Educando para a boiolice
por Olavo de Carvalho
Mal eu havia acabado de escrever que os alunos das escolas americanas são “sitting ducks”, e um dos sobreviventes do massacre da Virginia Tech apareceu no show “Today”, da MSNBC, dizendo a mesma coisa. Mas justamente esse, Zach Petkewicz, não foi pato nem ficou sentado. Encostou uma mesa na porta e impediu que Cho Seung Hui fizesse na sua sala de aula o que acabara de fazer nas salas vizinhas. Salvou uma classe inteira. Por que tão poucos, entre milhares de alunos, professores e funcionários, tiveram idêntica presença de espírito? Por que ninguém atacou o coreano maluco enquanto ele recarregava sua pistola automática ou trancava as portas com corrrentes?
Meu filho Pedro, que suportou pacientemente um ano e meio de escola pública na Virginia, garante: “É uma educação para boiolas.” O equivalente inglês da palavra é sissies . Uma sissy não é necessariamente um gay. Sujeitos que nunca tiveram um único impulso homossexual podem ser sissies perfeitas. Basta lhes ensinar que o macho branco heterossexual cristão americano é o bicho mais desprezível da face da Terra e que, se ele for exatamente um deles, deve fazer o possível para parecer outra coisa. Aos mais sortudos dentre eles ocorrerá a idéia, ridícula mas inofensiva, de usar trancinhas afro nos cabelos louros. Outros tentarão formas de adaptação mais incisivas – e, dentre elas, a mais popular e politicamente correta é tornar-se tão tímidos, fracotes e efeminados quanto possível. Depois de alguns anos desse adestramento, o sujeito está pronto para desmaiar, ter crise histérica ou ficar paralisado de medo ante o agressor, exibindo ainda mais fragilidade na esperança insensata de comovê-lo.
Impossível, diante do espetáculo de pusilanimidade coletiva na Virginia Tech, não recordar aquela vovó tagarela e empombada do conto “A Good Man is Hard to Find”, de Flannery O'Connor, que, diante do assassino armado que acaba de matar a tiros toda a sua família, se apega até o último instante à crença idiota de que ele é no fundo um homem bom, incapaz de lhe fazer dano. Mais ou menos a mesma idéia com que aqueles cabeças-de-toucinho do “Viva Rio” subiram o morro levando flores no “Dia do Carinho” – e foram expulsos a bala.
Há gays valentes e heterossexuais boiolas. A quintessência da boiolice não tem nada a ver com sexo. É uma covardia abjeta, um desfibramento da alma, uma pusilanimidade visceral – que os educadores de hoje em dia consideram o suprassumo da perfeição moral e os engenheiros sociais da ONU gostariam de espalhar por toda a humanidade. É a fórmula da pedagogia usada nas escolas públicas americanas. É por isso que o pessoal cristão foge delas, preferindo o homeschooling . Os meninos educados em casa só vão à escola no fim do ano, fazer exame, e tiram sempre melhores notas do que os trouxas que ficaram lá o ano inteiro só aprendendo boiolice.
Para os negros, as mulheres, os gays e os membros de “minorias” em geral, o establishment usa uma outra receita corruptora, simetricamente inversa. Lisonjeia-os até enlouquecê-los por completo. Infla seus egos até à divinização. Ensina-os a achar que são credores do universo, que o simples fato de dirigirem a palavra a um branco adulto é um ato de generosidade imperial. O fato de que negros e asiáticos, aqueles vindos nas tropas muçulmanas, estes nas hordas bárbaras, tenham atacado e escravizado milhões de europeus séculos antes de que o primeiro português desembarcasse na África é suprimido da História como se jamais tivesse acontecido. O branco – e, por ironia, especialmente o americano, dos povos ocidentais o que escravizou menos gente e por menos tempo – é definido como escravagista por natureza, o escravagista eterno, herdeiro de Caim, só digno de viver por uma especial concessão da ONU. Cada página dos manuais didáticos usados nas escolas americanas traz essas crenças insinuadas nas entrelinhas. Cada vez que um professor abre a boca em sala de aula, espalha mais um pouco desse entorpecente pedagógico nos cérebros infanto-juvenis. A coisa foi evidentemente calculada para estragar as almas, para alimentar o ódio e o ressentimento, para destruir o país por desmontagem sistemática.
Todos os preconceitos que existem no mundo surgiram espontaneamente dos conflitos entre os seres humanos. Agora, pela primeira vez na História, há o preconceito planejado, calculado matematicamente por engenheiros comportamentais e inoculado com requintes de técnica pedagógica nas cabeças da molecada. É por isso que há aqui um verdadeiro abismo entre as gerações. As pessoas de quarenta anos para cima são simpáticas, prestativas, generosas e patriotas. Os jovens são ranhetas insuportáveis, tanto mais pretensiosos e arrogantes quanto mais dependentes, incapazes de cuidar de si próprios e defender-se nas situações difíceis. Falo, é claro, daqueles que foram educados nas escolas públicas. Os que não querem ficar como eles buscam refúgio nas escolas particulares conservadoras (que existem aos montões mas são caras), nas igrejas, no homeschooling e nas Forças Armadas.
Alguns anos atrás, a escritora Christina Hoff Sommers, em The War Against Boys: How Misguided Feminism is Harming Our Young Men (Simon & Schuster, 2000) já advertia contra a epidemia de frescura planejada que educadores e psicólogos feministas, desarmamentistas, pacifistas, gayzistas etc. estavam montando, muitos deles imbuídos da alta missão de amansar por meio da castração generalizada a “cultura americana da violência” – um estereótipo hollywoodiano em cuja realidade acreditavam piamente pelo simples fato de ter sido inventado por feministas, desarmamentistas, pacifistas, gayzistas iguais a eles. “Asinum asinus fricat”, já observavam os romanos: o asno afaga o asno – um panaca esquerdista inventa uma lenda difamatória, os outros levam a coisa mortalmente a sério, e dali a pouco há milhares de teses universitárias a respeito, com ares de profunda ciência social, e comissões técnicas pagas a peso de ouro pelas fundações beneméritas para criar soluções geniais. O resultado é Cho Seung Hui. Cada um desses garotos que de repente saem matando gente a esmo tem a cabeça cheia de ódio ao país que lhe deu tudo. Tim McVeigh queria derrubar o sistema, os meninos de Columbine eram gays intoxicados de falatório anticristão, Cho Seung Hui sonhava em tornar-se um vingador ismaelita para fazer o Ocidente em cacos. Cada um foi educado e doutrinado para fazer o que fez. Enquanto uns intelectuais iluminados lhe infundiam o desejo de vingança contra quem nunca lhe fez mal algum, outros votavam leis que desarmavam os professores e funcionários nas escolas, os padres e pastores nas igrejas. Uns preparavam psicologicamente o assassino, outros amarravam as mãos das vítimas. Vocês já repararam que os invasores armados de pistolas e rifles só atacam igrejas e escolas? Já ouviram falar de algum que invadisse um clube de caça, um estande de tiro, uma assembléia da National Rifle Association? Aí vigora o princípio do “loco si, pero no tonto”. O país está repleto de estandes de tiro ao pato – e os Zachs Petkewicz se tornam cada vez mais raros. E depois aqueles que criaram propositadamente essa situação saem diagnosticando o fenômeno como produto da “cultura americana”, recomendando mais desarmamento civil, mais anti-americanismo, mais efeminamento compulsório da juventude nas escolas. Tiram proveito publicitário retroativo da sua própria maldade. É a receita infalível da propaganda revolucionária: “Xingue-os do que você é, acuse-os do que você faz.”
Mas o pessoal por aqui já começou a perceber o truque, ainda que com um bocado de atraso. Allen Hill, um consultor de segurança entrevistado no mesmo programa que divulgou o episódio de Zach Petkewicz, declarou alto e bom som que as escolas têm de ensinar os meninos a ser mais valentes e agressivos. “Os bandidos estão contando com que os americanos fiquem sentados e não façam nada.”
“Os maus planejam seus ataques. As escolas têm de planejar sua defesa e reagir com igual agressividade. O treinamento tem de ser tão intensivo e levado tão a sério quanto o assassino leva a sério sua missão de matar.”
Há um país da América do Sul que, se ouvisse esse conselho, talvez não fosse vítima de cinqüenta mil homicídios por ano. Com uma diferença: ali os jovens não são tão fracotes. A boiolice está espalhada entre os homens adultos, nas ruas, nas fábricas, nos escritórios. Essa gente tem medo de armas até quando vistas pelo lado do cabo. E o governo, a Rede Globo e a Folha de S. Paulo querem lhe infundir mais medo ainda. É uma situação muito mais desesperadora que a dos americanos. Com o dobro da população brasileira, os EUA têm cinco vezes menos crimes violentos do que o Brasil.
Teses sobre o movimento revolucionário mundial
Para informação dos leitores, transcrevo abaixo umas notas que tomei para a conferência que vou pronunciar hoje para oficiais de Estado-Maior, americanos e brasileiros, na Academia Militar de West Point. Elas são só um esquema para desenvolvimento oral, mas nos próximos artigos darei mais detalhes a respeito.
1. O movimento revolucionário é um fenômeno único e contínuo ao longo do tempo, pelo menos desde o século XV. Cada geração de revolucionários tem consciência de ser herdeira e continuadora das anteriores. Isso está abundantemente documentado nos seus escritos. É um fato, não uma interpretação minha.
2. O movimento é contínuo mas não linear nem unidirecional. Ele progride através de mutações e revoluções internas e alimenta-se de seus próprios fracassos, que fornecem â geração seguinte uma poderosa motivação para o aprofundamento crítico das metas e da estratégia.
Como suas metas declaradas mudam de geração em geração, o movimento geral tem flexibilidade bastante para absorver ou repelir os movimentos parciais, conforme as necessidades estratégicas e retóricas de cada situação. Um mesmo movimento parcial pode ser considerado revolucionário num momento e contra-revolucionário no momento seguinte.
3. A continuidade consciente do movimento revolucionário não implica de maneira alguma que as gerações subseqüentes assumam a responsabilidade pelos erros e crimes das anteriores. A consciência de continuidade histórica que é afirmada no plano dos fatos é negada no plano do julgamento moral. Como na perspectiva do movimento revolucionário as culpas pertencem ao passado, a inocência de cada nova geração de revolucionários é um pressuposto da própria existência do movimento. Por isso mesmo, os revolucionários antigos, se alguma culpa têm, a têm enquanto personagens do passado, e não enquanto revolucionários. Suas culpas são imputáveis ao “seu tempo”, não à sua atividade revolucionária em si. O inimigo do movimento, ao contrário, arca não só com suas próprias culpas mas também com as de seus antepassados reais ou figurados, isto quando não é acusado também pelos crimes da revolução: o revolucionário, depois de matar meia dúzia de reacionários, os odeia mais ainda porque esses malvados o obrigaram a matá-los, sujando de sangue suas mãos puríssimas.
4. O movimento revolucionário não se identifica com nenhuma de suas metas em particular, mas também não sabe definir de uma vez por todas a “essência” permanente por trás de todas elas. Essa essência, de fato, não pode ser definida substantivamente, só negativamente: (1) o movimento é efetivamente um movimento , uma agitação permanente em busca de (2) uma meta móvel que não pode ser definida no presente porque só o futuro que a realizar a terá diante dos olhos como objeto de conhecimento. O movimento revolucionário é portanto movimento permanente e movimento futurista . O futuro, por definição, permanece futura. O dia do ajuste de contas do revolucionário com sua própria consciência é adiado automaticamente. A coisa mais próxima de um exame de consciência, na mente de um revolucionário, é a crítica aos antecessores.
5. O movimento revolucionário é, desde suas origens, um esforço para tomar o lugar do Cristo anunciado no Apocalipse e substituí-lo por um agente terrestre no papel de salvador da humanidade. Os fins concretos do movimento prevalecem-se assim da dignidade de um mistério que pode ser vagamente anunciado mas não pode ser revelado antes do fim dos tempos. Daí o descompromisso do movimento revolucionário para com suas próprias metas concretas, que ele muda ou abandona à vontade.
6. É inútil usar contra o movimento revolucionário, em qualquer das suas épocas ou versões, a retórica que opõe os ideais aos feitos. O movimento revolucionário troca de ideais com a mesma desenvoltura com que se isenta de responsabilidade pelos seus próprios feitos. Ele vive da tensão entre ideais indefinidos e feitos não assumidos. A essa tensão articulam-se duas outras (v. diagrama): entre o culto dos santos do panteão revolucionário e a crítica devastadora das revoluções; e entre o movimento perpétuo e a esperança num “fim da história”, paraíso estático da justiça e da paz universais.
Meu filho Pedro, que suportou pacientemente um ano e meio de escola pública na Virginia, garante: “É uma educação para boiolas.” O equivalente inglês da palavra é sissies . Uma sissy não é necessariamente um gay. Sujeitos que nunca tiveram um único impulso homossexual podem ser sissies perfeitas. Basta lhes ensinar que o macho branco heterossexual cristão americano é o bicho mais desprezível da face da Terra e que, se ele for exatamente um deles, deve fazer o possível para parecer outra coisa. Aos mais sortudos dentre eles ocorrerá a idéia, ridícula mas inofensiva, de usar trancinhas afro nos cabelos louros. Outros tentarão formas de adaptação mais incisivas – e, dentre elas, a mais popular e politicamente correta é tornar-se tão tímidos, fracotes e efeminados quanto possível. Depois de alguns anos desse adestramento, o sujeito está pronto para desmaiar, ter crise histérica ou ficar paralisado de medo ante o agressor, exibindo ainda mais fragilidade na esperança insensata de comovê-lo.
Impossível, diante do espetáculo de pusilanimidade coletiva na Virginia Tech, não recordar aquela vovó tagarela e empombada do conto “A Good Man is Hard to Find”, de Flannery O'Connor, que, diante do assassino armado que acaba de matar a tiros toda a sua família, se apega até o último instante à crença idiota de que ele é no fundo um homem bom, incapaz de lhe fazer dano. Mais ou menos a mesma idéia com que aqueles cabeças-de-toucinho do “Viva Rio” subiram o morro levando flores no “Dia do Carinho” – e foram expulsos a bala.
Há gays valentes e heterossexuais boiolas. A quintessência da boiolice não tem nada a ver com sexo. É uma covardia abjeta, um desfibramento da alma, uma pusilanimidade visceral – que os educadores de hoje em dia consideram o suprassumo da perfeição moral e os engenheiros sociais da ONU gostariam de espalhar por toda a humanidade. É a fórmula da pedagogia usada nas escolas públicas americanas. É por isso que o pessoal cristão foge delas, preferindo o homeschooling . Os meninos educados em casa só vão à escola no fim do ano, fazer exame, e tiram sempre melhores notas do que os trouxas que ficaram lá o ano inteiro só aprendendo boiolice.
Para os negros, as mulheres, os gays e os membros de “minorias” em geral, o establishment usa uma outra receita corruptora, simetricamente inversa. Lisonjeia-os até enlouquecê-los por completo. Infla seus egos até à divinização. Ensina-os a achar que são credores do universo, que o simples fato de dirigirem a palavra a um branco adulto é um ato de generosidade imperial. O fato de que negros e asiáticos, aqueles vindos nas tropas muçulmanas, estes nas hordas bárbaras, tenham atacado e escravizado milhões de europeus séculos antes de que o primeiro português desembarcasse na África é suprimido da História como se jamais tivesse acontecido. O branco – e, por ironia, especialmente o americano, dos povos ocidentais o que escravizou menos gente e por menos tempo – é definido como escravagista por natureza, o escravagista eterno, herdeiro de Caim, só digno de viver por uma especial concessão da ONU. Cada página dos manuais didáticos usados nas escolas americanas traz essas crenças insinuadas nas entrelinhas. Cada vez que um professor abre a boca em sala de aula, espalha mais um pouco desse entorpecente pedagógico nos cérebros infanto-juvenis. A coisa foi evidentemente calculada para estragar as almas, para alimentar o ódio e o ressentimento, para destruir o país por desmontagem sistemática.
Todos os preconceitos que existem no mundo surgiram espontaneamente dos conflitos entre os seres humanos. Agora, pela primeira vez na História, há o preconceito planejado, calculado matematicamente por engenheiros comportamentais e inoculado com requintes de técnica pedagógica nas cabeças da molecada. É por isso que há aqui um verdadeiro abismo entre as gerações. As pessoas de quarenta anos para cima são simpáticas, prestativas, generosas e patriotas. Os jovens são ranhetas insuportáveis, tanto mais pretensiosos e arrogantes quanto mais dependentes, incapazes de cuidar de si próprios e defender-se nas situações difíceis. Falo, é claro, daqueles que foram educados nas escolas públicas. Os que não querem ficar como eles buscam refúgio nas escolas particulares conservadoras (que existem aos montões mas são caras), nas igrejas, no homeschooling e nas Forças Armadas.
Alguns anos atrás, a escritora Christina Hoff Sommers, em The War Against Boys: How Misguided Feminism is Harming Our Young Men (Simon & Schuster, 2000) já advertia contra a epidemia de frescura planejada que educadores e psicólogos feministas, desarmamentistas, pacifistas, gayzistas etc. estavam montando, muitos deles imbuídos da alta missão de amansar por meio da castração generalizada a “cultura americana da violência” – um estereótipo hollywoodiano em cuja realidade acreditavam piamente pelo simples fato de ter sido inventado por feministas, desarmamentistas, pacifistas, gayzistas iguais a eles. “Asinum asinus fricat”, já observavam os romanos: o asno afaga o asno – um panaca esquerdista inventa uma lenda difamatória, os outros levam a coisa mortalmente a sério, e dali a pouco há milhares de teses universitárias a respeito, com ares de profunda ciência social, e comissões técnicas pagas a peso de ouro pelas fundações beneméritas para criar soluções geniais. O resultado é Cho Seung Hui. Cada um desses garotos que de repente saem matando gente a esmo tem a cabeça cheia de ódio ao país que lhe deu tudo. Tim McVeigh queria derrubar o sistema, os meninos de Columbine eram gays intoxicados de falatório anticristão, Cho Seung Hui sonhava em tornar-se um vingador ismaelita para fazer o Ocidente em cacos. Cada um foi educado e doutrinado para fazer o que fez. Enquanto uns intelectuais iluminados lhe infundiam o desejo de vingança contra quem nunca lhe fez mal algum, outros votavam leis que desarmavam os professores e funcionários nas escolas, os padres e pastores nas igrejas. Uns preparavam psicologicamente o assassino, outros amarravam as mãos das vítimas. Vocês já repararam que os invasores armados de pistolas e rifles só atacam igrejas e escolas? Já ouviram falar de algum que invadisse um clube de caça, um estande de tiro, uma assembléia da National Rifle Association? Aí vigora o princípio do “loco si, pero no tonto”. O país está repleto de estandes de tiro ao pato – e os Zachs Petkewicz se tornam cada vez mais raros. E depois aqueles que criaram propositadamente essa situação saem diagnosticando o fenômeno como produto da “cultura americana”, recomendando mais desarmamento civil, mais anti-americanismo, mais efeminamento compulsório da juventude nas escolas. Tiram proveito publicitário retroativo da sua própria maldade. É a receita infalível da propaganda revolucionária: “Xingue-os do que você é, acuse-os do que você faz.”
Mas o pessoal por aqui já começou a perceber o truque, ainda que com um bocado de atraso. Allen Hill, um consultor de segurança entrevistado no mesmo programa que divulgou o episódio de Zach Petkewicz, declarou alto e bom som que as escolas têm de ensinar os meninos a ser mais valentes e agressivos. “Os bandidos estão contando com que os americanos fiquem sentados e não façam nada.”
“Os maus planejam seus ataques. As escolas têm de planejar sua defesa e reagir com igual agressividade. O treinamento tem de ser tão intensivo e levado tão a sério quanto o assassino leva a sério sua missão de matar.”
Há um país da América do Sul que, se ouvisse esse conselho, talvez não fosse vítima de cinqüenta mil homicídios por ano. Com uma diferença: ali os jovens não são tão fracotes. A boiolice está espalhada entre os homens adultos, nas ruas, nas fábricas, nos escritórios. Essa gente tem medo de armas até quando vistas pelo lado do cabo. E o governo, a Rede Globo e a Folha de S. Paulo querem lhe infundir mais medo ainda. É uma situação muito mais desesperadora que a dos americanos. Com o dobro da população brasileira, os EUA têm cinco vezes menos crimes violentos do que o Brasil.
Teses sobre o movimento revolucionário mundial
Para informação dos leitores, transcrevo abaixo umas notas que tomei para a conferência que vou pronunciar hoje para oficiais de Estado-Maior, americanos e brasileiros, na Academia Militar de West Point. Elas são só um esquema para desenvolvimento oral, mas nos próximos artigos darei mais detalhes a respeito.
1. O movimento revolucionário é um fenômeno único e contínuo ao longo do tempo, pelo menos desde o século XV. Cada geração de revolucionários tem consciência de ser herdeira e continuadora das anteriores. Isso está abundantemente documentado nos seus escritos. É um fato, não uma interpretação minha.
2. O movimento é contínuo mas não linear nem unidirecional. Ele progride através de mutações e revoluções internas e alimenta-se de seus próprios fracassos, que fornecem â geração seguinte uma poderosa motivação para o aprofundamento crítico das metas e da estratégia.
Como suas metas declaradas mudam de geração em geração, o movimento geral tem flexibilidade bastante para absorver ou repelir os movimentos parciais, conforme as necessidades estratégicas e retóricas de cada situação. Um mesmo movimento parcial pode ser considerado revolucionário num momento e contra-revolucionário no momento seguinte.
3. A continuidade consciente do movimento revolucionário não implica de maneira alguma que as gerações subseqüentes assumam a responsabilidade pelos erros e crimes das anteriores. A consciência de continuidade histórica que é afirmada no plano dos fatos é negada no plano do julgamento moral. Como na perspectiva do movimento revolucionário as culpas pertencem ao passado, a inocência de cada nova geração de revolucionários é um pressuposto da própria existência do movimento. Por isso mesmo, os revolucionários antigos, se alguma culpa têm, a têm enquanto personagens do passado, e não enquanto revolucionários. Suas culpas são imputáveis ao “seu tempo”, não à sua atividade revolucionária em si. O inimigo do movimento, ao contrário, arca não só com suas próprias culpas mas também com as de seus antepassados reais ou figurados, isto quando não é acusado também pelos crimes da revolução: o revolucionário, depois de matar meia dúzia de reacionários, os odeia mais ainda porque esses malvados o obrigaram a matá-los, sujando de sangue suas mãos puríssimas.
4. O movimento revolucionário não se identifica com nenhuma de suas metas em particular, mas também não sabe definir de uma vez por todas a “essência” permanente por trás de todas elas. Essa essência, de fato, não pode ser definida substantivamente, só negativamente: (1) o movimento é efetivamente um movimento , uma agitação permanente em busca de (2) uma meta móvel que não pode ser definida no presente porque só o futuro que a realizar a terá diante dos olhos como objeto de conhecimento. O movimento revolucionário é portanto movimento permanente e movimento futurista . O futuro, por definição, permanece futura. O dia do ajuste de contas do revolucionário com sua própria consciência é adiado automaticamente. A coisa mais próxima de um exame de consciência, na mente de um revolucionário, é a crítica aos antecessores.
5. O movimento revolucionário é, desde suas origens, um esforço para tomar o lugar do Cristo anunciado no Apocalipse e substituí-lo por um agente terrestre no papel de salvador da humanidade. Os fins concretos do movimento prevalecem-se assim da dignidade de um mistério que pode ser vagamente anunciado mas não pode ser revelado antes do fim dos tempos. Daí o descompromisso do movimento revolucionário para com suas próprias metas concretas, que ele muda ou abandona à vontade.
6. É inútil usar contra o movimento revolucionário, em qualquer das suas épocas ou versões, a retórica que opõe os ideais aos feitos. O movimento revolucionário troca de ideais com a mesma desenvoltura com que se isenta de responsabilidade pelos seus próprios feitos. Ele vive da tensão entre ideais indefinidos e feitos não assumidos. A essa tensão articulam-se duas outras (v. diagrama): entre o culto dos santos do panteão revolucionário e a crítica devastadora das revoluções; e entre o movimento perpétuo e a esperança num “fim da história”, paraíso estático da justiça e da paz universais.
Olavo Luís Pimentel de Carvalho nasceu em Campinas, SP em 29/04/1947 é escritor, jornalista, palestrante, filósofo, livre pensador e intelectual, tem sido saudado pela crítica como um dos mais originais e audaciosos pensadores brasileiros, publica regularmente seus artigos no jornal "Diário do Comércio" e no site "Mídia Sem Máscara", além de inúmeros outros veículos do Brasil e do exterior. Já escreveu vários livros e ensaios, sendo que o mais discutido é "O Imbecil Coletivo: Atualidades Inculturais Brasileiras" de 1996, que granjeou para o autor um bom número de desafetos nos meios intelectuais brasileiro, mas também uma multidão de leitores devotos, que esgotaram em três semanas a primeira edição da obra, e em quatro dias a segunda. Atualmente reside em Richmond-Virginia, EUA onde mantém um site em português e inglês, sobre sua vida, obras e idéias.
E-mail: olavo@olavodecarvalho.org
E-mail: olavo@olavodecarvalho.org
Publicado no "Diário do Comércio"..
Segunda-feira, 23 de abril de 2007.
http://bootlead.blogspot.com
sitting ducks
5 comments:
Não vejo outra saída .....há não ser com uma intervenção das forças armadas para um processo de limpeza e a arrumação dos poderes democráticos no Brasil
ricardo antonio filgueiras
Tá na hora do PAU II!
25 de abril de 2007
Sr.Ministro: Quem é pior? – São
os bandidos, criados e formados
nas ruas dos guetos que tomam
conta do país ou os patifes
engravatados e encanudados,
cúmplices da banda podre das
elites dirigentes, que usam suas
formações, inteligência e
experiência para explorar e
roubar os contribuintes,
atendendo suas vocações para
a luta insana pelo poder político,
econômico e social, em que os
fins sempre justificam os meios
– por mais canalhas que sejam,
sob a proteção de um poder
público tomado pela corrupção?
“A Justiça cospe no malandro pequeno, mas se ajoelha diante da maioria dos canalhas da corrupção e do corporativismo sórdido. Basta serem amigos, cúmplices ou protetores do “Príncipe” canalha e de seus asseclas.”
Vamos fazer uma adaptação parcial do texto divulgado na internet, decorrente de uma frase-título citada por um ministro do superior Tribunal Militar, deixando no ar poluído pelo corporativismo sórdido que circula nos corredores dos podres Poderes da República, uma pergunta ao próprio ministro citado.
Segue o texto parcialmente adaptado. O original se encontra em anexo e não deve ser associado ao que se segue que é de nossa autoria e responsabilidade, utilizando a mesma linha de raciocínio do autor, mas em uma direção diferente.
Não é mais possível mais suportar o reinado dos canalhas do corporativismo e da prostituição da política no Brasil.
Os escândalos de corrupção acontecem quase que diariamente, não mais no submundo dos corredores do poder público, mas às claras, para quem quiser ver.
Por mais absurdo que possa parecer, já nos acostumamos à corrupção e ao sórdido corporativismo – impunes –, e nos habituamos a viver no silêncio da covardia cívica, presenciando a zombaria feita pelos canalhas da corrupção, que nos fazem de palhaços e imbecis no palco do Circo do Retirante Pinóquio.
Não há mais confiança nos podres Poderes da República, especialmente no Poder Judiciário, infestado e desqualificado pela corrupção. O sistema prisional parece não ser digno para receber os homens da máfia da corrupção – incluindo togados – acusados nas investigações da Polícia Federal. Quase todos acabam livres, leves e soltos e somente os “miúdos” vão para a cadeia.
A sociedade enfrenta no desgoverno petista o mesmo problema da corrupção que há décadas corrói nossas esperanças de vivermos em um país justo e socialmente digno. A diferença é que, atualmente, o Estado ficou definitivamente entregue ao poder dos corporativistas corruptos. Perdeu-se o “equilíbrio da corrupção”.
A falta de segurança pública, a corrupção sem controle, o corporativismo sórdido, a falência da educação se aprofundam a cada novo desgoverno, e o Estado continua inepto para cumprir com suas responsabilidades. Há quanto tempo já se ouve isso?
Achamos que não dá mais, pois no desgoverno petista chegamos ao fundo do poço da degradação moral e ética do país. A sociedade não pode mais se omitir e tem que entrar na briga.
Temos que dar uma dura resposta a essa impunidade com os corruptos que infestam o poder público e suas relações com a sociedade civil organizada. Nossos filhos estão sendo treinados na mais sórdida escola da corrupção em que os mestres são os homens que deveriam estar dando os maiores exemplos de honestidade, moralidade e ética.
Chegamos à encruzilhada. Ou tomamos uma atitude já, ou vamos sucumbir a esse tsunami meliante da prostituição da política, fiadora da corrupção e do corporativismo canalha.
A sociedade está dominada e o aparelho estatal entregue nas mãos das gangs dos vermelhos.
As Forças Armadas, excluindo aqueles que já se associaram aos meliantes da prostituição da política, precisam, em missão de guerra, missão de combate, acabar com a canalhice dentro do poder público. Isso é obrigação constitucional dos militares que estão vendo o país ser corroído pelo verme do comunismo financiado pelo capitalismo neoliberal corrupto.
Qualquer outra medida é “balela”, é politicagem inútil.
Agora queremos deixar claro ao autor que não discordamos do seu texto original, mas sentimos que esse mesmo tom não seja utilizado pelos militares da ativa, e aplicado aos verdadeiros criminosos e responsáveis diretos pelas desgraças sociais no país como exemplificado acima: os corruptos, os prevaricadores e os corporativistas sórdidos.
Uma subordinação a uma hierarquia que, no seu topo, já foi desqualificada pelos sistemáticos escândalos de corrupção e crimes de lesa pátria, não pode ser mais o esconderijo daqueles que deveriam ser os maiores defensores da integridade moral e ética de nossa pátria: as Forças Armadas.
Ao Ministro deixamos no ar uma pergunta. Quem é pior? – São os bandidos, criados e formados nas ruas dos guetos que tomam conta do país, por terem sido abandonados covardemente – pelas elites dirigentes – dos meios que deveriam conduzi-los às oportunidades de crescimento pessoal e profissional, ou os patifes engravatados e encanudados, cúmplices da banda podre das elites dirigentes, que usam suas formações, inteligência e experiência para explorar e roubar os contribuintes, atendendo suas vocações para a luta insana pelo poder político, econômico e social, em que os fins sempre justificam os meios – por mais canalhas que sejam –, sob a proteção de um poder público tomado pela corrupção?
Quem é pior, Sr. Ministro? Togados, que devem ter por definição respeito aos códigos legais, morais e éticos, mas que se entregam ao crime organizado, ou jovens que são jogados ás traças nos porões da Febem como um prêmio pelo fato de não terem tido o direito a uma infância e adolescência que somente os filhos das elites dirigentes têm direito? Não estamos falando de riqueza, mas do acesso a oportunidades de serem educados para terem o direito de lutarem pelas suas cidadanias!
É muito fácil para essa sociedade hipócrita, cretina e corrupta em que vivemos pedir a cabeça ensangüentada dos bandidos que matam cidadãos inocentes.
Difícil é termos a coragem de reconhecer que os verdadeiros bandidos genocidas, que deviam ser perfilados no paredão da vergonha, são os que estão no poder a serviço das oligarquias prostitutas da política e que estão afundando o país no mar de lama da corrupção, do corporativismo mais sórdido e da prostituição da política.
Sr. Ministro, os primeiros a serem imediatamente combatidos com uma dura ação militar deveriam ser os verdadeiros responsáveis pela desgraça do país, e não suas vítimas que são aqueles que encontram na marginalidade, muitas vezes, a única saída para sua sobrevivência enquanto não são mortos. O resto é conseqüência.
Que se punam duramente os que, por qualquer razão, escolheram o caminho da marginalidade. É justo. Mas que antes se acabe com a universidade da promoção do crime: o Estado canalha, corrupto e prevaricador, colocando sua banda podre no paredão da vergonha de um presídio qualquer.
Aos bandidos do crime organizado uma mensagem. Antes de matar alguém pense nos verdadeiros responsáveis pela desgraça da sociedade em que estão vivendo. Não matem um policial honesto, um cidadão inocente ou uma criança indefesa. Eles não são os culpados pelo destino que canalhas do poder público e seus cúmplices lhes impuseram.
(*)Geraldo Almendra, Economista e Professor de Matemática, Petrópolis
CARTA DO GEN TORRES DE MELO AOS RESPONSÁVEIS PELA REPÚBLICA
Aos Excelentíssimos Senhores: Presidente da República, Senadores, Deputados Federais e Estaduais, Vereadores, Ministros do STF e dos demais Tribunais Superiores, Ministros de Estado, Juizes, Procuradores e demais autoridades.
Mais um Dom Quixote aparece na história do Brasil. Neste País, todo aquele que sonha, por um Brasil mais ou menos sério, é considerado, no mínimo, um bobo da corte, quando não o alcunham de outros termos mais vulgares. Tal é a degradação existente no Estado Brasileiro que a busca do conhecimento da VERDADE passa por ser considerada um ato de hipocrisia por quem deseja conhecê-la. Vivemos a inversão de valores e tudo passa a ser permissível.
Esse Dom Quixote escreve para todos. Não podemos mais concorrer com Vossas Excelências, pela idade. Tenho 82 anos e correndo para 83. Podem ficar tranqüilos. Não estou interessado em direita, esquerda ou centro, nem em qual partido Vossas Excelências se encontram ou no cargo. Estou pensando em ajudar a salvar a Nação que se encontra ameaçada de uma grande ruptura social. Cada um de Vossas Excelências é responsável pelo que poderá acontecer no futuro próximo. O que estamos vivendo? Uma tragédia. Somos todos responsáveis. A sociedade por calar, e Vossas Excelências, em maioria nos diversos campos de atuação, por ficarem silentes, aceitando o crime ou sendo conivente com o crime. No livro A MARCHA DA INSENSATEZ, de Bárbara W. Tuchman, onde se aborda o excesso do poder na base da insensatez política, pode-se vislumbrar o nosso destino, pois todos os casos analisados no livro levam aos grandes desastres da humanidade. Há crime maior de INSENSATEZ do que a INQUISIÇÃO e o PAPA vestindo-se de general para manter o PODER, a todo custo? Não é o que estamos vivendo no nosso País? Tudo ao PODER, VENDENDO-SE ATÉ A HONRA, é o que se presencia no Brasil de hoje. Vamos aos fatos.
Será que os títulos de Vossas Excelências, Meritíssimos, Digníssimos, que os colocam entre os mais altos, acima de tudo, ou no vulgar, habitam o andar de cima, podem conviver com pessoas que praticam o crime, até alguns réus confessos? Ou crime só para os humildes da vida? Não representa isso a promiscuidade que vai degradando o sistema político e jurídico? Será que não temos mecanismos para colocar na cadeia quem conduz dólar na cueca, em mala, mente, suborna, usa o Poder em benefício próprio, declara que falsificou a Constituição, compra consciências etc.? Estamos cheios de processos que se arrastam nos meandros das filigranas jurídicas e, de repente, são presos desembargadores, procuradores, bicheiros e outras autoridades envolvidas nos porões da criminalidade. Estamos vivendo a época dos AL-CAPONES ou, talvez, pior, e parece-nos que isso não é mais do que a conseqüência da impunidade.
Será que Vossas Excelências não sentem no pulsar do coração, o que o povo sente? O povo esclarecido experimenta nojo, náusea, enjôo, repugnância e asco com esses criminosos enquanto Vossas Excelências, muitas vezes, permitem que eles estejam freqüentando o Congresso, os Palácios, as reuniões sociais. Chegou-se ao ponto de degradação social em que, muitas vezes, aqueles que não souberam honrar seus mandatos ou posições conquistadas merecem elogios de autoridades, que fingem esquecer um passado que degradou a sociedade brasileira, para se manterem a qualquer custo no PODER.
Será que Vossas Excelências não sabem que gostamos de modismo? Agora vivemos na época dos “apagãos”. “Apagão” elétrico, “apagão” aéreo e não se fala no mais grave deles que são os “APAGÃOS” ético e moral”. Vossas Excelências estão esquecidos que o fundamental do homem público é o exemplo? O melhor exemplo é pregar a VERDADE, SER ÉTICO E SER UM EXEMPLO de DIGNIDADE.. Não se pode esquecer que “discursos sobre ética nada valem se a prática é outra”. A FALTA DA PRÁTICA DE ÉTICA ESTÁ DEGRADANDO O PAÍS.
Será que Vossas Excelências não sabem que nossa juventude se degrada no álcool e nas outras drogas? Será que não sabem que ela está sem esperança no futuro? Será que não sabem que “a juventude é algo que se conquista. E sem um ideal, a conquista da juventude é impossível”? Qual é O IDEAL que Vossas Excelências estão transmitindo aos jovens do nosso País? Qual o exemplo que estão mostrando? Temos que ser sinceros. O que promovem nos indica a prática da degradação moral, onde o fácil, o apadrinhamento e o golpe servem de exemplos. Chegou-se ao fim de uma linha, pois somos governados, em princípio, por MEDÍOCRES. Num opúsculo, escrito aos jovens pelo autor dessas linhas, encontramos: O medíocre é capaz de não se indignar ante uma ofensa, pois não tem honra. Bóvio pintou o HOMEM MEDÍOCRE em maravilhosas letras incandescentes:
“é dócil, é acomodado a todas as pequenas oportunidades, adaptadíssimo a todas as temperaturas de um dia variável para todos os negócios”. Nós, autor dessas linhas, afirmamos que O MEDÍOCRE é escorregadiço, sem forma, sem idéias, sem caráter, se ajusta de acordo com suas conveniências e não tem o mínimo de personalidade. Afirmar é fácil, mas é preciso que se mostre o que acontece. Será que mudanças de Partido, políticos que da oposição passa a ser governo num piscar de olhos, ladrões chamados ontem, santos hoje, a luta para encobrir apuração da verdade seja qual for a verdade nos parecem indícios graves da presença da mediocridade nos meandros do PODER. Poderia até parar por aqui, mas há dois pontos que penso serem fundamentais: As publicações das revistas semanais e a nossa Receita federal.
As revistas semanais, com o sistema investigativo, publicam reportagens que deveriam abalar toda a sociedade brasileira. Ou as publicações são mentirosas e as Revistas deveriam ser processadas pelos que estão envolvidos ou são verdades ditas que deveriam ser apuradas pelos órgãos oficiais do governo. O comum é nada acontecer e vamos vivendo a vida de uma sociedade que aceita o fácil. Assim, marchou-se para a destruição de ROMA, para as sangrentas revoluções francesa, inglesa e russa e outras que trouxeram a morte de milhões de inocentes. Tudo continua no melhor dos mundos. Até quando precisamos, urgentemente, de um CÍCERO para repetir: “OS HOMENS SEM LEI SÃO ANIMAIS E, SEM ELA, AS NAÇÕES CAEM NA ANARQUIA”.
Quanto à nossa RECEITA FEDERAL? Não podemos esquecer que ela é o grande trunfo que podemos ter para restabelecer a VERDADE DA LEI. Ela poderá ser a chave que descobrirá as grandes fortunas que aparecem do nada. O Brasil aguarda que a JUSTIÇA seja feita. Não queremos a perseguição e sim o cumprimento da lei. Todo cidadão brasileiro pode ficar rico, mas não pode passar por cima da sociedade e da lei para assim chegar ao dinheiro podre e as vezes ao Poder. Como pode o cidadão que foi ou é funcionário público e político se tornar da noite para o dia dono de grande fortuna?
Chegou a hora de parar. Iremos copiar dois pensamentos que expressam todo um sentimento da Nação brasileira. Palavras de CÉVOLA, o canhoto:
“quando uma nação se torna corrupta e cínica ,preferindo o governo dos homens e não o governo da lei, é que começou a sua destruição”.
VAMOS DESTRUIR O BRASIL ou escrever em letras de forma o que os defensores das TERMÓPILAS inscreveram:
"à Esparta que aqui morremos, em obediência às suas santas leis."
LEIS AS TEMOS. PRECISAMOS APLICÁ-LAS COM RIGOR! NÃO ESQUEÇAM DO QUE AFIRMOU O GRANDE AUGUSTUS:
“A LIBERDADE SÓ É UMA COISA BOA QUANDO SE OBEDECE À LEI”.
NÃO QUEIRAM PERDER A SANTA LIBERDADE!
Fortaleza, 16 Abril de 2007.
Gen Div Ref FRANCISCO BATISTA TORRES DE MELO
- Coordenador Geral do Grupo Guararapes.
O poder do voto.
Carta aberta.
Por Ricardo Antonio filgueiras.
Rio de janeiro 26 de abril 2007.
Quando o povo não acordar para a realidade do poder do seu VOTO que ele possui onde a maioria na verdade não dão o mínimo valor e pensa que o seu voto nada representa na sociedade não irar melhorar em nada e è por este motivo que a nossa política esta sem moral, nós cidadãos só sabemos ir para as urnas e VOTAR e se não temos candidato pegamos santinho na mão de alguém ou espalhados pelo chão e ai escolhemos o candidato sem nos preocuparmos com a pessoa que ira nos representar sem mais e sem menos damos a ela o nosso voto, há culpa não é só dos políticos e sim de nós mesmo que não procuramos acompanhar estes homens e a política deles não damos a eles o que eles merecem O VERDAEIRO VOTO NULO, muitos de nós somos DESATENTOS também o fui no passado e dizia que nada iria mudar se eu vota-se nulo mais eu estava errado o movimento na eleição passada confirmam o medo de algumas AUTORIDADES e partidos com receios do despertar e logo se levantaram para proferir palavras nos meios de comunicações a todo o pais e desceram se o povo votar nulo e não cumprirem a obrigação de escolher um político serão leviano com o ato cívico. Eu digo que ao contrario somos ígneos e crianças na grande praça do mundo não damos o valor ao nosso voto e continuamos a votar no sistema escolhendo os novos políticos achando que um dia poderá mudar o que na verdade não se pode mudar o que se apodreceu tem que na verdade é que ser retirado enterrado. Vivemos politicamente incorretos na essência da imoralidade e no descaso SOCIAL em todos os sentidos onde todos fazemos parte. Nós os cidadãos brasileiros somos levado na utopia desses politiqueiros comunistas sem nos perceber para onde nos levam que é a destruição familiar na irracionalidade que professam esses homens que um dia demos a eles um voto de confiança na esperança de trazerem dias melhores para o nossa PATRIA MÃE BRASIL e o que podemos fazer para reverter este processo quando despertamos e vemos o que nos resta ainda aos poucos foram nos tirando a esperança de cada dia que estes homens aproveitaram da inocência de nós cidadãos, ainda alguns cidadãos permanecem iludidos achando que colocando novas pessoas no poder elas irão fazer novas ideologias política e melhorar a vida de cada um e de sua família mais se enganam os que acham e se esquecem que estes novos políticos estarão dentro do mesmo saco que este saco esta cheio de políticas podres onde muitos se alimentam dela e contaminam outros nesta escoria social econômica e política que foi produzida pelo tempo, dando a continuidade neste processo com o nosso VOTO jogando novos políticos no fogo e achamos que eles tem a obrigação de limpar esta sujeira mudando os conceitos para novos horizonte com políticas sadias, meus irmãos o que se enraizou pelo tempo se apodreceu não tem cura sempre imperou o comunismo plantado no disfarce de bom samaritano para subir ao poder da política nacional esperando a oportunidade dos MILITAR a SUCUMBIR na sena nacional para o então os LOBOS e as IHENAS se levantarem como democratas sociais com raras exceções que se manifestam com a indignação a favor da MORALIDADE PUPLICA onde seus pares abusão do poder que os praticam mais eu digo a vocês que lutam pela decência ainda não tiveram a coragem de gritar verdadeiramente e de se rebelarem pela verdade no processo político que os ATONIA alguns lentamente falam com MORAL mais muitos ainda lutam pelo VIL METAL e pelo PODER e assim dão a continuidade na maior parte do bloco da indecência política que é apregoada a NAÇÃO e assim nós o POVAÕ continuamos a.CHORAR!
O poder emana do povo para o povo.
Grupo de Ação popular
TEM BOI NA LINHA!!!
alertatotal.blogspot.com
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