O BRASIL E A LÓGICA DO GENOCÍDIO
por Maria Lucia Victor Barbosa
A lógica do genocídio consiste na destruição total ou parcial de um grupo nacional, étnico, racial ou religioso. Foi posta em prática pelo comunismo e pelo nazismo, sistemas que utilizaram, entre outros métodos, a revolta das massas contra determinados "malditos" que deveriam ser aniquilados ainda que isso fosse absurdo. "Creio porque é absurdo", eis o primeiro princípio da crença ideológica formulada por Tertuliano em sua época.
A fé no absurdo se obtém através da mentira calcada num malabarismo vocabular, no qual as palavras são pervertidas para provocar um entendimento desfocado da realidade. Algo, como se nota, muito utilizado em propaganda e nos discursos de cunho totalitário.
Assim, os campos de concentração soviéticos seriam "obra de reeducação" e os carrascos "educadores aplicados em transformar os homens de uma sociedade antiga em homens novos". Na China, a vítima do campo de concentração era denominada de "estudante que deveria estudar o pensamento justo do partido e reformar seu próprio pensamento imperfeito". O nazismo pregava que "os judeus não são humanos". Logo, estava justificado para os alemães o assassinato de judeus, inclusive de crianças judias, nas câmaras de gás, porque era como se dissessem: "vocês não têm direito de viver, vocês são judeus".
A lógica terrorista do genocídio implica, pois, o exercício do terror através de um grupo designado como inimigo. Desse modo, a segregação baseada em classe se torna muito similar à segregação por raça. Tudo é justificado por um ideal, ainda que absurdo. A sociedade nazista deveria ser construída em torno da "raça pura". A sociedade comunista futura com base no povo proletário, purificado de toda "escória burguesa".
As monstruosidades cometidas pelo nazismo e pelo comunismo teriam ficado para trás, enterradas no século passado e servindo como advertência para que não se cometa mais abominações como a do holocausto? Teria o ser humano evoluído através da experiência aterrorizante dos horrores cometidos em passado recente? Estaria agora o homem mais compassivo, menos preconceituoso, menos sujeito à crença no absurdo na medida em que obteve espetacular evolução na ciência, na tecnologia, nos meios de transporte e de comunicação?
Nada indica que houve progresso em termos humanísticos. Exemplo disso foi a Conferência contra o Racismo (20/04 a 24/04) promovida pela ONU. Aberto o evento pelo presidente do Irã, Mahmud Ahmadinejad, caiu por terra qualquer boa intenção que o Organismo possa ter tido, pois o que se ouviu se enquadrou na mais pura lógica do genocídio.
O déspota de fato do Irã mencionou amor e destilou ódio. Simulou humildade dizendo que perdoava os que o tinham insultado, mas os qualificou de ignorantes com sorrisos de escárnio. Acusou Israel de racista sendo ele ferrenho racista, contumaz torturador, opressor das minorias. Mas, segundo Ahmadinejad, se Israel é racista deve ser destruído. Como sempre ele negou o Holocausto, afirmando que o Estado de Israel foi criado "sob o pretexto do sofrimento de todos os judeus e da ambígua e duvidosa questão do Holocausto". E aproveitando o momento, além de seus ataques a Israel o perigoso homenzinho defendeu o direito do Irã de controlar a tecnologia nuclear.
Ei Ahmadinejad! Sua lembrançinha de boas-vindas está AQUI
Hey Ahmadinejad! Your little souvenir from welcome is HERE
O discurso pleno de violência contra os judeus provocou a retirada coletiva dos representantes da União Européia e vários protestos, entre os quais, o do sobrevivente do Holocausto e Nobel da Paz, Elie Wiesel, que disse em relação a Ahmadinejad: "Sua presença é um insulto à decência e à humanidade". O próprio secretário-geral da ONU, Ban Kimoon, expressou seu constrangimento ao criticar o iraniano: "deploro o uso dessa plataforma pelo presidente iraniano para acusar, dividir e incitar.
A imensa delegação brasileira chefiada pelo ministro da igualdade racial, Edson Santos, não se moveu do salão de conferência e Santos ainda criticou a retirada dos europeus. Reação de se esperar, pois o Brasil, sob a influência de Marco Aurélio Garcia, nosso chanceler de fato, e sob o comando do governo petista de Lula da Silva, tem mostrado acentuada tendência aoantissemitismo. Note-se que Lula, que já deve ter dado volta ao mundo várias vezes, inclusive para visitar ditaduras islâmicas do Oriente Médio e ditaduras Africanas, nunca foi a Israel. Além disso, o Brasil votou contra Israel no Conselho de Direitos Humanos da ONU, porém não condenou o governo genocida do Sudão. Aliás, nossa diplomacia sempre se absteve de tocar na questão dos direitos humanos, pisoteados em países como China, Cuba ou Coréia do Norte.
Dia 6 de maio, o Brasil receberá com pompas e honras o patrocinador terrorista do Hezbollah, do Hamas, da Jihad Islâmica. Será a consagração em solo pátrio da lógica do genocídio sob a aparência de negócios com o Irã. Indiferente, o povo pensará que está sendo homenageado um técnico importante de futebol. No encontro pode ser que Lula, num agrado ao companheiroAhmadinejad, ataque de novo os irracionais brancos de olhos azuis, pois os petistas, sejamos justos, sabem de forma exponencial acusar, dividir e incitar.
A fé no absurdo se obtém através da mentira calcada num malabarismo vocabular, no qual as palavras são pervertidas para provocar um entendimento desfocado da realidade. Algo, como se nota, muito utilizado em propaganda e nos discursos de cunho totalitário.
Assim, os campos de concentração soviéticos seriam "obra de reeducação" e os carrascos "educadores aplicados em transformar os homens de uma sociedade antiga em homens novos". Na China, a vítima do campo de concentração era denominada de "estudante que deveria estudar o pensamento justo do partido e reformar seu próprio pensamento imperfeito". O nazismo pregava que "os judeus não são humanos". Logo, estava justificado para os alemães o assassinato de judeus, inclusive de crianças judias, nas câmaras de gás, porque era como se dissessem: "vocês não têm direito de viver, vocês são judeus".
A lógica terrorista do genocídio implica, pois, o exercício do terror através de um grupo designado como inimigo. Desse modo, a segregação baseada em classe se torna muito similar à segregação por raça. Tudo é justificado por um ideal, ainda que absurdo. A sociedade nazista deveria ser construída em torno da "raça pura". A sociedade comunista futura com base no povo proletário, purificado de toda "escória burguesa".
As monstruosidades cometidas pelo nazismo e pelo comunismo teriam ficado para trás, enterradas no século passado e servindo como advertência para que não se cometa mais abominações como a do holocausto? Teria o ser humano evoluído através da experiência aterrorizante dos horrores cometidos em passado recente? Estaria agora o homem mais compassivo, menos preconceituoso, menos sujeito à crença no absurdo na medida em que obteve espetacular evolução na ciência, na tecnologia, nos meios de transporte e de comunicação?
Nada indica que houve progresso em termos humanísticos. Exemplo disso foi a Conferência contra o Racismo (20/04 a 24/04) promovida pela ONU. Aberto o evento pelo presidente do Irã, Mahmud Ahmadinejad, caiu por terra qualquer boa intenção que o Organismo possa ter tido, pois o que se ouviu se enquadrou na mais pura lógica do genocídio.
O déspota de fato do Irã mencionou amor e destilou ódio. Simulou humildade dizendo que perdoava os que o tinham insultado, mas os qualificou de ignorantes com sorrisos de escárnio. Acusou Israel de racista sendo ele ferrenho racista, contumaz torturador, opressor das minorias. Mas, segundo Ahmadinejad, se Israel é racista deve ser destruído. Como sempre ele negou o Holocausto, afirmando que o Estado de Israel foi criado "sob o pretexto do sofrimento de todos os judeus e da ambígua e duvidosa questão do Holocausto". E aproveitando o momento, além de seus ataques a Israel o perigoso homenzinho defendeu o direito do Irã de controlar a tecnologia nuclear.
Ei Ahmadinejad! Sua lembrançinha de boas-vindas está AQUI
Hey Ahmadinejad! Your little souvenir from welcome is HERE
O discurso pleno de violência contra os judeus provocou a retirada coletiva dos representantes da União Européia e vários protestos, entre os quais, o do sobrevivente do Holocausto e Nobel da Paz, Elie Wiesel, que disse em relação a Ahmadinejad: "Sua presença é um insulto à decência e à humanidade". O próprio secretário-geral da ONU, Ban Kimoon, expressou seu constrangimento ao criticar o iraniano: "deploro o uso dessa plataforma pelo presidente iraniano para acusar, dividir e incitar.
A imensa delegação brasileira chefiada pelo ministro da igualdade racial, Edson Santos, não se moveu do salão de conferência e Santos ainda criticou a retirada dos europeus. Reação de se esperar, pois o Brasil, sob a influência de Marco Aurélio Garcia, nosso chanceler de fato, e sob o comando do governo petista de Lula da Silva, tem mostrado acentuada tendência aoantissemitismo. Note-se que Lula, que já deve ter dado volta ao mundo várias vezes, inclusive para visitar ditaduras islâmicas do Oriente Médio e ditaduras Africanas, nunca foi a Israel. Além disso, o Brasil votou contra Israel no Conselho de Direitos Humanos da ONU, porém não condenou o governo genocida do Sudão. Aliás, nossa diplomacia sempre se absteve de tocar na questão dos direitos humanos, pisoteados em países como China, Cuba ou Coréia do Norte.
Dia 6 de maio, o Brasil receberá com pompas e honras o patrocinador terrorista do Hezbollah, do Hamas, da Jihad Islâmica. Será a consagração em solo pátrio da lógica do genocídio sob a aparência de negócios com o Irã. Indiferente, o povo pensará que está sendo homenageado um técnico importante de futebol. No encontro pode ser que Lula, num agrado ao companheiroAhmadinejad, ataque de novo os irracionais brancos de olhos azuis, pois os petistas, sejamos justos, sabem de forma exponencial acusar, dividir e incitar.
Maria Lucia Victor Barbosa é formada em sociologia e administração pública e tem especialização em ciência política pela Universidade de Brasília. Nasceu em Belo Horizonte, Minas Gerais. Começou a escrever em jornais aos 18 anos. Tem artigos publicados no Jornal da Tarde, O Globo, Jornal do Brasil, Gazeta Mercantil, Gazeta do Povo, O Estado do Paraná e Valor Econômico, entre outros. É autora de cinco livros, incluindo "O Voto da Pobreza e a Pobreza do Voto – A Ética da Malandragem" e "América Latina – Em busca do Paraíso Perdido". Maria Lucia, também é editora do blog "Maria Lucia Victor Barbosa Seleção de Artigos Publicados". E-mail: mlucia@sercomtel.com.br
Enviado por Maria Lucia Victor Barbosa.
Sábado, 25 de abril de 2009, 13h15.
Os esclarecidos – Geraldo Almendra
http://bootlead.blogspot.com
O próximo "Saddam" vem vindo aí, por enquanto, grunhindo e fedendo.
2 comments:
Bom dia,
Essa turma do mal são demais, mesmo
da conta.
Mas quero mesmo é falar da Vanda, essa doença dela
é mais pura invenção, serve para tudo:
Passou de terrorista a vítima, somente mesmo o Lulla.
Se ela não decolar, sai pelo motivo da doença.
Ou mesmo já não decolou e subiu no telhado travestido da
doença.
Ou o que seja, é a mesma lama que sempre espalharam,
são vermes, que rastejem pelas ruas imundas que tanto ajudaram a sujar,vão está sempre bem, mesmo mortos, são vermes.
Queimem no inferno.
Nota do Site BLOG WEBJUDAICA.COM.BR
http://netjudaica.blogspot.com/2009/04/manifestacao-de-repudio-visita-do-sr.html
Quinta-feira, Abril 30, 2009
Manifestação de Repúdio à Visita do Sr. Ahmadinejad no Brasil - Rio de Janeiro
Tags: Hillel Rio
1. Objetivos
Manifestar o repúdio à visita do Sr. Ahmadinejad ao Brasil
Pautar a mídia.
Conscientizar e trazer a verdade à população
2. Justificativa
O Brasil é um país democrático e solidário, signatário dos direitos humanos, defensor da liberdade de expressão, de culto, de opção sexual, da igualdade de direitos entre todos os seres humanos.
A visita oficial do presidente do Irã ao Brasil não pode ter um caráter de apoio às práticas e políticas praticadas naquele país nem um aval a um regime teocrático, opressor e racista, sendo necessário expressar a ofensa pela realização de tais práticas e informar aqueles que desconhecem o tema.
Desta forma, apesar de o Brasil estar recebendo o presidente do Irã, ficará claro que suas posições não são apoiadas nem avalizadas, ao contrário, são condenadas.
3. Procedimento
Será feito um ato no domingo dia 3 de maio, às 10:30, na praia de Ipanema, em frente a Rua Vinícius de Moraes.
Serão convidados todos os movimentos sociais afins.
Os participantes vestirão camisas com diversas frases que solicitam ao presidente que explique ao convidado sobre temas desrespeitados no regime do Irã.
Haverá faixas e cartazes com as mesmas frases, com destaque para os Direitos Humanos.
Será feito na areia algo que faça referencia ao ato, para ser visualizado do alto.
O ato deverá durar 1:30, acabando ao meio-dia.
Serão distribuídos panfletos explicativos sobre as práticas e políticas do atual regime do Irã.
4. Divulgação:
1- Divulgação deste projeto
2- Contato pessoal e por telefone com líderes de movimentos sociais
3- Elaboração de convite eletrônico (e-flyer) e divulgação maciça
4- Multiplicação pelos mailings dos movimentos sociais e pelos informativos jornalísticos de cada comunidade
5- Divulgação da arte da campanha para impressão em diversos locais do Rio e do Brasil
6- Reforço da campanha por torpedos aos celulares da comunidade.
5. Produção
Desenvolvimento de panfleto informático do evento
Impressão de 2.000 cópias do panfleto
Criação das Artes:
- Banners para as gráficas
- Imagens para as camisas
Anexo 1: Texto para o Flyer de divulgação:
SR. PRESIDENTE, EXPLIQUE AO CONVIDADO.
Na próxima quarta-feira, dia 6, chega em visita oficial ao nosso país o presidente do Irã, Mahmoud Ahmadinejad, que defende as seguintes posições:
1 – Repressão às minorias religiosas;
2 – Proibição da liberdade de expressão;
3 – Limitação dos direitos de expressão;
4 – Destruição do Estado de Israel;
5 – Assassinato de homossexuais.
Neste domingo, dia 3, às 10:30 na Praia de Ipanema, altura da Rua Vinicius de Moraes, exigiremos que o nosso presidente explique ao convidado a gravidade dessas políticas.
VENHA EXPLICAR CONOSCO!
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