O Exército Revolucionário (que o Senado também não conhece)*
por Carlos Alberto Reis Lima
Aumenta a atividade militar na América Latina! A esquerda que a domina em quase 100%, está se armando em toda a parte!
Não estranhem, caros leitores, existem mil maneiras de fazer isso dentro da lei, da democracia e da ordem constitucional revolucionária do Foro de São Paulo. Para o sucesso do seu fabuloso empreendimento de levar a Revolução Socialista a toda a América Latina existe toda sorte de apoios internacionais à causa e o concurso inestimável da democracia. Sem a seleta ajuda que recebe de entidades ligadas ao dinheiro, ao poder, e a organizações que se multiplicam de forma incontrolável, o próprio Foro de São Paulo se esgotaria em suas fronteiras menores. Ele, no entanto, vai muito mais longe ao contar com a ajuda de governos mesmo não-revolucionários, soi disant não-revolucionários.
A social–democracia, por exemplo, é convidada de honra do Foro quando se trata de alguém que possa abrir caminhos no mundo do dinheiro e no enfrentamento das velhas oligarquias políticas. Os social-democratas sabem mesmo fazer isso; são cultos, educados, insuspeitos, portanto, ideais para os propósitos do Foro. Além disso, caso vençam eleições, e uma vez no poder, podem ser facilmente apeados dele. É desta maneira que o Foro bota seu pé cada vez mais dentro das instituições que ele espertamente chama de democráticas.
O Foro se autolegitima ao adotar causas aparentemente inocentes como cuidados com as crianças, com a natureza, com a pobreza, com o analfabetismo, com os direitos humanos e outras “causas nobres” da humanidade, nada diferente do Front Popular de Stalin dos anos trinta do século XX; aliás, o mesmo discurso soft da social-democracia do PFL e do PSDB, para citar apenas dois de nossos partidos tidos como oposionistas. Por que o Foro não adotaria as “causas nobres” da humanidade, se isso o torna aceitável e por muito tempo invisível, intocável, incólume, mesmo quando sua versão brasileira é apanhada roubando no jogo?
As tentativas de fugir ao controle do Foro de São Paulo já estão se tornando impossíveis, como na Venezuela, Bolívia, Equador e Argentina, exemplos bem nítidos e recentes. O Brasil está nesse caminho e a um passo de equipar-se militarmente, como se exige da segunda maior potência digna de pertencer aos seus quadros. O nosso país está apenas um ou dois graus abaixo na capacidade militar moderna - e aqui moderna significa também o pensamento ideológico e politicamente correto controlado pelo Foro de São Paulo, que muito pouco apreço tem por empresas e empreendimentos privados dos quais extraem o capital que necessitam para a sua Revolução por meio de uma selvagem transferência de renda.
Não há expressão mais infame da social-democracia ou qualquer outra corruptela sua que esta: transferência de renda! Ela já é uma confissão de confisco, significando a coerção com caráter oficial e legal. Isso está levando à miséria os produtores, a classe pagadora de impostos, na tipologia de Alceu Garcia. Enquanto a outra, a gastadora do nosso dinheiro, opera a mais deslavada lavagem de dólares oficiais, constituindo-se nos verdadeiros governos criminosos que somente graças ao aparelhamento social, cultural, institucional e, agora militar, pode subsistir e avançar.
Na iniciativa da Câmara dos Deputados, e com a simpatia do Senado da República se revela a intenção de dotar, e é essa a palavra, dotação orçamentária ao programa de compromisso do Congresso brasileiro segundo os desígnios do Foro de São Paulo, garantindo-lhe verbas para o programa de re-equipamento militar, é claro, um programa disfarçado dentro da lei, constitucional, acima de qualquer suspeita.
Escondem todos que, para o desenvolvimento desse programa de integração operacional ao Exército Revolucionário do Foro, será preciso remover todos os comandos anteriores a 2003, pelo menos, para a re-equipagem ideológica e material das novas forças armadas brasileiras. Na prática, a ESG, apenas para citar uma instituição histórica e onde atualmente palestram José Dirceu e outros terroristas, essa remoção já começou.
Esse processo, na Argentina, já está no âmbito militar e será operacional em breve.
A estratégia maior do continente latino-americano escapa totalmente aos senadores da República, assim como aos demais formuladores políticos. Esse tema causa enorme constrangimento aos senadores porque os força a admitir sua ignorância sobre o atual estágio do processo revolucionário dos países sobre controle do Foro! Com novos soldados da Colômbia à Argentina, uma narco-petro-milícia de Castro, Chávez e aliados, cooptados ou não, resistentes ou não, ganha substância a cada ano, nutrindo-se do poder auferido nas escolhas “democráticas” na América Latina, onde se o Foro perde uma eleição presidencial, ganha em uma conquista equivalente na “sociedade civil” através da multiplicação, à moda dos ratos, inúmeros quadros nas organizações campesinas e de sem-terra, o moderno lumpen latino-americano.
E eles são legião! No segundo mandato de Lula isso tudo ganhará ímpeto muito maior e decisivo. O mais aterrador é que não se deterá se outro candidato for o escolhido, não hesitando em derrubar outro presidente como fizeram, desde 1999 com pelo menos cinco presidentes de repúblicas latino-americanas eleitos democraticamente.
A presidente do Chile chegou ao poder há poucos três meses. Pois bem, já tem contra si, como saídos do nada, 1 milhão de oponentes bem ensaiadinhos pelas milícias revolucionárias que obviamente já estavam lá há décadas berrando contra Pinochet e sendo ouvidas no mundo inteiro. No Brasil, se necessários, quantos seriam? Dez milhões nas ruas das principais cidades brasileiras? Um processo de deposição revolucionária já está em curso no Chile. Exatamente como esteve na Argentina de Fernando De La Rúa, na Bolívia de Carlos Mesa, no Peru de Fujimori, no Equador de Lucio Gutiérrez, o que embrionariamente já se viu no impeachment de Collor do Brasil, uma exclusividade do Foro de São Paulo. Um Geraldo Alckmin não duraria um ano no poder com essa gente!
Políticos vêem principalmente o mundo sob o prisma do poder e dos meios de atingi-lo. As eleições, para revolucionários, entretanto, não passam de rendosos exercícios de cinismo político, servindo às aparências tão necessárias ao convencimento das massas e de intelectuais inclinados a pregar um mundo que sabem nunca ter dado certo em lugar algum, embora eles saibam que o que sempre colheram foi a miséria dos seus povos.
Se encastelaram nos edifícios da democracia representativa, seguidamente fechando o nariz para elas e usurpando seu discurso legitimador, que muitas vezes não passa de discurso auto-legitimador, erigindo o caos e o chamando de ordem. O povo nem percebe mais a diferença; apenas sofre as conseqüências. Destruí-los e destruir o templo onde se esconderam é tarefa árdua e sangrenta. Como Marx previra, eles não entregariam o ouro assim tão facilmente aos inimigos; seria preciso tomá-lo de volta!
Carlos Alberto Reis Lima é médico e escritor.
Publicado no site Mídia sem Máscara.
Sexta-feira, 16 de junho de 2006.
Não estranhem, caros leitores, existem mil maneiras de fazer isso dentro da lei, da democracia e da ordem constitucional revolucionária do Foro de São Paulo. Para o sucesso do seu fabuloso empreendimento de levar a Revolução Socialista a toda a América Latina existe toda sorte de apoios internacionais à causa e o concurso inestimável da democracia. Sem a seleta ajuda que recebe de entidades ligadas ao dinheiro, ao poder, e a organizações que se multiplicam de forma incontrolável, o próprio Foro de São Paulo se esgotaria em suas fronteiras menores. Ele, no entanto, vai muito mais longe ao contar com a ajuda de governos mesmo não-revolucionários, soi disant não-revolucionários.
A social–democracia, por exemplo, é convidada de honra do Foro quando se trata de alguém que possa abrir caminhos no mundo do dinheiro e no enfrentamento das velhas oligarquias políticas. Os social-democratas sabem mesmo fazer isso; são cultos, educados, insuspeitos, portanto, ideais para os propósitos do Foro. Além disso, caso vençam eleições, e uma vez no poder, podem ser facilmente apeados dele. É desta maneira que o Foro bota seu pé cada vez mais dentro das instituições que ele espertamente chama de democráticas.
O Foro se autolegitima ao adotar causas aparentemente inocentes como cuidados com as crianças, com a natureza, com a pobreza, com o analfabetismo, com os direitos humanos e outras “causas nobres” da humanidade, nada diferente do Front Popular de Stalin dos anos trinta do século XX; aliás, o mesmo discurso soft da social-democracia do PFL e do PSDB, para citar apenas dois de nossos partidos tidos como oposionistas. Por que o Foro não adotaria as “causas nobres” da humanidade, se isso o torna aceitável e por muito tempo invisível, intocável, incólume, mesmo quando sua versão brasileira é apanhada roubando no jogo?
As tentativas de fugir ao controle do Foro de São Paulo já estão se tornando impossíveis, como na Venezuela, Bolívia, Equador e Argentina, exemplos bem nítidos e recentes. O Brasil está nesse caminho e a um passo de equipar-se militarmente, como se exige da segunda maior potência digna de pertencer aos seus quadros. O nosso país está apenas um ou dois graus abaixo na capacidade militar moderna - e aqui moderna significa também o pensamento ideológico e politicamente correto controlado pelo Foro de São Paulo, que muito pouco apreço tem por empresas e empreendimentos privados dos quais extraem o capital que necessitam para a sua Revolução por meio de uma selvagem transferência de renda.
Não há expressão mais infame da social-democracia ou qualquer outra corruptela sua que esta: transferência de renda! Ela já é uma confissão de confisco, significando a coerção com caráter oficial e legal. Isso está levando à miséria os produtores, a classe pagadora de impostos, na tipologia de Alceu Garcia. Enquanto a outra, a gastadora do nosso dinheiro, opera a mais deslavada lavagem de dólares oficiais, constituindo-se nos verdadeiros governos criminosos que somente graças ao aparelhamento social, cultural, institucional e, agora militar, pode subsistir e avançar.
Na iniciativa da Câmara dos Deputados, e com a simpatia do Senado da República se revela a intenção de dotar, e é essa a palavra, dotação orçamentária ao programa de compromisso do Congresso brasileiro segundo os desígnios do Foro de São Paulo, garantindo-lhe verbas para o programa de re-equipamento militar, é claro, um programa disfarçado dentro da lei, constitucional, acima de qualquer suspeita.
Escondem todos que, para o desenvolvimento desse programa de integração operacional ao Exército Revolucionário do Foro, será preciso remover todos os comandos anteriores a 2003, pelo menos, para a re-equipagem ideológica e material das novas forças armadas brasileiras. Na prática, a ESG, apenas para citar uma instituição histórica e onde atualmente palestram José Dirceu e outros terroristas, essa remoção já começou.
Esse processo, na Argentina, já está no âmbito militar e será operacional em breve.
A estratégia maior do continente latino-americano escapa totalmente aos senadores da República, assim como aos demais formuladores políticos. Esse tema causa enorme constrangimento aos senadores porque os força a admitir sua ignorância sobre o atual estágio do processo revolucionário dos países sobre controle do Foro! Com novos soldados da Colômbia à Argentina, uma narco-petro-milícia de Castro, Chávez e aliados, cooptados ou não, resistentes ou não, ganha substância a cada ano, nutrindo-se do poder auferido nas escolhas “democráticas” na América Latina, onde se o Foro perde uma eleição presidencial, ganha em uma conquista equivalente na “sociedade civil” através da multiplicação, à moda dos ratos, inúmeros quadros nas organizações campesinas e de sem-terra, o moderno lumpen latino-americano.
E eles são legião! No segundo mandato de Lula isso tudo ganhará ímpeto muito maior e decisivo. O mais aterrador é que não se deterá se outro candidato for o escolhido, não hesitando em derrubar outro presidente como fizeram, desde 1999 com pelo menos cinco presidentes de repúblicas latino-americanas eleitos democraticamente.
A presidente do Chile chegou ao poder há poucos três meses. Pois bem, já tem contra si, como saídos do nada, 1 milhão de oponentes bem ensaiadinhos pelas milícias revolucionárias que obviamente já estavam lá há décadas berrando contra Pinochet e sendo ouvidas no mundo inteiro. No Brasil, se necessários, quantos seriam? Dez milhões nas ruas das principais cidades brasileiras? Um processo de deposição revolucionária já está em curso no Chile. Exatamente como esteve na Argentina de Fernando De La Rúa, na Bolívia de Carlos Mesa, no Peru de Fujimori, no Equador de Lucio Gutiérrez, o que embrionariamente já se viu no impeachment de Collor do Brasil, uma exclusividade do Foro de São Paulo. Um Geraldo Alckmin não duraria um ano no poder com essa gente!
Políticos vêem principalmente o mundo sob o prisma do poder e dos meios de atingi-lo. As eleições, para revolucionários, entretanto, não passam de rendosos exercícios de cinismo político, servindo às aparências tão necessárias ao convencimento das massas e de intelectuais inclinados a pregar um mundo que sabem nunca ter dado certo em lugar algum, embora eles saibam que o que sempre colheram foi a miséria dos seus povos.
Se encastelaram nos edifícios da democracia representativa, seguidamente fechando o nariz para elas e usurpando seu discurso legitimador, que muitas vezes não passa de discurso auto-legitimador, erigindo o caos e o chamando de ordem. O povo nem percebe mais a diferença; apenas sofre as conseqüências. Destruí-los e destruir o templo onde se esconderam é tarefa árdua e sangrenta. Como Marx previra, eles não entregariam o ouro assim tão facilmente aos inimigos; seria preciso tomá-lo de volta!
Carlos Alberto Reis Lima é médico e escritor.
Publicado no site Mídia sem Máscara.
Sexta-feira, 16 de junho de 2006.
(*)PN: Porque somente o Senado? As Forças Armadas também não, o Congresso também não, as entidades empresariais também não, etc, etc, etc...
"Assim, sob qualquer ângulo que se esteja situado para considerar esta questão, chega-se ao mesmo resultado execrável: o governo da imensa maioria das massas populares se faz por uma minoria privilegiada. Esta minoria, porém, dizem os marxistas, compor-se-á de operários. Sim, com certeza, de antigos operários, mas que, tão logo se tornem governantes ou representantes do povo, cessarão de ser operários e por-se-ão a observar o mundo proletário de cima do Estado; não mais representarão o povo, mas a si mesmos e suas pretensões de governá-lo. Quem duvida disso não conhece a natureza humana".
Michail Alexandrovic Bakunin (1814-1876).
(Click aqui para saber mais sobre BAKUNIN)
http://bootlead.blogspot.com
Foro de São Paulo
No comments:
Post a Comment