Segredos e mentiras sem fim
por Olavo de Carvalho
Onde Barack Obama nasceu? É muçulmano? Por que o agitador Khalid al-Mansour pagou os estudos de Obama em Harvard? Por que ele viveu e estudou na Indonésia em guerra, quando só crianças nativas eram aceitas nas escolas?
O juiz federal Richard Barclay Surrick rejeitou o pedido do advogado democrata Philip J. Berg para que intimasse Barack Hussein Obama a apresentar sua certidão de nascimento original.
A sentença baseou-se em dois argumentos: pela lei americana, nada autoriza o simples eleitor a questionar a elegibilidade de um candidato presidencial; Berg peticionou como simples eleitor, não como vítima, já que não comprovou qualquer dano pessoal sofrido em razão da candidatura Obama. A Constituição americana determina que só cidadãos americanos natos têm o direito de concorrer à Presidência, mas esse permanece um direito sem garantia nenhuma: por incrível que pareça, não há nenhuma instituição incumbida de exigir prova de nacionalidade dos candidatos.
Se ao simples eleitor é também negado esse direito, aquele artigo da Constituição está virtualmente revogado. Berg anunciou que vai recorrer à Suprema Corte: "O que está em questão é saber quem tem legitimidade para impor a obediência à Constituição. Se eu não tenho, se você não tem, se o seu vizinho não tem legitimidade para questionar a elegibilidade de um indivíduo à Presidência dos EUA, então quem tem?"
Enquanto isso, todos os canais possíveis para se averiguar a nacionalidade de Obama estão meticulosamente bloqueados. A governadora do Havaí, Linda Lingle, colocou a certidão de nascimento dele sob guarda, para que ninguém tivesse acesso ao documento sem autorização do próprio Obama ou de seus familiares. O mesmo fez o governo do Quênia com todo e qualquer documento referente a Obama, logo após expulsar do território queniano o repórter Jerome Corsi que estava ali investigando as atividades do candidato em prol do genocida Raila Odinga.
Obama pessoalmente proibiu que todas as entidades detentoras de seus documentos os divulgassem sob qualquer maneira que fosse.
Eis a lista dos papéis que permanecem secretos (v. AQUI ):
1) Registros médicos.
2) Correspondência enviada e recebida pelo seu gabinete no Senado.
3) Agenda dos encontros e demais compromissos atendidos por ele no Senado.
4) Lista dos clientes do seu escritório de advocacia e recibos dos respectivos pagamentos.
5) Histórico escolar do Occidental College, onde ele estudou por dois anos.
6) Histórico de seus estudos na Columbia University.
7) Histórico de seus estudos na Faculdade de Direito de Harvard.
8) Sua tese de doutoramento em Columbia.
9) Seu comprovante de registro na Ordem dos Advogados de Illinois.
10) Lista dos clientes que ele representou como advogado na firma Davis, Miner, Barnhill & Gallard.
11) Lista das contribuições de menos de US$ 200 oferecidas à sua campanha (essas contribuições somam mais de US$ 63 milhões e, segundo repórteres que puderam espiar por instantes algumas páginas da lista no escritório de Obama, incluem doadores como Fred Simpson, Mickey Mouse e Family Guy...).
12) Certidão de nascimento original ou cópia autenticada.
Não é preciso dizer que nenhum outro candidato presidencial jamais negou ao público os documentos equivalentes. O bloqueio torna-se ainda mais suspeito porque vários pontos essenciais da biografia de Obama estão cheios de contradições:
1) Sua avó paterna assegura que estava presente na sala de parto quando ele nasceu num hospital em Mombasa, Quênia. Ele assegura que nasceu em Honolulu, Havaí, mas ele e sua irmã dão os nomes de dois hospitais diferentes onde isso teria acontecido.
2) Ele viajou para o Paquistão quando a entrada de americanos era proibida. Usou portanto um passaporte estrangeiro, quase certamente o da Indonésia, onde ele viveu e estudou numa época em que, estando o país em guerra, só crianças de nacionalidade indonésia eram aceitas nas escolas. Mais ainda, a lei indonésia não aceitava dupla nacionalidade, de modo que para Obama tornar-se cidadão indonésio ele teve de renunciar (por meio de seu pai) à nacionalidade americana, só podendo portanto voltar aos EUA como imigrante.
3) Obama afirmou várias vezes que jamais pertencera a um partido socialista. Os documentos do New Party provam que ele mentiu (v. AQUI ).
4) Obama disse que não tinha qualquer ligação com a Acorn, ONG responsável pela maior derrama de títulos de eleitor falsos já ocorrida nos EUA. Documentos e vídeos da Acorn provam que ele mentiu.
5) Obama disse que não tivera nenhuma conexão política com o terrorista William Ayers. Documentos liberados pela Universidade de Illinois provam que ambos trabalharam juntos em projetos destinados a subsidiar organizações esquerdistas (v. AQUI ).
6) Ele disse que jamais soubera das idéias políticas do pastor Jeremiah Wright, mas como é possível ouvir todas as semanas durante vinte anos as pregações de um pastor que praticamente só fala de política, sem ficar sabendo do que ele pensa a respeito?
Além das mentiras patentes, há os fatos nebulosos e mal explicados. Como Obama conseguiu viajar para o Paquistão quando a entrada de americanos era proibida no país? Por que ele jamais contou que é primo de Raila Odinga, nem admite divulgar os documentos das atividades que desempenhou em favor desse assassino? Por que o agitador racista Khalid al-Mansour pagou os estudos de Obama em Harvard? Como pode Obama afirmar que não foi educado numa família muçulmana, se os documentos mostram que até numa escola católica, na Indonésia, ele se registrou como muçulmano? Por que, ao saber que alguém abrira um processo no Havaí solicitando a divulgação da sua certidão de nascimento, Obama repentinamente se lembrou de que sua avó estava doente em Honolulu – uma semana depois de ela ter saído do hospital – e, correndo para visitá-la sob a alegação de que talvez fosse sua última oportunidade de encontrá-la com vida, não levou junto a mulher e os filhos mas uma equipe de advogados?
Para completar, há uma quantidade estonteante de pequenas mentiras, todas proferidas com aquela desenvoltura que, nos mitômanos, substitui a sinceridade, às vezes com vantagem: a história do tio que libertou os prisioneiros de Auschwitz (as tropas americanas nunca entraram lá), o pai pastor de cabras (só se as criou no escritório onde trabalhava), a balela de que jamais aceitou contribuições de companhias de petróleo (esqueceu a Exxon e a Shell), a conversa mole de que foi membro do Comitê de Bancos do Senado (jamais esteve lá), etc. etc. A coisa não tem mais fim.
É alucinante (v. AQUI ).
São só alguns exemplos, colhidos a esmo entre centenas. Nenhum desses fatos foi jamais eficazmente contestado, nem as perguntas daí decorrentes respondidas por quem quer que fosse. No entanto, qualquer dúvida quanto à nacionalidade de Obama ou à autenticidade da sua biografia de campanha é instantaneamente rotulada de "teoria da conspiração" e impugnada como absurda pela grande mídia, como se esta mesma não ignorasse as respostas tanto quanto as ignora o resto da população.
Jamais, na história americana, um candidato presidencial com uma conduta tão nebulosa, extravagante e suspeita teve segredos tão bem guardados quanto os de Barack Obama, nem tanta gente importante empenhada em resguardar seu direito de guardá-los.
A privacidade de Obama – a privacidade de um homem público - está acima da própria Constituição americana. Segundo o juiz federal que brecou o processo movido por Philip J. Berg, os cidadãos não têm o direito de conferir a nacionalidade de um candidato presidencial. OK, Obama pode ser presidente dos EUA sem ter de provar que é americano, mas poderia ele, nessas condições, ser um simples eleitor? Parece que não. Pelo menos o estado da Geórgia está checando a nacionalidade de cada eleitor antes de deixá-lo votar.
A sentença baseou-se em dois argumentos: pela lei americana, nada autoriza o simples eleitor a questionar a elegibilidade de um candidato presidencial; Berg peticionou como simples eleitor, não como vítima, já que não comprovou qualquer dano pessoal sofrido em razão da candidatura Obama. A Constituição americana determina que só cidadãos americanos natos têm o direito de concorrer à Presidência, mas esse permanece um direito sem garantia nenhuma: por incrível que pareça, não há nenhuma instituição incumbida de exigir prova de nacionalidade dos candidatos.
Se ao simples eleitor é também negado esse direito, aquele artigo da Constituição está virtualmente revogado. Berg anunciou que vai recorrer à Suprema Corte: "O que está em questão é saber quem tem legitimidade para impor a obediência à Constituição. Se eu não tenho, se você não tem, se o seu vizinho não tem legitimidade para questionar a elegibilidade de um indivíduo à Presidência dos EUA, então quem tem?"
Enquanto isso, todos os canais possíveis para se averiguar a nacionalidade de Obama estão meticulosamente bloqueados. A governadora do Havaí, Linda Lingle, colocou a certidão de nascimento dele sob guarda, para que ninguém tivesse acesso ao documento sem autorização do próprio Obama ou de seus familiares. O mesmo fez o governo do Quênia com todo e qualquer documento referente a Obama, logo após expulsar do território queniano o repórter Jerome Corsi que estava ali investigando as atividades do candidato em prol do genocida Raila Odinga.
Obama pessoalmente proibiu que todas as entidades detentoras de seus documentos os divulgassem sob qualquer maneira que fosse.
Eis a lista dos papéis que permanecem secretos (v. AQUI ):
1) Registros médicos.
2) Correspondência enviada e recebida pelo seu gabinete no Senado.
3) Agenda dos encontros e demais compromissos atendidos por ele no Senado.
4) Lista dos clientes do seu escritório de advocacia e recibos dos respectivos pagamentos.
5) Histórico escolar do Occidental College, onde ele estudou por dois anos.
6) Histórico de seus estudos na Columbia University.
7) Histórico de seus estudos na Faculdade de Direito de Harvard.
8) Sua tese de doutoramento em Columbia.
9) Seu comprovante de registro na Ordem dos Advogados de Illinois.
10) Lista dos clientes que ele representou como advogado na firma Davis, Miner, Barnhill & Gallard.
11) Lista das contribuições de menos de US$ 200 oferecidas à sua campanha (essas contribuições somam mais de US$ 63 milhões e, segundo repórteres que puderam espiar por instantes algumas páginas da lista no escritório de Obama, incluem doadores como Fred Simpson, Mickey Mouse e Family Guy...).
12) Certidão de nascimento original ou cópia autenticada.
Não é preciso dizer que nenhum outro candidato presidencial jamais negou ao público os documentos equivalentes. O bloqueio torna-se ainda mais suspeito porque vários pontos essenciais da biografia de Obama estão cheios de contradições:
1) Sua avó paterna assegura que estava presente na sala de parto quando ele nasceu num hospital em Mombasa, Quênia. Ele assegura que nasceu em Honolulu, Havaí, mas ele e sua irmã dão os nomes de dois hospitais diferentes onde isso teria acontecido.
2) Ele viajou para o Paquistão quando a entrada de americanos era proibida. Usou portanto um passaporte estrangeiro, quase certamente o da Indonésia, onde ele viveu e estudou numa época em que, estando o país em guerra, só crianças de nacionalidade indonésia eram aceitas nas escolas. Mais ainda, a lei indonésia não aceitava dupla nacionalidade, de modo que para Obama tornar-se cidadão indonésio ele teve de renunciar (por meio de seu pai) à nacionalidade americana, só podendo portanto voltar aos EUA como imigrante.
3) Obama afirmou várias vezes que jamais pertencera a um partido socialista. Os documentos do New Party provam que ele mentiu (v. AQUI ).
4) Obama disse que não tinha qualquer ligação com a Acorn, ONG responsável pela maior derrama de títulos de eleitor falsos já ocorrida nos EUA. Documentos e vídeos da Acorn provam que ele mentiu.
5) Obama disse que não tivera nenhuma conexão política com o terrorista William Ayers. Documentos liberados pela Universidade de Illinois provam que ambos trabalharam juntos em projetos destinados a subsidiar organizações esquerdistas (v. AQUI ).
6) Ele disse que jamais soubera das idéias políticas do pastor Jeremiah Wright, mas como é possível ouvir todas as semanas durante vinte anos as pregações de um pastor que praticamente só fala de política, sem ficar sabendo do que ele pensa a respeito?
Além das mentiras patentes, há os fatos nebulosos e mal explicados. Como Obama conseguiu viajar para o Paquistão quando a entrada de americanos era proibida no país? Por que ele jamais contou que é primo de Raila Odinga, nem admite divulgar os documentos das atividades que desempenhou em favor desse assassino? Por que o agitador racista Khalid al-Mansour pagou os estudos de Obama em Harvard? Como pode Obama afirmar que não foi educado numa família muçulmana, se os documentos mostram que até numa escola católica, na Indonésia, ele se registrou como muçulmano? Por que, ao saber que alguém abrira um processo no Havaí solicitando a divulgação da sua certidão de nascimento, Obama repentinamente se lembrou de que sua avó estava doente em Honolulu – uma semana depois de ela ter saído do hospital – e, correndo para visitá-la sob a alegação de que talvez fosse sua última oportunidade de encontrá-la com vida, não levou junto a mulher e os filhos mas uma equipe de advogados?
Para completar, há uma quantidade estonteante de pequenas mentiras, todas proferidas com aquela desenvoltura que, nos mitômanos, substitui a sinceridade, às vezes com vantagem: a história do tio que libertou os prisioneiros de Auschwitz (as tropas americanas nunca entraram lá), o pai pastor de cabras (só se as criou no escritório onde trabalhava), a balela de que jamais aceitou contribuições de companhias de petróleo (esqueceu a Exxon e a Shell), a conversa mole de que foi membro do Comitê de Bancos do Senado (jamais esteve lá), etc. etc. A coisa não tem mais fim.
É alucinante (v. AQUI ).
São só alguns exemplos, colhidos a esmo entre centenas. Nenhum desses fatos foi jamais eficazmente contestado, nem as perguntas daí decorrentes respondidas por quem quer que fosse. No entanto, qualquer dúvida quanto à nacionalidade de Obama ou à autenticidade da sua biografia de campanha é instantaneamente rotulada de "teoria da conspiração" e impugnada como absurda pela grande mídia, como se esta mesma não ignorasse as respostas tanto quanto as ignora o resto da população.
Jamais, na história americana, um candidato presidencial com uma conduta tão nebulosa, extravagante e suspeita teve segredos tão bem guardados quanto os de Barack Obama, nem tanta gente importante empenhada em resguardar seu direito de guardá-los.
A privacidade de Obama – a privacidade de um homem público - está acima da própria Constituição americana. Segundo o juiz federal que brecou o processo movido por Philip J. Berg, os cidadãos não têm o direito de conferir a nacionalidade de um candidato presidencial. OK, Obama pode ser presidente dos EUA sem ter de provar que é americano, mas poderia ele, nessas condições, ser um simples eleitor? Parece que não. Pelo menos o estado da Geórgia está checando a nacionalidade de cada eleitor antes de deixá-lo votar.
Olavo Luís Pimentel de Carvalho nasceu em Campinas, SP em 29/04/1947 é escritor, jornalista, palestrante, filósofo, livre pensador e intelectual, tem sido saudado pela crítica como um dos mais originais e audaciosos pensadores brasileiros, publica regularmente seus artigos no jornal "Diário do Comércio" e no site "Mídia Sem Máscara", além de inúmeros outros veículos do Brasil e do exterior. Já escreveu vários livros e ensaios, sendo que o mais discutido é "O Imbecil Coletivo: Atualidades Inculturais Brasileiras" de 1996, que granjeou para o autor um bom número de desafetos nos meios intelectuais brasileiro, mas também uma multidão de leitores devotos, que esgotaram em três semanas a primeira edição da obra, e em quatro dias a segunda. Atualmente reside em Richmond-Virginia, EUA onde mantém um site em português e inglês, sobre sua vida, obras e idéias.
E-mail: olavo@olavodecarvalho.org
E-mail: olavo@olavodecarvalho.org
Publicado no jornal "Diário do Comércio" (Opinião).
Segunda-feira, 03 de novembro de 2008, 20h03.
WELCOME CINDY AND JOHN!
Assim, como mulher, digo: NÃO! – Lígia L. R.
http://bootlead.blogspot.com
O EMBUSTEIRO QUENIANO, OU "O GOLPE DE MESTRE"?
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