Saturday, April 28, 2007

PERIGO REAL E IMINENTE!


































PREVENDO O FUTURO
por Prado

Brasil, 2010.

Outubro, 6 – O Presidente Lula, reeleito para um terceiro mandato, acaba de anunciar que o País terá agora o nome oficial de República Popular Socialista do Brasil. A bandeira passará a ter no desenho uma estrela branca em fundo totalmente vermelho.

Outubro, 7 – A Polícia do Povo (POLIP) criada pelo atual governo acaba de prender centenas de subversivos em todo o território nacional, dentre eles 2.657 estudantes e 4.698 empresários que haviam protestado contra o suposto fim do regime democrático em nosso País. As Forças Armadas permanecem de prontidão rigorosa às ordens do Comandante Supremo, o Presidente. O General Banana anunciou a solidariedade dos militares aos novos rumos tomados pelo País.

Outubro, 9- O Presidente acaba de baixar Decreto-Lei determinando a desapropriação compulsória de todos os imóveis residenciais vazios nas grandes capitais. Os antigos proprietários serão indenizados com os chamados “Bônus de Dna. Marisa Letícia”, resgatáveis a partir de 2090 com juros anuais de 0,5%.

Outubro, 25 - Quarenta oficiais das FFAA (Forças Armadas) foram transferidos compulsoriamente para a inatividade por decreto assinado pelo Presidente Lula e referendado pelo Primeiro Ministro José Dirceu. Foram acusados de atividades antigovernamentais ao devolverem medalhas em represália pela concessão das mesmas comendas ao Sr. Marco Valério, atual Presidente do Banco Central. O Comandante do Exército, General Banana, declarou que não admitirá a quebra da disciplina em seu meio e que o gesto dos militares punidos foi, no mínimo, mal educado.

Novembro, 14 - A Confederação Nacional dos Trabalhadores Livres e Socialistas solicitou ao presidente um expurgo total no Supremo Tribunal Federal onde ainda “restariam um ou dois ministros conservadores”.

Novembro, 27 – O Presidente da República inaugura hoje no interior do Pará o Panteão dos Heróis de Araguaia, em homenagem às vítimas dos criminosos massacres perpetrados pelas FFAA (Forças Armadas), durante o combate às guerrilhas populares em 1973. Na ocasião, os restos mortais de Carlos Lamarca, promovido “Post mortem” ao posto de General-de-Exército foram sepultados no Panteão. Visivelmente emocionado, Lula leu as inscrições lapidadas no monumento, obra do arquiteto Oscar Niemeyer: “Neste solo brasileiro jazem aqueles heróis que enfrentaram a ditadura e tombaram na luta pelo povo”.

Dezembro, 24 – O presidente Lula, em gesto de profunda generosidade, acaba de comutar a pena dos integrantes do chamado GG (Grupo Guararapes) que se encontravam presos sob acusação de atividades antipatrióticas. O maior beneficiado foi o subversivo alcunhado de “mãe”, cuja pena de prisão perpétua foi reduzida para 22 anos de trabalhos forçados na selva Amazônica.



Prado é um membro do Grupo Guararapes.

Publicado no site do Grupo Guararapes.
Quinta-feira, 26 de abril de 2007.


5 comments:

Anonymous said...

Serrão tem uma história de BOI


confira

Norma said...

Oi,

Corrija o "eminente" para "iminente". "Eminente" significa "excelente, sublime" (como em "Sua Eminência").

Abraços!

Anonymous said...

A MENTIRA TEM PERNA CURTA*


Por Ênio José Toniolo eniotoniolo@pop.com.br


A esquerda costuma espalhar o mito de que seus expoentes são operários de salário mínimo, meeiros, bóias-frias, pobres criaturas suburbanas. A direita seria formada de latifundiários, grã-finos, freqüentadores das colunas sociais. Ora, nada mais contrário à realidade dos fatos. E menciono alguns, apenas para comprovar.

Iniciemos pelo patriarca da esquerda: Karl Marx casou-se com uma aristocrata alemã, Jenny von Westphalen, descendente, pelo lado materno, da alta aristocracia da Escócia e filha de um nobre. [1] Ela usava nos cartões de visita o título de Baronesa von Westphalen. [2] O próprio Marx pouco trabalhou, vivendo às custas das mesadas de seu companheiro de idéias, Friedrich Engels - filho de grande burguês, diz Garaudy. [3] Engels deu a Marx dinheiro suficiente para viver com folga o resto da vida e até mesmo para que um genro de Marx adquirisse um verdadeiro palacete de trinta aposentos. [4] Dentre os comunistas mais chegados a Marx, praticamente nenhum era proletário no sentido comunista da palavra. [5] Marx não dava muita atenção a seus parentes próximos, porém orgulhava-se dos ricos primos Philips da Holanda – conhecidos fabricantes de eletrodomésticos. [6]

O libertário Pedro Kroptkine pertencia a uma das mais velhas famílias da nobreza russa. Seu pai tinha terras onde ocupava cerca de mil e duzentos trabalhadores, em três províncias russas. Dispunha de cinqüenta criados na residência em Moscou, e vinte e cinco na casa de campo. [7] Também o guerrilheiro Pol Pot nunca trabalhou. [8]

Trotksy era filho de um rico proprietário de terras. [9]

Malenkov, como Lenine e outros bolchevistas, era filho de pais abastados.[10]

Mao Tse-Tung não foi diferente: era filho de um próspero agricultor[11] , "que logo se tornaria o mais rico de seu vale."[12]

Caio Prado Júnior era herdeiro de uma das mais abastadas famílias do país – dona de fazendas e indústrias - e fez uma parte de seus estudos secundários na Inglaterra. [13] Morava no "bairro dos ricos autênticos, com tradição e fidalguia": Higienópolis. [14]

Jean-Paul Sartre costumava andar com um milhão de francos no bolso, na época cerca de 37 salários mínimos brasileiros. [15]

O pai de Fidel Castro era um latifundiário que possuía oitocentos hectares de terras e arrendava outros dez mil. [16] Nunca se soube que o ditador cubano tivesse algum emprego. Seu companheiro Che Guevara confessa: Nenhum dos guerrilheiros que se estabeleceram na Sierra Maestra teve um passado de operário ou camponês, ninguém passou fome, a não ser transitoriamente durante os anos de guerrilha. [17] A respeito dele, diz um comunista cubano: "Ernesto Guevara nació en 1928 en Argentina, en una familia con cierta holgura económica, culta, de ideas socialistas." [18]

Salvador Allende era filho de advogado, neto de médico e descendente de importantes personagens da independência chilena; casou-se com a filha de uma respeitável família e morou sempre nos melhores bairros de Santiago. Nunca disfarçou a inclinação pelos bons vinhos, pratos refinados e coleções de obras de arte. Em seu bem fornido guarda-roupa enfileirava-se uma numerosa coleção de ternos de impecável corte, finos sapatos e duzentas gravatas, sobre as quais usava sempre uma pérola. Pouco exerceu a Medicina, já que foi senador por 25 anos, com mordomias garantidas. [19]

Olof Palme, o ex-primeiro ministro sueco, era "o mais esquerdista dos líderes ocidentais" – mas nascera na classe abastada. [20]

O falecido líder do PC italiano, Enrico Berlinguer, descendia de marqueses catalães, e seu nome figurava no "Livro de Ouro da Nobreza Européia". Costumava passar as férias na Sardenha natal, onde velejava em seu barco. Ele e o irmão chegaram a possuir uma ilha particular, de 110 hectares. [21] Por outro lado, o senador mais rico da Itália, em 1988, Guido Rossi, pertencia ao Partido Comunista. [22]

Mateotti, o socialista morto pela polícia de Mussolini, era filho de ricos agricultores. [23]

François Mitterrand possuía uma residência em Paris, uma casa na praia, dois pequenos terrenos no campo, além do saldo bancário. [24]

Gabriel García Márquez, grande amigo de Fidel Castro, recebia em 1981, só de direitos autorais, 22 milhões de cruzeiros, cerca de 170 mil dólares por ano. [25] Em entrevista, admitiu que sua obra lhe proporcionava entre 350.000 e 400.000 dólares anuais. [26]

Jorge Amado revela num escrito autobiográfico: Era filho de fazendeiro, assim como vários amigos seus. [27]

A mãe de Olga Benário (amante e talvez esposa de Luís Carlos Prestes) morava na capital da Baviera, em casa elegante, cheia de objetos de arte. O primeiro amante de Olga, Otto Braun, era comunista chique, de gravata meticulosamente amarrada, cabelos ajeitados com brilhantina, calças bem vincadas, e cachimbo aristocrático. [28] Aliás, se alguém procurar a carteira profissional de Prestes vai ter uma surpresa. Parece que sua última ocupação fixa foi ali por 1922, quando era capitão do Exército. O Secretário-Geral do PC gostava só de música clássica. [29]

Ao falecer no Uruguai, João Goulart morava numa fazenda de 3.600 hectares, com 6.000 ovelhas e 3.000 cabeças de gado Hereford.[30] Tinha várias outras propriedades, tanto que um seu filho natural, Noé Silveira, recebeu de herança uma fazenda em São Borja, com 2.0232 hectares, uma casa, um terreno e boa soma em dinheiro.[31] No final do processo de investigação de paternidade, Noé recebeu metade dos bens da irmã, Denise, avaliados em cem milhões de dólares. [32] No matrimônio de Denise, aliás, houve "o maior banquete de casamento dos últimos anos". [33] Outro filho, o João Vicente, possuía uma fazenda de 70.000 hectares no Maranhão. [34] A viúva de Jango, Maria Teresa, pôs à venda um sobrado em Punta Del Este, onde o ex-presidente passou parte do seu exílio; a duas quadras da praia, avaliaram-no em 400.000 dólares.[35]

Sérgio Buarque de Holanda foi um jovem bem-nascido que, formado em Direito, teve uma confortável carreira de burocrata à sua espera. [36]

Nosso paranaense Vieira Neto só bebia uísque escocês, fumava cachimbo com fumo inglês e tinha iate em Guaratuba. [37]

Miguel Arraes, membro de uma das mais tradicionais famílias do alto sertão cearense, nasceu rico e fazendeiro. Casou-se pela primeira vez com uma jovem pernambucana das mais aristocráticas famílias da Zona da Mata, e se tornou concunhado do riquíssimo e poderoso usineiro e senador Cid Sampaio. [38] Ao voltar do exílio, Miguel Arraes instalou-se num palacete, no aristocrático bairro recifense da Casa Forte, cujo aluguel era de Cr$ 30 mil mensais – cerca de 14 salários mínimos. [39] São pitorescas suas negaças à revista Veja (12-07-1979) para não contar exatamente com que meios vivia durante o exílio na Argélia. Disse que foi assessor de algumas empresas, mas não houve jeito de descobrir em quais... Depois de ter vendido o controle que tinha sobre uma livraria de Paris, os interesses da família Arraes na França limitavam-se à empresa Sudhemis, que importava e exportava para a Argélia, Angola e Moçambique. [40]

Fernando Henrique Cardoso foi "o mais distinto scholar marxista a liderar uma nação desde a morte de Lênin. Como um jovem professor, pertencia a um grupo que dissecou cuidadosamente os três volumes de O capital e muitos outros clássicos marxistas." [41] Declarava-se um intelectual "crítico do imperialismo" e "teórico da dependência" [42] "um intelectual de passado esquerdista", "egresso do marxismo" [43], que sofreu grande influência de Marx, Sartre, Lukács e Florestan Fernandes. [44] É bisneto de um governador de Goiás e neto de marechal, filho de um general, advogado e deputado. [45] Passou oito anos de seu governo "encenando que brigava com o MST, ao mesmo tempo que alimentava o movimento com gordas verbas e todo tipo de proteção." [46] Só exigiu que a força do Estado - e até do Exército - se movesse em defesa do direito de propriedade quando o MST ocupou a sua fazenda, em Buritis.

Marta Suplicy, mesmo antes de ingressar na vida pública, não fazia compras em supermercados "nem morta"; ela treinava copeiras e cozinheiras a ponto de se dar ao luxo de nem sequer entrar na cozinha. [47] No final de 2002, estava se preparando para mudar-se com o "namorado" argentino para a casa ocupada pelo ex-marido, Eduardo Suplicy, avaliada em 2,5 milhões de reais - uns 694.400 dólares.[48] Outros detalhes de sua vida nada proletária são bem conhecidos do público.

O então senador José Paulo Bisol (PSB), candidato a vice-presidente na chapa de Lula em 1989 era proprietário da fazenda São Vicente da Direita, com 1.097 hectares, em Buritis, e outra em Unaí, ambas em Minas Gerais. [49]

Leonel Brizola possuía em 1986 um patrimônio avaliado em dois milhões de dólares, representado principalmente por duas fazendas no Uruguai (El Repecho e La Tala de Yi), com 3.181 hectares, onde criava sete mil ovelhas.[50] Com razão um adversário perguntou: "Como pode um dos maiores latifundiários do Sul do País falar em acesso à terra por meio da posse?" [51] Seu candidato a vice-presidente, em 1989, detinha um patrimônio que, só em poupanças, chegava a 37,6 milhões de cruzeiros novos, cerca de 13,6 milhões de dólares. [52] Mais tarde, em 2001, a revista Veja publicou reportagem, sustentando que sua propriedade uruguaia valia 4,5 milhões de dólares; o rebanho estimado era de 16 mil cabeças ¾ 6 mil bois e 10 mil ovelhas. Além disso, recebia três aposentadorias: 5.600 reais como ex-governador do RGS, 6.175 reais como ex-governador do Rio e 980 reais por ter sido duas vezes deputado federal, num total mensal de 12.755 reais, [53] na época cerca de 4.850 dólares.

Experimente alguém reunir quinhentos anticomunistas para um evento, numa capital brasileira; os obstáculos financeiros serão quase intransponíveis. No entanto, um dos últimos eventos do Forum Social Mundial reuniu em Porto Alegre 100.000 pessoas, de 121 países e 5.500 ONGs.[54] De algum misterioso lugar vieram passagens, hotéis e refeições para essa multidão enorme...

Basta de exemplos da "pobreza" da esquerda, meu leitor. E agora, com licença, que como bom "milionário" da direita, vou dar minhas suadas aulas...

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* Se preferir, leia o texto no endereço:
http://www.ternuma.com.br/mentira2.htm

Anonymous said...

Não vejo outra saída .....há não ser com uma intervenção das forças armadas para um processo de limpeza e a arrumação dos poderes democráticos no Brasil

ricardo antonio filgueiras

Anonymous said...

texto de Olavo de Carvalho

"Casta de malditos"

Mas, voltando aos intelectuais ativistas, dois acontecimentos recentes ilustram da maneira mais enfática o espírito que anima essas criaturas.

O primeiro, naturalmente, é a pressa indecente com que o prof. Roberto Mangabeira Unger aceitou um cargo no governo que ele vinha insistentemente rotulando – aliás com razão -- de “o mais corrupto da nossa história”. Acrescentando à obscenidade o cinismo, o ex-professor de Harvard prontificou-se a retirar suas críticas, atribuindo-as à ingenuidade de ter acreditado na mídia antipetista, sem nem mesmo lhe ocorrer que alguém pudesse desejar saber por que o arrependimento de tê-las publicado só lhe veio depois do convite para o ministério, nem um minuto antes.

O objetivo do intelectual ativista é sempre e invariavelmente o poder. Sua atividade intelectual é apenas um instrumento ou um derivativo provisório, sem qualquer significado em si mesmo. Não li toda a obra do prof. Unger, mas a parte que li não continha uma só página de análise da realidade: só a expressão obsessivamente insistente de projetos, de utopias, de deveres que as pessoas deveriam cumprir se elas tivessem a felicidade de ser o prof. Unger e se o mundo não fosse injusto ao ponto de ter feito desse profeta iluminado um simples professor universitário e não uma reencarnação de Júlio César ou Gengis-Khan. O prof. Unger sempre discursa na clave do “dever ser”, com profundo desinteresse pelo “ser”. Ante a oportunidade de exercer ainda que uma migalha insignificante de poder no governo podre de um país falido, situado na extrema periferia do mundo, ele não se fez de rogado como Jonas ante o chamamento divino. Mais que depressa, atirou ao lixo a camuflagem de estudioso e mostrou o que é: um oportunista afoito, ávido de meios para “transformar o mundo” à sua imagem e semelhança."

 
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