O GRANDE MENTECAPTO
por Carlos Alberto Cordella
“Qualquer semelhança com a realidade ou algum ser vivo é mera coincidência, ainda que haja certa intencionalidade”.
O ano de 2006 aos poucos vai agonizando e chegando a seu final. Será o ano dedicado a imbecilidade e aos mentecaptos que, através do voto, reelegeram para exercer o cargo mais alto da administração pública, um inepto.
Nosso presidente está estigmatizado por ser dono de um estilo inconfundível, onde ressalta como sua maior qualidade o vasto e interminável repositório de mediocridades que tem por hábito expor publicamente definindo sua biografia. Especialista na arte de criar situações cômicas e desastrosas, tem levado o mundo ao deleite com seu cabedal de devaneios salvacionistas.
Nos quatro últimos anos de governo sua obra tem tomado um contorno surrealista apesar da constante insistência de feitos homéricos atribuídos a sua gestão. Sua atuação tem sido pura obra de ficção, um pastelão da pior produção fazendo crescer a cada dia a idéia que incorporou a personalidade de um Dom Quixote grotesco.
Nesta linha picaresca, Lula montou seu ministério e escolheu seus assessores diretos. Seu governo é uma indústria de peripécias desmesuráveis, onde contracenam personagens dos mais variados matizes da degradação moral e da ética. E é nesse picadeiro que Lula representa seu papel, procurando apresentar um comportamento de boas intenções sofrendo com a ignorância dos acontecimentos e caluniado pelos opositores.
Mostra-se ingênuo e puro, submetido às artimanhas do poder por aqueles que o atacam constantemente tentando desestabilizar suas ações e impedindo-o de governar.
Lula é o andarilho que percorre o mundo pregando a salvação da humanidade. Idealista e sem apego aos prazeres da boa vida, apenas os usufrui motivado pelo exercício do cargo.
Incompreendido numa sociedade que não entende seu idealismo, Lula tenta transparecer um sentimento de ternura e piedade colocando-se na defesa dos injustiçados e excluídos, daqueles que sofrem o descaso da sociedade, a ironia as elites e a opressão e prepotência dos poderosos.
Em sua simplicidade, beirando a inocência imaculada, Lula não foi o inspirador dos personagens, Quixote de Cervantes e Viramundo de Fernando Sabino.
Lula é apenas obra do acaso, uma aberração que serviu aos interesses da esperteza. Coloca-se na situação de enganado pelos pseudo companheiros que incentivam sua loucura e desvario.
Lula vê no mundo uma grande metáfora e envolto nesse surrealismo confunde ilusionismo com a realidade.
Consertar o mundo é sua principal missão e pensa estar se dedicando a ela com toda sua força e determinação, não se deixando abalar pelos constantes insucessos, pelo ridículo e pela injúria. E nesse delírio, o irreal e o real têm caminhado de mãos dadas, lado a lado, onde o concreto e o abstrato se confundem com sua personalidade ambígua e perturbada.
Assim sendo, Lula não tem conseguido mais perceber o que acontece a sua volta.
Transtornado com a idéia fixa de ter sido o escolhido, para cumprir missão divina, transforma derrotas em vitórias e mentiras em verdades absolutas vivendo o inferno como se estivesse no paraíso.
Lula perdeu a noção da realidade e vive alucinado com a convicção que salvará o mundo.
Percebe-se que além de pícaro, nosso herói não passa de um bufão, pois vangloria-se sobre suposta capacidade de resolver as injustiças e o desacerto do mundo. E nesse vendaval de paixões não assume compromissos, nem responsabilidades e seu despreparo e ignorância têm sido o alimento dos abutres com os quais se relaciona e compartilha confidências.
Lula perdeu a pureza, quando a máscara caiu. O mito mistificado. A hipocrisia tomou conta de suas atitudes e sua relação com a causa salvadora perdeu o rumo.
O que antes transparecia como alegria ingênua e desinteressada mostra-se perversa e cruel frente aos interesses ideológicos e arrogância.
Lula transformou-se no porta voz dos loucos e desvairados, se locupletando nos meandros da enganação e da falsidade que misturam-se na política dos favores. É a velha mesmice que vai do chavão ao clichê, numa paródia de hospício.
Sua fala de bufão está atrelada a uma cultura geral incomum que surpreende platéias levando ao êxtase os incautos, por acreditarem se tratar de um louco manso e inofensivo. Outro aspecto interessante é a exploração da temática da loucura, onde a excentricidade e o messianismo se fundem numa caricatura divertida e sui generis.
Lula pode ser considerado um louco, mas o que a sociedade realmente considera loucura?
Como devemos tratar com indivíduos que atuam em desarmonia com aquilo que se considera normalidade? Qual o limite entre a sanidade e a loucura? Lula não passa de um inocente útil isento de raciocínio e lógica, a serviço de uma causa ultrapassada e nefasta.
Lula no começo demonstrava ser idealista e cheio dos cometimentos da paixão. Protegido por uma redoma, assim foi mantido durante muito tempo até que o espelho quebrou mostrando o que realmente havia por trás da imagem. A partir daí Lula é desnudado, desvenda-se a falsidade por trás do mito e tudo não passava de representação cênica. Nesse jogo de interesses, mais uma vez o povo acreditou e levou a pior.
Descobre-se que seu amor aos pobres era falso; os companheiros eram falsos; sua crença era falsa e que sua verdade sempre fora uma grande mentira. A hipocrisia venceu a esperança restabelecendo-se o medo.
Seu fim será emblemático. Lula está sendo vitima de suas próprias ações. O chamado suicídio consciente. Sua trajetória no novo governo será curta e definitiva. Sua sepultura já está preparada.
Carlos Alberto Cordella, é Coronel do Exército Brasileiro.
Publicado no site "Ternuma – Terrorismo Nunca Mais".
por Carlos Alberto Cordella
“Qualquer semelhança com a realidade ou algum ser vivo é mera coincidência, ainda que haja certa intencionalidade”.
O ano de 2006 aos poucos vai agonizando e chegando a seu final. Será o ano dedicado a imbecilidade e aos mentecaptos que, através do voto, reelegeram para exercer o cargo mais alto da administração pública, um inepto.
Nosso presidente está estigmatizado por ser dono de um estilo inconfundível, onde ressalta como sua maior qualidade o vasto e interminável repositório de mediocridades que tem por hábito expor publicamente definindo sua biografia. Especialista na arte de criar situações cômicas e desastrosas, tem levado o mundo ao deleite com seu cabedal de devaneios salvacionistas.
Nos quatro últimos anos de governo sua obra tem tomado um contorno surrealista apesar da constante insistência de feitos homéricos atribuídos a sua gestão. Sua atuação tem sido pura obra de ficção, um pastelão da pior produção fazendo crescer a cada dia a idéia que incorporou a personalidade de um Dom Quixote grotesco.
Nesta linha picaresca, Lula montou seu ministério e escolheu seus assessores diretos. Seu governo é uma indústria de peripécias desmesuráveis, onde contracenam personagens dos mais variados matizes da degradação moral e da ética. E é nesse picadeiro que Lula representa seu papel, procurando apresentar um comportamento de boas intenções sofrendo com a ignorância dos acontecimentos e caluniado pelos opositores.
Mostra-se ingênuo e puro, submetido às artimanhas do poder por aqueles que o atacam constantemente tentando desestabilizar suas ações e impedindo-o de governar.
Lula é o andarilho que percorre o mundo pregando a salvação da humanidade. Idealista e sem apego aos prazeres da boa vida, apenas os usufrui motivado pelo exercício do cargo.
Incompreendido numa sociedade que não entende seu idealismo, Lula tenta transparecer um sentimento de ternura e piedade colocando-se na defesa dos injustiçados e excluídos, daqueles que sofrem o descaso da sociedade, a ironia as elites e a opressão e prepotência dos poderosos.
Em sua simplicidade, beirando a inocência imaculada, Lula não foi o inspirador dos personagens, Quixote de Cervantes e Viramundo de Fernando Sabino.
Lula é apenas obra do acaso, uma aberração que serviu aos interesses da esperteza. Coloca-se na situação de enganado pelos pseudo companheiros que incentivam sua loucura e desvario.
Lula vê no mundo uma grande metáfora e envolto nesse surrealismo confunde ilusionismo com a realidade.
Consertar o mundo é sua principal missão e pensa estar se dedicando a ela com toda sua força e determinação, não se deixando abalar pelos constantes insucessos, pelo ridículo e pela injúria. E nesse delírio, o irreal e o real têm caminhado de mãos dadas, lado a lado, onde o concreto e o abstrato se confundem com sua personalidade ambígua e perturbada.
Assim sendo, Lula não tem conseguido mais perceber o que acontece a sua volta.
Transtornado com a idéia fixa de ter sido o escolhido, para cumprir missão divina, transforma derrotas em vitórias e mentiras em verdades absolutas vivendo o inferno como se estivesse no paraíso.
Lula perdeu a noção da realidade e vive alucinado com a convicção que salvará o mundo.
Percebe-se que além de pícaro, nosso herói não passa de um bufão, pois vangloria-se sobre suposta capacidade de resolver as injustiças e o desacerto do mundo. E nesse vendaval de paixões não assume compromissos, nem responsabilidades e seu despreparo e ignorância têm sido o alimento dos abutres com os quais se relaciona e compartilha confidências.
Lula perdeu a pureza, quando a máscara caiu. O mito mistificado. A hipocrisia tomou conta de suas atitudes e sua relação com a causa salvadora perdeu o rumo.
O que antes transparecia como alegria ingênua e desinteressada mostra-se perversa e cruel frente aos interesses ideológicos e arrogância.
Lula transformou-se no porta voz dos loucos e desvairados, se locupletando nos meandros da enganação e da falsidade que misturam-se na política dos favores. É a velha mesmice que vai do chavão ao clichê, numa paródia de hospício.
Sua fala de bufão está atrelada a uma cultura geral incomum que surpreende platéias levando ao êxtase os incautos, por acreditarem se tratar de um louco manso e inofensivo. Outro aspecto interessante é a exploração da temática da loucura, onde a excentricidade e o messianismo se fundem numa caricatura divertida e sui generis.
Lula pode ser considerado um louco, mas o que a sociedade realmente considera loucura?
Como devemos tratar com indivíduos que atuam em desarmonia com aquilo que se considera normalidade? Qual o limite entre a sanidade e a loucura? Lula não passa de um inocente útil isento de raciocínio e lógica, a serviço de uma causa ultrapassada e nefasta.
Lula no começo demonstrava ser idealista e cheio dos cometimentos da paixão. Protegido por uma redoma, assim foi mantido durante muito tempo até que o espelho quebrou mostrando o que realmente havia por trás da imagem. A partir daí Lula é desnudado, desvenda-se a falsidade por trás do mito e tudo não passava de representação cênica. Nesse jogo de interesses, mais uma vez o povo acreditou e levou a pior.
Descobre-se que seu amor aos pobres era falso; os companheiros eram falsos; sua crença era falsa e que sua verdade sempre fora uma grande mentira. A hipocrisia venceu a esperança restabelecendo-se o medo.
Seu fim será emblemático. Lula está sendo vitima de suas próprias ações. O chamado suicídio consciente. Sua trajetória no novo governo será curta e definitiva. Sua sepultura já está preparada.
Carlos Alberto Cordella, é Coronel do Exército Brasileiro.
Publicado no site "Ternuma – Terrorismo Nunca Mais".
"Nada mais assustador que a ignorância em ação."
Goethe
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Mentecapto
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