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Saturday, September 22, 2007

O "ximango" fantasiado não tem limites!








































O ximango é uma ave rapace originária da América do Sul, pode ser encontrada
geralmente no extremo sul do Brasil. É um animal sedentário, com grande poder
de adaptação, também conhecido como caracara-ximango, tiuque ou chiuque
e mais recentemente como "genérico" ou "jobim".
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CHUMBO GROSSO EM XIMANGO
Carta Cinza em um País de Tolos
por Luís Mauro em 10/09/2007.

Lista de inverdades

Diariamente, somos bombardeados com inverdades, sempre dentro daquela técnica de que uma mentira repetida muitas vezes acaba sendo aceita como verdade. Vejamos alguns exemplos: a ética do PT; a inocência do Renan Calheiros; a inexistência do mensalão; inflação anual abaixo de 10%, a justificativa do inchaço da maquina administrativa federal; que tudo será rigorosamente investigado; os culpados punidos etc.. Com as recentes demonstrações de independência do Supremo, espero que a esperança de muitos de que "tudo acabe em pizza" seja também uma mentira.

LUCIANO HARDMAN BEZERRA, em Cartas dos Leitores, O Globo, 8 de setembro de 2007.

Depois de ouvir o discurso que o presidente da República teve a desfaçatez de proferir na véspera do Dia da Independência, no qual não fez uma afirmação verdadeira, sequer, já que, seguindo a sua tradição de jactanciar-se, preferiu manipular os fatos de modo a escamotear os índices pífios do seu governo, transformando-os em uma peça de ficção bem ao estilo “nunca antes na historia desse país”, tornou-se irresistível usar, no título deste artigo, a adaptação do bordão usado na propaganda oficial “Brasil, um país de todos”, na forma que vem circulando insistentemente na Internet.

Como pode haver quem ainda leve a sério essas pessoas que mentem com tamanho descaramento, para justificar os seus próprios desmandos ou para desmerecer a quem quer que ouse discordar das suas idéias extravagantes ou dos seus métodos indecorosos?!

Além das mentiras clássicas citadas pelo leitor de O Globo, atento à realidade brasileira, outras, de interesse mais limitado, infestam o nosso dia-a-dia de maneira tão intensa que se torna difícil encontrar os poucos elementos de verdade que conseguem sobreviver nas matérias que são divulgadas nos meios de comunicação.

Assim é que, recentemente, começou a circular a notícias de que o ministro da Defesa teria ameaçado demitir o Comandante do Exército e todos os integrantes do Alto-Comando daquela Força que se insurgissem contra um livreco mentiroso editado sob os auspícios da presidência da República ou contra as ameaças infantis que fez na cerimônia de lançamento.

Pouco antes, havia sido noticiado que a nota emitida pelo Comandante do Exército fora negociada com o ministro da Defesa.

As duas afirmações não resistem a uma análise por mais superficial que seja.

Em primeiro lugar, porque o ministro não tem o poder de demitir nenhum dos militares citados, uma vez que são nomeados ou demitidos por decreto presidencial, enquanto ele, sim, é demissível ad nutum, pela mesma autoridade, como bem lembrou o General-de-Exército Luiz Gonzaga Schroeder Lessa, ex-presidente do Clube Militar, em “Ato Falho”, memorável artigo publicado na Tribuna da Imprensa de 4 de setembro.

Se, realmente, tivesse ameaçado com demissão os militares, teria cometido outra bravata ou, mais uma vez, superestimado suas possibilidades. Parece que a carta branca do presidente, que o ministro vive dizendo ter, não é tão branca assim.

Por outro lado, como poderíamos acreditar em que a nota do Comandante do Exército tenha sido “negociada” com o Ministro, e que este tenha concordado com a divulgação, se ela fez, justamente, o que ele disse que nenhum militar faria, sob pena de “ter resposta”. A nota saiu e ele nada fez. Ou o ministro negocia muito mal ou não foi capaz de impedi-la.

A bem da verdade, ele foi contestado diversas vezes; a tão ameaçadora resposta não veio; e o que fez o ministro? Demitiu-se para preservar um mínimo de dignidade? Não, preferiu amarelar. Disse que considerava a crise encerrada e foi para a Parada Militar de 7 de setembro, como se nada tivesse acontecido, embora fosse visível o constrangimento dos Comandantes Militares fotografados a seu lado.

A crise está encerrada, sim, por enquanto, vencido o primeiro embate por “WO”. Para usar uma frase feita – bem ao estilo do ministro, que, sem dúvida, deve ter ouvido alguma versão desse aforismo incontáveis vezes, desde os tempos de piá nas plagas de Santa Maria da Boca do Monte – o assunto morreu porque os militares não costumam “gastar chumbo grosso em ximango”. A guerra, porém, está longe de terminar. Houve, apenas, um recuo tático.

E a falta de autocrítica do Ministro não tem limites. Depois de visitar o senador Renan Calheiros para hipotecar-lhe solidariedade e, quem sabe, oferecer-lhe advocacia administrativa ou apoio das Forças Armadas, que, em delírio, ele acreditava comandar, voltou a desfilar por ai, travestido de General-de-Exército, como se fosse um bufão, um bobo da corte, ou se vivesse, sempre, em um interminável baile de carnaval.

Dele devemos esperar tudo, pois já nos deu diversas e suficientes provas do que é capaz. É, portanto, imprescindível que estejamos atentos e não deixemos passar ofensa sem resposta enérgica.

A omissão ou a leniência somente servirão de estímulo a novas fanfarrices ministeriais.

Peço que me relevem por insistir em dizer coisas tão óbvias, mas continuarei a repetir as verdades reprimidas infinitas vezes, se preciso for.

Talvez assim, como acontece com as mentiras do governo que, repetidas, viram “verdades”, as nossas verdades repetidas virem mentiras e todos passem a acreditar nelas como verdades que são.


Luís Mauro é Coronel-Aviador da Força Aérea Brasileira.

Publicado no site "Ternuma – Terrorismo Nunca Mais".
Sexta-feira, 21 de setembro de 2007.



Wednesday, August 29, 2007

Gal Pinochet: Um militar de Honra! A História lhe fará justiça.
































Fidel ha muerto. ¡Viva Pinochet!
por Luís Mauro

Mais uma vez, circula, na Internet, a notícia da morte de Fidel Castro. Há algum tempo, para dar mais credibilidade ao boato, chegaram a divulgar uma fotografia do suposto defunto em leito de morte. Dias depois, viria o desmentido.

Agora, como o era naquela época, é absolutamente irrelevante se ele realmente morreu ou não.

Faz muito, o ditador cubano já está virtualmente morto, sendo usado somente para sustentar o governo de seu inexpressivo irmão Raúl e para servir aos propósitos bolivarianos oníricos daquele que o pretende substituir, não como tirano da infeliz ilha, uma vez que já é o “homem forte” da Venezuela, mas na liderança das ações subversivas praticadas na América Latina.

Por isso, não desperdiçarei tempo falando dele, não importa se moribundo ou falecido. Prefiro fazê-lo sobre um líder político sul-americano recentemente desaparecido, o General chileno Augusto Pinochet, tão injustiçado pelos meios de comunicação internacionais e, mais intensamente ainda, no Brasil, embora respeitado pelos jornais de seu próprio país.

O primeiro – um ditador sanguinário que quase levou o seu povo à inanição total – é chamado de comandante, presidente, líder histórico de Cuba. O outro – que salvou o Chile da ditadura comunista de Salvador Allende e o colocou em privilegiada situação econômica no concerto dos vizinhos – somente é referido como ditador, e apresentado como um assassino cruel e desumano.

Mas não estranhe o leitor essa inversão axiológica da mídia e de muitos políticos. Se Fidel matou infinitamente mais do que as mortes atribuídas ao governo de Pinochet, isso pouco lhes interessa. Afinal, na lógica destorcida dos grupos esquerdistas que, por inspiração externa, tomaram o governo de vários países latino-americanos, a vida de terroristas comunistas deve valer milhares de vezes a de cidadãos cubanos vitimados pelo genocídio castrista.

Foi, justamente, essa lógica doentia que levou o nosso governo subserviente a deportar, covarde, impiedosa e desumanamente, para a sanha de seus algozes, dois atletas cubanos que tentaram fugir do terror, asilando-se no Brasil, quando, pouco tempo antes, os mesmos agentes partiram para a defesa intransigente de um falso padre, traficante, terrorista, assassino, mas integrante das FARCS e, portanto, “companheiro” de aventuras ideológicas que não deveria ser extraditado, jamais.

Esse é o modelo de “democracia” em que vivemos.

É irônico que muitos daqueles que teriam sido fuzilados pela ditadura comunista, caso não tivesse sido abortada pela redentora Contra-revolução de 1964, hoje, hostilizam os únicos que os poderiam salvar novamente e enchem a boca para chamá-la de ditadura militar. Continuando com essa insanidade suicida, inteiramente alheios ao grave perigo que correm, em troca de alguns tostões ou de um empreguinho qualquer, apóiam esse governo constituído pelos mesmos grupos subversivos de então, garantindo-lhe sobrevivência ilegítima, sem se darem conta de que serão sumariamente eliminados, tão cedo deixem de ser necessários ao processo insidioso de consolidação dessas forças no poder.

Seria muito bom se os nossos órgãos de imprensa fizessem uma autocrítica e reconhecessem que os chilenos, sempre apresentados como vítimas de Pinochet, adoram o seu ex-presidente. Ninguém melhor do que eles, para decidir se Pinochet foi bom ou mau para o Chile, e isso parece que ficou claramente resolvido com as intensas manifestações de apreço do povo, como vimos nos funerais do velho general.

Muito me emocionaram a solenidade das cerimônias fúnebres e a altivez, a coragem e a independência reveladas pelos militares que as organizaram, para desgosto dos governantes do país, que também sucumbiu à avalanche ideológica que têm imposto governos de esquerda hostis às Forças Armadas em quase todo o continente.

Era comum invocar-se o “efeito orloff” (eu sou você amanhã), para explicitar que o Brasil sempre experimentava as aventuras políticas ou econômicas argentinas com algum retardo.

A situação dos militares não é boa em nenhuma nação do Cone Sul, mas, sem dúvida, não devemos permitir que, como antes, evoluamos pelos caminhos da Argentina, onde, parece-me, ela é muito pior, desastrosa, mesmo.

Também não serve o exemplo chileno. Embora, como vimos, os militares de lá não se tenham submetido às pressões políticas inadmissíveis e tenham preservado os seus valores ao reverenciarem o antigo comandante, a presidente Michelle Bachelet demitiu dos quadros do Exército, de maneira arbitrária e desproporcional, pelos jornais, sem sequer ouvi-lo, num flagrante desrespeito as garantias constitucionais mínimas de um Estado democrático, o neto do General Pinochet, o Capitão Augusto Pinochet Molina, por conta do discurso que proferiu à beira do túmulo do avô.

Como era de se esperar, isso não causou qualquer mal-estar nos nossos meios de comunicação, que, depois de noticiarem o fato, deixaram de acompanhar a evolução dos acontecimentos que não lhes convinham.

Assim, resta-nos apenas uma via: assumirmos o controle sobre os nossos destinos, repelindo, com energia proporcional à ofensa, todas as agressões que, contra nós, tentarem praticar.

Será essa a única maneira de nos preservarmos para atender o chamamento da Pátria, se todas as outras instâncias vierem a falhar.

Este é o nosso dever.


Luís Mauro Ferreira Gomes é Coronel-Aviador da Força Aérea Brasileira.

Publicado no site "Ternuma – Terrorismo Nunca Mais".
Sábado, 25 de agosto de 2007.



Sunday, July 29, 2007

Exterminar ratazanas é uma questão de saúde pública.



































Seleção Antinatural
por Luís Mauro

Pedimos ao nosso estimado leitor que relaxe profundamente e, em seguida, que procure imaginar uma determinada espécie, vamos supor, de ratos, que resolvesse adotar ritos de acasalamento que somente assegurassem a reprodução dos indivíduos menos aptos.

Continuando com a nossa experiência, conceba essa mesma coletividade de ratos escolhendo os seus líderes entre os mais incapazes do grupo.

Já inteiramente imerso nesse estado de consciência alterada, o que pensaria o leitor se visse aqueles elementos da hierarquia social das nossas cobaias que correspondem a ministro de Estado nas sociedades humanas, correndo, desesperadamente, de um lado para o outro, inteiramente perdidos e mentalmente paralisados por excesso de Botox no cérebro, em constante delírio, chiando uma porção de bobagens incoerentes; “no lugar de caçar ou assaltar a dispensa de alguém para alimentar a ninhada, vocês devem relaxar e gozar, é muito mais prazeroso”; “muitos de nós estão morrendo em ratoeiras por causa do grande progresso que alcançamos, o que permite que mais ratos estejam em busca de alimentos”; “não há crise no sistema de transporte aéreo da ratada”; “aqui pra vocês, oh!, top. top, top”.

Enquanto isso, a ratazana-mor discursa sobre o hipotético ponto G das suas fantasias.

E onde estarão os ratos normais, os que não foram acometidos por essa grave falha genética? Estão acovardados! Pensam que agir contra aqueles que subvertem a ordem natural é antidemocrático, porque eles fazem muito barulho e corrompem ou viciam todos os processos, levando à falsa percepção de que são maioria.

Alguém será capaz de conceber futuro melhor para essa sociedade de ratos do que a extinção da espécie?

Pois é. Isso que acabamos de ver se dá todos os dias, em outro grupo social, desta vez, de humanos. Infelizmente, essa experiência desastrosa está acontecendo aqui no Brasil, onde a seleção social antinatural premia o lixo político da Nação e encurrala, isola, cala e, por fim, destrói, social e economicamente, todos os que se opõem a esse estado de coisas.

O último fruto dessa insanidade coletiva de uns poucos que assaltaram os poderes da República e se impõem, por fraudes sucessivas, a todo o Brasil, acabamos de ver hoje, com a nomeação do senhor Nelson Jobim para o ministério da Defesa.

E o ministro, começa muito mal, pois, se precisa dizer que quem manda é ele, já está antecipando o desastre que a sua administração será.

Tal nomeação, mais do que um insulto às Forças Armadas brasileiras, é, ao mesmo tempo, uma grande estupidez e uma jogada estratégica brilhante.

O insulto se consubstancia ao ser nomeado para a pasta que subordina as Forças Armadas, último repositório dos valores, dos princípios, da ética e da moral nacionais, um cidadão que confessou, quando era presidente do Supremo Tribunal Federal, ter fraudado o texto constitucional, durante os trabalhos da Assembléia Nacional Constituinte. Também, comportou-se mais como um militante político a defender, despudoradamente, a sua própria ambição de poder do que como um magistrado, durante todo o tempo em que exerceu aquela importante função. Como se não fosse suficiente, percebe-se, em suas ações, uma vocação para a prepotência, que confunde autoridade com arbitrariedade.

Como esperar que tal figura possa inspirar o respeito dos militares, que, entre outras coisas, juraram defender as Instituições nacionais com o sacrifício da própria vida, e, não suportam quem assim procede?

Lamentavelmente, não houve, no momento oportuno, qualquer medida contra tais ações, por quem tinha o dever de fazer cumprir a Lei.

A estupidez decorre de que o presidente, depois de hesitar durante dez meses, para fazer o que todos esperavam e demitir o ministro Valdir Pires – que nunca exerceu, verdadeiramente, o posto – perde a oportunidade escolher alguém à altura da importância do Ministério da Defesa e, mais uma vez, nomeia um substituto, totalmente, despreparado para o cargo, além de ser ideologicamente incompatível com o pensamento militar brasileiro, o que significa que se torna, cada vez mais distante, a solução dos problemas das nossas Forças Armadas.

A jogada estratégica brilhante consiste em que o presidente da República encontrou um ótimo cabide, ou, talvez melhor, um excelente depósito para estocar Nelson Jobim, arrefecendo-lhe, de imediato, a sede de poder (ao mesmo tempo em que oferece mais uma migalha ao fisiológico PMDB) para, em um segundo momento, inviabilizar – como conseqüência do fracasso que, sabidamente, o novo ministro colherá – qualquer pretensão de candidatura à presidência da República que, por falta de autocrítica, pudesse vir a ter.

Temos pouco tempo para decidirmos se permitiremos que se complete o processo de extinção, comportando-nos como os roedores governados por ratos deficientes, ou se recuperaremos a nossa humanidade, o que implica regatarmos a capacidade de nos indignarmos e de reagirmos com a força e a violência que se fizerem necessárias à salvação da nossa espécie.

Se Deus nos tivesse dado as armas para isso, há muito já teríamos acabado com a farra desse governo de ratos tarados. Como Ele assim não quis, resta-nos esperar que aqueles que as têm não se furtem do dever de usá-las para que tenhamos futuro e que os nossos filhos e netos possam viver livres e com dignidade, em um Brasil rico, poderoso e respeitado como sonharam os que vieram antes de nós.



Luís Mauro é Coronel-Aviador da Força Aérea Brasileira.

 
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