Hipocrisia Presidencial
por Luís Mauro Ferreira Gomes
Toda vez que o presidente Luiz Inácio da Silva ou o seu governo se vêem fortemente questionados pela sociedade, surge, invariavelmente, algum tipo de campanha de desmoralização das Forças Armadas. Trata-se, sem dúvida, de uma ação preventiva, visando a colocar, na defensiva, a única Instituição capaz de respaldar qualquer ação concreta das defesas do Estado contra a atuação de governantes que cometam crime de responsabilidade.
Desta vez, o questionamento partiu, diretamente, dos militares, cujas denúncias contra a política indigenista deu grande visibilidade aos riscos dela decorrentes, cujo conhecimento, até então, estava restrito a poucos formadores de opinião mais esclarecidos.
Assim, era de se esperar uma reação mais sórdida e menos explícita do que as costumeiras acusações de desrespeito aos direitos humanos de terroristas, muitos dos quais homiziados nos palácios da República.
É o que está acontecendo com o súbito surto de maus militares homossexuais que criam constrangimentos para os seus respectivos comandos e que denigrem a imagem das Forças Armadas de um modo geral.
São notórios os casos de indivíduos que se submeteram a cirurgia para mudança de sexo e insistem em permanecer no Serviço Ativo, ou daqueles que querem manter seus relacionamentos homossexuais dentro dos quartéis, sob as bênçãos das Instituições Militares, ou, ainda, dos que, supostamente, desfilam em “paradas gays”. Tudo, com a ajuda ou a orientação de elementos da imprensa, de integrantes do judiciário, de políticos da base governista ou de defensores de plantão dos “direitos humanos”.
Em pleno aproveitamento do êxito, o presidente da República compareceu à abertura da “1ª conferência nacional de gays, lésbicas, travestis e transexuais” (nome grande, não?), onde, entre outras bobagens, disse: “Ninguém pergunta a opção sexual de vocês quando vocês vão pagar imposto de renda. Por que discriminar na hora que vocês vão decidir o que fazer com o próprio corpo?". Não poderia ter sido mais inconveniente, pois parece clara a referência implícita ao caso dos dois sargentos que, recentemente, escandalizaram o País ao encenarem uma palhaçada monumental em um programa de televisão.
Afirmou, ainda, o presidente que o Brasil precisa de um Dia Nacional da Hipocrisia, para vencer o preconceito contra os homossexuais. Sua Excelência deveria começar por conter a sua própria hipocrisia.
Foi ele quem disse que Pelotas era exportadora de veados e, tendo sido flagrado por uma câmara indiscreta, tratou de censurar os meios de comunicação para impedir a divulgação do vexame.
Em certos momentos, o presidente parece ir muito além da hipocrisia, para resvalar pelo terreno do deboche e do cinismo, como quando comparou a Amazônia com um vidro de água benta.
No mesmo evento, o ministro da Saúde, mais uma vez na contramão do bom-senso, anunciou que os hospitais do SUS farão cirurgias para mudança de sexo. Obviamente, com o dinheiro gerado pelo furor “arrecadatório” do governo, que pretende extorquir-nos com mais um tributo, mas não usa os recursos confiscados para coisas muito mais urgentes e importantes.
Vejamos alguns exemplos do caos reinante nos serviços públicos de saúde:
– todos os dias, pacientes morrem, sem atendimento, nos corredores ou nas calçadas dos hospitais, ou, ainda, perambulando entre eles, em busca de vaga;
– os serviços de atendimento de emergência estão quase todos fechados;
– faltam vacinas nos postos médicos (vimos, recentemente, o drama de um Senhor que procurava, em vão, pela vacina antitetânica de que precisava);
– faltam remédios para tratamento ambulatorial de esclerose múltipla, hepatite, câncer e outras doenças que demandam medicação cara e de uso constante;
– transplantados não recebem, há meses, os indispensáveis remédios contra a rejeição;
– os prazos de atendimento são superiores a seis meses, nos casos mamografias, ultra-sonografias, ressonâncias eletromagnéticas, exames cardiológicos, além de mais três meses de espera para obtenção do resultado;
– a demora é de anos para o tratamento dos casos de obesidade mórbida;
– não há disponibilidade de tratamentos mais sofisticados ou caros;
– a alimentação é inadequada para os pacientes internados (em alguns casos, as famílias têm de levar as refeições para os parentes hospitalizados);
– as unidades hospitalares estão “caindo aos pedaços”, cheias de infiltrações e vazamentos de esgoto dentro das clínicas;
– maternidades ficam nos últimos andares dos hospitais, sem que haja elevadores funcionando;
E o presidente? Ah! Este acha que temos serviço de saúde pública de “primeiro mundo”.
Impressiona-nos o que esses demagogos fazem para conquistar alguns votos!
Nas democracias, as minorias têm o direto de ser respeitadas e de viver com dignidade, mas isso não lhes garante a imposição de suas práticas e de seus costumes a todos os demais, o que somente se tem tornado possível, devido à conivência de um governo ilegítimo, que se instalou e se mantém às custas de sucessivas fraudes.
Aparentemente sem relação com o que acabamos de dizer, os jornais noticiam que, em mais uma operação espalhafatosa, a Polícia Federal prendeu, sob a acusação de pedofilia, o procurador geral do Estado de Roraima, justamente aquele que entrou com a ação que conseguiu do Supremo Tribunal Federal a suspensão da operação destinada a tirar os não-índios das ditas “terras indígenas”, no Estado.
O grupo que integra o governo federal tem demonstrado não se pautar por quaisquer princípios ou valores éticos, ocupado que está, exclusivamente, em perpetuar-se no poder a qualquer preço, para implantar, no Brasil, um regime totalitário de esquerda, o que nos leva à convicção de que seus integrantes não têm a mínima preocupação com o abuso sexual que possam sofrer as nossas crianças.
O que parecem querer é usar a comoção que tais crimes causam na sociedade, para coagir e chantagear aqueles que se lhes opõem.
A forma de ação pode variar desde coligir fatos verdadeiros e guardá-los para usar, oportunamente, quanto algum agente deixar de atender os interesses da ditadura petista, até formular acusações falsas que, em função da forte carga emocional que essas situações envolvem, levam, logo, à presunção de culpa e à neutralização daqueles que, até então, criavam dificuldades. A técnica traz, ainda, a vantagem de amedrontar outras pessoas que se sentirão temerosas de agir contra um governo ameaçador, perigoso, sem escrúpulos e vingativo.
Por certo, isso somente acontece com quem faz oposição. Se o procurador fosse governista, bastaria negar o envolvimento, que alguém apareceria, imediatamente, para dizer: “O procurador já deu as explicações, e o caso está encerrado!”, como o fez o senador Romero Jucá, líder do governo no Senado, com relação à ministra Dilma Rousseff, acusada, entre outras coisas, de coagir uma diretora da ANAC para que não impedisse suposta negociata envolvendo um lobista (compadre do presidente) a serviço de interesses estrangeiros relacionados a possível compra fraudulenta da VARIG.
Se, de repente, chegassem à conclusão de que o número de pedófilos eleitores é muito grande, provavelmente, o presidente compareceria às conferências nacionais de pedófilos, usaria o boné e posaria com a bandeira do movimento pedófilo, e, quem sabe, até afirmasse pateticamente: “Ninguém pergunta a opção sexual de vocês quando vocês vão pagar imposto de renda. Por que discriminar na hora que vocês vão decidir o que fazer com os corpos das criancinhas?”
Enfim, essa é a lógica dos inescrupulosos. Para eles, é tudo uma questão de mais ou menos votos.
Torna-se urgente que a sociedade dê um basta no uso dos instrumentos do Estado para coagir os adversários e para assegurar a impunidade dos governistas.
Os militares, como quaisquer outros cidadãos responsáveis, estão muito preocupados com esse quadro e com as suas conseqüências para o futuro do País, e, além disso, vêm sofrendo com a ação hostil de algumas instâncias do Estado, que comprometem, seriamente, a capacidade operacional das Forças Armadas, chegando a pôr-lhes em risco a própria existência, em alguns casos.
É imperativo que imponhamos limites, tanto maiores quanto maior for a ameaça, àqueles que nos querem desestruturar. Somente assim, preservaremos a nossa capacidade de atuação intacta, para uso decisivo, quando isso se torne necessário.
Muito se tem falado de desobediência civil. Talvez, uma primeira ação defensiva seja, mesmo, a desobediência militar.
Todos aprendemos, se não nos enganamos, ainda nos tempos do “Breviário do Recruta”, que ordem absurda não se cumpre.
Assim, todas as vezes que nos depararmos com o desatino e o contra-senso de decisões que nos afetem, bastará, simplesmente, ignorá-las, venham de onde vierem.
Este seria o primeiro passo. Que nos venham obrigar a cumpri-las.
Desta vez, o questionamento partiu, diretamente, dos militares, cujas denúncias contra a política indigenista deu grande visibilidade aos riscos dela decorrentes, cujo conhecimento, até então, estava restrito a poucos formadores de opinião mais esclarecidos.
Assim, era de se esperar uma reação mais sórdida e menos explícita do que as costumeiras acusações de desrespeito aos direitos humanos de terroristas, muitos dos quais homiziados nos palácios da República.
É o que está acontecendo com o súbito surto de maus militares homossexuais que criam constrangimentos para os seus respectivos comandos e que denigrem a imagem das Forças Armadas de um modo geral.
São notórios os casos de indivíduos que se submeteram a cirurgia para mudança de sexo e insistem em permanecer no Serviço Ativo, ou daqueles que querem manter seus relacionamentos homossexuais dentro dos quartéis, sob as bênçãos das Instituições Militares, ou, ainda, dos que, supostamente, desfilam em “paradas gays”. Tudo, com a ajuda ou a orientação de elementos da imprensa, de integrantes do judiciário, de políticos da base governista ou de defensores de plantão dos “direitos humanos”.
Em pleno aproveitamento do êxito, o presidente da República compareceu à abertura da “1ª conferência nacional de gays, lésbicas, travestis e transexuais” (nome grande, não?), onde, entre outras bobagens, disse: “Ninguém pergunta a opção sexual de vocês quando vocês vão pagar imposto de renda. Por que discriminar na hora que vocês vão decidir o que fazer com o próprio corpo?". Não poderia ter sido mais inconveniente, pois parece clara a referência implícita ao caso dos dois sargentos que, recentemente, escandalizaram o País ao encenarem uma palhaçada monumental em um programa de televisão.
Afirmou, ainda, o presidente que o Brasil precisa de um Dia Nacional da Hipocrisia, para vencer o preconceito contra os homossexuais. Sua Excelência deveria começar por conter a sua própria hipocrisia.
Foi ele quem disse que Pelotas era exportadora de veados e, tendo sido flagrado por uma câmara indiscreta, tratou de censurar os meios de comunicação para impedir a divulgação do vexame.
Em certos momentos, o presidente parece ir muito além da hipocrisia, para resvalar pelo terreno do deboche e do cinismo, como quando comparou a Amazônia com um vidro de água benta.
No mesmo evento, o ministro da Saúde, mais uma vez na contramão do bom-senso, anunciou que os hospitais do SUS farão cirurgias para mudança de sexo. Obviamente, com o dinheiro gerado pelo furor “arrecadatório” do governo, que pretende extorquir-nos com mais um tributo, mas não usa os recursos confiscados para coisas muito mais urgentes e importantes.
Vejamos alguns exemplos do caos reinante nos serviços públicos de saúde:
– todos os dias, pacientes morrem, sem atendimento, nos corredores ou nas calçadas dos hospitais, ou, ainda, perambulando entre eles, em busca de vaga;
– os serviços de atendimento de emergência estão quase todos fechados;
– faltam vacinas nos postos médicos (vimos, recentemente, o drama de um Senhor que procurava, em vão, pela vacina antitetânica de que precisava);
– faltam remédios para tratamento ambulatorial de esclerose múltipla, hepatite, câncer e outras doenças que demandam medicação cara e de uso constante;
– transplantados não recebem, há meses, os indispensáveis remédios contra a rejeição;
– os prazos de atendimento são superiores a seis meses, nos casos mamografias, ultra-sonografias, ressonâncias eletromagnéticas, exames cardiológicos, além de mais três meses de espera para obtenção do resultado;
– a demora é de anos para o tratamento dos casos de obesidade mórbida;
– não há disponibilidade de tratamentos mais sofisticados ou caros;
– a alimentação é inadequada para os pacientes internados (em alguns casos, as famílias têm de levar as refeições para os parentes hospitalizados);
– as unidades hospitalares estão “caindo aos pedaços”, cheias de infiltrações e vazamentos de esgoto dentro das clínicas;
– maternidades ficam nos últimos andares dos hospitais, sem que haja elevadores funcionando;
E o presidente? Ah! Este acha que temos serviço de saúde pública de “primeiro mundo”.
Impressiona-nos o que esses demagogos fazem para conquistar alguns votos!
Nas democracias, as minorias têm o direto de ser respeitadas e de viver com dignidade, mas isso não lhes garante a imposição de suas práticas e de seus costumes a todos os demais, o que somente se tem tornado possível, devido à conivência de um governo ilegítimo, que se instalou e se mantém às custas de sucessivas fraudes.
Aparentemente sem relação com o que acabamos de dizer, os jornais noticiam que, em mais uma operação espalhafatosa, a Polícia Federal prendeu, sob a acusação de pedofilia, o procurador geral do Estado de Roraima, justamente aquele que entrou com a ação que conseguiu do Supremo Tribunal Federal a suspensão da operação destinada a tirar os não-índios das ditas “terras indígenas”, no Estado.
O grupo que integra o governo federal tem demonstrado não se pautar por quaisquer princípios ou valores éticos, ocupado que está, exclusivamente, em perpetuar-se no poder a qualquer preço, para implantar, no Brasil, um regime totalitário de esquerda, o que nos leva à convicção de que seus integrantes não têm a mínima preocupação com o abuso sexual que possam sofrer as nossas crianças.
O que parecem querer é usar a comoção que tais crimes causam na sociedade, para coagir e chantagear aqueles que se lhes opõem.
A forma de ação pode variar desde coligir fatos verdadeiros e guardá-los para usar, oportunamente, quanto algum agente deixar de atender os interesses da ditadura petista, até formular acusações falsas que, em função da forte carga emocional que essas situações envolvem, levam, logo, à presunção de culpa e à neutralização daqueles que, até então, criavam dificuldades. A técnica traz, ainda, a vantagem de amedrontar outras pessoas que se sentirão temerosas de agir contra um governo ameaçador, perigoso, sem escrúpulos e vingativo.
Por certo, isso somente acontece com quem faz oposição. Se o procurador fosse governista, bastaria negar o envolvimento, que alguém apareceria, imediatamente, para dizer: “O procurador já deu as explicações, e o caso está encerrado!”, como o fez o senador Romero Jucá, líder do governo no Senado, com relação à ministra Dilma Rousseff, acusada, entre outras coisas, de coagir uma diretora da ANAC para que não impedisse suposta negociata envolvendo um lobista (compadre do presidente) a serviço de interesses estrangeiros relacionados a possível compra fraudulenta da VARIG.
Se, de repente, chegassem à conclusão de que o número de pedófilos eleitores é muito grande, provavelmente, o presidente compareceria às conferências nacionais de pedófilos, usaria o boné e posaria com a bandeira do movimento pedófilo, e, quem sabe, até afirmasse pateticamente: “Ninguém pergunta a opção sexual de vocês quando vocês vão pagar imposto de renda. Por que discriminar na hora que vocês vão decidir o que fazer com os corpos das criancinhas?”
Enfim, essa é a lógica dos inescrupulosos. Para eles, é tudo uma questão de mais ou menos votos.
Torna-se urgente que a sociedade dê um basta no uso dos instrumentos do Estado para coagir os adversários e para assegurar a impunidade dos governistas.
Os militares, como quaisquer outros cidadãos responsáveis, estão muito preocupados com esse quadro e com as suas conseqüências para o futuro do País, e, além disso, vêm sofrendo com a ação hostil de algumas instâncias do Estado, que comprometem, seriamente, a capacidade operacional das Forças Armadas, chegando a pôr-lhes em risco a própria existência, em alguns casos.
É imperativo que imponhamos limites, tanto maiores quanto maior for a ameaça, àqueles que nos querem desestruturar. Somente assim, preservaremos a nossa capacidade de atuação intacta, para uso decisivo, quando isso se torne necessário.
Muito se tem falado de desobediência civil. Talvez, uma primeira ação defensiva seja, mesmo, a desobediência militar.
Todos aprendemos, se não nos enganamos, ainda nos tempos do “Breviário do Recruta”, que ordem absurda não se cumpre.
Assim, todas as vezes que nos depararmos com o desatino e o contra-senso de decisões que nos afetem, bastará, simplesmente, ignorá-las, venham de onde vierem.
Este seria o primeiro passo. Que nos venham obrigar a cumpri-las.
Luís Mauro Ferreira Gomes, é Coronel Aviador da Força Aérea Brasileira.
Publicado no blog "A Continência".
Domingo, 08 de junho de 2008.
http://bootlead.blogspot.com
Hipocrisia Presidencial – Cel Av Luís Mauro Ferreira Gomes
A vítima é o Exército Brasileiro – Reinaldo Azevedo
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