A esquerda e o Islã de mãos dadas – Parte I
por Leonardo Bruno
O professor idiota médio, aquele esquerdista encontrado em universidades e escolas, que choraminga horrores sobre a "falecida" (ou a falsa defunta) União Soviética e canta de coro e verso elogios sobre a ditadura de Fidel Castro e sua similar "bolivariana" na Venezuela de Hugo Chávez, nutre uma pernóstica admiração pelas ditaduras teocráticas islâmicas. A questão aí é confusa e necessita de uma visão mais apurada. O professor idiota médio não fala por osmose, por geração espontânea, até porque não tem miolo para tanto, mas fala por macaquices. Ele tem suas fontes de influência e desinformação: Revista Caros Amigos, Carta Maior, Le Monde Diplomatique, cartilhas do PT ou do Partido Comunista, etc.
Por que a esquerda ocidental defende, aprova e legitima a cultura politicamente correta homossexual e feminista no ocidente e contraditoriamente se posiciona a favor dos regimes islâmicos, que colocam mulheres feministas na cadeia e enforcam gays? Por que a esquerda ocidental odeia tanto o cristianismo, ao mesmo tempo em que aprova o fundamentalismo islâmico e o terrorismo? Por que uma militância ateísta e laicista, de repente, se torna aliada ao que há de pior no fanatismo e no atraso político totalitário religioso?
Uma coisa parece bastante óbvia: há uma aliança política entre o islã totalitário e os regimes comunistas. Ou melhor, há uma aliança tática entre o islã e os militantes comunistas e socialistas do ocidente. A Venezuela se aproxima do Irã para o desenvolvimento conjunto de armas nucleares, com a ajuda da Bolívia, que fornece o urânio. Os grupos terroristas islâmicos são armados com logística soviética e chinesa, além de norte-coreana, e seus excedentes de armas são disseminados na América Latina, através do narcotráfico das Farc e demais grupos terroristas de esquerda. Mesmo o proto-ditador Hugo Chávez compra armas soviéticas da Ucrânia e da Rússia.
Na verdade, o islã faz o mesmíssimo papel que Hitler fez na segunda guerra mundial. Um dos fatores que motivaram a aliança comunista com Hitler, através do Pacto Ribentropp-Molotov, era a perspectiva de que a Alemanha nazista, ao guerrear contra o oeste, se enfraqueceria, junto com as democracias ocidentais. Os regimes totalitários sabiam das fraquezas e da covardia das democracias ocidentais, temerosas em declarar uma guerra. Tanto os nazistas, como os comunistas exploravam esse medo, através de uma campanha de desinformação em massa na imprensa e na opinião pública. O regime nazista era vendido como a muralha contra as hordas bolchevistas do oriente. E os comunistas ocidentais usavam, tanto o regime nazista, como os sistemas democráticos, como espantalhos de "sociais-fascismos" e idolatravam a expansão e dominação da União Soviética.
Paradoxalmente insuflavam movimentos pacifistas de desarmamento unilateral das democracias, já que na ótica deles, tanto as democracias, como os fascismos eram apenas "fascismos", estavam no mesmo plano político. Quando a União Soviética invadiu a Finlândia em 1939, pouco depois do Pacto de aliança entre Hitler e Stálin, os intelectuais de esquerda, dentre os quais, Eric Hobsbawn, defenderam alegremente a expansão criminosa da Rússia naquele país. E quando Hitler invadiu a França em 1940, os comunistas franceses boicotaram o esforço de guerra francês contra o exército alemão.
A Alemanha, outrora bastião anti-bolchevique, tornou-se justamente a porta de entrada comunista na Europa. O exército alemão, que dependia largamente da logística e petróleo soviético, e envolvido em uma guerra longa, seria boicotado pelos russos, que invadiriam a Alemanha e dominariam a Europa. Na verdade, a Alemanha seria o quebra-gelo do exército vermelho sobre todo o continente europeu. Hitler percebeu isso a tempo e invadiu a União Soviética, pegando de surpresa os russos. A completa derrota do exército alemão e de seus aliados no Leste Europeu deu passe livre para que o exército vermelho ocupasse metade do continente. A única situação que impediu a total bolchevização da Europa foi a presença do exército americano, que evitou que todo um continente fosse perdido para o totalitarismo russo.
A situação atual não é muito diferente. É apenas mais complexa. A disputa atual não é entre democracia e ditadura apenas, mas envolve toda a estrutura de uma civilização. Tanto o islã, como o movimento comunista, são aliados na destruição completa da civilização cristã ocidental. Reitero, cristã, porque é o cristianismo que dá perfeita coerência aos nossos valores de direitos individuais e direitos humanos na democracia. Não se pode falar em sacralização da vida humana dentro do Estado laico que aprova o aborto. Nem a proteção da família com os "direitos" dos homossexuais e o decréscimo das famílias europeias e americanas. A perda de coerência de princípio das instituições europeias e ocidentais gerou essa crise de valores, essa crise hierárquica de princípios, que faz o continente europeu e o ocidente definharem para a barbárie islâmica. A campanha em massa de degradação, difamação e destruição sistemática do cristianismo já é antiga. Porém, ela ganha força quando os próprios Estados democráticos se tornam virulentamente hostis à religião cristã. Mas é só à religião cristã. Do lado islâmico, através da política do multiculturalismo, a tolerância dos Estados ocidentais é anormal, abusiva e até criminosa.
Muitos poderiam objetar que a disputa entre ocidente e oriente é entre laicismo e religião, democracia e totalitarismo. Nada mais falso. O conceito de governo laico é pura invenção do cristianismo medieval. Parte da dessacralização do poder político e da recusa saudável da divinização do Estado, do rei ou do imperador, comum ao mundo antigo e ao mundo islâmico. No entanto, o laicismo, que é uma ideologia que destrói qualquer fundamento na transcendência, tem sua forma de idolatria: o materialismo, na figura do próprio Estado encarnado, que se torna vontade última no plano dos valores e do direito.
O relativismo moral, ético e cultural do ocidente e o multiculturalismo são frutos cabais da militância laicista. A pregação intelectual laica gerou o esvaziamento ético e moral do ocidente. Foi ela a responsável pela relativização geral dos costumes, que faz com que os islâmicos imponham sua sharia ou cortem clitóris de muçulmanas no continente europeu, sem o menor escândalo de governos democráticos e entidades de direitos humanos. Ora, se todos os valores estão no mesmo plano de relativismo cultural, por que condenar as práticas bárbaras dos islâmicos? Por que defender os valores do ocidente? A democracia liberal não será capaz de proteger esses princípios. Os liberais não entendem que os conceitos formais da democracia não são suficientes para defender o ocidente das tiranias e dos totalitarismos. A democracia liberal no ocidente só sobreviveu em alguns países porque havia um esquema moral e ético cristão ancestral, que colocava os direitos naturais acima da vontade do Estado.
Atualmente, dominados por um esquema mental utilitarista, os liberais acabam por acatar qualquer subjetividade neurótica e irresponsável em nome do respeito ao indivíduo. A militância pró-aborto, pró-homossexualismo, pró-destruição da família só existe porque o esquema utilitário do individualismo liberal permitiu uma completa destruição dos valores comuns da vida e da família comungados até então pelo ocidente. Na sociedade ocidental, ninguém relativizava o direito à vida de um nascituro inocente. Tampouco as estruturas tradicionais da família e da sexualidade. As reinvindicações aparentemente "individualistas" de grupos desajustados, idiossincráticos ou mesmo criminosos tornaram-se armas poderosíssimas para destruir a democracia liberal, colocando em xeque todo seu sistema de liberdades, já que esse escopo só existe dentro do direito à vida e a proteção da família. Não é mera coincidência que estes grupos politicamente corretos sejam bancados ou apoiados pelos partidos comunistas. . .
As democracias liberais não foram poderosas o suficiente para se defenderem dos movimentos totalitários do tipo fascista ou comunista. E não serão poderosas o suficiente para derrotarem a expansão islâmica, junto com a aliança comunista. Ao acatarem o laicismo e o utilitarismo, os liberais dão armas prontas para todos os inimigos dos sistemas de liberdades. A democracia liberal pode acatar até a ditadura islâmica. Basta que os "indivíduos" islâmicos sejam maioria e votem em peso pela destruição das liberdades individuais. É o que de fato ocorre na Europa, com o crescimento vertiginoso da população muçulmana. Em outras palavras, o individualismo liberal, sem a tradição cristã que organiza uma hierarquia tradicional de valores comuns, é uma arma contra a própria democracia e a civilização.
Os islâmicos terroristas e os comunistas militantes sabem muito bem explorar o sistema de liberdades para destruí-lo. Eles tomam conta da opinião pública, intimidam as democracias e a chantageiam psicologicamente e invertem toda a crítica, a fim de desmoralizar moralmente o ocidente. As democracias são paralisadas pela sua covardia ou excesso de bom mocismo. Tal como na época da expansão nazista, os políticos ocidentais tremem de medo perante o Islã. Serão sugados por ele.
A desestruturação cultural do ocidente só tem uma meta: a sua completa destruição. E o Islã será o rolo compressor contra as democracias ocidentais, com o agravante de ter uma força cultural muito maior do que o nazismo. Enquanto isso, potências como Rússia e China vão explorar o caos de uma guerra contra o ocidente, para esmagarem os dois lados enfraquecidos. Os objetivos estão perfeitamente claros: destruir o Estado judeu; islamizar a Europa e destruir as referências cristãs e ocidentais da cultura; desestabilizar as democracias na América Latina e implantar regimes totalitários pró-comunistas e pró-islâmicos. E, por último, fazer prostrar a nação norte-americana contra a força conjunta do imperialismo islâmico e comunista.
O atual caos egípcio é apenas o prelúdio que poderá levar o Oriente Médio e até o mundo à guerra. A ascensão da Irmandade Islâmica e a ameaça de quebra de acordo de paz entre o Egito e o Estado judeu vai restaurar a mesma estrutura geopolítica que engendrou a guerra dos seis dias contra Israel. E expor um país democrático à sanha fanática dos islâmicos. O Irã e a Síria estão pedindo a guerra. Falta o Egito aderir. E a esquerda ocidental finge defender a democracia, ao acatar a derrubada do ditador Hosni Mubarak, quando na prática, quer que o circo pegue fogo, aprovando a ascensão de uma ditadura pior e bem mais antiocidental.
Quem vencerá essa luta? Ninguém sabe. Porém, quaisquer que sejam os destinos, eles serão negros. George Orwell dizia que o totalitarismo seria uma bota esmagando um rosto humano. O islã é a cimitarra no pescoço da humanidade.
Por que a esquerda ocidental defende, aprova e legitima a cultura politicamente correta homossexual e feminista no ocidente e contraditoriamente se posiciona a favor dos regimes islâmicos, que colocam mulheres feministas na cadeia e enforcam gays? Por que a esquerda ocidental odeia tanto o cristianismo, ao mesmo tempo em que aprova o fundamentalismo islâmico e o terrorismo? Por que uma militância ateísta e laicista, de repente, se torna aliada ao que há de pior no fanatismo e no atraso político totalitário religioso?
Uma coisa parece bastante óbvia: há uma aliança política entre o islã totalitário e os regimes comunistas. Ou melhor, há uma aliança tática entre o islã e os militantes comunistas e socialistas do ocidente. A Venezuela se aproxima do Irã para o desenvolvimento conjunto de armas nucleares, com a ajuda da Bolívia, que fornece o urânio. Os grupos terroristas islâmicos são armados com logística soviética e chinesa, além de norte-coreana, e seus excedentes de armas são disseminados na América Latina, através do narcotráfico das Farc e demais grupos terroristas de esquerda. Mesmo o proto-ditador Hugo Chávez compra armas soviéticas da Ucrânia e da Rússia.
Na verdade, o islã faz o mesmíssimo papel que Hitler fez na segunda guerra mundial. Um dos fatores que motivaram a aliança comunista com Hitler, através do Pacto Ribentropp-Molotov, era a perspectiva de que a Alemanha nazista, ao guerrear contra o oeste, se enfraqueceria, junto com as democracias ocidentais. Os regimes totalitários sabiam das fraquezas e da covardia das democracias ocidentais, temerosas em declarar uma guerra. Tanto os nazistas, como os comunistas exploravam esse medo, através de uma campanha de desinformação em massa na imprensa e na opinião pública. O regime nazista era vendido como a muralha contra as hordas bolchevistas do oriente. E os comunistas ocidentais usavam, tanto o regime nazista, como os sistemas democráticos, como espantalhos de "sociais-fascismos" e idolatravam a expansão e dominação da União Soviética.
Paradoxalmente insuflavam movimentos pacifistas de desarmamento unilateral das democracias, já que na ótica deles, tanto as democracias, como os fascismos eram apenas "fascismos", estavam no mesmo plano político. Quando a União Soviética invadiu a Finlândia em 1939, pouco depois do Pacto de aliança entre Hitler e Stálin, os intelectuais de esquerda, dentre os quais, Eric Hobsbawn, defenderam alegremente a expansão criminosa da Rússia naquele país. E quando Hitler invadiu a França em 1940, os comunistas franceses boicotaram o esforço de guerra francês contra o exército alemão.
A Alemanha, outrora bastião anti-bolchevique, tornou-se justamente a porta de entrada comunista na Europa. O exército alemão, que dependia largamente da logística e petróleo soviético, e envolvido em uma guerra longa, seria boicotado pelos russos, que invadiriam a Alemanha e dominariam a Europa. Na verdade, a Alemanha seria o quebra-gelo do exército vermelho sobre todo o continente europeu. Hitler percebeu isso a tempo e invadiu a União Soviética, pegando de surpresa os russos. A completa derrota do exército alemão e de seus aliados no Leste Europeu deu passe livre para que o exército vermelho ocupasse metade do continente. A única situação que impediu a total bolchevização da Europa foi a presença do exército americano, que evitou que todo um continente fosse perdido para o totalitarismo russo.
A situação atual não é muito diferente. É apenas mais complexa. A disputa atual não é entre democracia e ditadura apenas, mas envolve toda a estrutura de uma civilização. Tanto o islã, como o movimento comunista, são aliados na destruição completa da civilização cristã ocidental. Reitero, cristã, porque é o cristianismo que dá perfeita coerência aos nossos valores de direitos individuais e direitos humanos na democracia. Não se pode falar em sacralização da vida humana dentro do Estado laico que aprova o aborto. Nem a proteção da família com os "direitos" dos homossexuais e o decréscimo das famílias europeias e americanas. A perda de coerência de princípio das instituições europeias e ocidentais gerou essa crise de valores, essa crise hierárquica de princípios, que faz o continente europeu e o ocidente definharem para a barbárie islâmica. A campanha em massa de degradação, difamação e destruição sistemática do cristianismo já é antiga. Porém, ela ganha força quando os próprios Estados democráticos se tornam virulentamente hostis à religião cristã. Mas é só à religião cristã. Do lado islâmico, através da política do multiculturalismo, a tolerância dos Estados ocidentais é anormal, abusiva e até criminosa.
Muitos poderiam objetar que a disputa entre ocidente e oriente é entre laicismo e religião, democracia e totalitarismo. Nada mais falso. O conceito de governo laico é pura invenção do cristianismo medieval. Parte da dessacralização do poder político e da recusa saudável da divinização do Estado, do rei ou do imperador, comum ao mundo antigo e ao mundo islâmico. No entanto, o laicismo, que é uma ideologia que destrói qualquer fundamento na transcendência, tem sua forma de idolatria: o materialismo, na figura do próprio Estado encarnado, que se torna vontade última no plano dos valores e do direito.
O relativismo moral, ético e cultural do ocidente e o multiculturalismo são frutos cabais da militância laicista. A pregação intelectual laica gerou o esvaziamento ético e moral do ocidente. Foi ela a responsável pela relativização geral dos costumes, que faz com que os islâmicos imponham sua sharia ou cortem clitóris de muçulmanas no continente europeu, sem o menor escândalo de governos democráticos e entidades de direitos humanos. Ora, se todos os valores estão no mesmo plano de relativismo cultural, por que condenar as práticas bárbaras dos islâmicos? Por que defender os valores do ocidente? A democracia liberal não será capaz de proteger esses princípios. Os liberais não entendem que os conceitos formais da democracia não são suficientes para defender o ocidente das tiranias e dos totalitarismos. A democracia liberal no ocidente só sobreviveu em alguns países porque havia um esquema moral e ético cristão ancestral, que colocava os direitos naturais acima da vontade do Estado.
Atualmente, dominados por um esquema mental utilitarista, os liberais acabam por acatar qualquer subjetividade neurótica e irresponsável em nome do respeito ao indivíduo. A militância pró-aborto, pró-homossexualismo, pró-destruição da família só existe porque o esquema utilitário do individualismo liberal permitiu uma completa destruição dos valores comuns da vida e da família comungados até então pelo ocidente. Na sociedade ocidental, ninguém relativizava o direito à vida de um nascituro inocente. Tampouco as estruturas tradicionais da família e da sexualidade. As reinvindicações aparentemente "individualistas" de grupos desajustados, idiossincráticos ou mesmo criminosos tornaram-se armas poderosíssimas para destruir a democracia liberal, colocando em xeque todo seu sistema de liberdades, já que esse escopo só existe dentro do direito à vida e a proteção da família. Não é mera coincidência que estes grupos politicamente corretos sejam bancados ou apoiados pelos partidos comunistas. . .
As democracias liberais não foram poderosas o suficiente para se defenderem dos movimentos totalitários do tipo fascista ou comunista. E não serão poderosas o suficiente para derrotarem a expansão islâmica, junto com a aliança comunista. Ao acatarem o laicismo e o utilitarismo, os liberais dão armas prontas para todos os inimigos dos sistemas de liberdades. A democracia liberal pode acatar até a ditadura islâmica. Basta que os "indivíduos" islâmicos sejam maioria e votem em peso pela destruição das liberdades individuais. É o que de fato ocorre na Europa, com o crescimento vertiginoso da população muçulmana. Em outras palavras, o individualismo liberal, sem a tradição cristã que organiza uma hierarquia tradicional de valores comuns, é uma arma contra a própria democracia e a civilização.
Os islâmicos terroristas e os comunistas militantes sabem muito bem explorar o sistema de liberdades para destruí-lo. Eles tomam conta da opinião pública, intimidam as democracias e a chantageiam psicologicamente e invertem toda a crítica, a fim de desmoralizar moralmente o ocidente. As democracias são paralisadas pela sua covardia ou excesso de bom mocismo. Tal como na época da expansão nazista, os políticos ocidentais tremem de medo perante o Islã. Serão sugados por ele.
A desestruturação cultural do ocidente só tem uma meta: a sua completa destruição. E o Islã será o rolo compressor contra as democracias ocidentais, com o agravante de ter uma força cultural muito maior do que o nazismo. Enquanto isso, potências como Rússia e China vão explorar o caos de uma guerra contra o ocidente, para esmagarem os dois lados enfraquecidos. Os objetivos estão perfeitamente claros: destruir o Estado judeu; islamizar a Europa e destruir as referências cristãs e ocidentais da cultura; desestabilizar as democracias na América Latina e implantar regimes totalitários pró-comunistas e pró-islâmicos. E, por último, fazer prostrar a nação norte-americana contra a força conjunta do imperialismo islâmico e comunista.
O atual caos egípcio é apenas o prelúdio que poderá levar o Oriente Médio e até o mundo à guerra. A ascensão da Irmandade Islâmica e a ameaça de quebra de acordo de paz entre o Egito e o Estado judeu vai restaurar a mesma estrutura geopolítica que engendrou a guerra dos seis dias contra Israel. E expor um país democrático à sanha fanática dos islâmicos. O Irã e a Síria estão pedindo a guerra. Falta o Egito aderir. E a esquerda ocidental finge defender a democracia, ao acatar a derrubada do ditador Hosni Mubarak, quando na prática, quer que o circo pegue fogo, aprovando a ascensão de uma ditadura pior e bem mais antiocidental.
Quem vencerá essa luta? Ninguém sabe. Porém, quaisquer que sejam os destinos, eles serão negros. George Orwell dizia que o totalitarismo seria uma bota esmagando um rosto humano. O islã é a cimitarra no pescoço da humanidade.
Publicado no blog "Conde Loppeux de la Villanueva"
Segunda-feira, 07 de fevereiro de 2011.
A esquerda e o Islã de mãos dadas – Parte II
por Leonardo Bruno
No meu último artigo sobre a aliança entre o Islã totalitário e o movimento esquerdista, alguém objetou afirmando que tudo não passaria de "teoria da conspiração". A associação chinesa, russa, norte-coreana e mesmo latino-americana com os grupos terroristas islâmicos não teria força suficiente para derrotar o ocidente, considerado cultural, política e tecnologicamente superior. No entanto, a argumentação ignora vários aspectos básicos. Primeiramente, os inimigos da civilização ocidental sabem da supremacia do ocidente sobre o resto do mundo. Mas isso tampouco os intimida. Pelo contrário, embora saibam dessa superioridade, conhecem também suas fraquezas. Se a civilização superior fosse sinônima de perpetuidade e invulnerabilidade, o Império Romano jamais seria destruído pelas hordas bárbaras do leste.
Um detalhe essencial dessa fraqueza é de princípio. A democracia não está preparada para combater seus inimigos totalitários. O século XX inteiro é um retrato cabal dessa fragilidade. Da mesma forma que o sistema de liberdades é um elemento poderoso da força criativa do ocidente, por outro lado, o relativismo moral e ético pode colocar toda essa concepção de liberdade a perder. E por quê? Ao contrário do palavreado liberal, crente que os formalismos da democracia são fontes causais e asseguradoras da nossa concepção dos direitos civis, os conceitos de liberdade do ocidente são teológicos, frutos de uma tradição cultural cristã ancestral, que faz do livre arbítrio um dilema moral basilar das nossas escolhas entre o bem e o mal, o moral e o imoral, o verdadeiro e o falso, etc.
Em outras palavras, a liberdade, a voluntariedade, o consentimento e a responsabilidade individual têm sólido peso na formação religiosa do mundo ocidental, em épocas muito anteriores ao liberalismo político. Na verdade, o sistema liberal só deu certo dentro do prisma de uma estrutura cristã elementar. Quando o cristianismo definhou, a liberdade foi junto para o espaço. Alguém poderia objetar, afirmando que países como Japão e Coréia do Sul também adotaram sistemas liberais sem serem originalmente cristãos. Porém, muitos dos valores ocidentais foram absorvidos por esses povos, inclusive, os conceitos e dilemas éticos e morais do ocidente, adaptados à realidade deles. É claro que a mera existência da Cristandade, em si mesma, não significa que haja um sistema de liberdades. É perfeitamente possível que existam governos cristãos extremamente autoritários. Todavia, o ocidente, sem os valores cristãos, parece se degenerar em sistemas muito mais opressivos, mesmo dentro dos Estados democráticos, já que os valores morais transcendentes, que não dependem da gerência governamental, são colocados de lado, em nome da vontade estatal. No final, o Estado democrático se auto-sacraliza, auto-diviniza.
A liberdade só tem sentido a partir de um prisma ético e moral, dentro de um sistema de valores orientadores da conduta individual. A democracia liberal está naufragando, justamente porque esses princípios estão em crise. Liberdade individual no ocidente se tornou sinônimo de licenciosidade e as noções morais e éticas do dever estão sendo invertidas de cabeça para baixo. E como os grupos e sistemas totalitários exploram a fraqueza moral do ocidente? Será mera coincidência que os comunistas incentivam bandeiras idiossincráticas da ditadura cultural politicamente correta, do aborto, do casamento gay e demais elementos desmoralizadores, justamente para subverter os conceitos morais e éticos ancestrais da liberdade? Não será espantoso que esses movimentos explorem a liberdade de imprensa, de opinião e informação para subverter e deturpar completamente o sentido da realidade e mesmo propaguem a destruição das próprias liberdades pelas quais são beneficiárias? As liberdades democráticas estão sendo prostituídas e utilizadas para a destruição da própria democracia.
O laicismo é, atualmente, um proselitismo caro tanto a liberais, como a esquerdistas. Contudo, as ideias liberais clássicas, de Locke, Adam Smith a Montesquieu, de Tocqueville a Bastiat, só tiveram vigor e seguridade através da crença de que há valores transcendentes na política, inspirados pelo direito natural, seja este concebido pela razão ou por Deus. Ninguém, até então questionava o valor intrínseco da vida humana, da estrutura natural da família, da moral vigente ou mesmo os deveres e iniciativas do indivíduo, em favor de caprichos particulares e absurdos. Pelo contrário, o Estado liberal visava proteger os direitos. Ademais, o sábio Tocqueville afirmava que a consequência da falta de religião na vida pública democrática transformaria a democracia de uma nação cristã para uma nação de turcos obedientes. Nada mais profética sua análise. A Europa é uma legião de "turcos" obedientes à idolatria pagã da soberania popular do Estado. E com o crescimento populacional dos muçulmanos, é possível que virem turcos de fato. A propaganda da laicidade pelos liberais está levando a uma quebra moral do ocidente, já que os valores tradicionais estão sendo dissociados de sua origem mística, transcendente. Ingenuamente, eles acreditam que o Estado liberal é neutro de valores e crenças. Paradoxalmente, tanto para o liberal, como para o socialista, justiça não é algo acima do Estado. É o próprio Estado. O liberal laico é o idiota útil que faz tudo o que o socialista deseja.
O vazio moral do liberalismo político está sendo usado como a melhor arma para destruir a sociedade civil e os direitos individuais. E como? Ao relativizarem os valores da vida, da família e de toda uma estrutura moral em nome de qualquer subjetividade neurótica, os liberais estão contribuindo para destruir os alicerces da liberdade civil, que são as instituições privadas. Lembremos, as instituições da sociedade civil são morais, no sentido de que necessitam de valores para que elas tenham confiabilidade e sejam um meio de associação e diálogo entre os indivíduos. Da família à livre empresa, da livre associação à Igreja e à escola, todas essas associações e instituições estão sendo ameaçadas por uma campanha completa de desmoralização. É muita ingenuidade ou burrice achar que as leis formais da democracia liberal vão estar acima dos valores éticos e morais consagrados pela sociedade. Se dentro da própria sociedade há movimentos subversivos e delinquentes bem organizados, que deturpam os valores comuns da vida, da liberdade, da propriedade e da família, é claro que isso vai se refletir na conduta do Estado e das leis. A agendinha politicamente correta das esquerdas está atuante e sendo perfeita beneficiária da democracia liberal. Como anteriormente, os movimentos fascistas e o nazismo foram perfeitamente beneficiários da democracia liberal nos anos 30 do século passado. Não é o liberal que acha que todas as ideias podem ser respeitadas e niveladas no mesmo plano, já que tudo é uma questão de mera subjetividade?
A mídia atual é um perfeito instrumento que incentiva o ódio a tudo aquilo que nos identifica, representa e estrutura socialmente: a moral cristã, os valores familiares, o direito à vida, o direito à propriedade, o senso de dever e solidariedade, a livre iniciativa, etc. E contraditoriamente, esta mesma fábrica de desinformação e propaganda nos dita como bajular os nossos inimigos, no sentido pervertido de sujeitar-nos covardemente sob os caprichos de nossos algozes. Daí a Europa envergonhada de suas origens cristãs, rendendo loas ao Islão que a odeia ou à tirania comunista, que almeja escravizá-la como gado. Ou a democracia que aprova as atrocidades islâmicas de extirpação do clitóris ou espancamento de mulheres sob as vistas grossas das feministas e das organizações de direitos humanos, em pleno ocidente. Tudo em nome do multiculturalismo, naturalmente!
O islão terrorista também sabe se aproveitar da democracia liberal. Enquanto o método esquerdista é o da desinformação em massa e da escandalosa colaboração política com os governos e grupos fanáticos muçulmanos, as práticas islâmicas visam o terror e a intimidação, mescladas com a chantagem psicológica (embora esse expediente seja comum ao histórico dos movimentos comunistas). Na verdade, o islão aprendeu, e muito, com o movimento comunista. Os grupos terroristas muçulmanos atuais só existem porque foram treinados e armados através de uma elaborada organização logística da KGB soviética. Alguém duvida que as ditaduras islâmicas são armadas pelos países comunistas? A OLP, o Hammas, o Hezbollah, e outros, são produtos da guerra fria, crias subversivas da Rússia. Como as ditaduras da Síria, do Irã e mesmo antiga ditadura de Saddam Hussein foram inspiradas no modelo soviético.
É um erro e uma tolice acreditar que a população islâmica destes países esteja preparada para a democracia, nos moldes ocidentais. A "revolução árabe" no Egito, alardeada como uma luta pela democracia na mídia ocidental é tão somente um prelúdio para outra ditadura islâmica atroz, tal como é atualmente o Irã, com a ascensão do aiatolá Khomeini. Erro maior ainda foi a política ocidental com relação aos cidadãos islâmicos nascidos no continente europeu. A política multiculturalista das esquerdas, com a tolerância dos liberais, visou separá-los da comunidade e dos valores ocidentais. Ao invés de assimilá-los, acabou criando duas comunidades distintas, cujo abismo cultural é assustador. No final das contas, a população islâmica europeia é uma bomba-relógio pronta para explodir e incendiar o velho continente.
Os arautos da democracia ocidental não sabem o que fazer contra essas artimanhas. Por um lado, os islâmicos provocam e hostilizam o sistema democrático, explorando seu sistema de liberdades para promover sua causa totalitária e ter passe livre para aterrorizar a população civil. E por outro lado, a imprensa ocidental, infestada de esquerdistas, boicota qualquer tipo de ação defensiva contra essas práticas. Na verdade, tanto islâmicos e esquerdistas exploram os sentimentos humanitários da democracia para jogá-los contra o ocidente. "Valores humanitários", por assim dizer, só valem para os ocidentais obedecerem, quando a relação é com o islão. Entretanto, os islâmicos fundamentalistas desprezam quaisquer causas humanitárias. Com a ajuda da opinião pública distorcida, subvertem a ordem da realidade e dos valores, imputando noções de moralidade que eles nem mesmo obedecem. Neste caso, a democracia vive um dilema sério: se se omitir contra a ação islâmica de intimidação, poderá se enfraquecer e perder a batalha contra o terrorismo. E se usar uma política dura de restrição aos direitos civis ou mesmo de expulsão dos islâmicos, será acusada de trair seus princípios individualistas e liberais. Eis o jogo perverso da chamada "guerra assimétrica". Nos dois casos, a intenção de desmoralizar e destruir a democracia é uma fórmula incrivelmente eficaz.
No geral, os liberais, idiotizados com a crença adocicada dos formalismos constitucionais e com as pregações do livre mercado, ignoram ou não percebem que as grandes disputas políticas do século XX e no século XXI foram verdadeiras lutas civilizacionais. Lutar contra o comunismo ou o nazismo não foi apenas uma guerra entre democracia liberal e totalitarismo, mas uma luta entre tudo que entendemos por civilização nos últimos dois mil anos e uma nova forma de vida e política destrutiva, perversa, que ameaçou levar a humanidade ao mais completo obscurantismo. Quem percebeu, com sabedoria, essa disparidade, foi o estadista Churchill. Pena que até então nada se aprendeu com essas lições históricas.
As cimitarras, mais uma vez, depois de séculos de guerras, estão apontadas para a Europa e o ocidente e ameaçam tudo aquilo que concebemos como civilização. A diferença é que agora os islâmicos estão armados com homens-bombas e fuzis kalashinikovs. E planejam construir até bombas atômicas, com o apoio do que foi a mais grotesca e destrutiva cria ideológica do ocidente, que é o comunismo. Entretanto, a pior crise do ocidente é interna, é moral. Ao que parece, o ceticismo domina as consciências políticas e intelectuais no quesito de seus próprios valores e não há alguém disposto a defendê-los. Essa nova guerra será menos vitoriosa pelas armas do que pela defesa dos valores em disputa. Uma delas é a Cristandade e suas estrutura de valores. Sem a moral necessária, sem a defesa apologética do arcabouço cultural que faz do ocidente uma civilização corajosa, criativa e superior, a guerra estará perdida antes de começar. E é só esperar o desastre. . .
Um detalhe essencial dessa fraqueza é de princípio. A democracia não está preparada para combater seus inimigos totalitários. O século XX inteiro é um retrato cabal dessa fragilidade. Da mesma forma que o sistema de liberdades é um elemento poderoso da força criativa do ocidente, por outro lado, o relativismo moral e ético pode colocar toda essa concepção de liberdade a perder. E por quê? Ao contrário do palavreado liberal, crente que os formalismos da democracia são fontes causais e asseguradoras da nossa concepção dos direitos civis, os conceitos de liberdade do ocidente são teológicos, frutos de uma tradição cultural cristã ancestral, que faz do livre arbítrio um dilema moral basilar das nossas escolhas entre o bem e o mal, o moral e o imoral, o verdadeiro e o falso, etc.
Em outras palavras, a liberdade, a voluntariedade, o consentimento e a responsabilidade individual têm sólido peso na formação religiosa do mundo ocidental, em épocas muito anteriores ao liberalismo político. Na verdade, o sistema liberal só deu certo dentro do prisma de uma estrutura cristã elementar. Quando o cristianismo definhou, a liberdade foi junto para o espaço. Alguém poderia objetar, afirmando que países como Japão e Coréia do Sul também adotaram sistemas liberais sem serem originalmente cristãos. Porém, muitos dos valores ocidentais foram absorvidos por esses povos, inclusive, os conceitos e dilemas éticos e morais do ocidente, adaptados à realidade deles. É claro que a mera existência da Cristandade, em si mesma, não significa que haja um sistema de liberdades. É perfeitamente possível que existam governos cristãos extremamente autoritários. Todavia, o ocidente, sem os valores cristãos, parece se degenerar em sistemas muito mais opressivos, mesmo dentro dos Estados democráticos, já que os valores morais transcendentes, que não dependem da gerência governamental, são colocados de lado, em nome da vontade estatal. No final, o Estado democrático se auto-sacraliza, auto-diviniza.
A liberdade só tem sentido a partir de um prisma ético e moral, dentro de um sistema de valores orientadores da conduta individual. A democracia liberal está naufragando, justamente porque esses princípios estão em crise. Liberdade individual no ocidente se tornou sinônimo de licenciosidade e as noções morais e éticas do dever estão sendo invertidas de cabeça para baixo. E como os grupos e sistemas totalitários exploram a fraqueza moral do ocidente? Será mera coincidência que os comunistas incentivam bandeiras idiossincráticas da ditadura cultural politicamente correta, do aborto, do casamento gay e demais elementos desmoralizadores, justamente para subverter os conceitos morais e éticos ancestrais da liberdade? Não será espantoso que esses movimentos explorem a liberdade de imprensa, de opinião e informação para subverter e deturpar completamente o sentido da realidade e mesmo propaguem a destruição das próprias liberdades pelas quais são beneficiárias? As liberdades democráticas estão sendo prostituídas e utilizadas para a destruição da própria democracia.
O laicismo é, atualmente, um proselitismo caro tanto a liberais, como a esquerdistas. Contudo, as ideias liberais clássicas, de Locke, Adam Smith a Montesquieu, de Tocqueville a Bastiat, só tiveram vigor e seguridade através da crença de que há valores transcendentes na política, inspirados pelo direito natural, seja este concebido pela razão ou por Deus. Ninguém, até então questionava o valor intrínseco da vida humana, da estrutura natural da família, da moral vigente ou mesmo os deveres e iniciativas do indivíduo, em favor de caprichos particulares e absurdos. Pelo contrário, o Estado liberal visava proteger os direitos. Ademais, o sábio Tocqueville afirmava que a consequência da falta de religião na vida pública democrática transformaria a democracia de uma nação cristã para uma nação de turcos obedientes. Nada mais profética sua análise. A Europa é uma legião de "turcos" obedientes à idolatria pagã da soberania popular do Estado. E com o crescimento populacional dos muçulmanos, é possível que virem turcos de fato. A propaganda da laicidade pelos liberais está levando a uma quebra moral do ocidente, já que os valores tradicionais estão sendo dissociados de sua origem mística, transcendente. Ingenuamente, eles acreditam que o Estado liberal é neutro de valores e crenças. Paradoxalmente, tanto para o liberal, como para o socialista, justiça não é algo acima do Estado. É o próprio Estado. O liberal laico é o idiota útil que faz tudo o que o socialista deseja.
O vazio moral do liberalismo político está sendo usado como a melhor arma para destruir a sociedade civil e os direitos individuais. E como? Ao relativizarem os valores da vida, da família e de toda uma estrutura moral em nome de qualquer subjetividade neurótica, os liberais estão contribuindo para destruir os alicerces da liberdade civil, que são as instituições privadas. Lembremos, as instituições da sociedade civil são morais, no sentido de que necessitam de valores para que elas tenham confiabilidade e sejam um meio de associação e diálogo entre os indivíduos. Da família à livre empresa, da livre associação à Igreja e à escola, todas essas associações e instituições estão sendo ameaçadas por uma campanha completa de desmoralização. É muita ingenuidade ou burrice achar que as leis formais da democracia liberal vão estar acima dos valores éticos e morais consagrados pela sociedade. Se dentro da própria sociedade há movimentos subversivos e delinquentes bem organizados, que deturpam os valores comuns da vida, da liberdade, da propriedade e da família, é claro que isso vai se refletir na conduta do Estado e das leis. A agendinha politicamente correta das esquerdas está atuante e sendo perfeita beneficiária da democracia liberal. Como anteriormente, os movimentos fascistas e o nazismo foram perfeitamente beneficiários da democracia liberal nos anos 30 do século passado. Não é o liberal que acha que todas as ideias podem ser respeitadas e niveladas no mesmo plano, já que tudo é uma questão de mera subjetividade?
A mídia atual é um perfeito instrumento que incentiva o ódio a tudo aquilo que nos identifica, representa e estrutura socialmente: a moral cristã, os valores familiares, o direito à vida, o direito à propriedade, o senso de dever e solidariedade, a livre iniciativa, etc. E contraditoriamente, esta mesma fábrica de desinformação e propaganda nos dita como bajular os nossos inimigos, no sentido pervertido de sujeitar-nos covardemente sob os caprichos de nossos algozes. Daí a Europa envergonhada de suas origens cristãs, rendendo loas ao Islão que a odeia ou à tirania comunista, que almeja escravizá-la como gado. Ou a democracia que aprova as atrocidades islâmicas de extirpação do clitóris ou espancamento de mulheres sob as vistas grossas das feministas e das organizações de direitos humanos, em pleno ocidente. Tudo em nome do multiculturalismo, naturalmente!
O islão terrorista também sabe se aproveitar da democracia liberal. Enquanto o método esquerdista é o da desinformação em massa e da escandalosa colaboração política com os governos e grupos fanáticos muçulmanos, as práticas islâmicas visam o terror e a intimidação, mescladas com a chantagem psicológica (embora esse expediente seja comum ao histórico dos movimentos comunistas). Na verdade, o islão aprendeu, e muito, com o movimento comunista. Os grupos terroristas muçulmanos atuais só existem porque foram treinados e armados através de uma elaborada organização logística da KGB soviética. Alguém duvida que as ditaduras islâmicas são armadas pelos países comunistas? A OLP, o Hammas, o Hezbollah, e outros, são produtos da guerra fria, crias subversivas da Rússia. Como as ditaduras da Síria, do Irã e mesmo antiga ditadura de Saddam Hussein foram inspiradas no modelo soviético.
É um erro e uma tolice acreditar que a população islâmica destes países esteja preparada para a democracia, nos moldes ocidentais. A "revolução árabe" no Egito, alardeada como uma luta pela democracia na mídia ocidental é tão somente um prelúdio para outra ditadura islâmica atroz, tal como é atualmente o Irã, com a ascensão do aiatolá Khomeini. Erro maior ainda foi a política ocidental com relação aos cidadãos islâmicos nascidos no continente europeu. A política multiculturalista das esquerdas, com a tolerância dos liberais, visou separá-los da comunidade e dos valores ocidentais. Ao invés de assimilá-los, acabou criando duas comunidades distintas, cujo abismo cultural é assustador. No final das contas, a população islâmica europeia é uma bomba-relógio pronta para explodir e incendiar o velho continente.
Os arautos da democracia ocidental não sabem o que fazer contra essas artimanhas. Por um lado, os islâmicos provocam e hostilizam o sistema democrático, explorando seu sistema de liberdades para promover sua causa totalitária e ter passe livre para aterrorizar a população civil. E por outro lado, a imprensa ocidental, infestada de esquerdistas, boicota qualquer tipo de ação defensiva contra essas práticas. Na verdade, tanto islâmicos e esquerdistas exploram os sentimentos humanitários da democracia para jogá-los contra o ocidente. "Valores humanitários", por assim dizer, só valem para os ocidentais obedecerem, quando a relação é com o islão. Entretanto, os islâmicos fundamentalistas desprezam quaisquer causas humanitárias. Com a ajuda da opinião pública distorcida, subvertem a ordem da realidade e dos valores, imputando noções de moralidade que eles nem mesmo obedecem. Neste caso, a democracia vive um dilema sério: se se omitir contra a ação islâmica de intimidação, poderá se enfraquecer e perder a batalha contra o terrorismo. E se usar uma política dura de restrição aos direitos civis ou mesmo de expulsão dos islâmicos, será acusada de trair seus princípios individualistas e liberais. Eis o jogo perverso da chamada "guerra assimétrica". Nos dois casos, a intenção de desmoralizar e destruir a democracia é uma fórmula incrivelmente eficaz.
No geral, os liberais, idiotizados com a crença adocicada dos formalismos constitucionais e com as pregações do livre mercado, ignoram ou não percebem que as grandes disputas políticas do século XX e no século XXI foram verdadeiras lutas civilizacionais. Lutar contra o comunismo ou o nazismo não foi apenas uma guerra entre democracia liberal e totalitarismo, mas uma luta entre tudo que entendemos por civilização nos últimos dois mil anos e uma nova forma de vida e política destrutiva, perversa, que ameaçou levar a humanidade ao mais completo obscurantismo. Quem percebeu, com sabedoria, essa disparidade, foi o estadista Churchill. Pena que até então nada se aprendeu com essas lições históricas.
As cimitarras, mais uma vez, depois de séculos de guerras, estão apontadas para a Europa e o ocidente e ameaçam tudo aquilo que concebemos como civilização. A diferença é que agora os islâmicos estão armados com homens-bombas e fuzis kalashinikovs. E planejam construir até bombas atômicas, com o apoio do que foi a mais grotesca e destrutiva cria ideológica do ocidente, que é o comunismo. Entretanto, a pior crise do ocidente é interna, é moral. Ao que parece, o ceticismo domina as consciências políticas e intelectuais no quesito de seus próprios valores e não há alguém disposto a defendê-los. Essa nova guerra será menos vitoriosa pelas armas do que pela defesa dos valores em disputa. Uma delas é a Cristandade e suas estrutura de valores. Sem a moral necessária, sem a defesa apologética do arcabouço cultural que faz do ocidente uma civilização corajosa, criativa e superior, a guerra estará perdida antes de começar. E é só esperar o desastre. . .
Publicado no blog "Conde Loppeux de la Villanueva"
Quarta-feira, 09 de fevereiro de 2011.
Leonardo Bruno, "Conde Loppeux de la Villanueva", um reacionário hidrófobo, blogueiro da mídia golpista.
Morre em SP o jornalista Mauro Chaves – Estadão
4 comments:
Vale a pena ler o Livro de Dave Hunt "Jerusalem um cálice de tontear",verão como Hitler e os islâmicos se uniram para tentar destruir os judeus.E a origem desse ódio todo.
Sobre a dominação do islamismo no mundo com ajuda do próprio Ocidente.
O futuro é negro.
Caro Bootlead, parabéns pelo seu blog, mais um que passarei a acompanhar sistematicamente.
Estou iniciando um blog, laudaamassada.blogspot..com.
onde petralha não tem vez.
Gostaria de saber se posso reproduzir textos de seu blog, certamente citando a fonte, sempre.
Não sei se conhece, mas dê uma olha no blog Vera Dextra (http://veradextra.blogspot.com).
Se não conhece, certamente apreciará muito.
Muito obrigado
Abs,
Gutenberg. J,
Boa noite Bootlead
Obrigado pela visita e pela autorização.
Abs
Gutenberg
Texto inserido no Grupo Guararapes a pouco:
"Mauro Chaves, jornalista de alto valor, morreu recentemente e fiquei esperando que alguem dos senhores mencionasse isso. Apenas Bootlead ao que saiba escreveu a esse respeito.
Esperei alguem dos senhores, de alto valor que comentasse sobre essa triste notícia, já que ele, esse jornalista era homem de grande valor para a causa da Liberdade de Expressão, a boa moral e perfeita Ética.
Nenhum dos senhores escreveu. Estamos num deserto moral, de sentimentos também, de lealdade também?
Esperei por dias contínuos, e nenhum dos senhores escreveu, lamentou.
Estamos num deserto de homens de vulto, homens de fibra, valentes?
Observo aqui, discussões nenhumas, textos raros. No Portal Militar o mesmo deserto de forças, vontades, inteligências. No Mídia sem Máscara também observo imbecis discutindo ninharias, futilidades.
Estamos num deserto de Homens machos e Mulheres de fibra, valentes, corajosas?........."
Penso que vivemos uma época onde homens defibrados povoam nossas cidades. Homens para discutir telenovelas, futebol, BBB, mas desfibrados para determinarem as próprias vidas. Vermes na maioria.
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