Click AQUI para ver mais alguns exemplos da típica militância petista.
SONHOS, DELÍRIOS E UTOPIAS
por Maria Lucia Victor Barbosa
Basicamente o indivíduo funciona através de sensações psíquicas e físicas que lhe proporcionam dor ou prazer, o que o faz centrado em seu hedonismo, em seu egoísmo, características, aliás, intrínsecas da humanidade que são atenuadas pelos vários controles sociais os quais “domam”, em grau maior ou menor, as personalidades para que estas se adaptem às suas sociedades.
Não se pode, porém, negar que nos sofisticamos perante os outros animais no sentido de que nos movemos também por medo ou por esperança, por sonhos que sublimam uma realidade por vezes difícil de suportar, pela construção de utopias que raiam ao delírio, mas que servem como justificativas a determinadas causas.
Muitas dessas causas idealizam um paraíso que, ao ser posto em prática se transforma no inferno da tirania, da eliminação da liberdade, do nivelamento na miséria. Tome-se como exemplo de “inferno” na América Latina, Cuba, para onde o governo brasileiro, solidário a Fidel Castro, recentemente entregou em tempo recorde os dois atletas que sonhavam com outra vida possível, sem conceder-lhes asilo ou prazos legais para repatriamento que em nosso país costumam ser concedidos aos piores bandidos.
De todo modo, sem um alvo para se devotar, sem uma bandeira pela qual lutar a vida é sem graça. Esse alvos ou bandeiras costumam ser apenas o desejo da casa própria ou a vontade de ascender na carreira, mas podem também abranger algo mais complexo.
A questão é que lideranças sabem que raramente seus seguidores exercitam o raciocínio, sendo movidos mais pelas emoções, pela necessidade de um chefe que aponte o caminho ou mesmo pela precisão de sublimar sua mediocridade sentindo-se vencedores através da causa. E essa constatação faz entender melhor como são gerados os crédulos das explicações delirantes, das revoluções equivocadas, das utopias impossíveis.
José Murilo de Carvalho, em A formação das Almas, mostra que os republicanos “sonhavam com uma futura idade de ouro em que os seres humanos se realizariam plenamente no seio de uma humanidade mitificada”. Todo o entusiasmo era carreado para a França. O modelo era a Revolução Francesa. “A Marselhesa o hino de guerra”. E Silva Jardim “não se esquecia de incluir o fuzilamento do conde D’Eu, o francês a quem destinava o papel do infortunado Luiz XVI, numa réplica tropical do drama de 1872”.
Os republicanos através de seus propagandistas elaboraram símbolos, mitos e alegorias no sentido de construir o imaginário popular imprescindível aos que almejam conquistar e manter o poder. Passamos da monarquia para a República, mas nossa essência cultural não mudou.
Recentemente o imaginário popular foi construído pelos “intelectuais orgânicos” do PT, especialmente para legitimar a figura mitológica do presidente da República. E se o partido que antes se dizia único detentor da ética naufragou nas águas turvas da amoralidade, não faltam justificativas para legitimar seu governo e, especialmente, Lula da Silva. Neste são projetadas aspirações e interesses populares, o que faz funcionarem as emoções tão necessárias aos poderosos.
Aos militantes petistas, que sustentam a cúpula partidária com seus dízimos e sua mística, a ordem é defender o neotorneiro custe o que custar. Seu hino nacional é “Lula-lá”, seu símbolo a estrela, sua cor o vermelho das esquerdas mundiais. E aos devotados servidores da causa petista não faltam explicações o inexplicável, pois assim funciona a fé.
Exemplifico o modo de ser do militante petista típico com trecho de um diálogo via e-mail que travei com um deles. Como é de praxe essa pessoa confunde sociólogo com FHC, pensa que o mundo se divide em PT e PSDB, inicia sempre seu ataque verbal com insultos e se diz lulista e não petista. Como seus demais companheiros não admite que o PT copiou a “herança maldita”. Ele sentenciou que quem diz isso é “socióloga”, “palhaça” ou “ignorante”, me enquadrando gentilmente na última definição. Depois, ao tentar justificar a presença de Henrique Meirelles no Banco Central e dos homens de FHC que deram sustentação no Ministério da Fazenda ao Plano Real, saiu-se com essa:
“Leon Trotski construiu o glorioso e, ainda hoje poderosíssimo Exército Vermelho, com o apoio de marechais, almirantes, condes e duques do Exército czarista”.
Assim fez Lula, cuja diferença de Trotski é a seguinte, conforme o lulista:
“Trotski (e a História ainda lhe fará plena justiça), ao final foi um líder derrotado - e seu solitário assassinato apenas significou isso. Lula, não! Ele, dando graças a Deus, já pode partir dessa vida como um líder plenamente vitorioso”.
Não creio que Lula parta dessa vida a machadadas como Trotski, mas não tenho nenhuma dúvida de que permanece a intenção do lulista de me enviar ao ponto mais distante e frio da Sibéria onde seria fuzilada. Aí, quem sabe, eu faria companhia no além ao conde D’Eu.
Maria Lucia Victor Barbosa é formada em sociologia e administração pública e tem especialização em ciência política pela Universidade de Brasília. Nasceu em Belo Horizonte, Minas Gerais. Começou a escrever em jornais aos 18 anos. Tem artigos publicados no Jornal da Tarde, O Globo, Jornal do Brasil, Gazeta Mercantil, Gazeta do Povo, O Estado do Paraná e Valor Econômico, entre outros. É autora de cinco livros, incluindo “O Voto da Pobreza e a Pobreza do Voto – A Ética da Malandragem” e “América Latina – Em busca do Paraíso Perdido”.
E-mail: mlucia@sercomtel.com.br
por Maria Lucia Victor Barbosa
Basicamente o indivíduo funciona através de sensações psíquicas e físicas que lhe proporcionam dor ou prazer, o que o faz centrado em seu hedonismo, em seu egoísmo, características, aliás, intrínsecas da humanidade que são atenuadas pelos vários controles sociais os quais “domam”, em grau maior ou menor, as personalidades para que estas se adaptem às suas sociedades.
Não se pode, porém, negar que nos sofisticamos perante os outros animais no sentido de que nos movemos também por medo ou por esperança, por sonhos que sublimam uma realidade por vezes difícil de suportar, pela construção de utopias que raiam ao delírio, mas que servem como justificativas a determinadas causas.
Muitas dessas causas idealizam um paraíso que, ao ser posto em prática se transforma no inferno da tirania, da eliminação da liberdade, do nivelamento na miséria. Tome-se como exemplo de “inferno” na América Latina, Cuba, para onde o governo brasileiro, solidário a Fidel Castro, recentemente entregou em tempo recorde os dois atletas que sonhavam com outra vida possível, sem conceder-lhes asilo ou prazos legais para repatriamento que em nosso país costumam ser concedidos aos piores bandidos.
De todo modo, sem um alvo para se devotar, sem uma bandeira pela qual lutar a vida é sem graça. Esse alvos ou bandeiras costumam ser apenas o desejo da casa própria ou a vontade de ascender na carreira, mas podem também abranger algo mais complexo.
A questão é que lideranças sabem que raramente seus seguidores exercitam o raciocínio, sendo movidos mais pelas emoções, pela necessidade de um chefe que aponte o caminho ou mesmo pela precisão de sublimar sua mediocridade sentindo-se vencedores através da causa. E essa constatação faz entender melhor como são gerados os crédulos das explicações delirantes, das revoluções equivocadas, das utopias impossíveis.
José Murilo de Carvalho, em A formação das Almas, mostra que os republicanos “sonhavam com uma futura idade de ouro em que os seres humanos se realizariam plenamente no seio de uma humanidade mitificada”. Todo o entusiasmo era carreado para a França. O modelo era a Revolução Francesa. “A Marselhesa o hino de guerra”. E Silva Jardim “não se esquecia de incluir o fuzilamento do conde D’Eu, o francês a quem destinava o papel do infortunado Luiz XVI, numa réplica tropical do drama de 1872”.
Os republicanos através de seus propagandistas elaboraram símbolos, mitos e alegorias no sentido de construir o imaginário popular imprescindível aos que almejam conquistar e manter o poder. Passamos da monarquia para a República, mas nossa essência cultural não mudou.
Recentemente o imaginário popular foi construído pelos “intelectuais orgânicos” do PT, especialmente para legitimar a figura mitológica do presidente da República. E se o partido que antes se dizia único detentor da ética naufragou nas águas turvas da amoralidade, não faltam justificativas para legitimar seu governo e, especialmente, Lula da Silva. Neste são projetadas aspirações e interesses populares, o que faz funcionarem as emoções tão necessárias aos poderosos.
Aos militantes petistas, que sustentam a cúpula partidária com seus dízimos e sua mística, a ordem é defender o neotorneiro custe o que custar. Seu hino nacional é “Lula-lá”, seu símbolo a estrela, sua cor o vermelho das esquerdas mundiais. E aos devotados servidores da causa petista não faltam explicações o inexplicável, pois assim funciona a fé.
Exemplifico o modo de ser do militante petista típico com trecho de um diálogo via e-mail que travei com um deles. Como é de praxe essa pessoa confunde sociólogo com FHC, pensa que o mundo se divide em PT e PSDB, inicia sempre seu ataque verbal com insultos e se diz lulista e não petista. Como seus demais companheiros não admite que o PT copiou a “herança maldita”. Ele sentenciou que quem diz isso é “socióloga”, “palhaça” ou “ignorante”, me enquadrando gentilmente na última definição. Depois, ao tentar justificar a presença de Henrique Meirelles no Banco Central e dos homens de FHC que deram sustentação no Ministério da Fazenda ao Plano Real, saiu-se com essa:
“Leon Trotski construiu o glorioso e, ainda hoje poderosíssimo Exército Vermelho, com o apoio de marechais, almirantes, condes e duques do Exército czarista”.
Assim fez Lula, cuja diferença de Trotski é a seguinte, conforme o lulista:
“Trotski (e a História ainda lhe fará plena justiça), ao final foi um líder derrotado - e seu solitário assassinato apenas significou isso. Lula, não! Ele, dando graças a Deus, já pode partir dessa vida como um líder plenamente vitorioso”.
Não creio que Lula parta dessa vida a machadadas como Trotski, mas não tenho nenhuma dúvida de que permanece a intenção do lulista de me enviar ao ponto mais distante e frio da Sibéria onde seria fuzilada. Aí, quem sabe, eu faria companhia no além ao conde D’Eu.
Maria Lucia Victor Barbosa é formada em sociologia e administração pública e tem especialização em ciência política pela Universidade de Brasília. Nasceu em Belo Horizonte, Minas Gerais. Começou a escrever em jornais aos 18 anos. Tem artigos publicados no Jornal da Tarde, O Globo, Jornal do Brasil, Gazeta Mercantil, Gazeta do Povo, O Estado do Paraná e Valor Econômico, entre outros. É autora de cinco livros, incluindo “O Voto da Pobreza e a Pobreza do Voto – A Ética da Malandragem” e “América Latina – Em busca do Paraíso Perdido”.
E-mail: mlucia@sercomtel.com.br
Sexta-feira, 17 de agosto de 2007, 14h51.
Militante "petralha" não é um ser que pensa. É um ser que repete palavras de ordem, repete acusações caluniosas, ataca os adversários de seus donos. O militante "petralha" é o mais perigoso agente contra a Democracia porque não pensa, obedece ordens e fanáticamente acredita. E como a militância "petralha" é uma entidade obscura no meio do grande "rebanho" lulo-petista, ele nunca aparece para assumir a responsabilidade pelos seus atos. Enfim, ser militante "petralha", é ser mentecapto, inepto, vagabundo, além de serem os tipos mais feios, desprezíveis e sujos existentes neste País.
Bootlead
http://bootlead.blogspot.com
Militante lulo-petista=psicopata
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