Tuesday, August 26, 2008

Olimpíadas no Brasil em 2016.

No caso de o Brasil vir a sediar os Jogos Olímpicos de 2016, deveríamos aproveitar a ocasião para lançarmos a "CAPOEIRA" como modalidade olímpica em substituição ao beisebol, esporte recém excluído dos mesmos.

No vídeo abaixo poderemos ver uma exibição prévia da nova modalidade olímpica, um confronto realizado entre Brasil e EUA (atleta brasileiro de calção branco e atleta norte-americano de calção preto). Levaremos "merdalha" na certa!




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A falácia do quadro de medalhas
por Marcos Tavares Martins

Pois é, ficamos atrás da Etiópia, do Quênia, da Jamaica...mas ficamos na frente de países de primeiríssima linha, como Suécia, Suíça, Dinamarca, Áustria, Grécia. E o que significa isso? Resposta: Nada. Absolutamente nada.

A utilização do quadro de medalhas para comparar países e povos foi uma estratégia de Hitler nos jogos de 1936, para provar a superioridade da raça branca, mas um afro-descendente (Jesse Owens) arrasou a onda dele. Depois disso, URSS e EUA despejaram milhões de dinheiros no esporte durante a guerra fria, com o mesmo tipo disputa arrogante e vazia. A URSS acabou, e juntando os retalhos todos, não é nem metade do que já foi nas medalhas. Mas em compensação, o IDH* dos países que a formavam melhorou e muito. Agora, a China, sob acusação de abusos com seus atletas, virou "a maior do mundo".

No dia seguinte às provas de velocidade, O Globo publicou uma enorme manchete sobre os feitos dos atletas da Jamaica: "Que País é esse??" E dizia: do tamanho do Espírito Santo, com a população de Salvador, etc.etc. Respondendo ao Globo, com suas próprias palavras: A Jamaica é um país pequeno, pobre, carente, desigual, sem futuro. E depois dessas medalhas todas? Vai continuar um país pobre, pequeno, desigual, carente, sem futuro. Vai continuar a ser o país do reggae e agora dos velocistas.

Quadro de medalhas não muda o IDH de um país. Vejam o caso (ou o ocaso) de Cuba, que enquanto financiada pela "propaganda" do regime, brilhava nos quadros de medalhas. Cadê Cuba? Está atrás da gente.

E o nosso povo, vai ficar melhor do que o povo da Suécia, Suíça, Dinamarca, Áustria...? Acho que não...pelo menos, não tão cedo!

Em Pequim, aumentamos nosso "volume" na disputa. Participamos de mais finais, competimos em mais modalidades, tivemos medalhas inesperadas de gente que está na batalha. Perdemos ouros quase certos, que pena! Mas estávamos ali, não éramos os azarões.

Vamos parar com essas comparações a partir do quadro de medalhas. Isso é coisa de ditadura, que o utiliza como "propaganda" de seu regime.

Temos outras prioridades além do quadro de medalhas: educação, saúde, saneamento, infra-estrutura, etc, etc.

O investimento estatal no esporte poderia vir associado à educação de base, que identificaria os meninos com aptidão esportiva, para depois serem apoiados pelo patrocínio das empresas, ainda que parte delas sejam estatais. Esse é o caminho. Mas que isso seja feito como parte de um processo de melhoria da educação.

A melhoria do quadro de medalhas virá naturalmente.

*IDH = Índice de Desenvolvimento Humano (Medida comparativa de riqueza, alfabetização, educação, esperança média de vida, natalidade e outros fatores).


Marcos Tavares Martins é Cidadão Brasileiro.








Publicado na Seção Opinião do jornal "O Globo Online".
Segunda-feira, 25 de agosto de 2008, 15h53.



EM MARCHA, SOLDADOS DO BRASIL! (HOMENAGEM AO DIA DO SOLDADO)



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