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Tuesday, July 19, 2011

O paradoxo da democracia são as pessoas que votam em loucos, em populistas,
em corruptos e, para piorar ainda mais, por meio de urnas eletrônicas adulteradas.





Falência moral da democracia brasileira
por Ricardo Vélez Rodriguez

A sociedade brasileira está em crise. Não sabemos, como povo organizado, qual é o nosso padrão de comportamento. Nas últimas décadas estivemos preocupados com outras coisas, que encheram a nossa agenda, ao ensejo da saída do último ciclo autoritário para a construção da Nova República. Não foi resolvida, no entanto, a questão da moral social, que daria embasamento às instituições. Acontece que sem equacionar essa questão tudo o mais fica no ar: Constituição, Códigos de Direito Civil e Penal, funcionamento adequado dos poderes públicos, pacto federativo, respeito às leis, organização e funcionamento dos partidos políticos, fundamento das práticas econômicas em rotinas de transparência que dariam ensejo ao que Alain Peyrefitte denominava "sociedade de confiança", governabilidade, etc.

Definamos o que se entende por moral: como frisa mestre Antônio Paim no seu Tratado de Ética, ela consiste num "conjunto de normas de conduta adotado como absolutamente válido por uma comunidade humana numa época determinada". A moral tem uma dupla dimensão, individual e social. A primeira se identifica com o que Immanuel Kant denominava "imperativo categórico da consciência". A segunda consiste na definição do mínimo comportamental que uma sociedade exige dos seus indivíduos para que se torne possível a vida em comunidade. A moral social pode ser de dois tipos: Vertical, quando um grupo de indivíduos impõe ao restante o padrão de comportamento; social, quando o padrão de comportamento é adotado por consenso da comunidade. A moral social consensual constitui, no mundo contemporâneo, o fundamento axiológico da vida democrática.

No plano da moral social, no entanto, herdamos modelos verticais que não se ajustam aos ideais democráticos. Os arquétipos de moral social sedimentados na História quadrissecular da Nação brasileira ressentem-se do vício do estatismo e da verticalidade que ele implica. É evidentemente vertical o modelo de moral social herdado da Contrarreforma; nele os indivíduos deveriam agir, em sociedade, seguindo à risca os ditames provenientes da Igreja mancomunada com o trono, no esquema de absolutismo católico ensejado pelos Áustrias na Península Ibérica, ao longo dos séculos 16 e 17. De outro lado, o modelo imposto pelo despotismo iluminista de Sebastião José de Carvalho e Melo, o marquês de Pombal, no século 18, não mudou radicalmente as coisas, pois pecava por manter a verticalidade da formulação do código de moral social, ao ensejo da "aritmética política" que passou a vigorar, ao redor dos seguintes princípios: Compete ao Estado empresário, alicerçado na ciência aplicada, garantir a riqueza da Nação. É da alçada do Estado fixar a normas que consolidam a moralidade pública e privada.

O cidadão, em razão de tais princípios, ficava desonerado das incumbências de produzir a riqueza e de se comprometer com a definição da moral social, que nas democracias modernas terminou sendo configurada de forma consensual pelas respectivas sociedades. Tudo se resolveria mediante a tutela do Estado modernizador sobre os cidadãos, considerados como simples peças da engrenagem a ser gerida pelo governo. O ciclo imperial, com a preocupação da elite em prol da constituição e do aperfeiçoamento da representação, mantendo a unidade nacional contra os separatismos caudilhescos, num contexto presidido pelos ideais liberais, foi abruptamente rompido pelo advento da República positivista. Frustraram-se assim, talvez de forma definitiva, a aparição e o amadurecimento de um modelo ético de moral social consensual.

Ora, a partir do arquétipo pombalino firmaram-se os modelos de moral social vertical que têm presidido a nossa caminhada ao longo dos dois últimos séculos, de mãos dadas com a cultura patrimonialista, que sempre entendeu o Estado como bem a ser privatizado por clãs e patotas, desde a República iluminista apregoada por frei Caneca, no início do século 19, à luz da denominada "geometria política", passando pela "ditadura científica" positivista, que se tornou forte ao ensejo do Castilhismo, no Rio Grande do Sul, nas três primeiras décadas do século passado, passando pelo modelo getuliano de "equacionamento técnico dos problemas" (elaborado pela segunda geração castilhista, com Getúlio Vargas e Lindolfo Collor como cérebros dessa empreitada, e cooptando, como estamento privilegiado, as Forças Armadas). A última etapa dessa caminhada estatizante foi o modelo tecnocrático efetivado pelo ciclo militar, à sombra da "engenharia" política do general Golbery do Couto e Silva.

Com o advento da Nova República tentou-se retomar a questão da representação política como meio para configurar, no País, a formulação de uma moral social consensual. No entanto, o fracasso da reforma política que levaria ao amadurecimento da representação terminou dando ensejo, no ciclo lulista e na atual quadra do pós-lulismo, à consolidação de modelo vertical de moral social formulado no contexto do que se denomina "ética totalitária", segundo a qual os fins justificam os meios. A cooptação de aliados pelo Executivo hipertrofiado, no seio de uma consciência despida de freios morais, terminou dando ensejo à atual quadra desconfortável de corrupção generalizada, que ameaça gravemente a estabilidade econômica, duramente conquistada nas gestões social-democratas de Fernando Henrique Cardoso.

O Brasil perde o seu rumo, num mundo agressivo e cada vez mais interdependente, assombrado pela ética totalitária petista, aliada, na síndrome lulista do "herói sem nenhum caráter", a desprezíveis formas de populismo irresponsável, que elevou como ideal o princípio macunaímico de levar vantagem em tudo, num sórdido cenário de desfaçatez e incultura. Tudo presidido pela maré estatizante que se apropria da riqueza da Nação para favorecer a nova casta sindical e burocrática que emerge ameaçadora, excludente e voraz.


Ricardo Vélez Rodriguez nasceu em Bogotá (Colômbia) em 15 de novembro de 1943, naturalizado brasileiro em 1997 é Doutor em Filosofia, Professor Associado e Coordenador do Centro de Pesquisas Estratégicas "Paulino Soares de Sousa", da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF). E-mail: rive2001@gmail.com











Publicado no jornal " O Estado de S. Paulo " – (Opinião).
Terça-feira, 19 de julho de 2011.





AH, SE FOSSEMOS DO PT – Gen Valmir Fonseca Azevedo Pereira






Tuesday, February 12, 2008

"CONVERSANDO COM A RESERVA" MORAL DA NAÇÃO.

























"Há épocas de tal corrupção, que, durante elas, talvez só o excesso de fanatismo possa, no meio da imoralidade triunfante, servir de escudo à nobreza e à dignidade das almas rijamente temperadas".
Alexandre Herculano


Reserva ativa
por Fenix

Tenho lido neste espaço, vários pronunciamentos de oficiais da reserva das forças armadas, todos de altas patentes e todos conscientes dos atuais problemas brasileiros.

Os pronunciamentos são em tom de critica e nem poderia ser diferente pois os abusos ultrapassaram todos os limites do aceitável. Os assuntos tratados envolvem a segurança e a soberania nacional, uns amplamente divulgados pela imprensa, outros resultado de dedução lógica individual. Quando os leio, sinto um alivio pois imaginava estar sofrendo das faculdades mentais e tendo alucinações com o provável futuro do país, nas mãos desses governantes. Tudo acontecendo a luz do dia e sem nenhuma reação de quem quer que seja, das instituições ou da sociedade civil.

Esses da reserva aos quais me refiro, têm a mesma origem e educação dos oficiais da ativa, que por motivos de força maior não se pronunciam. Embora não se manifestem, imagino a angustia que devam estar vivendo, vendo os mesmos fatos , vendo a destruição de tudo o que é correto e que demandou tanto tempo e esforço para construir, ou seja, uma sociedade saudável buscando o progresso individual, de suas famílias e por via de conseqüência, de seu país. Esses fatos geram profunda indignação em quem toma conhecimento e naturalmente é seguido de revolta e perplexidade; "Será possível que isto esteja acontecendo mesmo?" - "não será um pesadelo?".

Mas é a dura e pura realidade. Como será a vida desses homens, senhores das armas, instruídos no patriotismo, nos bons princípios e preparados para a guerra e a defesa da pátria? Como será ficar estático, imobilizado presenciando tais fatos. Será possível que durmam com consciência do dever cumprido?

Da reserva ou da ativa, sei que não são diferentes. A indignação de um é a mesma do outro. Mas os da reserva já deram à nação o que ela necessitava épocas atrás.

Fica o apelo aos da ativa que amem a pátria mais do que as palavras possam dizer e façam o que, até constitucionalmente é seu dever.

Tenho certeza que a paga será a eterna gratidão da nação brasileira.


Fenix é um membro do Grupo Guararapes.

Publicado no site do Grupo Guararapes.
Sábado, 11 de fevereiro de 2008.


"SOBERANIA" = MORTE AO COMUNISMO!
Bootlead





Esclarecendo: "Stella"? Por quê? – Bootlead

MENSAGEM ÀS FORÇAS ARMADAS – Geraldo Almendra

Friday, July 13, 2007

Os brasileiros estão caminhando para um abismo!

































A EXALTAÇÃO DA VULGARIDADE
por Maria Lucia Victor Barbosa

Estamos perdidos há muito tempo... O país perdeu a inteligência e a consciência moral... A prática da vida tem por única direção a conveniência. Não há princípio que não seja desmentido. Não há instituição que não seja escarnecida... A classe média abate-se progressivamente na imbecilidade e na inércia".

Estas afirmações pertencem a Eça de Queiroz (1845-1900), mas podem se aplicar perfeitamente ao Brasil de hoje. Nunca antes na história desse país fomos tão vulgares. Enraizou-se entre nós a prática do "politicamente correto", algo que objetivou combater certos preconceitos, mas nos faz aceitar passivamente a mediocridade, acirra ódios raciais, exalta a ignorância.

Vamos além: vivemos a cultura do cinismo e da farsa governamentais. Somos capazes de nos comprazer com o engodo que criamos através do voto. Aceitamos tudo que nos enfiam consciência abaixo com a crença ingênua das crianças em Papai Noel, substituído por Papai Lula.

Sobre o atual presidente da República, ardilosamente teceu-se a proteção que o torna um cidadão acima de qualquer suspeita. Ele de nada sabe, nada vê, de nada se responsabiliza como se a corrupção que grassa de forma avassaladora entre seus compadres, companheiros, aliados antes execrados e agora fiéis escudeiros, lhe fosse desconhecida. Explora-se sua origem humilde e é crime de lesa majestade taxá-lo de despreparado para o cargo. Na verdade, origem humilde, pobreza, agruras vividas nada têm a ver com o caráter de uma pessoa. Alguém que não nasceu em berço de ouro pode se tornar um safado ou um homem de caráter. Pode se manter ignorante ou se transformar numa pessoa culta. No caso do ex-retirante e ex-operário é impressionante como suas piadas grosseiras, seus constantes atropelamentos do idioma, seus rompantes de porta de fábrica, sua costumeira e delirante autolouvação são interpretados como rasgos geniais de comunicador de massas, como selo de autenticidade popular. O que jamais seria perdoado em outros presidentes da República nele provoca risos satisfeitos, aplausos entusiásticos porque um dia ele foi pobre.

Assim como se costuma estigmatizar a pobreza como a única classe que comete crimes, o que está longe da verdade, no caso de Lula da Silva inverte-se os sinais e sua ignorância é tomada como sabedoria da pobreza.

Vai-se mais longe: aprendeu-se com o PT a dividir o mundo político de forma maniqueísta: Fernando Henrique é o mal. Lula da Silva é o bem. FHC é sociólogo, homem culto, poliglota, logo não presta. Lula da Silva é o redentor das massas desvalidas, o puro, o semi-analfabeto que ilustra um ideal de vida bem brasileiro: progredir na vida sem fazer força.

A propaganda massacrante não deixa perceber que, curiosamente, um é extensão do outro na medida em que Lula copia, através de sua equipe de governo, não só a política econômica quanto a social do ex-presidente. No mais, não se pode negar que FHC fez de Lula seu sucessor, impediu seu impeachment e o tucanato de alta plumagem vive imbricado com o PT das mais altas rodas.

Nas atuais cenas de desmoralização do Congresso, onde o cinismo se mistura com a ganância desmedida pelo poder, para não dizer pura canalhice, o presidente da República, através de sua tropa de choque petista congressual capitaneada pela estridente Ideli Salvati, se coloca como defensor do indefensável Renan Calheiros. E este, atracado à cadeira da presidência do Congresso, dá um show de mau-caratismo. A impressão que se tem é a de que se quer desmoralizar de vez a instituição. O naufrágio do Congresso é a consagração do Executivo que, tendo dominado em grande parte o Judiciário prossegue nos caminhos da ditadura petista disfarçada a ser coroada com a TV estatal dirigida por Franklin Martins.

Tem-se visto muitas prisões, mas quem ficou preso? Onde estão Waldomiro Diniz, Marcos Valério, José Dirceu, Silvinho Land Rover e tantos outros? Pelo que consta de notícias estes vão muito bem obrigada. Companheiro que é companheiro não cai, se cai desafia a lei da gravidade e cai para cima. Que o digam Palocci, João Paulo Cunha, José Genoino, eleitos deputados federais. Rejubilem-se com o Brasil da impunidade todos os mensaleiros da "base aliada", todos os companheiros empreiteiros (Zuleido, onde está?). Pipocam os escândalos, as evidências, as gravações, os documentos, as operações policiais e todos se salvam, mesmos sendo lambaris. Manda no Brasil a Venezuela, manda seu preposto Evo Morales e vêm mais hermanos em nosso encalço. Afinal, somos imperialistas e o petróleo agora e deles, coitados.

No Brasil do PT os pobres estão felizes com as bolsas-esmola. Os ricos estão eufóricos com os lucros nunca antes auferidos nesse país. "A classe média abate-se progressivamente na imbecilidade e na inércia". Se "estamos perdidos há muito tempo", agora ingressamos na era da exaltação da vulgaridade. "O país perdeu a inteligência e a consciência moral".



Maria Lucia Victor Barbosa é formada em sociologia e administração pública e tem especialização em ciência política pela Universidade de Brasília. Nasceu em Belo Horizonte, Minas Gerais. Começou a escrever em jornais aos 18 anos. Tem artigos publicados no Jornal da Tarde, O Globo, Jornal do Brasil, Gazeta Mercantil, Gazeta do Povo, O Estado do Paraná e Valor Econômico, entre outros. É autora de cinco livros, incluindo “O Voto da Pobreza e a Pobreza do Voto – A Ética da Malandragem” e “América Latina – Em busca do Paraíso Perdido”.
E-mail: mlucia@sercomtel.com.br




Publicado no site DIEGOCASAGRANDE.COM.BR.
Sexta-feira, 13 de julho de 2007.



Wednesday, October 18, 2006

"Ética"? O PT lá tem idéia do que seja isto.



























Click aqui para ver a figura no tamanho original.

"ÉTICA": Afinal o que é isto?

"A ética é daquelas coisas que todo mundo sabe o que são, mas que não são fáceis de explicar, quando alguém pergunta”.

Segundo o Dicionário Aurélio Buarque de Holanda, ÉTICA é "o estudo dos juízos de apreciação que se referem à conduta humana suscetível de qualificação do ponto de vista do bem e do mal, seja relativamente à determinada sociedade, seja de modo absoluto”."Em outras palavras, ética e moral referem-se ao conjunto de costumes tradicionais de uma sociedade..."

Alguns diferenciam ética e moral de vários modos:

1. Ética é princípio, moral são aspectos de condutas específicas;

2. Ética é permanente, moral é temporal;

3. Ética é universal, moral é cultural;

4. Ética é regra, moral é conduta da regra;

5. Ética é teoria, moral é prática.

Ética é sempre uma boa batalha
por Ana Maria Tahan

Ministro das Relações Institucionais, o gaúcho Tarso Genro transformou-se em pitbull do governo Lula e em demolidor de pontes para futuras negociações políticas. Pior, assumiu-se como coveiro de um dos alicerces que sustentam a convivência democrática. ''O eleitorado está exaurido do debate ético'', sentenciou, domingo passado, numa desastrada tentativa de socorrer o chefe-candidato de críticas da oposição.

No Aurélio, sempre ele, o verbete ética leva a apenas uma tradução: estudo dos juízos de apreciação referentes à conduta humana suscetível de qualificação do ponto de vista do bem e do mal, seja relativamente a determinada sociedade, seja de modo absoluto. Em resumo, o que é ético é bom. Tudo que é do mal é antiético.

Aos fatos. Se o que o ministro diz reproduz o pensamento do presidente, é de Lula a tese de que o povo está cansado do bem e só quer saber do mal? Impossível acreditar na premissa. É o que o ministro acha? Contradiz a sua história pessoal e pública. Então, ao formular a teoria audaciosa, quem Tarso traduzia? Quem decidiu que o brasileiro não quer mais ouvir ou debater ética? É bom nominar sempre, em vez de recorrer a generalidades para encobrir autorias inconvenientes.

O país não está cansado do tema, nem da discussão, nem da defesa da saudável conduta ética, na política ou na vida. O povo quer - mais que isso, exige - soluções para os casos político-policiais, sim. O enfado, se existe, decorre da impunidade que acoberta quem viola a lei, atropela a ordem, corrompe, rouba, usurpa bens públicos.

Waldomiro Diniz vive livre e lépido pelas ruas. Vampiros vêem o sol nascer em horizontes sem grades. Mensaleiros e sanguessugas circulam por aí sem rugas na testa, e alguns até se reelegeram. Processados por má administração (para dizer o mínimo), como o reeleito deputado paraense Jader Barbalho, podem até sonhar com a presidência da Câmara num eventual (e quase certo) segundo mandato do presidente Lula.

Há casos de polícia em excesso a resolver, inquéritos demais em gestação, inúmeras investigações a completar. O dinheiro do dossiê forjado pela máfia dos sanguessugas contra os tucanos ainda espera pela revelação do proprietário daquela montanha que soma R$ 1,75 milhão. De onde vieram as cédulas? Quem do PT deu a ordem para a operação de compra?

O povo quer, exige, cobra respostas. Anda desiludido pela falta delas. Não tem nada a ver com o debate ético. É bom repetir: está enfadado de casos político-policiais. Especialmente aqueles executados por integrantes (pelo menos é o que apontam as apurações) do Executivo ou do Legislativo. Está transbordando de queixas pela falta de rapidez do Judiciário. Irrita-se com a impunidade epidêmica.

O brasileiro não merece ser chamado de cúmplice ou conivente com a bandalheira, mesmo que tenha reconduzido chupadores de sangue e adeptos da mesada planaltina ao Congresso. A maioria, comprovam as pesquisas eleitorais, aposta as fichas no segundo mandato do presidente Lula por acreditar que ele dará fim à bandalheira, será um fiscal da ética nos próximos quatro anos, mais rigoroso e cruel com os criminosos do que foi no atual mandato. O mesmo raciocínio vale para os quase 40% que declaram a intenção de votar no tucano Geraldo Alckmin. Eles também estão sedentos de Justiça, famintos por um governo em que a defesa do bem esteja acima de tudo e os infratores não serão nunca perdoados. Serão punidos com o rigor das leis.

O Brasil jamais estará exaurido do debate ético porque o brasileiro é um cidadão do bem.


Ana Maria Tahan, paulista, formada em comunicação pela USP, conta com passagens pelo jornal
"O Estado de São Paulo", Revista "Época", bem como diversos trabalhos na área jornalística das redes de TVs: Cultura, Record, Gazeta e CNT, atualmente é editora-chefe do "Jornal do Brasil".






Publicado no "Jornal do Brasil".
Sábado, 21 de outubro de 2006.



 
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