Sunday, August 03, 2008

A bandeira representa a Pátria e a espada sua Guardiã.
Porém, a bandeira está sendo ultrajada e a espada...

(complete a frase acima conforme a sua própria percepção)

Foto: Capa do livro "ELOS PARTIDOS" de Oliveiros S. Ferreira.









































O FUTURO QUE NOS ESPERA
por Valmir Fonseca Azevedo Pereira

Vivemos uma democracia na qual tudo é permitido para os donos do Poder. Sob a batuta de um Estado parcial e corrupto, vamos agüentando. Para a "massa popular" esta é uma situação deveras especial, pois impávida e alienada assiste ao mundo passar. Isenta de responsabilidade em prover sua sobrevivência, ela vive em estado de graça. Nunca foi tão bom.

Para o restante, que paga a pesada conta, o ônus se resume, por ora, em despender seu suado dinheirinho, desviado para alimentar um plácido e desinteressado populacho e sustentar as mordomias, falcatruas, e negociatas de um pesado e numeroso elenco de parlamentares, quantidade acrescida, periodicamente, por uma penca de cargos e sinecuras criados para aumentar, oficial e oficiosamente, ainda mais a deslavada exploração.

Recordemos que o dinheiro é o de menos. Esquecem que o Estado Policialesco não se contentará em avançar no seu bolso. Ele vai querer mais, muito mais.

O assalto é legal, embora, escancaradamente, desonesto; mas que importa, se os instrumentos legais estão nas mãos da própria raposa, que pode entrar impune no galinheiro e abater quantas galinhas quiser?

Assim, lemos que, ao mesmo tempo em que o molusco, recentemente, promovia a Secretaria da Pesca em Ministério da Pesca, no mesmo Diário Oficial, foram aprovados mais de 200 cargos sem concurso, mais uma carrada de funções de assessoramento. São os nichos prontos ou destinados a receber, principalmente, os bravos "cumpanheiros". Sempre haverá lugar para mais um.

É a tirania e o destempero deslavado do nosso Executivo.

Sabemos que grassa na America Latina uma onda esquerdista implacável. Tripudiando sobre a democracia, os agentes da esquerda estão disseminando em alguns países um plantel de ditadores comunistas, graças à total perda de vergonha da maciça maioria dos homens públicos. Peste que se alastra por todos os rincões da América Latina.

A capacidade de negociação daqueles governos, e isto inclui o nosso, é incomensurável, de vez que acumulam, a cada dia, mais poder, crescendo a sua capacidade de convencer, de trocar, de doar, de barganhar, de distribuir verbas, tornando a oposição um mero fantoche de seus desígnios.

Na prática, temos assistido o desmantelamento dos demais poderes, em reforço ao inchamento e ao crescimento desmedido do Poder Executivo.

O Legislativo e o Judiciário, que deveriam compor com o Executivo a tríade da governança, estão à matroca, porquanto testemunhamos o descrédito do Poder legislativo e a desmoralização do Poder Judiciário.

Quanto ao Legislativo, como um todo, por mais que se diga ou se defenda, importa ver os seus largos gestos de anuência às atitudes do governo. Este singular e impoluto Poder consegue apequenar – se, ser tão pusilânime, que tem aberto mão de sua essência e admite enfraquecer - se em beneficio de alguns indivíduos, que ocupam os seus governos. Veja – se as recentes alterações consentidas nas Constituições de diversos países, concedendo a ampliação de poderes para o Executivo.

Submisso, sem dignidade, ajoelha – se perante governantes como Chávez, Correa, Evo e, despudoradamente, concedem – lhes o direito de aumentarem o seu poder, obrando, descaradamente, para o estabelecimento de inqualificáveis ditaduras, sob uma sórdida manipulação da democracia. Conivente, o Legislativo permite que seja rompido o frágil princípio do equilíbrio institucional, aquele que permitiria em uma democracia saudável, o exercício da governança.

Apadrinhando, escancaradamente, a impunidade, o setor incumbido pela aplicação da justiça caracteriza – se pela parcialidade, pela conivência e pela incúria, a começar pela mais alta Corte, cujos membros sabemos, são alçados por indicação do Poder Executivo.

Alguns podem alegar uma pretensa isenção, o que seria ridículo. Indicados três nomes para a escolha de um Ministro do Supremo, dificilmente, qualquer um deles, resistiria a uma análise mais profunda. E não repliquem que o indicado foi sabatinado pelo Congresso.

Este é o retrato terrível que assola os países em geral, contudo, nossa preocupação deveria ser para com o futuro da nossa Pátria, pois aqui , ao contrário dos demais, onde se percebe que o esquerdismo está centrado em determinadas figuras que se alçaram ao poder com promessas e atitudes de fajuto nacionalismo, os quais nos parecem temporários, eles se assemelham aos cometas de fugaz passagem. No Brasil, porém, a Nação da permissividade, do engodo, onde há jeitinho para tudo, sendo literalmente o paraíso dos canalhas, a máquina petista engrenou e espalhou – se como uma doença, em todos os quadrantes e níveis do governo.

Aqui, perplexos cidadãos, lamento admitir, a peste promete durar por décadas.

O que poderia mudar este prognóstico? Salvo melhor juízo, nada, nem ninguém.

E o Poder Militar? E os militares?

Estes, em sua maioria, grosso modo, agem como os três macaquinhos, mãos nos olhos para não ver, mão na boca para não falar e mão nos ouvidos para nada ouvir. As desculpas são várias, sejam eles da reserva ou da ativa, "o problema não é meu" ou "trabalhei demais durante minha vida militar, agora estou noutra" ou "estou cuidando da minha carreira, não posso entrar numa fria" ou "tenho medo do paredão"...

Entretanto, lancemos um foco no resto do resto dos militares, insólito grupo que vai vivendo, desvalidamente desiludido, amargurado, desesperançado, descrente, indignado; mas lutando, denunciando, provocando, reclamando, alertando, acompanhando, tentando repassar valores para as gerações futuras.

Teimosamente, visto que as atuais gerações estão inermes, busca repassar a mensagem de que não se calou, e que tentou, na adversidade, sem apoio, emitir um débil repto que fosse, contra um governo que, além de desprestigiar acintosamente as suas Forças Singulares, conduz a Nação para um futuro de melancólicas perspectivas.


Valmir Fonseca Azevedo Pereira é General-de-Brigada do Exército Brasileiro.








Publicado no site "Ternuma - Terrorismo Nunca Mais" – (Regional Brasília).
Sábado, 02 de agosto de 2008.



Mais dois capítulos da Comédia-Pastelão Bolivariana "Los Chaburros".


O PERIGO DA ALIENAÇÃO – José Nivaldo Cordeiro



1 comment:

rico_fil said...

Guerreiros revolucionários
Que lutam pela verdade !.
Guerreiros dos teclados e também para aqueles que não tem um teclado mais lutam pelos mesmos ideais, digo parabéns a todos, para os que aparecem aqui neste G.G. e em outros grupos com informações e muitas delas privilegiadas tiradas lá de dentro da cúpula dos traidores da pátria e levadas com coragem por vias de informações escritas, visuais e faladas isto faz ver que homens e mulheres que perseveram tem sido humilhados perseguidos injustiçados e ate sacrificado com a batalha declarada pela verdade contra a mentira, ela vem sendo travada ha anos e agora nos tempos atuais toma-se grande proporções e não tem retorno como antes, colocava-se panos quentes, agora é só para frente e como diz o ditado, atrás vem gente o ditado real, coragem cidadãos de bem a luta como já disse não fácil e todos que lutam sabem disso e não é armada e sim falada com a autoridade que DEUS pai nos deu mesmo perdendo batalhas no dia a dia mais digo com certeza a vitória final será o da verdade e a todos os que permanecerem fiel !
Livro dos salmos.xxx.106 e 107
Fui ocasião de horror para os meus conhecidos,
Os que me vião, fugiam para longe de mim.
Fui posto em esquecimento, e apagado do seu coração, como se um morto, fiquei sendo como um vaso quebrado.
Porque eu ouvi os injuriosos discursos de muitos, no meio dos quais eu estava, e que no tempo que se ajuntavam contra mim, tiveram conselho para me tirarem a vida.
Mais eu esperei em ti senhor eu disse tu es o meu Deus, nas tuas mãos estão as minhas sortes.Livra-me das mãos dos meus inimigos, e dos que me perseguem, lança sobre o teu servo a luz do teu rosto, salva-me, segundo a tua misericórdia.
Senhor, não seja eu confundido, pois que te invoquei, envergonhas-se os ímpios e sejam conduzidos ao inferno.

 
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