A revolução dos tolos
por Ubiratan Iorio
O que é, o que é? É uma figura patética, mas perigosa. Banha-se em uma piscina de petrodólares, mas tem o aspecto de quem não é chegado a uma boa ducha. Tem cara de bobo, mas é esperto e anda armado... Refiro-me ao grotesco e paleolítico coronel Hugo Chávez - o "Chapolim de Miraflores" - que, mercê de uma farsa democrática, quer perpetuar-se no poder até - vejam! - o ano de 2030... E que, a cada reeleição - que vence, sabe-se lá como - apresta-se a mudar sua bíblia, a Constituição "bolivariana" de seu país, para moldá-la à sua ganância de poder.
Os escravos de Nabucodonosor da Babilônia ralavam 20 horas por dia porque não havia outro jeito, por causa das chibatadas e, em casos extremos, da morte, mas, se tivessem chance, colocariam veneno na lauta refeição do tirano. Hoje, os socialistas, comunistas e "teólogos" de falsas libertações criaram outra forma de servidão, desta vez consentida e, até, agradecida. Na América Latina, só são considerados intelectuais os artistas, cineastas, escritores, sociólogos, invasores de propriedades alheias e catadores de lixo que têm a aquiescência e complacência das esquerdas. Como disse Nelson Rodrigues, "não há ninguém mais bobo do que um esquerdista sincero. Ele não sabe nada. Apenas aceita o que meia dúzia de imbecis lhe dão para dizer".
Até o século 19, os tolos eram apenas tolos, nada mais do que tolos e que se comportavam como tolos. Mas, com Marx e a ascensão das ideologias, descobriram que eram em maior número e revestiram-se de súbita sabedoria, passando a "pensar" pelos preparados e inteligentes, com o apoio da mídia socialista, que infesta os cadernos ditos "culturais" dos jornais. Em outros tempos, os melhores pensavam pelos idiotas. Hoje em dia, são os idiotas que pensam pelos melhores, porque ou estes se submetem aos primeiros ou são por eles engolidos.
Ser professor em uma universidade estatal, ou cineasta, escritor, sociólogo, artista ou socialista do Leblon, eis, com poucas exceções, os modos mais fáceis e diretos de ser intelectual sem ler, sem pensar e sem precisar esforçar-se para ligar duas simples idéias. Basta simular defender uma estranha liberdade, aplicável a eles, mas não aos demais, esganar-se de berrar contra todos os regimes de força de direita mas levar em sua algibeira a sua ditadurazinha particular e, naturalmente, socialista...
A Revolução dos Tolos acusa Pinochet, Médici e qualquer outro direitista (especialmente Bush) de carniceiros e ditadores, enquanto entoa hosanas a Lênin, Mao, Guevara, Fidel, Saddam, Morales, Chávez e outros monstros autores de crimes bem mais brutais, como se fossem deuses libertadores. Voltemos a Nelson Rodrigues: "A URSS, a China e Cuba são nações que assassinaram todas as liberdades, todos os direitos humanos, que desumanizaram o homem e o transformaram no anti-homem, na antipessoa. A história socialista é um gigantesco mural de sangue e excremento. Tão parecidos Stalin e Hitler, tão gêmeos, tão construídos de ódio. Ninguém mais Stalin do que Hitler, ninguém mais Hitler do que Stalin".
Na América Latina o marxismo adquiriu uma forma difusa, volátil, caleidoscópica e etérea. É-se marxista sem estudar, sem pensar, sem ler, sem escrever, nem - seria exigir demais - pensar, pois basta respirar e assumir ares de "socialmente engajado". Vêem-se em cada beco "amantes espirituais" de Hugo Chávez e outros idiotas perigosos, formados por jornalistas, sociólogos, intelectuais, ex-frades, poetas, cineastas, taxistas e bombeiros hidráulicos. Só falta pôr na parede retratos do pelintra, em uma pederastia fantasiada, idealizada, utópica, pornofotográfica...
Sua raiva contra a pobreza e a má distribuição de renda é altamente profissional. Essa gente vive da fome dos que morrem de fome, mas em plena abundância. "Bolivariana", é claro...
Os escravos de Nabucodonosor da Babilônia ralavam 20 horas por dia porque não havia outro jeito, por causa das chibatadas e, em casos extremos, da morte, mas, se tivessem chance, colocariam veneno na lauta refeição do tirano. Hoje, os socialistas, comunistas e "teólogos" de falsas libertações criaram outra forma de servidão, desta vez consentida e, até, agradecida. Na América Latina, só são considerados intelectuais os artistas, cineastas, escritores, sociólogos, invasores de propriedades alheias e catadores de lixo que têm a aquiescência e complacência das esquerdas. Como disse Nelson Rodrigues, "não há ninguém mais bobo do que um esquerdista sincero. Ele não sabe nada. Apenas aceita o que meia dúzia de imbecis lhe dão para dizer".
Até o século 19, os tolos eram apenas tolos, nada mais do que tolos e que se comportavam como tolos. Mas, com Marx e a ascensão das ideologias, descobriram que eram em maior número e revestiram-se de súbita sabedoria, passando a "pensar" pelos preparados e inteligentes, com o apoio da mídia socialista, que infesta os cadernos ditos "culturais" dos jornais. Em outros tempos, os melhores pensavam pelos idiotas. Hoje em dia, são os idiotas que pensam pelos melhores, porque ou estes se submetem aos primeiros ou são por eles engolidos.
Ser professor em uma universidade estatal, ou cineasta, escritor, sociólogo, artista ou socialista do Leblon, eis, com poucas exceções, os modos mais fáceis e diretos de ser intelectual sem ler, sem pensar e sem precisar esforçar-se para ligar duas simples idéias. Basta simular defender uma estranha liberdade, aplicável a eles, mas não aos demais, esganar-se de berrar contra todos os regimes de força de direita mas levar em sua algibeira a sua ditadurazinha particular e, naturalmente, socialista...
A Revolução dos Tolos acusa Pinochet, Médici e qualquer outro direitista (especialmente Bush) de carniceiros e ditadores, enquanto entoa hosanas a Lênin, Mao, Guevara, Fidel, Saddam, Morales, Chávez e outros monstros autores de crimes bem mais brutais, como se fossem deuses libertadores. Voltemos a Nelson Rodrigues: "A URSS, a China e Cuba são nações que assassinaram todas as liberdades, todos os direitos humanos, que desumanizaram o homem e o transformaram no anti-homem, na antipessoa. A história socialista é um gigantesco mural de sangue e excremento. Tão parecidos Stalin e Hitler, tão gêmeos, tão construídos de ódio. Ninguém mais Stalin do que Hitler, ninguém mais Hitler do que Stalin".
Na América Latina o marxismo adquiriu uma forma difusa, volátil, caleidoscópica e etérea. É-se marxista sem estudar, sem pensar, sem ler, sem escrever, nem - seria exigir demais - pensar, pois basta respirar e assumir ares de "socialmente engajado". Vêem-se em cada beco "amantes espirituais" de Hugo Chávez e outros idiotas perigosos, formados por jornalistas, sociólogos, intelectuais, ex-frades, poetas, cineastas, taxistas e bombeiros hidráulicos. Só falta pôr na parede retratos do pelintra, em uma pederastia fantasiada, idealizada, utópica, pornofotográfica...
Sua raiva contra a pobreza e a má distribuição de renda é altamente profissional. Essa gente vive da fome dos que morrem de fome, mas em plena abundância. "Bolivariana", é claro...
Ubiratan Jorge Iorio de Souza é Doutor em Economia pela EPGE/Fundação Getulio Vargas, ex-funcionário do Banco Central do Brasil, foi também articulista de Economia do "Jornal do Brasil" e do jornal "O DIA". Ubiratan Iorio tem cerca de quinhentos artigos publicados em jornais e revistas brasileiros, é Consultor em diversas instituições e já publicou os seguintes livros: "Economia e Liberdade: a Escola Austríaca e a Economia Brasileira", "Uma Análise Econômica do Problema do Cheque sem Fundos no Brasil" e "Macroeconomia e Política Macroeconômica". Para saber mais sobre Ubiratan acesse seu site/blog pessoal "Ubiratan Iorio". E-mail: commenti@ubirataniorio.org
Publicado no "Jornal do Brasil".
Segunda-feira, 11 de dezembro de 2006.
SEM DÚVIDA, NA FOTO ACIMA, CHE GUEVARA ENCONTRA-SE NO SEU MELHOR MOMENTO.
Atenção bobocas adoradores de falsos-mitos, copiem esta foto e apliquem em camisetas, façam pôsteres e pendurem em seus quartos e levem sempre com vocês uma cópia da última foto do carrasco da "Fortaleza Cubana", assim vocês não correm o risco de esquecer qual é o fim dos aventureiros e assassinos.
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