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Wednesday, June 11, 2008

Não há o que se discutir! É caso para "impeachment" e cadeia.


























Nós, os parvos, os néscios, os idiotas...
por Ricardo Noblat

Lula disse ontem assim:

- Acho abominável as ilações que estão sendo feitas sobre a Dilma. As pessoas que fazem essas críticas não têm autoridade moral para falar sobre isso.

Escaldada pelo caso dos gastos irregulares com cartão corporativo que deu em nada, a oposição está bem comportadinha até aqui quanto ao possível envolvimento da ministra Dilma Rousseff na venda suspeita da Varig.

É razoável imaginar, portanto, que Lula não disse o que disse pensando na oposição. É mais do que razoável supor que ele tenha se referido indiretamente a Denise Abreu, ex-diretora da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac). Ela não teria autoridade moral para fazer ilações sobre Dilma.

Ora, quer dizer que Denise tinha autoridade moral para ser nomeada por Lula diretora da Anac com direito a mandato e tudo mais. Renunciou ao mandato depois que Nelson Jobim sucedeu Waldyr Pires no Ministério da Defesa.

Mas Denise perdeu a autoridade moral depois de ficar desempregada. Ou para ser mais exato: depois de ter dito que foi pressionada por Dilma para facilitar a vida dos compradores da Varig.

Repito, seu Lula: não somos parvos, néscios, idiotas como o senhor pode imaginar.

Denise não é nenhuma santinha. Por que não chiou na hora que foi pressionada por Dilma? Por que não renunciou ao mandato de diretora da Anac quando se viu forçada a avalizar um negócio que lhe parecia errado? Por que não abriu a boca tão logo foi mandada embora?

Mas nenhuma dessas questões que ela deveria responder, hoje, durante depoimento no Senado, desqualifica de antemão o que ela possa dizer a respeito da venda da Varig.

Na semana passada, um senador de partido do governo comentou assim com Arthur Virgílio (AM), líder do PSDB:

- A Denise é uma desequilibrada, sempre foi.

Ouviu de volta:

- Pelo amor de Deus, não diga isso. Ela não pode ser desequilibrada. Durante anos voamos aos cuidados dela e dos demais diretores nomeados pelo governo. Vocês não manteriam em cargo tão delicado uma pessoa desequilibrada.


Ricardo Noblat, nasceu em 1949 na cidade de Recife-PE, formado em jornalismo pela Universidade Católica de Pernambuco, trabalhou como repórter dos jornais "Diário de Pernambuco" e "Jornal do Commercio", além das sucursais do "Jornal do Brasil" e revista "VEJA", também foi repórter e chefe da extinta revista "Manchete" no Recife. Chefiou a sucursal da revista "VEJA" em Salvador-BA, por dois anos, revista esta, onde depois foi editor-assistente em Sâo Paulo-SP. Trabalhou ainda em Brasília-DF, como editor regional da sucursal do "Jornal do Brasil" e repórter na também sucursal do jornal "O Globo", de onde saiu para chefiar a sucursal da revista "IstoÉ" e posteriormente a direção de redação do jornal "Correio Braziliense". De volta a Salvador-BA, chefiou a redação do jornal "A Tarde" por quase um ano. Ainda teve uma passagem pelo jornal "O Estado de S. Paulo", onde além de uma coluna aos domingos, manteve um blog. Atualmente Ricardo Noblat é editor-chefe do "Blog do Noblat" e publica uma coluna às segundas-feiras no jornal "O Globo". Noblat também é autor de vários livros na área de Jornalismo.
N.R. Além de política e atualidades o Blog do Noblat também é ótimo para quem gosta da boa música.


Publicado no Blog do Noblat.
Quarta-feira, 11 de junho de 2008, 09h24.





"MOMENTO HUMORÍSTICO" – Bootlead

Wednesday, May 28, 2008

Um "jogo" muito estranho! Quem perdeu: $$$ GANHOU $$$.






































O germe do autoritarismo
por Ricardo Noblat

Fui preso quatro vezes durante a ditadura militar inaugurada no país em 1964. Estudava jornalismo no Recife e ao mesmo tempo trabalhava em jornais. Em 1969, eu e mais vinte e poucos colegas fomos expulsos da Universidade Católica de Pernambuco, acusados de subversão. E durante um ano proibidos de estudar em qualquer outra universidade. Fiquei desempregado por algum tempo.

Eu simpatizava com a Ação Popular, uma das muitas organizações de esquerda que lutavam contra a ditadura. Mas nunca a ela me filiei - nem a nenhuma outra. Sabia que não dava para ser jornalista e militante político ao mesmo tempo - e o jornalismo me atraía mais. E não estava convencido de que o comunismo era a salvação do mundo. Não queria trocar a ditadura que nos esmagava por qualquer outro tipo de ditadura.

Todas ou quase todas as organizações que pregavam o fim da ditadura rejeitavam o modelo de "democracia burguesa" que temos hoje, aqui e na maior parte do mundo. Eu respeitava quem pensava assim, mas não estava convencido do acerto de sua opção - pelo contrário. E não via a mais remota chance de sucesso na tentativa de se derrubar a ditadura via luta armada. Ela venceria, como de fato venceu.

Parte dos jovens daquela época era "generosa", como observou, ontem, a ministra Dilma Rousseff, da Casa Civil, em entrevista ao Programa do Jô. Por generosa, entenda-se: capaz de arriscar a integridade física em defesa de suas idéias. Mas isso não quer dizer que suas idéias fossem corretas. Ou Dilma ainda acredita na "ditadura do proletariado"? Ou ainda acredita que "o poder está na ponta do fuzil"? Não creio.

Tenho horror e nojo à ditadura, como disse certa vez o deputado Ulysses Guimarães, então presidente do PMDB. E a todas as suas práticas - a suspensão dos direitos e garantias individuais, a tortura e a morte dos seus adversários. Mas por ter combatido a ditadura de 64 ao meu modo, e arrostado com as consequências disso, não me acho merecedor de indenizações ou de qualquer outro tipo de reconhecimento.

A glorificação dos que enfrentaram armados a ditadura pensando em substitui-la por outra revela oportunismo e a dificuldade de se abdicar de idéias carcomidas . Há nisso também muito de arrogância e de autoritarismo.


Ricardo Noblat, nasceu em 1949 na cidade de Recife-PE, formado em jornalismo pela Universidade Católica de Pernambuco, trabalhou como repórter dos jornais "Diário de Pernambuco" e "Jornal do Commercio", além das sucursais do "Jornal do Brasil" e revista "VEJA", também foi repórter e chefe da extinta revista "Manchete" no Recife. Chefiou a sucursal da revista "VEJA" em Salvador-BA, por dois anos, revista esta, onde depois foi editor-assistente em Sâo Paulo-SP. Trabalhou ainda em Brasília-DF, como editor regional da sucursal do "Jornal do Brasil" e repórter na também sucursal do jornal "O Globo", de onde saiu para chefiar a sucursal da revista "IstoÉ" e posteriormente a direção de redação do jornal "Correio Braziliense". De volta a Salvador-BA, chefiou a redação do jornal "A Tarde" por quase um ano. Ainda teve uma passagem pelo jornal "O Estado de S. Paulo", onde além de uma coluna aos domingos, manteve um blog. Atualmente Ricardo Noblat é editor-chefe do "Blog do Noblat" e publica uma coluna às segundas-feiras no jornal "O Globo". Noblat também é autor de vários livros na área de Jornalismo.


N.R. Além de política e atualidades o Blog do Noblat também é ótimo para quem gosta da boa música.

Publicado no Blog do Noblat.
Terça-feira, 27 de maio de 2008, 14h19.





A IDIOTIA DE LULA – José Nivaldo Cordeiro

Tuesday, February 19, 2008

Lula e Edir são "irmãos", filhos sacrílegos de Belial.










































Lula defende ações da Universal contra jornais
por Maiá Menezes

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva demonstrou ontem solidariedade à Igreja Universal do Reino de Deus, que ingressou com ações judiciais simultâneas contra o jornal "Folha de S.Paulo", além de ações contra o "Extra" e a Agência A Tarde, da Bahia. Diferentemente da Associação Brasileira de Imprensa (ABI), que considerou as medidas uma ameaça à liberdade de expressão, o presidente achou legítima a atitude da Universal. Perguntado se concorda com a posição da ABI, o presidente foi taxativo:

"Não, até porque, se a Igreja Universal utilizou o Poder Judiciário, ela está utilizando um dos pilares da democracia para questionar o jornal."

Diante do argumento de que as ações foram feitas em conjunto, com textos praticamente idênticos, por fiéis da Universal de 20 estados brasileiros, o presidente manteve a posição:

"A liberdade de imprensa pressupõe isso. A liberdade de imprensa pressupõe a imprensa escrever o que quiser, mas pressupõe também que a pessoa se sinta atingida e vá à Justiça para provar a sua inocência. Não pode ter liberdade de imprensa se apenas um lado achar que está certo. Então, liberdade de imprensa pressupõe uma mistura de liberdade e responsabilidade. As pessoas escrevem o que querem, depois ouvem o que não querem. Essa é a liberdade de imprensa que queremos". Disse Lula, em viagem a Vitória.

Publicado no jornal "O Globo".
Quarta-feira, 20 de fevereiro de 2008;



Dessa vez Lula não foi bobo. Foi leviano
por Ricardo Noblat

Há ocasiões em que Lula se limita a dizer bobagens. Do tipo: "Quando minha mãe nasceu era analfabeta". Ou "o sistema de Saúde do Brasil é quase perfeito". Tudo bem. Estamos acostumados.

Mas não foi uma bobagem o que ele disse hoje ao comentar as dezenas de ações impetradas na Justiça por fiéis da Igreja Universal contra o jornal Folha de S. Paulo e a jornalista Elvira Lobato.

Lula disse:

- "A liberdade de imprensa pressupõe isso. Se escreve o que quer e se ouve o que não quer."

Dessa vez Lula não foi bobo. Foi leviano.

A Folha de S. Paulo publicou reportagem de Elvira Lobato sobre o império empresarial construído pelo bispo Edir Macedo, dono da Igreja Universal. Macedo se sentiu ofendido. E o que fez? Acionou seus auxiliares, que por sua vez acionaram fiéis da igreja em duas dezenas de Estados.

De uma ponta à outra do país, valendo-se dos mesmos argumentos e muitas vezes das mesmas expressões, dezenas de fiéis entraram na Justiça contra o jornal e a jornalista se dizendo ofendidos pela reportagem. E pedindo indenizações.

O jornal está empenhado em tentar reunir todas as ações em um único fórum para poder se defender delas. Ainda não conseguiu. Por ora, despacha a repórter e advogados para audiências marcadas do Acre ao Rio Grande do Sul. Se perde uma das audiências, arrisca-se a perder a causa.

No caso, não se trata de uma instituição, pessoa ou grupo de pessoas que processa um jornal e uma jornalista por alguma ofensa de que foi vítima. É clara a tentativa da Igreja Universal de intimidar o jornal, a jornalista e quem mais ouse escrever ou publicar o que possa desagradá-la.

Só não vê isso quem não quer ver.

Lula não quer ver. Por que é cego, desinformado? Não. Por que é bobo? Também não. Porque a liberdade de imprensa é um valor que ele só costuma exaltar da boca para fora, e em discursos e solenidades oficiais. Lula não gosta de notícia, como admitiu certa vez. Gosta de publicidade.


Ricardo Noblat, nasceu em 1949 na cidade de Recife-PE, formado em jornalismo pela Universidade Católica de Pernambuco, trabalhou como repórter dos jornais "Diário de Pernambuco" e "Jornal do Commercio", além das sucursais do "Jornal do Brasil" e revista "VEJA", também foi repórter e chefe da extinta revista "Manchete" no Recife. Chefiou a sucursal da revista "VEJA" em Salvador-BA, por dois anos, revista esta, onde depois foi editor-assistente em Sâo Paulo-SP. Trabalhou ainda em Brasília-DF, como editor regional da sucursal do "Jornal do Brasil" e repórter na também sucursal do jornal "O Globo", de onde saiu para chefiar a sucursal da revista "IstoÉ" e posteriormente a direção de redação do jornal "Correio Braziliense". De volta a Salvador-BA, chefiou a redação do jornal "A Tarde" por quase um ano. Ainda teve uma passagem pelo jornal "O Estado de S. Paulo", onde além de uma coluna aos domingos, manteve um blog. Atualmente Ricardo Noblat mantém o "Blog do Noblat" e publica uma coluna às segundas-feiras no jornal "O Globo". Noblat também é autor de vários livros na área de Jornalismo.

N.R. Além de política e atualidades o Blog do Noblat também é ótimo para quem gosta da boa música.


Publicado no Blog do Noblat.
Terça-feira, 19 de fevereiro de 2008, 19h39.



OS ESPECTROS DO MAL
O tempo é chegado,
Pois que Belial é implacável,
Tempo para a consumação dos Tempos,
No caos da luxúria.
O tempo é chegado,
Pois que Belial está no vosso sangue,
Tempo para o nascimento em vós
Dos Outros, dos Estranhos,
Da Sarna, da Impingem
Do túmido Verme.
O tempo é chegado,
Pois que Belial vos odeia
Tempo para a morte da Alma,
Para que o Ser pereça,
Condenado pelo desejo,
E o prazer é o algoz;
Tempo para o triunfo
Total do Inimigo,
Para a dominação do Babuíno,
Para que monstros sejam gerados.
Não a vossa vontade, mas a Sua,
Para que sejais lançados à perdição eterna.






Um Governo Surrealista – Cel Av Luís Mauro

Reflexão II – Cel Aluisio Madruga

Thursday, January 31, 2008

Olhos que não vêm, coração que não sente.










































Lula gosta de publicidade, de notícia, não
por Ricardo Noblat

Lula deu mais um piti, ontem, ao conceder uma rápida entrevista coletiva depois de inaugurar as novas instalações da Agência Central dos Correios, em São Paulo. Um jornalista perguntou sobre possíveis irregularidades cometidas por ministros no uso de cartões corporativos. Ele ficou mudo.

Então o jornalista repetiu a pergunta. Lula respondeu: "Não vou discutir isso", e ameaçou abandonar o local. Outro jornalista perguntou sobre a iniciativa do ex-deputado Roberto Jefferson de arrolá-lo como testemunha de defesa no processo do mensalão. Resposta irritada de Lula:

- Eu nem considero isso uma notícia.

Ora, mas claro que é.

Só aceitou responder a perguntas sobre o crescente desmatamento da Amazônia. E por que? Porque nesse caso ele queria censurar a maneira como o Ministério do Meio Ambiente havia divulgado a notícia. Considerou-a precipitada e errada.

Enquanto isso...

Bem, enquanto isso os quatro aspirantes a candidato do Partido Repúblicano à sucessão de George Bush Jr. respondiam a perguntas embaraçosas durante debate promovido pela rede norte-americana de televisão CNN. Foram interrogados por três implacáveis jornalistas.

Teria sido fácil para Lula responder às perguntas que o incomodaram. Poderia ter dito que se algum ministro abusou do uso do cartão corporativo será obrigado a prestar contas a ele. Poderia ter dito que caberá à Justiça decidir se ele deve ser ouvido como testemunha de Jefferson.

Lula é burro? Não. Falta-lhe experiência para lidar com jornalistas? Pelo contrário. Então por que ele reagiu desse jeito? Porque ele prefere publicidade à notícia, como confessou certa vez. Porque gostaria de poder determinar a pauta da mídia, dizendo-lhe o que publicar e o que esquecer.

Em discursos oficiais, principalmente em solenidades patrocinadas pelos veículos de comunicação, Lula exalta a liberdade de imprensa. Mas se pudesse orientaria a imprensa para aproveitar a liberdade de que desfruta com o objetivo de exaltar suas virtudes - e as do seu governo.

É por isso que se contam nos dedos as entrevistas coletivas dadas por ele desde que foi eleito presidente da República pela primeira vez. E é bom lembrar que o formato dessas entrevistas sempre o favoreceu. Lula gosta da imprensa, sem dúvida - mas para usá-la quando precisa e dispensá-la quando quer.


Ricardo Noblat, nasceu em 1949 na cidade de Recife-PE, formado em jornalismo pela Universidade Católica de Pernambuco, trabalhou como repórter dos jornais "Diário de Pernambuco" e "Jornal do Commercio", além das sucursais do "Jornal do Brasil" e revista "VEJA", também foi repórter e chefe da extinta revista "Manchete" no Recife. Chefiou a sucursal da revista "VEJA" em Salvador-BA, por dois anos, revista esta, onde depois foi editor-assistente em Sâo Paulo-SP. Trabalhou ainda em Brasília-DF, como editor regional da sucursal do "Jornal do Brasil" e repórter na também sucursal do jornal "O Globo", de onde saiu para chefiar a sucursal da revista "IstoÉ" e posteriormente a direção de redação do jornal "Correio Braziliense". De volta a Salvador-BA, chefiou a redação do jornal "A Tarde" por quase um ano. Ainda teve uma passagem pelo jornal "O Estado de S. Paulo", onde além de uma coluna aos domingos, manteve um blog. Atualmente Ricardo Noblat mantém o "Blog do Noblat" e publica uma coluna às segundas-feiras no jornal "O Globo". Noblat também é autor de vários livros na área de Jornalismo.
N.R. Além de política e atualidades o Blog do Noblat também é ótimo para quem gosta da boa música.


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Quinta-feira, 31 de janeiro de 2008, 9h03.



 
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