A arte da canalhice
por Geraldo Almendra
por Geraldo Almendra
"Os Comandantes Militares deveriam mandar as suas Forças entrarem de Prontidão, todos deveriam ir para bordo dos Navios, para os Quartéis e para as Bases Aéreas, deveriam recomendar ao Presidente que não saísse do Palácio, como Comandante Supremo Ele também estaria de Prontidão, para que os Parlamentares não corressem nenhum risco, Eles deveriam ficar em seus Domicílios, enfim uma paralisação total, ninguém entra nem sai, inclusive os Ministros dos Tribunais Superiores também ficariam em casa."
Quando li o texto acima publicado na internet senti uma pontinha de ânimo e me perguntei: - será que a caserna está se movimentando para salvar o país das mãos dos canalhas?
Engano. É uma proposta para forçar o desgoverno petista a cumprir suas promessas de aumentos para os militares.
Pessoas canalhas, principalmente as que infestam o poder público, deveriam ser banidas do jogo do poder pela aplicação das leis no combate às suas falcatruas assim como pelo desprezo dos contribuintes e dos eleitores, que deveriam impor-lhes vaias e ovos podres sempre que os encontrassem.
Institutos de pesquisa provam a absurda situação em que acima de 80 % da população não confia no Poder Legislativo e demonstra, também, que mais de 50 % não confia no Poder Executivo, um percentual menor, obviamente influenciado pelo assistencialismo populista espúrio praticado pelo petismo.
Para completar esse quadro dantesco, é opinião comum entre as classes esclarecidas que o Poder Judiciário, que deveria combater o crime e evitar a impunidade, se apresenta como o grande vilão da corrupção, e o mais corporativista entre os podres poderes da República.
A sociedade, então, já reconhece que o poder público é o maior propagador da degradação moral e ética nas relações públicas e privadas.
O paradoxo da covardia é a falta de atitudes dessa mesma sociedade em lutar de forma objetiva e direta contra a disseminação do ato canalha como um valor para sobrevivência pessoal dentro das estruturas dos poderes dominantes.
Estamos permitindo que o país seja conduzido por canalhas, sejam os de ofício, sejam os canalhas covardes que tiram todo o proveito possível da canalhice dos outros em benefício próprio, por omissão, ou por cumplicidade.
Aumenta nossa apreensão, em relação à tomada do poder pelos comunistas, lermos na Internet mensagem incentivadora de revolta militar apenas por questões de vencimentos.
Traduzindo, se nossos militares das Forças Armadas estiverem ganhando bem que se “exploda” o resto.
Se não podemos mais confiar no patriotismo dos homens da caserna para defender o país da patifaria sem controle dentro do poder público, temos que reconhecer que realmente estamos nas mãos dos canalhas.
Quando o petismo assumiu o poder, uma grande parcela da sociedade tinha esperanças que os picaretas do poder público seriam combatidos. Contudo, temos que reconhecer a consolidação da canalhice da política, herdada dos governos FHC, e pior, no desgoverno petista o país afundou, definitivamente, no lamaçal da degradação moral e ética dentro do poder público.
Os representantes da sociedade civil, artistas, acadêmicos, religiosos, professores, empresários, sindicalistas, jornalistas, estudantes universitários, etc., com poucas exceções, já jogaram a toalha da covardia e da falta de patriotismo; estão permitindo que as "gangs dos quarentas" consolidem seu projeto de poder fundamentado na sacanagem do socialismo populista espúrio, na formação de um poder público absolutamente corrupto e corporativista, e na garantia da proteção das elites financeiras do país que nunca ganharam tanto dinheiro como no desgoverno petista.
O beijo da Senadora Ideli Salvati na boca do Senador José Sarney em pleno Parlamento, após expressões e gestos de carinho, cuja foto está sendo distribuída na Internet, é apenas mais uma das imagens da podridão da política canalha que tomou conta do Congresso Nacional.
Provavelmente ninguém vai se importar com isso, a exemplo daquelas fotos do cachaceiro em “estado etílico”, comandante das "gangs dos quarenta", que também foram amplamente distribuídas pela Internet.
Estamos trabalhando mais de cinco meses por ano para sustentar instituições absolutamente desacreditadas pela sociedade.
"...acostumado (o governo) que está a se valer da ignorância para enganar, burlar e depois invocar o direito de reinventar a realidade, mudando o nome das coisas, chamando enganação de mudança de opinião. Agiu assim desde o começo, firmou um padrão, incorporou a mentira ao modo de governar e se relacionar com a sociedade e as instituições ao ponto de a agressão à verdade não representar mais riscos políticos nem servir à denúncia de conduta indevida. E porque fez da mentira um hábito, o governo não vê insulto nem se defende quando chamado de mentiroso. Aceita a constatação e vive feliz com isso, livre, dando asas às artimanhas e ao seu dom de iludir oficial, solene e honorificamente." (Dora Kramer - Jornalista)
O Brasil precisa da ação de um duro movimento interventor formado por pessoas decentes - civis e militares - para acabar com essa patifaria que tomou conta das relações sociais públicas e privadas, que já colocou o país no topo do ranking mundial da corrupção e do corporativismo sórdido. Está se consolidando no mundo uma versão de que somos um povo otário comandado por bandidos.
Somos um país falido na educação, na cultura, na moral, na ética, na vergonha na cara e na coragem. Nossos filhos e suas famílias um dia olharão para trás e dirão: que geração covarde, sem vergonha, e corrupta, essa que entregou nosso país nas mãos dos canalhas comunistas!
Estamos no início de mais uma temporada do BBB, sigla que reflete, como nenhuma outra, a prostituição de valores de nossa sociedade.
Os calhordas e os aprendizes, vítimas da falência da cultura, da educação, e da família, terão dezenas de horas de puro deleite de como ser falso, mentiroso, infiel, hipócrita, leviano, canalha, com todos os derivativos da falta de ética e imoralidade estando à mostra.
Enquanto isso a grande vilã das comunicações continuará se enchendo de glória e dinheiro com o patrocínio de canalhices ao vivo e a cores de 14 candidatos a um grande prêmio, vitória pela maior habilidade em agirem como devassos das relações com o próximo.
Enquanto a sociedade der audiência a esse tipo de patifaria televisiva, a falência da família e dos valores morais e éticos não vai mais retroceder.
"Estamos nos acostumando demais com a corrupção, com a falta de responsabilidade de quem produz gêneros e produtos, com os discursos falaciosos dos políticos em geral e outras autoridades que assumem cargos por decorrência da posição dos amigos. Estamos criando o pernicioso hábito de conviver com a canalhice sem que ela nos incomode." (Sandra Silva - Socióloga)
Engano. É uma proposta para forçar o desgoverno petista a cumprir suas promessas de aumentos para os militares.
Pessoas canalhas, principalmente as que infestam o poder público, deveriam ser banidas do jogo do poder pela aplicação das leis no combate às suas falcatruas assim como pelo desprezo dos contribuintes e dos eleitores, que deveriam impor-lhes vaias e ovos podres sempre que os encontrassem.
Institutos de pesquisa provam a absurda situação em que acima de 80 % da população não confia no Poder Legislativo e demonstra, também, que mais de 50 % não confia no Poder Executivo, um percentual menor, obviamente influenciado pelo assistencialismo populista espúrio praticado pelo petismo.
Para completar esse quadro dantesco, é opinião comum entre as classes esclarecidas que o Poder Judiciário, que deveria combater o crime e evitar a impunidade, se apresenta como o grande vilão da corrupção, e o mais corporativista entre os podres poderes da República.
A sociedade, então, já reconhece que o poder público é o maior propagador da degradação moral e ética nas relações públicas e privadas.
O paradoxo da covardia é a falta de atitudes dessa mesma sociedade em lutar de forma objetiva e direta contra a disseminação do ato canalha como um valor para sobrevivência pessoal dentro das estruturas dos poderes dominantes.
Estamos permitindo que o país seja conduzido por canalhas, sejam os de ofício, sejam os canalhas covardes que tiram todo o proveito possível da canalhice dos outros em benefício próprio, por omissão, ou por cumplicidade.
Aumenta nossa apreensão, em relação à tomada do poder pelos comunistas, lermos na Internet mensagem incentivadora de revolta militar apenas por questões de vencimentos.
Traduzindo, se nossos militares das Forças Armadas estiverem ganhando bem que se “exploda” o resto.
Se não podemos mais confiar no patriotismo dos homens da caserna para defender o país da patifaria sem controle dentro do poder público, temos que reconhecer que realmente estamos nas mãos dos canalhas.
Quando o petismo assumiu o poder, uma grande parcela da sociedade tinha esperanças que os picaretas do poder público seriam combatidos. Contudo, temos que reconhecer a consolidação da canalhice da política, herdada dos governos FHC, e pior, no desgoverno petista o país afundou, definitivamente, no lamaçal da degradação moral e ética dentro do poder público.
Os representantes da sociedade civil, artistas, acadêmicos, religiosos, professores, empresários, sindicalistas, jornalistas, estudantes universitários, etc., com poucas exceções, já jogaram a toalha da covardia e da falta de patriotismo; estão permitindo que as "gangs dos quarentas" consolidem seu projeto de poder fundamentado na sacanagem do socialismo populista espúrio, na formação de um poder público absolutamente corrupto e corporativista, e na garantia da proteção das elites financeiras do país que nunca ganharam tanto dinheiro como no desgoverno petista.
O beijo da Senadora Ideli Salvati na boca do Senador José Sarney em pleno Parlamento, após expressões e gestos de carinho, cuja foto está sendo distribuída na Internet, é apenas mais uma das imagens da podridão da política canalha que tomou conta do Congresso Nacional.
Provavelmente ninguém vai se importar com isso, a exemplo daquelas fotos do cachaceiro em “estado etílico”, comandante das "gangs dos quarenta", que também foram amplamente distribuídas pela Internet.
Estamos trabalhando mais de cinco meses por ano para sustentar instituições absolutamente desacreditadas pela sociedade.
"...acostumado (o governo) que está a se valer da ignorância para enganar, burlar e depois invocar o direito de reinventar a realidade, mudando o nome das coisas, chamando enganação de mudança de opinião. Agiu assim desde o começo, firmou um padrão, incorporou a mentira ao modo de governar e se relacionar com a sociedade e as instituições ao ponto de a agressão à verdade não representar mais riscos políticos nem servir à denúncia de conduta indevida. E porque fez da mentira um hábito, o governo não vê insulto nem se defende quando chamado de mentiroso. Aceita a constatação e vive feliz com isso, livre, dando asas às artimanhas e ao seu dom de iludir oficial, solene e honorificamente." (Dora Kramer - Jornalista)
O Brasil precisa da ação de um duro movimento interventor formado por pessoas decentes - civis e militares - para acabar com essa patifaria que tomou conta das relações sociais públicas e privadas, que já colocou o país no topo do ranking mundial da corrupção e do corporativismo sórdido. Está se consolidando no mundo uma versão de que somos um povo otário comandado por bandidos.
Somos um país falido na educação, na cultura, na moral, na ética, na vergonha na cara e na coragem. Nossos filhos e suas famílias um dia olharão para trás e dirão: que geração covarde, sem vergonha, e corrupta, essa que entregou nosso país nas mãos dos canalhas comunistas!
Estamos no início de mais uma temporada do BBB, sigla que reflete, como nenhuma outra, a prostituição de valores de nossa sociedade.
Os calhordas e os aprendizes, vítimas da falência da cultura, da educação, e da família, terão dezenas de horas de puro deleite de como ser falso, mentiroso, infiel, hipócrita, leviano, canalha, com todos os derivativos da falta de ética e imoralidade estando à mostra.
Enquanto isso a grande vilã das comunicações continuará se enchendo de glória e dinheiro com o patrocínio de canalhices ao vivo e a cores de 14 candidatos a um grande prêmio, vitória pela maior habilidade em agirem como devassos das relações com o próximo.
Enquanto a sociedade der audiência a esse tipo de patifaria televisiva, a falência da família e dos valores morais e éticos não vai mais retroceder.
"Estamos nos acostumando demais com a corrupção, com a falta de responsabilidade de quem produz gêneros e produtos, com os discursos falaciosos dos políticos em geral e outras autoridades que assumem cargos por decorrência da posição dos amigos. Estamos criando o pernicioso hábito de conviver com a canalhice sem que ela nos incomode." (Sandra Silva - Socióloga)
Geraldo Almendra é economista, consultor e professor de matemática.
Publicado no site " Brasil acima de tudo ".
Quinta-feira, 10 de janeiro de 2008.
*Barnabé: Bras. Pop. Funcionário público de categoria modesta - Novo Dicionário Aurélio. (P.N.)
http://bootlead.blogspot.com
A arte da canalhice - Geraldo Almendra
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