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Sunday, May 17, 2009

É O "END" MESMO! TUDO VIROU UMA GRANDE PALHAÇADA.


































Click AQUI para ver uma série de fotos do "general" Jobim, cometendo mais um crime na sua prodigiosa carreira, sob os olhares complacentes e embevecidos daqueles que no cumprimento do dever, deveriam lhe dar voz de prisão sem a menor hesitação. Seria apenas ridículo, se não fosse imoral e ilegal!



Não dá para entender, porquê razão o Cmt do EB, é conivente com o ladrão e receptador de um bem público, além de fraudador confesso da magna-carta, que nunca fez parte das fileiras do EB, nem nunca fará, fantasie-se com o uniforme privativo da Força e agora espantosamente, também venha a portar armamento de uso restrito das FFAA. Qual seria o intuito disso, humilhar e provocar?
Bootlead


A fantasiosa estratégia
Luiz Gonzaga S. Lessa

Assisti a palestra do ministro Nelson Jobim no Clube Militar sobre a nova Estratégia Nacional de Defesa - END, tão comentada nos últimos tempos.

Foi desolador ouvir o titular da pasta, por quase 3 horas, desfiar objetivos, metas, prioridades, princípios que, longe de convencerem, despertaram inquietação e pasmo pelo seu alto conteúdo teórico, calcado em falsas premissas de democratização, subordinação do militar ao poder civil e sua efetiva retirada do processo político brasileiro, alheando-o das grandes decisões nacionais.

Desembaraçado, com bom domínio da platéia, o ministro dissecou a dita END, as suas origens e a metodologia que foi aplicada na sua elaboração, e ao longo da exposição ficou muito evidente a falta de consistência das idéias apresentadas, pelo total alheamento com a realidade do país, seja qual for o campo que se considere - político,diplomático, científico, econômico, psicossocial - estabelecendo metas tão absurdas e descompromissadas com o tempo que, por pouco, faltou prever a nossa ida à lua, à marte ou, quiçá, até mesmo ao sol, ao longo dos próximos 50, 100 ou 1000 anos.

O descomprometimento temporal, a não convergência com as condicionantes políticas brasileiras de não se prosseguir projetos de governos passados, a ausência de orçamento econômico-financeiro de longo prazo, o descompasso técnico-científico que vive o país com até mesmo grandes dificuldades de absorção de novas tecnologias, põem por terra as supostas benesses que possibilitariam transformar as Forças Armadas Brasileiras em efetiva e confiável máquina de guerra.

É difícil citar projetos que vingaram e se firmaram na Nação desafiando sucessivos governos, sendo o mais evidente de todos eles o da Petrobras. Nada garante que os futuros governos aceitem, como prioritárias, as premissas estatuídas na referida Estratégia e deem a ela prosseguimento ao longo dos próximos 50 anos. É pura utopia assim pensar.

Talvez alguma coisa dê frutos e, como princípios a seguir, foram bem colocados a transferência de tecnologia na aquisição dos diferentes materiais e o incentivo à indústria nacional de defesa.

Todavia, nenhuma palavra sequer foi dita com o intuito de reverter as atuais fragilidades das Forças Armadas, com carências de toda ordem, obsolescência dos seus equipamentos e armamentos, precariedade dos seus sistemas logísticos, limitações no adestramento e na qualificação dos seus quadros e muitas outras, pois, nesse caso, o ministro teria que sair das suas considerações essencialmente teóricas e fora da realidade para efetivamente se engajar e o atual governo na alocação de vultosos recursos que possibilitariam reverter tão preocupante cenário que ameaça até mesmo a soberania do país.

É fácil, mas sem sentido, elaborar um documento de tal envergadura jogando para os futuros governos a responsabilidade da sua viabilização. Na realidade, é com "forças desarmadas" que dispõe o país para a sua defesa, incapazes de se oporem com razoável grau de sucesso a possíveis investidas inimigas, sejam elas de que origem for.

A responsabilidade por esse desastroso quadro é dos políticos, tem nome e sobrenome - poder civil- que vem governando o país por mais de 20 anos e que não atribui ao seu segmento militar as prioridades que ele necessita.

Se fosse uma estratégia séria, teria previsto metas e objetivos a serem atingidos ao longo do tempo, comprometendo orçamentos econômicos e financeiros realistas para alcançá-los, conferindo em primeira mão alta prioridade à reversão do atual e melancólico quadro em que as Forças Armadas se encontram.

Mas isso o ministro não poderia garantir, particularmente face à atual conjuntura econômica mundial. Por isso, esquivou-se.

De fato. o que temos presenciado é o corte nos orçamentos militares, a considerável redução nas despesas de custeio e de investimentos e no número de conscritos a serem incorporados. Essa é a realidade das Forças Armadas e não a ficção, o sonho quimérico, lunático, que o ministro pretendeu vender como uma verdade futura.

Considerar a Amazônia como área prioritária não constitui novidade. Há muito tempo assim o entendem as Forças Armadas, especialmente o Exército, quando nos últimos 20 anos para lá transferiu várias das suas brigadas. Mas é chocante confrontar-se os ditames da atual Estratégia com as enormes dificuldades com que civis e militares lá se defrontam. quando até mesmo as condicionantes básicas de vida estão muitas vezes ausentes nos pelotões de fronteira, onde, ainda hoje, são raridades a energia elétrica, o esgoto, a água tratada e encanada, as comunicações confiáveis etc.

Antes de sonhar com esse hipotético soldado do futuro, réplica crioula de um mimetizado "X-Man", é preciso cuidar do soldado do presente, tão esquecido e desprezado nessa Estratégia.

Considerar que os problemas que envolvem a TI Raposa Serra do Sol não ameaçam à soberania do país e que, também, não são da alçada do Ministério da Defesa é um lastimável engano e uma grande decepção pela miopia da visão distorcida, pela não valorização da unidade nacional e pelo desconhecimento ou menosprezo das pressões internacionais sobre a Amazônia.

Pobre das Forças Armadas que continuarão sendo iludidas por aqueles que sobre elas têm responsabilidade, prometendo-lhes mundos e fundos que nunca virão, tônica presente em todos os últimos governos, a despeito da lealdade, competência e eficiência com que vêm servindo a Nação!

Infelizmente, e o futuro dirá, a Estratégia Nacional de Defesa é mais um engodo, mais um desvario megalomaníaco, um documento para "inglês ver" e do qual não sairão Forças Armadas efetivamente dotadas de poder combativo capaz de respaldar o país na defesa dos seus mais altos interesses.


Luiz Gonzaga Schroeder Lessa é General-de-Exército do Exército Brasileiro.








Publicado no blog "A CONTINÊNCIA" (Cel Erildo).
Sexta-feira, 15 de maio de 2009.




Obediência, hierarquia e terceiro mandato.*
por Mário Fontes

A beleza da instituição castrense, em particular da força terrestre, repousa nos valores primordiais que devem amoldar a alma humana. O amor a Pátria, a moral, a ética, a lealdade, sem limites, a dignidade pessoal, o temor a Deus, a hierarquia e a obediência. Estes fatores, que formataram e amoldaram, como que gravado em bronze, o espírito de nossos soldados denota de forma cristalina que o Exército Brasileiro não é só uma mera instituição nacional, mas sim a própria Pátria. Seu eterno e vigilante guardião. Um amor tão intenso, tão sem limites, que aquele que ama é confundido, como amálgama fosse, com sua Pátria. Com estes valores como verdadeiros pilares, tem-se o que de melhor a Pátria pode dar a seus filhos.

O amor e o dever se confundem, na instituição de Caxias. A moral é rígida, a ética praticada. A lealdade sem limites é sentida. Não tivesse o Exército brasileiro dignidade, não tivesse temor de Deus, não se teria chegado aonde se chegou enquanto organismo vivo. A única instituição nacional que apregoa e pratica os valores acima declinados, entre todos os seus componentes sem exceção. Sem exceção em função da disciplina e da hierarquia. Valores estes que remontam em nosso exército desde tempos idos.

Seja o eventual terceiro mandato de Lula, acatado por nossos comandantes militares, sem qualquer reação, devemos nós que nos opomos de maneira contundente a tal possibilidade questionarmos se tal atitude, de nosso exército, seria por amor a Pátria, entendendo que no concerto das nações, assim seria o que de melhor para o Brasil, em razão de reflexos econômicos e políticos. Ou se ainda, tal estaria contrariando por completo a dignidade pessoal de cada um dos envolvidos, participes destacados de nossa história contemporânea e a se escrever.

Somos governados pelo pior tipo de gente, pela escória. Permitimos que tal acontecesse e por esta razão devemos bater no peito e fazer o mea culpa. Se esta gente, que nos governa, contraria a própria natureza, como vimos observando, no dia a dia, sem dúvida admitir o terceiro mandato seria atentar contra a dignidade pessoal. Seria perder por completo o amor próprio. Já nos alijaram de praticamente tudo, a titulo econômico e financeiro, será que farão a muitos, quedar de joelhos, perdendo o sentido moral e ético?

A hierarquia não pode jamais ser quebrada e a história nos mostra ser verdadeira tal afirmação. No entanto, entre o pequeno mas poderoso circulo dos generais de quatro estrelas, os valores que forjaram a alma do soldado brasileiro, falará mais forte, na hipótese de vir a se convalidar um terceiro mandato para o sr. Luis Inácio Lula da Silva.

Mais forte a ponto de se fazer ouvir de imediato. Se ouvir no sentido de se pronunciar publicamente contra a posição destes políticos que às claras apregoam ser este o caminho melhor para o País. Já se ouve que o presidente da República é um gênio, em um mundo com poucos gênios.

Isto é nefasto e perigoso para o Brasil! Tem de ser combatido. O dever se confunde, neste momento com o amor a Pátria. Perdemos literalmente um pedaço do País no episódio triste e lamentável da reserva Raposa Serra do Sol. Questão de pouco tempo, a não ser que derramemos o sangue de nossos homens para que como verdadeiros soldados, defendamos o solo pátrio de inimigos externos e internos. Solo pátrio que vem sendo traído, por cafajestes, por gente sem qualificação, como o ministro do supremo, Aires Brito. E sem dúvida, este, tem diversos ao seu lado. O lado dos facínoras. Esta gente, facínoras, que nos dirigem, esta gente que quer colocar farda em ministro da defesa e arrebentar, através do END, com os valores da Pátria e do Exército brasileiro.

Finalizo, reafirmando a crença nos valores da hierarquia e da disciplina como fatores basilares para a grandeza de nosso exército. E reputo como honra e glória a mantença da dignidade pessoal, da moral, da ética e principalmente do dever.

Mário Fontes

(*) Comentário postado no site "A verdade sufocada".



O decálogo de uma sociedade apodrecida – Geraldo Almendra





É O "END" MESMO! TUDO VIROU UMA GRANDE PALHAÇADA.

Thursday, December 11, 2008

Afastem-se que o "presidemente" vai "discursar"!
Um microfone nas mãos, muita merda na cabeça e sai de baixo, senão...

Fotomontagem: © by Bootlead 2008
































Como ser popular no Brasil moderno
por Augusto Nunes

O presidente Lula atribui o alto índice de popularidade à linguagem que usa. "Falo diretamente ao coração do povo", explicou. A colagem a seguir reúne uma reduzidíssima parcela dos melhores momentos do improvisador infatigável.

Minha mãe foi uma mulher que nasceu analfabeta. Então, eu já nasci no meio de uma crise, porque era filho de mãe pobre e sem marido. Outra crise foi quando conheci meu pai, porque ele estava casado com outra mulher. Crise é comigo mesmo. Essa agora pode ser um tsunami longe daqui, aqui vai ser uma marolinha. Tem gente que não gosta que eu sou otimista. Se vocês fossem médico e tratassem de um doente em situação grave, o que falariam pra ele? Dos avanços da medicina ou diriam: "meu, sifu"?. O chato é que a gente trabalha feito um disgramado e aí vem a turma do cassino arrumar problema.

Um dia acordei invocado, telefonei pro Bush e disse: Bush, meu filho, cuida da tua crise, porque não vou deixar ela atravessar o Atlântico. A crise elegeu pra presidente o primeiro americano negro. Acho que vou me dar bem com o Obama. Passei muitos anos achando que ser antiamericano era não beber Coca-Cola, depois fui ficando mais maduro e percebi que, quando a gente levanta de madrugada, e tem uma Coca-Cola gelada na geladeira, não tem nada melhor. Na conversa com o Khadaffi, contei que o Brasil ficou um tempão sem conversar com a Líbia porque os americanos não gostavam dos libaneses.

O Obama tem que cuidar da crise e acabar com o embargo de Cuba. Não precisa estudar em Harvard pra governar melhor que os outros. É a primeira vez que o Brasil tem um presidente e um vice que não têm diploma universitário. Isso não é mérito, mas é histórico. Fiz em cinco anos o que não tinham feito em 500. Pernambucano não deixa pra depois. Na primeira noite de casamento engravidei minha galega.

Nunca antes neste país existiu um presidente como eu. Eu sempre falei a língua do povo. O resto a gente aprende. É importante falar onde o povo está, como foi num dia em que fui falar de biodiesel no Nordeste, quando eu expliquei: vim aqui trazer uma mensagem positiva que já falei na fábrica porque pensei que vocês estavam lá, e se eu soubesse que vocês estavam aqui não tinha feito o discurso lá, tinha feito aqui.

Não adianta falar com essa gente que vive torcendo todo santo dia pra que dê tudo errado no governo do operário nordestino que virou presidente. Todo santo dia vem uma acusação sem prova contra amigo ou parente do Lula. Brasileiro é a favor do combate à corrupção nos outros, não nele.

Presidente tem de viajar bastante, me orgulho de ser um camelô do Brasil, que só não faz fronteira com Chile, Equador e Bolívia. É um aprendizado lascado. Em qualquer lugar do mundo que eu vou, eu tenho que levar flores ao túmulo do herói nacional. No Brasil não tem. O Panamá conheço só de dormir. Sempre que eu ia a Cuba, tinha que dormir uma noite lá. De avião, o mundo ficou pequeno. Até falei pro presidente do Gabão que o Atlântico é apenas um rio caudaloso, de praias de areias brancas, que une os países.

A imprensa fica vigiando pra ver se faço alguma coisa errada. Prestam mais atenção no papel que joguei no chão, no cigarro que fumei escondido, nem escuta o discurso. Se estou com uma dor no pé, não posso nem mancar, para não dizerem que estou mancando porque estou num encontro com os companheiros portadores de deficiência. Os companheiros deficientes não querem ser chamados de coitadinhos. Está cheio de gente que tem duas pernas, duas mãos, enxerga com os dois olhos e tem deficiência que o mundo inteiro não conserta.

Do que gosto mesmo é de um improviso, falo sobre qualquer coisa sem dificuldade, graças a Deus. Numa vez que falei de doença mental, falei que isso não deve ser difícil para ninguém. Sabemos que o problema não atinge apenas os que já foram identificados como pessoas com algum problema de deficiência, porque a dura realidade é que todos nós temos um pouco de louco dentro de nós. Quem não acreditar, é só fazer uma retrospectiva do seu comportamento pessoal nos últimos 10 anos.

Quando me aposentar, não vou pra Harvard, nem quero ganhar dinheiro fazendo palestra. Volto pra São Bernardo, pra ficar com meus amigos do sindicato. Vocês, quando se aposentarem, têm que procurar alguma coisa pra fazer. Ficar em casa só atrapalha o resto da família.


Augusto Nunes da Silva é jornalista, nascido em Taquaritinga, interior de S. Paulo, foi redator-chefe da revista Veja, diretor de redação das revistas Época e Forbes e dos jornais O Estado de S. Paulo, Jornal do Brasil e Zero Hora. Foi também apresentador do programa Roda Vida, da TV Cultura. Augusto Nunes escreveu diversos livros, entre os quais: "Minha Razão de Viver - Memórias de um Repórter" (livro de memórias de Samuel Wainer), "Tancredo" (biografia de Tancredo Neves), "O Reformador: um Perfil do Deputado Luís Eduardo Magalhães" e "A Esperança Estilhaçada", sobre a atual crise política, entre outros. É um dos personagens do livro "Eles Mudaram a Imprensa", da Fundação Getúlio Vargas (FGV), que selecionou os seis jornalistas mais inovadores dos últimos 30 anos, além de ter ganho por quatro vezes o Prêmio Esso de Jornalismo. Atualmente é colunista do Jornal do Brasil e do jornal Gazeta Mercantil, além de apresentador do programa "Verso & Reverso" da TVJB.


Publicado no jornal "Jornal do Brasil" (Coisas de Política).
Quarta-feira, 10 de dezembro de 2008, 02h00.




Lula surfando na marolinha.
por Carlos Alberto Cordella

O presidente Lula parece não ter limites. A cada discurso ele se supera. A platéia vai ao delírio. Apupos retumbam endossados pelas gargalhadas e mugidos. A claque ensandecida atinge o orgasmo com a verborréia do presidente.

Nunca antes na história desse país tivemos um presidente tão afinado com essa escória de romeiros e puxa-sacos que o rodeiam e engrossam esse respeitável séqüito de bovinos.

Um verdadeiro chafurdeiro. De causar inveja as mais conservadoras pornocracias. O presidente quando discursa freqüentemente traduz em palavras o que o meu intestino produz regularmente.

A diferença, talvez, esteja no resultado. Enquanto o linguajar esmerado do presidente consegue contagiar multidões, a produção do meu intestino perde-se em alguma fossa séptica sem nenhum aproveitamento.

Invariavelmente, o presidente é acometido por sucessivas diarréias cerebrais, espalhando sua verborréia como máximas a serem cultuadas e seguidas. Milhares de crianças neste país padecem por diarréias pela falta de saneamento básico. Não confundir diarréia no mercado financeiro com diarréia presidencial. Na primeira você fica sem dinheiro e quebra, na segunda você já sabe o resultado. Se não sabe vá a um comício do presidente. Mas, não esqueça de levar uma capa protetora, com capuz.

Deveríamos propor sanear a cabeça do presidente. Vamos imaginar que um cidadão vá ao Palácio do Planalto tomar café da manhã com o presidente. Evidentemente, que esse cidadão não vai chegar ao presidente e dizer: "Pô, presidente o senhor quando discursa parece estar com diarréia cerebral, de sua boca só sai M".

Caso esse cidadão se dirigisse ao presidente nestes termos, ele na bucha lhe responderia vá sifu.

Vivemos três situações distintas. Ou o Brasil não é um país sério, ou o presidente não é sério ou o povo não é sério.

Gosto de pensar que apenas o presidente não é sério, não conseguiria conviver com a idéia que os três não são sérios.

Ainda outro dia, o presidente em mais um rompante de bravatas e bazófias disse textualmente, que a crise financeira internacional passaria pelo Brasil como uma marolinha.

Alguns dias depois, a Petrobrás, aquela empresa fundada no governo Getúlio Vargas, e que um dia já foi séria, após anunciar a descoberta de mais dois poços de petróleo na Bacia de Campos correu à Caixa Econômica Federal e retirou empréstimo para honrar sua folha de pagamentos.

A Vale anunciou a demissão de 1300 funcionários e deu férias coletivas para mais 5 mil.

Os produtores de cana-de-açúcar de São Paulo ficaram sem receber dos Usineiros o pagamento por sua produção. Estes alegaram falta de financiamento bancário.

Após a Ministra Dilma afirmar que a Petrobrás já estava fazendo grandes investimentos no Pré-sal, vem o presidente da Petrobrás e a desmente. Explica que uma broca ficaria em torno de 1 bilhão de reais e que talvez fossem necessárias em torno de 300 brocas. Que com a queda do barril de Petróleo, em torno de 35 dólares, seria inviável a Petrobrás investir no pré-sal, nos próximos anos, sem grandes investimentos externos.

O presidente discursa mandando o povo gastar, O Unibanco associado a AIG seguros, empresa americana, é vendido ao Itaú cheio de dólares podres.

O presidente manda todo mundo gastar e eu pergunto inocentemente quem pagará a conta?

O mercado de carros usados está parado e o presidente diz que a crise passará pelo Brasil como uma marolinha.

Lula continua surfando na marolinha. Vamos torcer para que a marolinha não se transforme numa onda gigantesca e que esta onda gigantesca não se transforme numa grande diarréia, porque se isto acontecer nós sifu...


Carlos Alberto Cordella é Coronel do Exército Brasileiro.








Publicado no site "TERNUMA – Terrorismo Nunca Mais"(Regional Brasília).
Quarta-feira, 10 de dezembro de 2008.




Surfe de Lula depende é do rumo da onda – José Nêumanne



Afastem-se que o "presidemente" vai "discursar"! Um microfone nas mãos, muita merda na cabeça e sai de baixo, senão...

Thursday, February 21, 2008

O Brasil está sendo chantageado pelos "Bonnie & Clyde" argentinos.
































Segundo "Clarin", Argentina poderá retaliar Brasil por gás
da BBC

O jornal argentino Clarin informou em sua edição desta quinta-feira que o governo da presidente Cristina Kirchner pressionará a Petrobras na Argentina, caso o Brasil não ceda parte do gás boliviano que consome para atender as necessidades deste país vizinho.

O jornal diz que o governo argentino ameaça rever os negócios da Petrobras no país, em particular a utilização do escasso gás importado da Bolívia.

Segundo uma fonte do Ministério de Planejamento argentino ouvida pelo Clarin, se o Brasil não puder abrir mão "de 2 a 3 milhões de metros cúbicos diários para que este volume seja redirecionado para a Argentina, então não restará ao governo argentino outra opção que a de revisar os emprendimentos petroquímicos locais onde a Petrobras aparece como grande consumidor de gás".

A pasta do Planejamento é ocupada por Julio de Vido, braço forte do ex-governo de Nestor Kirchner e do atual da presidente Cristina Kirchner.

Se a ameaça for concretizada, a Petrobras poderia arcar com as conseqüências pela decisão brasileira de não abrir mão do gás que precisa para socorrer a Argentina, que tenta se equilibrar, há tempos, com escassez de gás e de eletricidade.

Reuniões de Lula

A informação do jornal argentino foi publicada nesta quinta-feira, dia em que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva desembarca em Buenos Aires para uma série de reuniões com Cristina Kirchner, nesta sexta-feira, e um encontro com ela e o colega boliviano Evo Morales, no sábado, onde o principal assunto será a difícil equação do gás da Bolívia para atender aos três países.

Atualmente, segundo dados oficiais e da Câmara Boliviana de Hidrocarbonetos, com sede em Santa Cruz de la Sierra, a Bolívia não tem gás suficiente para atender sua demanda interna e as demandas estabelecidas por contrato com o Brasil e a Argentina.

Pelo contrato com o Brasil, a Bolívia deveria enviar diariamente 30 milhões de metros cúbicos de gás para o mercado brasileiro e 7,7 milhões de metros cúbicos para a Argentina.

Mas atualmente a Argentina recebe menos da metade deste total, já que, para não pagar multas o governo de Morales, prefere atender o Brasil.

Nesta cadeia de dependência energética aparece ainda o Chile, que necessita do gás enviado pela Argentina para abastecer suas empresas, mas que já pensam em energias alternativas para se livrar de apagões.


Publicado no Portal G1
Quinta-feira 21 de fevereiro de 2008, 13h05.





Fidel conduziu regime derrotado pela História – William Waack

Reflexão III – Cel Aluisio Madruga

Monday, May 14, 2007

Efeito Morales! Próxima parada: Itaipu?


































Evo Morales sabe bem o que quer e como conseguir
por William Waack

Qualquer simulação das necessidades de energia do Brasil frente às dificuldades do PAC e aos tropeços da política externa teria de fazer soar um alarma. Questões ambientais e falta de planejamento adequado ameaçam o fornecimento de energia interno. Na frente externa, Paraguai e Bolívia estão colocando o Brasil contra a parede.

O Paraguai exige a revisão dos acordos que assinou o Brasil pela usina de Itaipu, pelos quais os dois países dividem a propriedade da hidrelétrica e o Paraguai vende a energia que não precisa para o Brasil. Os paraguaios querem – lógico – mais dinheiro pela energia que não usam, embora a que usam seja fortemente subsidiada pelo lado brasileiro.

Mais urgente é a situação criada pela Bolívia. Tudo indica que a “amizade” entre os dois “irmãos” – Lula e Evo Morales – serviu apenas para o presidente boliviano defender o que ele considera seus interesses, coisa justa e legítima. Pode-se argumentar que não é civilizado defender os próprios interesses mentindo, como Evo Morales fez duas vezes a Lula, no Palácio do Planalto. Ou que “amigos” não deveriam adotar entre si medidas unilaterais, como Evo fez com Lula pelo menos duas vezes em pouco mais de 12 meses.

Mas quem disse, se adotarmos o ponto de vista de Evo Morales, que o mundo (“ancho y ajeno”, na célebre visão indigenista do que acontece longe dos Andes) comportou-se de maneira “civilizada” com os bolivianos ao longo da história? O Brasil não é, em termos relativos, muito mais rico do que a Bolívia? O que são uns 100 milhões de dólares a mais ou a menos (é a diferença entre o que os bolivianos se dispõem a pagar e aquilo que os brasileiros acham que valem suas refinarias por lá) para uma empresa do porte da Petrobrás? E não foi Lula quem disse que faz parte da sua política em relação aos vizinhos ajudar aos mais pobres?

Não dá para entender, considerando a “amizade” entre os dois companheiros sindicalistas tornados presidentes (ou presidentes que não deixaram de ser sindicalistas?), a reação negativa das autoridades brasileiras aos recentes atos de Evo Morales. Seguindo a cartilha de Lula, que interferiu diretamente em pelo menos duas negociações com o lado boliviano, fizemos tudo certo, não fizemos?

Não se sabe, a este ponto, se Lula reagiu mal frente a Morales por entender (finalmente) o quanto os interesses estratégicos do Brasil são afetados a curto e longo prazo pelo que a Bolívia representa para nossa energia ou, talvez, pelo fato de Morales tê-lo, mais uma vez, “pessoalmente” afrontado. De um jeito ou de outro, Lula fica em situação precária: ou ele demorou demais para compreender o que estava em jogo nas relações com a Bolívia, ou não captou que personagem é seu “amigo” Evo Morales.

A ele, ao presidente da Bolívia, devem ser dirigidos os parabéns. Ele parece saber melhor o que quer, e como chegar ao que quer.


William Waack nasceu em São Paulo, SP em 30/08/1952 é jornalista, formado pela USP. Cursou também Ciências Políticas, Sociologia e Comunicação na Universidade de Mainz, na Alemanha, e fez mestrado em Relações Internacionais. Tem quatro livros publicados e já venceu duas vezes o Prêmio Esso de Jornalismo, pela cobertura da Guerra do Golfo de 1991 e por ter revelado informações sobre a Intentona Comunista de 1935, até então mantidas sob sigilo nos arquivos da antiga KGB em Moscou. Waack trabalhou em algumas das principais redações do Brasil, como o Jornal do Brasil, O Estado de S. Paulo e a revista Veja. Foi editor de Economia, Internacional e Política. Durante 20 anos, William Waack foi correspondente internacional na Alemanha, no Reino Unido, na Rússia e no Oriente Médio. Desde 1996, trabalha para a TV Globo e voltou ao Brasil em 2000. Apresenta, desde maio de 2005, o Jornal da Globo e em 2006, passou a assinar uma coluna na editoria Mundo do portal de notícias G1.



Publicado no Portal G1.
Terça-feira, 08 de maio de 2007.






 
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