A GRANDEZA DO EXÉRCITO BRASILEIRO
por Valmir Fonseca Azevedo Pereira
"Todos nós desaparecemos. O Brasil fica. O Brasil é eterno. O Exército Brasileiro deve ser o guardião vigilante da eternidade do Brasil."
Gustavo Barroso
Ao aproximar - se o dia 19 de abril, data magna do Exército Brasileiro, cumpre-nos emitir este breve clamor, pois "eles" temem que a exemplar Instituição possa, a qualquer momento, obstar seus planos. Por isso, hodiernamente, empenham-se em cooptá-la, uma missão impossível; ou desconstruir, diminuir ou enfraquecê- la.
Esta última hipótese, embora improvável, não é impossível, pois o desgoverno possui e tem lançado mão de instrumentos e subterfúgios para, legalmente, debilitar ou depreciar sua importância e a dos Chefes Militares no contexto do cenário nacional; ou, ainda, contingenciar e/ou reduzir seus recursos orçamentários; subtrair sua capacidade de gerenciamento próprio; empregá-lo em missões ditas subsidiárias, em alguns casos, destoantes dos seus reais méritos; diminuir os efetivos incorporados anualmente; de subordiná-lo aos desmandos e interesses políticos de qualquer aventureiro; de modificar seus currículos escolares, de modo a distorcer a essência do ensino castrense e poder formar uma nova mentalidade militar submissa e acorde com seus propósitos.
A tentativa não é nova, mas nunca foi tão envolvente e sorrateira, encoberta sob a falsa capa da legalidade. Assim, na sua trajetória histórica, o Exército Brasileiro tem sido acossado por uma seqüência de tentativas malsãs de enfraquecê-lo, e até de erradicá-lo.
A quadra atual se desenha como tétrica para o Estamento Militar, sendo visível o solapamento induzido de suas bases. As medidas de enfraquecimento são solertes, escamoteadas, sub-reptícias e executadas sob o manto de uma legitimidade questionável, pois em troca de uma pretensa capacidade militar a ser adquirida num futuro incerto e duvidoso, estamos subordinando a mãos lastimosas o destino da Força.
Hoje, assistimos ao Ministro da Defesa empenhado em sacralizar a infausta END, esperando torná-la palatável pelos militares. Para isso, desencadeia, junto ao público militar, em todas as frentes, uma poderosa ação de convencimento. É a velha tática do fato consumado.
Foto: Soldado de infantaria do EB usando o "novo" uniforme de campanha, "by END".
Aos poucos, calam-se as roucas vozes com coragem para apontar os seus estratagemas e os demais, temerosos de postar-se contra o que seria a vontade da maioria, também emudecem. Tudo de acordo com Gramsci.
Tolos somos nós que, doravante, teremos que endossar a imoral decisão de paramentarmos com a farda militar, o vaidoso Ministro, mais uma das pequenas armadilhas embutidas em textos legais, concedendo prerrogativas conquistadas nas lides da caserna para o detentor de um cargo evidentemente político. Dessa forma, conspurca-se o vestuário de uma profissão, que tantos, orgulhosamente, consideravam uma segunda pele.
Sabemos que a declaração de "guerra", ou seja, o emprego do Poder Militar, é uma decisão política, e, em dado momento, a sua continuidade depende mais do exercício político do que da decisão dos chefes militares, que obedientes ou subordinados aos "interesses nacionais", acatam-na, mesmo entendendo que, sob o aspecto militar, sua decisão poderá ser um equívoco.
O atual desgoverno ao que parece pretende inferir sua ingerência na Estrutura e na Administração da Instituição, desde já, se possível, por exemplo, na movimentação de Oficiais-Generais, e sabe-se lá mais aonde.
Decididamente, estaremos, em curto prazo, diante de interesses políticos interferindo na vida de uma Instituição até agora apolítica, de acordo com sua missão de atender à Nação e não aos governos.
Mas o que fazer?
Ter a coragem de repudiar uma subordinação espúria e as decisões esdrúxulas (quase que o Lamarca foi promovido, lembram - se?), deixando bem claro que o Estamento Militar sempre foi subordinado ao Poder Civil, mas não seu capacho.
Convém aos chefes militares dar o exemplo de grandeza que tanto almejamos, cabendo aqui, um antigo lembrete, "não basta ser honesto...", da mesma forma "não basta estar trajado de autoridade, é preciso agir com autoridade".
Oxalá no contexto atual de putrefação da moral e da ausência de ética que nos cerca, quando não baixar a cabeça é um sinal de fraqueza, vigore mais alto a IDENTIDADE tão arduamente construída, e o Exército Brasileiro consiga atravessá-lo incólume.
VIVA O EXÉRCITO DE CAXIAS.
Brasília, DF, 13 de abril de 2009
Esta última hipótese, embora improvável, não é impossível, pois o desgoverno possui e tem lançado mão de instrumentos e subterfúgios para, legalmente, debilitar ou depreciar sua importância e a dos Chefes Militares no contexto do cenário nacional; ou, ainda, contingenciar e/ou reduzir seus recursos orçamentários; subtrair sua capacidade de gerenciamento próprio; empregá-lo em missões ditas subsidiárias, em alguns casos, destoantes dos seus reais méritos; diminuir os efetivos incorporados anualmente; de subordiná-lo aos desmandos e interesses políticos de qualquer aventureiro; de modificar seus currículos escolares, de modo a distorcer a essência do ensino castrense e poder formar uma nova mentalidade militar submissa e acorde com seus propósitos.
A tentativa não é nova, mas nunca foi tão envolvente e sorrateira, encoberta sob a falsa capa da legalidade. Assim, na sua trajetória histórica, o Exército Brasileiro tem sido acossado por uma seqüência de tentativas malsãs de enfraquecê-lo, e até de erradicá-lo.
A quadra atual se desenha como tétrica para o Estamento Militar, sendo visível o solapamento induzido de suas bases. As medidas de enfraquecimento são solertes, escamoteadas, sub-reptícias e executadas sob o manto de uma legitimidade questionável, pois em troca de uma pretensa capacidade militar a ser adquirida num futuro incerto e duvidoso, estamos subordinando a mãos lastimosas o destino da Força.
Hoje, assistimos ao Ministro da Defesa empenhado em sacralizar a infausta END, esperando torná-la palatável pelos militares. Para isso, desencadeia, junto ao público militar, em todas as frentes, uma poderosa ação de convencimento. É a velha tática do fato consumado.
Foto: Soldado de infantaria do EB usando o "novo" uniforme de campanha, "by END".
Aos poucos, calam-se as roucas vozes com coragem para apontar os seus estratagemas e os demais, temerosos de postar-se contra o que seria a vontade da maioria, também emudecem. Tudo de acordo com Gramsci.
Tolos somos nós que, doravante, teremos que endossar a imoral decisão de paramentarmos com a farda militar, o vaidoso Ministro, mais uma das pequenas armadilhas embutidas em textos legais, concedendo prerrogativas conquistadas nas lides da caserna para o detentor de um cargo evidentemente político. Dessa forma, conspurca-se o vestuário de uma profissão, que tantos, orgulhosamente, consideravam uma segunda pele.
Sabemos que a declaração de "guerra", ou seja, o emprego do Poder Militar, é uma decisão política, e, em dado momento, a sua continuidade depende mais do exercício político do que da decisão dos chefes militares, que obedientes ou subordinados aos "interesses nacionais", acatam-na, mesmo entendendo que, sob o aspecto militar, sua decisão poderá ser um equívoco.
O atual desgoverno ao que parece pretende inferir sua ingerência na Estrutura e na Administração da Instituição, desde já, se possível, por exemplo, na movimentação de Oficiais-Generais, e sabe-se lá mais aonde.
Decididamente, estaremos, em curto prazo, diante de interesses políticos interferindo na vida de uma Instituição até agora apolítica, de acordo com sua missão de atender à Nação e não aos governos.
Mas o que fazer?
Ter a coragem de repudiar uma subordinação espúria e as decisões esdrúxulas (quase que o Lamarca foi promovido, lembram - se?), deixando bem claro que o Estamento Militar sempre foi subordinado ao Poder Civil, mas não seu capacho.
Convém aos chefes militares dar o exemplo de grandeza que tanto almejamos, cabendo aqui, um antigo lembrete, "não basta ser honesto...", da mesma forma "não basta estar trajado de autoridade, é preciso agir com autoridade".
Oxalá no contexto atual de putrefação da moral e da ausência de ética que nos cerca, quando não baixar a cabeça é um sinal de fraqueza, vigore mais alto a IDENTIDADE tão arduamente construída, e o Exército Brasileiro consiga atravessá-lo incólume.
VIVA O EXÉRCITO DE CAXIAS.
Brasília, DF, 13 de abril de 2009
Valmir Fonseca Azevedo Pereira é General-de-Brigada do Exército Brasileiro.
Publicado no site "TERNUMA – Terrorismo Nunca Mais" (Regional Brasília).
Segunda-feira, 13 de abril de 2009.
TOTALITARISMO IMPERFEITO – José Nivaldo Cordeiro
http://bootlead.blogspot.com
QUANTO MAIS SE ABAIXAM, MAIS OS RABOS LHES APARECEM
5 comments:
Oi Boot, o Valmir está cheio de razão...mas...em 1964 os tenentes do EB se rebelaram primeiro, a seguir os sargentos e, por fim toda a corporação o que obrigou "quem manda" a tomar providências.
Pergunto ao Valmir, a categoria de tenentes e sargentos não existem mais nas FA? E o que estão a fazer os superiores? Certamente ganhando mais de DEZ MIL (R$10.000,00) CADA UM para estarem tão tranqüilos enquanto somos diariamente ROUBADOS por certo aparelhamento político. Por que o Gen. Heleno fechou o bico? Muita Grana ou o cuzinho travou? Quando parecia que o EB ia reagir, micharam, ninguém defendeu o homem e o dito ficou pelo não dito. Para mim que vivi 1964 uma vergonha, nunca esperei que um homem fardado fosse humilhado e se calasse e, no caso, cheio de razão.
Estou triste, desesperançoso porque sei que os homens de verdade, com "H" maiúsculo morreram pós 84 e os poucos vivos não tem forças nem para mijar.
Assim, a situação vai ficar pior a cada dia e nós, velhos admiradores das FA caminharemos para o túmulo, desonrados...triste fim para quem tanto amou a pátria.
Há muito venho alertando.
A omissão provavelmente do alto escalão das forças submissas ao poder, estão transformando o meu exército, o nosso, exército as nossas honradas forças armadas em uma milicia.
Se a maioria dos generais desejam continuar servindo de capacho para bandidos que o façam mais espero que a maioria da força composta de patriotas, salvem a pátria brasileira.
OBS: Não sou militar.
GTMelo, Batista Pinheiro, Grupo Guararapes onde formo fileira e
respeito.
Depois não digam que sou vidente.
Pois já digo isso a anos
Se esta guerra fosse declarada há quatro anos poderia surtir efeito,
mais como o congresso na ânsia do poder aliou-se aos apátridas, como eu
já predizia ai vai.
"dilma será prisidenti, e com louvor, entregará ao comunismo uma nação,
falida, desacreditada, envergonhada por tamanha covardia.
Políticos que se diziam patriotas vendo que a luta era desigual formou
fileiras com o inimigo, militares levados a crer na modernização da
força e promoções com bons salários e poder, esquecendo que não apenas
suas honras estão em jogo, mais a instituição foi a gloria do Brasil e
seu povo, curvam-se aos antigos inimigos da pátria servido de capacho a
terroristas e marginais, estes a historia julgará.
Guerra!
Não existe a mínima possibilidade de se declarar uma guerra de canetas
com a menor possibilidade de sucesso.
Se houver terá que ser uma guerra pela salvação da pátria.
Patriotas! Uni-vos! Erguei-vos!
O Brasil espera que cada um cumpra o seu dever?, Não sei onde ouvi
isso, faz tanto tempo que não se ouvem palavras patrióticas.
Parabéns General Valdir!
A parcela de brasileiros patriotas o parabenizam, envergonha a todos a submissão das forças, a tantos que sabiamente são contrarios aos sonhos dos patriotas mais por omissão veremos triunfar o que deveria ter sido morto em 64.
Não existe mais tempo para se colocar em pratica ações diplomaticas, o tempo para elas já passou, ação ou comunismo.
tenho 50 anos. Se vcs nao querem fazer o serviço me deem uma arma que eu faço.
essa merda ja foi longe demais!
ja estamos em guerra mesmo, ou por ai nao chove nanoparticulas de aluminio e bário?
assinado:
um civil
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