Anúncio do fim
por Olavo de Carvalho
Se fossem apenas previsões em sentido estrito, as especulações do cientista político russo Igor Panarin quanto ao futuro dos EUA não mereceriam mais atenção que um palpite de turfista. Mas, exatamente como aquelas de Arnold Toynbee que comentei em outro lugar (v. AQUI ), elas não são previsões: são o resumo de um plano já em avançada fase de execução. Nenhum estudioso em seu juízo perfeito se arriscaria a fazer prognósticos tão detalhados com base em puras tendências econômicas gerais. Se Panarin é levado a sério pelo Kremlin, é porque o Kremlin sabe do que ele está falando. Suas profecias só merecem respeito porque preparam aquilo que anunciam. Discuti-las como teoria é divertimento ocioso: ou a elite americana faz algo de prático para frustrá-las, ou trata logo de inventar algum pretexto elegante para relax and enjoy ("relacha e goza") diante da ocupação estrangeira.
Panarin prevê a decomposição dos EUA a partir de 2010, com a subseqüente divisão do território em seis regiões separadas, sob o domínio da China, da Rússia, do México, da União Européia, do Canadá e do Japão (v. AQUI em inglês). Não há espaço aqui para analisar cada um desses casos, mas, só para dar dois exemplos, a China, pretendente à posse de toda a costa oeste segundo Panarin, e o México, virtual herdeiro de nove Estados entre a Flórida e o Novo México, já desfrutam, nos EUA, de uma liberdade de ação que nenhuma potência concede usualmente a nações estrangeiras. Vinte e tantos anos de demolição sistemática da indústria americana em favor de seus concorrentes chineses – verdadeiro protecionismo às avessas –, acabaram por fazer do consumidor americano o principal sustentáculo da economia chinesa, transmutando investimentos em débitos e ajuda econômica em ritual de auto-imolação. A política de favorecimento unilateral inaugurada por Richard Nixon e levada à perfeição por Bill Clinton deu enfim o resultado previsível: mais até do que a velha URSS, que só cresceu às dimensões de potência ameaçadora graças ao auxílio recebido dos EUA, a China tornou-se, para usar a expressão clássica de Anthony Sutton, "o melhor inimigo que o dinheiro podia comprar". Somem-se a isso a tolerância suicida ante a espionagem chinesa, a superioridade da China na produção de armas nanotecnológicas capazes de paralisar a nação adversária em poucas horas
(v. AQUI ) e, last not least, a hegemonia cultural do anti-americanismo na Califórnia, e verão que Panarin não está tão maluco quanto parece. Quanto ao México, tem o privilégio de fomentar livremente movimentos de secessão em vários Estados do Sul, sob o olhar complacente do governo americano, que, com toda a certeza, se tornará ainda mais complacente na gestão Obama, de vez que o novo presidente apóia e é apoiado por "La Raza", organização militante que advoga a expulsão dos "gringos" e a ocupação da área pela autoridade mexicana.
Com cáustica ironia, Panarin lembra que em vão o povo americano espera milagres de Barack Obama: os milagres não virão.
Obama é, na verdade, o presidente menos qualificado que já houve para defender a integridade e a soberania dos EUA. Amplamente beneficiado por ajudas estrangeiras ilegais, vulnerável a toda sorte de chantagens pelo seu passado nebuloso, suas ligações comprometedoras e seus documentos falsificados, Obama foi posto no poder por quem sabe que pode destrui-lo com duas cuspidas. E foi posto lá precisamente por isso. Ele está bem protegido de seus inimigos, mas totalmente à mercê de seus protetores. Contra estes, ele não pode defender nem sequer a si próprio, quanto mais ao país inteiro.
Quanto àqueles que festejam antecipadamente o fim dos EUA, talvez não lhes ocorra, por falta de imaginação, a suspeita de que um mundo dominado pela Rússia e pela China não conhecerá outro regime político senão o russo e o chinês.
Não obstante, desejo a todos um Feliz Ano Novo, seja isto lá o que for.
Panarin prevê a decomposição dos EUA a partir de 2010, com a subseqüente divisão do território em seis regiões separadas, sob o domínio da China, da Rússia, do México, da União Européia, do Canadá e do Japão (v. AQUI em inglês). Não há espaço aqui para analisar cada um desses casos, mas, só para dar dois exemplos, a China, pretendente à posse de toda a costa oeste segundo Panarin, e o México, virtual herdeiro de nove Estados entre a Flórida e o Novo México, já desfrutam, nos EUA, de uma liberdade de ação que nenhuma potência concede usualmente a nações estrangeiras. Vinte e tantos anos de demolição sistemática da indústria americana em favor de seus concorrentes chineses – verdadeiro protecionismo às avessas –, acabaram por fazer do consumidor americano o principal sustentáculo da economia chinesa, transmutando investimentos em débitos e ajuda econômica em ritual de auto-imolação. A política de favorecimento unilateral inaugurada por Richard Nixon e levada à perfeição por Bill Clinton deu enfim o resultado previsível: mais até do que a velha URSS, que só cresceu às dimensões de potência ameaçadora graças ao auxílio recebido dos EUA, a China tornou-se, para usar a expressão clássica de Anthony Sutton, "o melhor inimigo que o dinheiro podia comprar". Somem-se a isso a tolerância suicida ante a espionagem chinesa, a superioridade da China na produção de armas nanotecnológicas capazes de paralisar a nação adversária em poucas horas
(v. AQUI ) e, last not least, a hegemonia cultural do anti-americanismo na Califórnia, e verão que Panarin não está tão maluco quanto parece. Quanto ao México, tem o privilégio de fomentar livremente movimentos de secessão em vários Estados do Sul, sob o olhar complacente do governo americano, que, com toda a certeza, se tornará ainda mais complacente na gestão Obama, de vez que o novo presidente apóia e é apoiado por "La Raza", organização militante que advoga a expulsão dos "gringos" e a ocupação da área pela autoridade mexicana.
Com cáustica ironia, Panarin lembra que em vão o povo americano espera milagres de Barack Obama: os milagres não virão.
Obama é, na verdade, o presidente menos qualificado que já houve para defender a integridade e a soberania dos EUA. Amplamente beneficiado por ajudas estrangeiras ilegais, vulnerável a toda sorte de chantagens pelo seu passado nebuloso, suas ligações comprometedoras e seus documentos falsificados, Obama foi posto no poder por quem sabe que pode destrui-lo com duas cuspidas. E foi posto lá precisamente por isso. Ele está bem protegido de seus inimigos, mas totalmente à mercê de seus protetores. Contra estes, ele não pode defender nem sequer a si próprio, quanto mais ao país inteiro.
Quanto àqueles que festejam antecipadamente o fim dos EUA, talvez não lhes ocorra, por falta de imaginação, a suspeita de que um mundo dominado pela Rússia e pela China não conhecerá outro regime político senão o russo e o chinês.
Não obstante, desejo a todos um Feliz Ano Novo, seja isto lá o que for.
Olavo Luís Pimentel de Carvalho nasceu em Campinas, SP em 29/04/1947 é escritor, jornalista, palestrante, filósofo, livre pensador e intelectual, tem sido saudado pela crítica como um dos mais originais e audaciosos pensadores brasileiros, publica regularmente seus artigos nos jornais "Diário do Comércio", "Jornal do Brasil" e no site "Mídia Sem Máscara", além de inúmeros outros veículos do Brasil e do exterior. Já escreveu vários livros e ensaios, sendo que o mais discutido é "O Imbecil Coletivo: Atualidades Inculturais Brasileiras" de 1996, que granjeou para o autor um bom número de desafetos nos meios intelectuais brasileiro, mas também uma multidão de leitores devotos, que esgotaram em três semanas a primeira edição da obra, e em quatro dias a segunda. Atualmente reside em Richmond-Virginia, EUA onde mantém o site "Olavo de Carvalho" em português e inglês, sobre sua vida, obras e idéias. E-mail: olavo@olavodecarvalho.org
Publicado no "Jornal do Brasil" (Opinião).
Quinta-feira, 01 de janeiro de 2009.
As if Things Weren't Bad Enough, Russian Professor Predicts End of U.S.
by Andrew Osborn for The Wall Street Journal
In Moscow, Igor Panarin's Forecasts Are All the Rage; America 'Disintegrates' in 2010
MOSCOW -- For a decade, Russian academic Igor Panarin has been predicting the U.S. will fall apart in 2010. For most of that time, he admits, few took his argument -- that an economic and moral collapse will trigger a civil war and the eventual breakup of the U.S. -- very seriously. Now he's found an eager audience: Russian state media.
In recent weeks, he's been interviewed as much as twice a day about his predictions. "It's a record," says Prof. Panarin. "But I think the attention is going to grow even stronger."
Prof. Panarin, 50 years old, is not a fringe figure. A former KGB analyst, he is dean of the Russian Foreign Ministry's academy for future diplomats. He is invited to Kremlin receptions, lectures students, publishes books, and appears in the media as an expert on U.S.-Russia relations.
But it's his bleak forecast for the U.S. that is music to the ears of the Kremlin, which in recent years has blamed Washington for everything from instability in the Middle East to the global financial crisis. Mr. Panarin's views also fit neatly with the Kremlin's narrative that Russia is returning to its rightful place on the world stage after the weakness of the 1990s, when many feared that the country would go economically and politically bankrupt and break into separate territories.
A polite and cheerful man with a buzz cut, Mr. Panarin insists he does not dislike Americans. But he warns that the outlook for them is dire.
"There's a 55-45% chance right now that disintegration will occur," he says. "One could rejoice in that process," he adds, poker-faced. "But if we're talking reasonably, it's not the best scenario -- for Russia." Though Russia would become more powerful on the global stage, he says, its economy would suffer because it currently depends heavily on the dollar and on trade with the U.S.
Mr. Panarin posits, in brief, that mass immigration, economic decline, and moral degradation will trigger a civil war next fall and the collapse of the dollar. Around the end of June 2010, or early July, he says, the U.S. will break into six pieces -- with Alaska reverting to Russian control.
In addition to increasing coverage in state media, which are tightly controlled by the Kremlin, Mr. Panarin's ideas are now being widely discussed among local experts. He presented his theory at a recent roundtable discussion at the Foreign Ministry. The country's top international relations school has hosted him as a keynote speaker. During an appearance on the state TV channel Rossiya, the station cut between his comments and TV footage of lines at soup kitchens and crowds of homeless people in the U.S. The professor has also been featured on the Kremlin's English-language propaganda channel, Russia Today.
Mr. Panarin's apocalyptic vision "reflects a very pronounced degree of anti-Americanism in Russia today," says Vladimir Pozner, a prominent TV journalist in Russia. "It's much stronger than it was in the Soviet Union."
Mr. Pozner and other Russian commentators and experts on the U.S. dismiss Mr. Panarin's predictions. "Crazy ideas are not usually discussed by serious people," says Sergei Rogov, director of the government-run Institute for U.S. and Canadian Studies, who thinks Mr. Panarin's theories don't hold water.
Mr. Panarin's résumé includes many years in the Soviet KGB, an experience shared by other top Russian officials. His office, in downtown Moscow, shows his national pride, with pennants on the wall bearing the emblem of the FSB, the KGB's successor agency. It is also full of statuettes of eagles; a double-headed eagle was the symbol of czarist Russia.
The professor says he began his career in the KGB in 1976. In post-Soviet Russia, he got a doctorate in political science, studied U.S. economics, and worked for FAPSI, then the Russian equivalent of the U.S. National Security Agency. He says he did strategy forecasts for then-President Boris Yeltsin, adding that the details are "classified."
In September 1998, he attended a conference in Linz, Austria, devoted to information warfare, the use of data to get an edge over a rival. It was there, in front of 400 fellow delegates, that he first presented his theory about the collapse of the U.S. in 2010.
"When I pushed the button on my computer and the map of the United States disintegrated, hundreds of people cried out in surprise," he remembers. He says most in the audience were skeptical. "They didn't believe me."
At the end of the presentation, he says many delegates asked him to autograph copies of the map showing a dismembered U.S.
He based the forecast on classified data supplied to him by FAPSI analysts, he says. He predicts that economic, financial and demographic trends will provoke a political and social crisis in the U.S. When the going gets tough, he says, wealthier states will withhold funds from the federal government and effectively secede from the union. Social unrest up to and including a civil war will follow. The U.S. will then split along ethnic lines, and foreign powers will move in.
California will form the nucleus of what he calls "The Californian Republic," and will be part of China or under Chinese influence. Texas will be the heart of "The Texas Republic," a cluster of states that will go to Mexico or fall under Mexican influence. Washington, D.C., and New York will be part of an "Atlantic America" that may join the European Union. Canada will grab a group of Northern states Prof. Panarin calls "The Central North American Republic." Hawaii, he suggests, will be a protectorate of Japan or China, and Alaska will be subsumed into Russia.
"It would be reasonable for Russia to lay claim to Alaska; it was part of the Russian Empire for a long time." A framed satellite image of the Bering Strait that separates Alaska from Russia like a thread hangs from his office wall. "It's not there for no reason," he says with a sly grin.
Interest in his forecast revived this fall when he published an article in Izvestia, one of Russia's biggest national dailies. In it, he reiterated his theory, called U.S. foreign debt "a pyramid scheme," and predicted China and Russia would usurp Washington's role as a global financial regulator.
Americans hope President-elect Barack Obama "can work miracles," he wrote. "But when spring comes, it will be clear that there are no miracles."
The article prompted a question about the White House's reaction to Prof. Panarin's forecast at a December news conference. "I'll have to decline to comment," spokeswoman Dana Perino said amid much laughter.
For Prof. Panarin, Ms. Perino's response was significant. "The way the answer was phrased was an indication that my views are being listened to very carefully," he says.
The professor says he's convinced that people are taking his theory more seriously. People like him have forecast similar cataclysms before, he says, and been right. He cites French political scientist Emmanuel Todd. Mr. Todd is famous for having rightly forecast the demise of the Soviet Union -- 15 years beforehand. "When he forecast the collapse of the Soviet Union in 1976, people laughed at him," says Prof. Panarin.
In recent weeks, he's been interviewed as much as twice a day about his predictions. "It's a record," says Prof. Panarin. "But I think the attention is going to grow even stronger."
Prof. Panarin, 50 years old, is not a fringe figure. A former KGB analyst, he is dean of the Russian Foreign Ministry's academy for future diplomats. He is invited to Kremlin receptions, lectures students, publishes books, and appears in the media as an expert on U.S.-Russia relations.
But it's his bleak forecast for the U.S. that is music to the ears of the Kremlin, which in recent years has blamed Washington for everything from instability in the Middle East to the global financial crisis. Mr. Panarin's views also fit neatly with the Kremlin's narrative that Russia is returning to its rightful place on the world stage after the weakness of the 1990s, when many feared that the country would go economically and politically bankrupt and break into separate territories.
A polite and cheerful man with a buzz cut, Mr. Panarin insists he does not dislike Americans. But he warns that the outlook for them is dire.
"There's a 55-45% chance right now that disintegration will occur," he says. "One could rejoice in that process," he adds, poker-faced. "But if we're talking reasonably, it's not the best scenario -- for Russia." Though Russia would become more powerful on the global stage, he says, its economy would suffer because it currently depends heavily on the dollar and on trade with the U.S.
Mr. Panarin posits, in brief, that mass immigration, economic decline, and moral degradation will trigger a civil war next fall and the collapse of the dollar. Around the end of June 2010, or early July, he says, the U.S. will break into six pieces -- with Alaska reverting to Russian control.
In addition to increasing coverage in state media, which are tightly controlled by the Kremlin, Mr. Panarin's ideas are now being widely discussed among local experts. He presented his theory at a recent roundtable discussion at the Foreign Ministry. The country's top international relations school has hosted him as a keynote speaker. During an appearance on the state TV channel Rossiya, the station cut between his comments and TV footage of lines at soup kitchens and crowds of homeless people in the U.S. The professor has also been featured on the Kremlin's English-language propaganda channel, Russia Today.
Mr. Panarin's apocalyptic vision "reflects a very pronounced degree of anti-Americanism in Russia today," says Vladimir Pozner, a prominent TV journalist in Russia. "It's much stronger than it was in the Soviet Union."
Mr. Pozner and other Russian commentators and experts on the U.S. dismiss Mr. Panarin's predictions. "Crazy ideas are not usually discussed by serious people," says Sergei Rogov, director of the government-run Institute for U.S. and Canadian Studies, who thinks Mr. Panarin's theories don't hold water.
Mr. Panarin's résumé includes many years in the Soviet KGB, an experience shared by other top Russian officials. His office, in downtown Moscow, shows his national pride, with pennants on the wall bearing the emblem of the FSB, the KGB's successor agency. It is also full of statuettes of eagles; a double-headed eagle was the symbol of czarist Russia.
The professor says he began his career in the KGB in 1976. In post-Soviet Russia, he got a doctorate in political science, studied U.S. economics, and worked for FAPSI, then the Russian equivalent of the U.S. National Security Agency. He says he did strategy forecasts for then-President Boris Yeltsin, adding that the details are "classified."
In September 1998, he attended a conference in Linz, Austria, devoted to information warfare, the use of data to get an edge over a rival. It was there, in front of 400 fellow delegates, that he first presented his theory about the collapse of the U.S. in 2010.
"When I pushed the button on my computer and the map of the United States disintegrated, hundreds of people cried out in surprise," he remembers. He says most in the audience were skeptical. "They didn't believe me."
At the end of the presentation, he says many delegates asked him to autograph copies of the map showing a dismembered U.S.
He based the forecast on classified data supplied to him by FAPSI analysts, he says. He predicts that economic, financial and demographic trends will provoke a political and social crisis in the U.S. When the going gets tough, he says, wealthier states will withhold funds from the federal government and effectively secede from the union. Social unrest up to and including a civil war will follow. The U.S. will then split along ethnic lines, and foreign powers will move in.
California will form the nucleus of what he calls "The Californian Republic," and will be part of China or under Chinese influence. Texas will be the heart of "The Texas Republic," a cluster of states that will go to Mexico or fall under Mexican influence. Washington, D.C., and New York will be part of an "Atlantic America" that may join the European Union. Canada will grab a group of Northern states Prof. Panarin calls "The Central North American Republic." Hawaii, he suggests, will be a protectorate of Japan or China, and Alaska will be subsumed into Russia.
"It would be reasonable for Russia to lay claim to Alaska; it was part of the Russian Empire for a long time." A framed satellite image of the Bering Strait that separates Alaska from Russia like a thread hangs from his office wall. "It's not there for no reason," he says with a sly grin.
Interest in his forecast revived this fall when he published an article in Izvestia, one of Russia's biggest national dailies. In it, he reiterated his theory, called U.S. foreign debt "a pyramid scheme," and predicted China and Russia would usurp Washington's role as a global financial regulator.
Americans hope President-elect Barack Obama "can work miracles," he wrote. "But when spring comes, it will be clear that there are no miracles."
The article prompted a question about the White House's reaction to Prof. Panarin's forecast at a December news conference. "I'll have to decline to comment," spokeswoman Dana Perino said amid much laughter.
For Prof. Panarin, Ms. Perino's response was significant. "The way the answer was phrased was an indication that my views are being listened to very carefully," he says.
The professor says he's convinced that people are taking his theory more seriously. People like him have forecast similar cataclysms before, he says, and been right. He cites French political scientist Emmanuel Todd. Mr. Todd is famous for having rightly forecast the demise of the Soviet Union -- 15 years beforehand. "When he forecast the collapse of the Soviet Union in 1976, people laughed at him," says Prof. Panarin.
Igor N. Panarin is Doctor of political sciences, professor of the Diplomatic Academy Ministry of Foreign Affairs, Russia. Prof. Panarin is the author of nine books, "Infowar and power", "Infowar and world", "Infowar and election", and others, and of many political essays published in various journals. Prof. Panarin often take part in different political discussions on the Russian TV on the main problems of Russian policy, development of relationships between USA and Russia and many others. His main interests are history, philosophy, psychology, computer science, communication, election technology, conceptual problems of globalization, the theory and practice of infowar.
Published in "The Wall Street Journal".
Monday, December 29, 2008.
FELIZ ANO NOVO! – HAPPY NEW YEAR!
INSISTO: 1964 NUNCA TERMINOU! "CONTINUA TUDO COMO DANTES NO QUARTEL D’ABRANTES"
http://bootlead.blogspot.com
OS OCIDENTAIS ESTÃO RUMANDO SILENCIOSAMENTE PARA A EXTINÇÃO!"
5 comments:
Nos últimos dez dias tem sido despejada pela imprensa uma catarata de notícias e críticas sobre a “agressão israelita” contra a população de Gaza. No período, a perda de vidas alcança o número de 500 e as manifestações contra essa violência espalham-se pelo mundo.
Por outro lado, me espanta o fato de que desde a noite de Natal, quando foram mortas cerca de 400 pessoas na região leste da República Democrática do Congo, poucas notícias de atualização se têm sobre essa outra fatalidade.
Ficam em mim as dúvidas: será que as vidas da negrada do Congo serão “menozumanas” que as dos descendentes dos antigos filisteus? Ou será que a agressão do “Exército de Resistência do Senhor” (que “Senhor” será esse? E esse “Exército” resiste a que?) tem alguma justificativa melhor que a dos israelenses? Ou a “mídia internacional” tem algum interesse a mais além de noticiar as desgraças desse mundo? Ou a falta de interesse dos EUA e outras “potências” na região retiram a importância da violência lá ocorrida?
Pelo sim, pelo não, sugeriria ao governo de Israel mudar o nome de suas “Forças de Defesa de Israel” para Força de Libertação Democrática, ou Exército Popular Revolucionário, quem sabe as “resistências mundiais” diminuem.
Muito bem!
E para esclarecer aqueles que não conhecem os "tolerantes e amorosos" objetivos do Islamismo, vai aqui o link para o site do Silas, que mostra isso com ricos detalhes.
Vale a pena ler com atenção e divulgar.
Quanto mais pessoas civilizadas acordarem, menores serão os prejuízos causados por essa horda de medievais!
Tolerância zero com esses bárbaros!
http://www.answering-islam.org/Silas/index.htm
Então a China e o México "já desfrutam, nos EUA, de uma liberdade de ação que nenhuma potência concede usualmente a nações estrangeiras"?
Tudo isso somado à "tolerância suicida ante a espionagem chinesa, a superioridade da China na produção de armas nanotecnológicas capazes de paralisar a nação adversária em poucas horas."
Isso me parece ser um exagero tolo a justificar medidas políticas sectárias.
De qualquer forma, é uma hipótese interessante que desperta a nossa curiosidade.
Abraços
Sei, o Mexico vai controlar o Texas. Da última vez que tentaram, não deu muito certo pra eles. Os Estados Unidos podem (e acredito que vão) entrar em guerra civil, mas esse mapinha é loucura. Mais provavelmente, a guerra será travada pela supremacia política, não pela separação, e por motivos ideológicos e não étnicos.
Hostilidade entre brancos e negros vai é claro existir, por motivos óbvios, mas não existem "estados negros" que possam se separar. O Obama vai provocar demais, e alguem vai explodir, como o McVeigh explodiu durante os anos Clinton. A partir dai o Obama vai ter uma desculpa para combater os "inimigos internos" e sua "ideologia de ódio e desunidade", e a guerra civil aberta será uma realidade.
Por isso fique de olho no Obama, especialmente na criação de sua "força de segurança civil" e na manutenção de grande parte do exército longe do país, seja no Iraque ou em outro lugar. Não fique surpreso se Obama decidir invadir o Irã por exemplo. Obama é um psicopata, não um ursinho de pelúcia com sonhos vagos de socialismo e paz mundial.
Talvez eu devesse postar isso no meu blog ao invés de como comentário...
Sorry for my bad english. Thank you so much for your good post. Your post helped me in my college assignment, If you can provide me more details please email me.
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