Segundo "Clarin", Argentina poderá retaliar Brasil por gás
da BBC
O jornal argentino Clarin informou em sua edição desta quinta-feira que o governo da presidente Cristina Kirchner pressionará a Petrobras na Argentina, caso o Brasil não ceda parte do gás boliviano que consome para atender as necessidades deste país vizinho.
O jornal diz que o governo argentino ameaça rever os negócios da Petrobras no país, em particular a utilização do escasso gás importado da Bolívia.
Segundo uma fonte do Ministério de Planejamento argentino ouvida pelo Clarin, se o Brasil não puder abrir mão "de 2 a 3 milhões de metros cúbicos diários para que este volume seja redirecionado para a Argentina, então não restará ao governo argentino outra opção que a de revisar os emprendimentos petroquímicos locais onde a Petrobras aparece como grande consumidor de gás".
A pasta do Planejamento é ocupada por Julio de Vido, braço forte do ex-governo de Nestor Kirchner e do atual da presidente Cristina Kirchner.
Se a ameaça for concretizada, a Petrobras poderia arcar com as conseqüências pela decisão brasileira de não abrir mão do gás que precisa para socorrer a Argentina, que tenta se equilibrar, há tempos, com escassez de gás e de eletricidade.
Reuniões de Lula
A informação do jornal argentino foi publicada nesta quinta-feira, dia em que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva desembarca em Buenos Aires para uma série de reuniões com Cristina Kirchner, nesta sexta-feira, e um encontro com ela e o colega boliviano Evo Morales, no sábado, onde o principal assunto será a difícil equação do gás da Bolívia para atender aos três países.
Atualmente, segundo dados oficiais e da Câmara Boliviana de Hidrocarbonetos, com sede em Santa Cruz de la Sierra, a Bolívia não tem gás suficiente para atender sua demanda interna e as demandas estabelecidas por contrato com o Brasil e a Argentina.
Pelo contrato com o Brasil, a Bolívia deveria enviar diariamente 30 milhões de metros cúbicos de gás para o mercado brasileiro e 7,7 milhões de metros cúbicos para a Argentina.
Mas atualmente a Argentina recebe menos da metade deste total, já que, para não pagar multas o governo de Morales, prefere atender o Brasil.
Nesta cadeia de dependência energética aparece ainda o Chile, que necessita do gás enviado pela Argentina para abastecer suas empresas, mas que já pensam em energias alternativas para se livrar de apagões.
O jornal diz que o governo argentino ameaça rever os negócios da Petrobras no país, em particular a utilização do escasso gás importado da Bolívia.
Segundo uma fonte do Ministério de Planejamento argentino ouvida pelo Clarin, se o Brasil não puder abrir mão "de 2 a 3 milhões de metros cúbicos diários para que este volume seja redirecionado para a Argentina, então não restará ao governo argentino outra opção que a de revisar os emprendimentos petroquímicos locais onde a Petrobras aparece como grande consumidor de gás".
A pasta do Planejamento é ocupada por Julio de Vido, braço forte do ex-governo de Nestor Kirchner e do atual da presidente Cristina Kirchner.
Se a ameaça for concretizada, a Petrobras poderia arcar com as conseqüências pela decisão brasileira de não abrir mão do gás que precisa para socorrer a Argentina, que tenta se equilibrar, há tempos, com escassez de gás e de eletricidade.
Reuniões de Lula
A informação do jornal argentino foi publicada nesta quinta-feira, dia em que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva desembarca em Buenos Aires para uma série de reuniões com Cristina Kirchner, nesta sexta-feira, e um encontro com ela e o colega boliviano Evo Morales, no sábado, onde o principal assunto será a difícil equação do gás da Bolívia para atender aos três países.
Atualmente, segundo dados oficiais e da Câmara Boliviana de Hidrocarbonetos, com sede em Santa Cruz de la Sierra, a Bolívia não tem gás suficiente para atender sua demanda interna e as demandas estabelecidas por contrato com o Brasil e a Argentina.
Pelo contrato com o Brasil, a Bolívia deveria enviar diariamente 30 milhões de metros cúbicos de gás para o mercado brasileiro e 7,7 milhões de metros cúbicos para a Argentina.
Mas atualmente a Argentina recebe menos da metade deste total, já que, para não pagar multas o governo de Morales, prefere atender o Brasil.
Nesta cadeia de dependência energética aparece ainda o Chile, que necessita do gás enviado pela Argentina para abastecer suas empresas, mas que já pensam em energias alternativas para se livrar de apagões.
Publicado no Portal G1
Quinta-feira 21 de fevereiro de 2008, 13h05.
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