Era bem melhor quando era sexóloga e apresentadora de TV, agora que é "política" e ainda por cima do PT ficou uma mocréia "botoxata".
O Sen. Suplicy saiu no lucro ou não?
Exagero no uso do produto pode ter efeitos desastrosos
por Amanda Maia
Mesmo sendo vendido pela indústria de cosméticos como o mais perfeito elixir da juventude, a toxina botulínica pode, sim, oferecer riscos à saúde. O uso exagerado do produto, bem como a sua aplicação em áreas contra-indicadas como o pescoço e os seios, podem produzir efeitos desastrosos.
Os problemas que mais chegam aos consultórios com relação à aplicação da toxina botulínica são o acentuado caimento das pálpebras e o olhar diabólico (aquele em que as sobrancelhas ficam pontiagudas, como as do personagem Coringa, de Batman & Robin).
A dermatologista Ana Cristina Fasanella se recusa a aplicar botox em pontos que ela julga inconvenientes e muitas vezes desnecessários. "Já aviso aos pacientes que do nariz para baixo eu não aplico. Exceto em casos de paralisia no local ou de problemas graves de sorriso gengival", afirma.
Uma das maiores autoridades no assunto, a médica explica que o mínimo de excesso na região da boca pode impedir uma pessoa de sorrir, assobiar ou pronunciar as palavras claramente. "Além disso, fica todo mundo com cara de Marta Suplicy", comenta.
A ex-prefeita de São Paulo é sempre lembrada quando o assunto é botox. Ela foi uma das primeiras personalidades a assumir o uso da toxina e se tornou um exemplo do exagero para alguns dermatologistas. "Devemos usar o bom senso e proporcionar que o paciente envelheça com dignidade. Muitas vezes é possível utilizar outros tratamentos, como laser, peeling e ácido retinóico, sem a necessidade da perda do movimento dos músculos."
Outro risco que Ana Cristina ressalta é o das aplicações na região do pescoço. "É uma técnica ainda muito delicada, pois já recebi casos de mulheres que não conseguiam levantar da cama, sem o empurrãozinho das mãos, por terem perdido a elasticidade total no local", diz.
Não são apenas os artistas que correm o risco de prejudicar o desempenho no trabalho por causa da intervenção de toxina botulínica. A bancária Tereza Gonçalves, 44 anos, há um ano teve perda total da expressão facial e incapacidade de controlar o movimento dos olhos depois do caimento de seus músculos, provocado pelo uso do botox e de outros métodos de rejuvenescimento, como preenchimento e aplicação de fios de ouro. "Depois da terceira aplicação da toxina, a minha pele ficou flácida e acabou desabando tudo", diz. "Passei a ter dificuldade para conversar e para me olhar no espelho."
Assumidamente vaidosa, ela afirma que é do tipo que experimenta todas as novidades em estética que aparecem no mercado. Mas, depois que passou pelo susto de ver o rosto imóvel, pensa duas vezes antes de se submeter a algum método de beleza. "Quando você se acha feia, é capaz de fazer qualquer loucura", diz. "Mas agora resolvi dar uma parada e procurar receitas menos agressivas para me cuidar." Seu próximo passo seria uma lipoaspiração no abdômen, que só foi adiada depois da descoberta da gravidez.
A fonoaudióloga Vera Mendes, especialista em motricidade facial, explica que, no caso de Tereza, além da queda dos músculos, houve a chamada transferência de tensão. Como o botox paralisa o movimento do músculo, toda a força que era antes exercida por ele é canalizada em outra região. "É comum surgirem distúrbios na articulação mandibular, dores de cabeça e até comprometimento da laringe por causa do esforço para conversar."
Os problemas que mais chegam aos consultórios com relação à aplicação da toxina botulínica são o acentuado caimento das pálpebras e o olhar diabólico (aquele em que as sobrancelhas ficam pontiagudas, como as do personagem Coringa, de Batman & Robin).
A dermatologista Ana Cristina Fasanella se recusa a aplicar botox em pontos que ela julga inconvenientes e muitas vezes desnecessários. "Já aviso aos pacientes que do nariz para baixo eu não aplico. Exceto em casos de paralisia no local ou de problemas graves de sorriso gengival", afirma.
Uma das maiores autoridades no assunto, a médica explica que o mínimo de excesso na região da boca pode impedir uma pessoa de sorrir, assobiar ou pronunciar as palavras claramente. "Além disso, fica todo mundo com cara de Marta Suplicy", comenta.
A ex-prefeita de São Paulo é sempre lembrada quando o assunto é botox. Ela foi uma das primeiras personalidades a assumir o uso da toxina e se tornou um exemplo do exagero para alguns dermatologistas. "Devemos usar o bom senso e proporcionar que o paciente envelheça com dignidade. Muitas vezes é possível utilizar outros tratamentos, como laser, peeling e ácido retinóico, sem a necessidade da perda do movimento dos músculos."
Outro risco que Ana Cristina ressalta é o das aplicações na região do pescoço. "É uma técnica ainda muito delicada, pois já recebi casos de mulheres que não conseguiam levantar da cama, sem o empurrãozinho das mãos, por terem perdido a elasticidade total no local", diz.
Não são apenas os artistas que correm o risco de prejudicar o desempenho no trabalho por causa da intervenção de toxina botulínica. A bancária Tereza Gonçalves, 44 anos, há um ano teve perda total da expressão facial e incapacidade de controlar o movimento dos olhos depois do caimento de seus músculos, provocado pelo uso do botox e de outros métodos de rejuvenescimento, como preenchimento e aplicação de fios de ouro. "Depois da terceira aplicação da toxina, a minha pele ficou flácida e acabou desabando tudo", diz. "Passei a ter dificuldade para conversar e para me olhar no espelho."
Assumidamente vaidosa, ela afirma que é do tipo que experimenta todas as novidades em estética que aparecem no mercado. Mas, depois que passou pelo susto de ver o rosto imóvel, pensa duas vezes antes de se submeter a algum método de beleza. "Quando você se acha feia, é capaz de fazer qualquer loucura", diz. "Mas agora resolvi dar uma parada e procurar receitas menos agressivas para me cuidar." Seu próximo passo seria uma lipoaspiração no abdômen, que só foi adiada depois da descoberta da gravidez.
A fonoaudióloga Vera Mendes, especialista em motricidade facial, explica que, no caso de Tereza, além da queda dos músculos, houve a chamada transferência de tensão. Como o botox paralisa o movimento do músculo, toda a força que era antes exercida por ele é canalizada em outra região. "É comum surgirem distúrbios na articulação mandibular, dores de cabeça e até comprometimento da laringe por causa do esforço para conversar."
Amanda Maia é jornalista e editora.
Publicado na Revista AOL
Quarta-feira, 25 de maio de 2005.
http://bootlead.blogspot.com
Marta Botox Suplicy - Amanda Maia
1 comment:
My name is Diana Lee and i would like to show you my personal experience with Botox.
I have suffered with migraines and neck pain for many years. Botox has given me my life back. I have arthritis in my neck and Botox is the ONLY thing that has given me relief.
Side Effects-
None…miracle drug
I hope this information will be useful to others,
Diana Lee
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