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Tuesday, December 08, 2009

CHAFURDA BRASIL!






























Geração maldita
por Olavo de Carvalho

O colapso intelectual do Brasil, ao qual se seguiu a deterioração moral da população, ao menos nos grandes centros urbanos, não aconteceu "porque sim". Foi a obra criminosa da geração mais presumida e torpe que as universidades brasileiras já produziram.

Todo dia recebo dezenas de cartas de leitores, das quais respondo algumas pelo meu programa "True Outspeak" , às segundas-feiras, 20 horas do Brasil ( AQUI ). Outras ficam sem resposta, não por serem desimportantes, mas por impossibilidade física de escrever centenas de páginas diárias para dar a cada uma a atenção merecida. E algumas são irrespondíveis num outro sentido: o que dizem é tão verdadeiro, tão sério, tão pungente, que nada tenho a lhes retrucar nem acrescentar.

Eis aqui dois exemplos. O primeiro, do leitor Ithamar Paraguassu Ramos (v. AQUI ): "A única coisa que posso dizer é que amo as matérias do Olavo. Já faz um bom tempo que reclamo do que chamo de 'esquizofrenia' dos formadores de opinião brasileiros. Na mesma sentença, dizem uma coisa e se contradizem (...). Infelizmente, Olavo não atinge uma parcela importante da nossa população, por causa do declínio da educação. Para meu horror, os universitários de hoje não sabem o sgnificado de palavras como: 'sofisma', 'erítistica', 'ardil', 'arrazoado', 'verossimilhança' e por aí vai."

O segundo, do leitor Leandro Coelho, diz: "Não tenho (e não sei) os meios de verificar se todas as pessoas brasileiras são assim, mas todas as pessoas com as quais converso, todas praticamente sem exceção, só pensam em levar vantagem seja com processos trabalhistas, seja se inscrevendo em programas sociais sem necessidade ou de qualquer outra maneira. Trabalhar para prosperar, talvez, mas ganhar um dinheirinho na base da enganação, processos etc., ah, aí todos querem. Vendo isso, não vejo por que achar triste que estas pessoas sejam governadas pelo Foro de São Paulo. As pessoas que se enquadram no esquema acima merecem toda a miséria nacional. Se o jeitinho acima descrito é aplicável a grande parte da população brasileira, então o Lula, o PT... estão no lugar certo."

Que é que posso dizer diante dessas coisas? Elas são a verdade pura e simples, constatada diariamente por quem quer que tenha um pingo de capacidade de observação. E essa verdade é tão horrível, tão deprimente, que o cérebro humano, ao admiti-la, entra em estado de torpor e busca logo pensar em outra coisa. Quanto mais grave e temível é um estado de coisas, menos atenção ele recebe e mais facilmente é aceito como fatalidade inevitável, na qual não vale a pena pensar. Nem entendo por que há tantos cursos de auto-ajuda ensinando as pessoas a evitar assuntos desagradáveis. Elas já fazem isso por mero automatismo, e, precisamente porque o fazem, as coisas vão se tornando cada vez mais desagradáveis.

O colapso intelectual do Brasil, ao qual se seguiu a deterioração moral da população, ao menos nos grandes centros urbanos, não aconteceu "porque sim". Foi a obra criminosa da geração mais presumida e torpe que as universidades brasileiras já produziram. Para cada dez mil sexagenários letrados que hoje ocupam posições de destaque na política, nas universidades, no show business, no mundo editorial, mal se encontra um que tenha consciência das suas responsabilidades, que não sufoque sua consciência de culpa sob toneladas de chavões politicamente corretos, de modo a sentir que é bom quando pratica o mal.

Quando se encontra essa exceção memorável, um homem de bem, podem ter a certeza de que ele vem enfraquecido pela contaminação do ambiente geral adverso, ao qual não ousa opor a necessária severidade. Estou lendo, com satisfação mista de tristeza, o livro de Boris Tabacof, Espírito de Empresário. Reflexões para Construir uma Gestão Baseada em Valores (São Paulo, Editora Gente, 2009). Quanta boa vontade, quanta sugestão construtiva, quanto sentimento moral saudável, quanto sincero amor pelo Brasil e quanto desejo de ver sua gente prosperar perpassam essas páginas, que todo empresário deveria ler! E tudo dito por quem não se limita a dizer, mas há décadas se esforça para que suas idéias se realizem. Mas quantas concessões de ingênua polidez não faz o autor a pessoas e grupos que, se pudessem, gostariam mesmo é de assassiná-lo! Como realizar as mais belas propostas sem primeiro neutralizar as forças que as estrangulam e que, quando não conseguem destrui-las, tratam de corrompê-las e prostituí-las para que acabem servindo ao mesmo mal que pretendiam corrigir?

Quando as pessoas imbuídas das melhores intenções neste País vão aprender a lição de Hegel sobre "a obra do negativo", a função preliminar, básica e imprescindível que a crítica corrosiva e a destruição dos antagonismos desempenham na liberação das forças melhores e mais promissoras? Uma só palavra gentil dita aos homens que criaram as situações descritas pelos leitores Ramos e Coelho é o bastante para deitar a perder todos os esforços mais generosos despendidos para corrigí-las. Mais vale um bom palavrão atirado em público à cara de um Tarso Genro, de um Marco Aurélio Garcia, do que mil palavras construtivas atiradas ao vento.

Ninguém, no mundo, tem o monopólio das boas idéias. Elas surgem naturalmente, quando a situação permite – mas a situação só o permite quando os piores e os mais estúpidos desocupam os altos postos e são devolvidos à sua justa escala de insignificância.

O Brasil, no momento, não precisa de boas idéias, mas de uma ação vigorosa, implacável, contra o império da maldade, da mentira e da estupidez. Esse império foi instaurado pela geração que, nos bancos da universidade, se deixou seduzir pela crença de que era "a parcela mais esclarecida da população" e de que todos os problemas estariam resolvidos quando ela chegasse ao poder. Ela chegou – e fez do povo brasileiro o mais ignorante, o mais assassino e provavelmente o mais desonesto do mundo.

Posso falar de cátedra, porque essa geração é a minha. Observei como ela se formou e sei o quanto a ilusão de pertencer a uma elite predestinada pode corromper o coração humano. Eu mesmo participei dessa ilusão, e vivo até hoje do arrependimento que ela me infunde. Vejam os cinquenta mil homicídios por ano, vejam o fracasso dos nossos estudantes nos testes internacionais, vejam o poder crescente das gangues de narcotraficantes e de invasores de terras, vejam a amoralidade cínica estampada nos rostos de tantos dos nossos concidadãos – e me digam se algo de bom é possível construir enquanto os homens que criaram tudo isso continuam mandando no País e acumulam mais poder a cada dia que passa.

Quando nada se faz contra o mal, a apologia do bem torna-se mera desconversa – a forma passiva e afável da mentira na qual o mal se sustenta.



Comentário enviado pelo leitor Ithamar Paraguassu Ramos quando da publicação do artigo "O erro organizado", no jornal Diário do Comércio – Editorial Opinião, de 16 de novembro de 2009, 19h18.

A única coisa que posso dizer é que eu amo as materias do Olavo. Já faz um bom tempo que tenho reclamado do que eu chamo de "esquizofrenia" dos formadores de opinião brasileiros. Na mesma sentença eles dizem uma coisa e se contradizem completamente. Em uma mesma matéria reclamam que a polícia não faz nada contra o crime e que estão errados de tomar uma atitude preventiva mais energética. Reclamam que a polícia não revista os bandidos, mas que revistam pessoas inocentes como se criminosos usasse um crachá dizendo que é bandido. Mas o ponto é que infelizmente Olavo não esta atingindo uma parcela muito importante da nossa população, isso por causa do declínio da educação. Um primo meu que está na Faculdade (Mackenzie) levou algumas matérias do Olavo pra concientizar os jovens que sofreram lavagem cerebral. Para o meu horror, os jovens universitários de hoje não sabem o sgnificado de palavras como: sofisma, erítistica, ardil, arrazoado, verossimilhança e por aí vai... Claro que qualquer um de nós diria - Procure em um dicionário, é pra isso que eles servem. Mas para as novas gerações (que me aterroriza pensar que em breve posso depender de um profissional com essa formação) tanto quanto procurar no dicionário, quanto fazer perguntas é motivo de embaraço e humilhação. Claro que já não é tão surpreendente depois do recente caso da garota sendo perseguida por estudantes de psicologia na Uniban. (já imagino esses profissionais apontando para os pacientes e rindo: - "Ha! Ha! Que chorão!") È um problema terrível, mas acho muito importante que essas informações sejam repassadas para camadas mais ignorantes da nossa população, principalmente porque eles são as maiores vítimas e que mais precisam ouvir (ou ler) essas informações. Que como essa propria matéria denuncia, não está sendo passada pelos veículos de informação.

Comentário publicado no Diário do Comércio em 17/11/2009, 11h30.


Olavo Luís Pimentel de Carvalho nasceu em Campinas, SP em 29/04/1947 é escritor, jornalista, palestrante, filósofo, livre pensador e intelectual, tem sido saudado pela crítica como um dos mais originais e audaciosos pensadores brasileiros, publica regularmente seus artigos nos jornais "Diário do Comércio", "Jornal do Brasil" e no site "Mídia Sem Máscara", além de inúmeros outros veículos do Brasil e do exterior. Já escreveu vários livros e ensaios, sendo que o mais discutido é "O Imbecil Coletivo: Atualidades Inculturais Brasileiras" de 1996, que granjeou para o autor um bom número de desafetos nos meios intelectuais brasileiro, mas também uma multidão de leitores devotos, que esgotaram em três semanas a primeira edição da obra, e em quatro dias a segunda. Atualmente reside em Richmond-Virginia, EUA onde mantém o site "Olavo de Carvalho" em português e inglês, sobre sua vida, obras e idéias. E-mail: olavo@olavodecarvalho.org


Publicado no jornal "Diário do Comércio" – (Editorial Opinião).
Segunda-feira, 07 de dezembro de 2009, 22h36.



DEPOIMENTO DE EUCLIDES DE OLIVEIRA JR.

No player abaixo encontra-se o depoimento gravado pelo Sr. Euclides de Oliveira Jr., que foi recebido e transmitido pelo professor e filósofo Olavo de Carvalho ao final de seu talk show, "True Outspeak", que foi ao ar na última segunda-feira, dia 07 de dezembro de 2009 às 20h00. Ouça e forme seu próprio juízo de valor a respeito do relatado na gravação.







COP 15: A INAUGURAÇÃO DO GOVERNO MUNDIAL – LULA JÁ "VENDEU" O BRASIL

Lula pede nova "governança mundial"

O presidente Lula pediu nesta quinta (05/11/2009) em Londres uma nova "governança mundial", que garanta mudanças em instituições multilaterais como o Fundo Monetário Internacional (FMI) e o Banco Mundial (BM). O presidente participou nesta tarde de um seminário sobre as oportunidades de investimento no Brasil, organizado pelo "Financial Times". Segundo ele, a crise financeira internacional teve "efeitos devastadores e exige uma revisão dos paradigmas que levaram a economia global à beira do princípio". Em sua opinião, o FMI deve adotar um "formato de assistência financeira que não estabeleça condições e imposições sobre os países em desenvolvimento". Ao mesmo tempo, o presidente Lula pediu ao BM que "maximize seu apoio às políticas anticíclicas, com prioridade para os países mais necessitados do mundo em desenvolvimento".

Publicado no site "claudiohumberto.com.br".
Quinta-feira, 05 de novembro de 2009, 21h02.





ATENÇÃO! Leia também: "Obama Pronto a Ceder a Soberania dos EUA, afirma Lorde Britânico".






DESVARIOS SOBRE CHEFIA E LIDERANÇA E A SUBJUGAÇÃO NACIONAL – Gen Valmir Fonseca Azevedo Pereira





Friday, March 13, 2009

MST = Malta Satânica e Terrorista

Foto: Resultado de uma "ocupação" do MST.

































Fora MST!
por João Mellão Neto

Nos meados da década de 80, quando o MST ainda se esboçava, ocorreu uma invasão. Uma entre centenas, dirão. Pois é, mas essa eu tive a oportunidade de acompanhar. Estava iniciando como jornalista e buscava conhecer em detalhes todos os temas palpitantes da época. Reforma agrária era um deles.

Como se dizia, o esbulho aconteceu. E logo depois a área foi desapropriada. Passaram-se alguns meses e aqueles quase 3 mil hectares foram entregues aos tais trabalhadores sem-terra. Um político de esquerda da região não perdeu a oportunidade. Com um grande alicate, compareceu ao local e, perante uma plateia atenta, solenemente cortou a cerca de arame farpado da fazenda. "Neste momento", declarou, "entrego estas terras ao povo brasileiro".

O "povo brasileiro" não se interessou em tomar posse de imediato. Para tanto era necessário que alguém fosse lá demarcar os lotes e sortear quem seriam os proprietários de cada um. Esse processo demandou uns 20 meses, mas ninguém se esquentou. Sem a menor cerimônia, os briosos manifestantes montaram acampamento à beira da cidadezinha mais próxima e, a partir de então, munidos de cupons para alimentação, fornecidos pelo governo federal, tornaram-se consumidores urbanos.

Quando os lotes ficaram prontos, ocorreu um fato que em nada contribuía para o sucesso da causa agrária. Os felizes contemplados não se mostraram dispostos a trocar a doce vida urbana que tinham pelas agruras da condição de novos proprietários rurais. Pudera, os lotes não tinham água nem luz. Os cupons para alimentação deixariam de ser fornecidos tão logo se configurasse a posse. Ninguém ali estava a fim de se tornar herói.

Com muito custo o assentamento se configurou. Após a posse, voltaram todos para a cidade e passaram a reivindicar, novamente, o fornecimento de água, luz e comida.

Dez anos depois, a situação era a seguinte: quatro ou cinco famílias se aventuraram a mudar para seus lotes e lá viviam em condições precárias. Mais de 20 trataram de vender os seus direitos de posse e seus lotes passaram por inúmeros donos. Especulação imobiliária da pior espécie, algo absolutamente condenável pelos ideólogos esquerdistas que chefiavam o movimento.

A maioria agiu de forma ainda pior. Como havia uma usina de álcool nas redondezas, trataram todos de arrendar seus lotes a ela e continuaram a viver na cidade. Tornaram-se, com isso, burgueses rentistas. E isso era deplorável e intolerável.

No Brasil inteiro situações como essa se repetiram e nada foi mostrado à opinião pública. Os padres e organizadores dos movimentos eram todos socialistas, mas os invasores, curiosamente, não. Entregavam-se a práticas capitalistas as mais comezinhas e mesquinhas tão logo lhes surgisse uma oportunidade.

Paciência. Estava patente, para os ideólogos, que o povo brasileiro, em geral, era tacanho. Não tinha a largueza de visão e o desprendimento necessários para a condução de uma revolução vitoriosa. Essa tarefa, então, como sempre, teria de ficar por conta das vanguardas - as camadas mais instruídas e esclarecidas dos movimentos. E essas, na época, eram compostas pelos padres e intelectuais.

Foi dessa forma, ideologicamente cambaleante, que nasceram os movimentos agrários. Agora eles são muito mais organizados, lograram se estabelecer. E o dinheiro para tanto? Ora, obviamente vem do Estado. E este, assim, segundo as tais vanguardas, cumpre uma de suas funções mais básicas e edificantes: está subsidiando a reforma agrária. E não pode existir uma destinação de verbas mais nobre e meritória.

Os contribuintes não concordam. Foi-se o tempo em que a opinião pública se embevecia com a causa fundiária. Hoje em dia todos acompanham, contrariados, o noticiário que reporta o desperdício de recursos em tudo o que diz respeito ao tema.

Até mesmo a razão de ser dos movimentos sociais do campo deixou de existir. A causa original, todos se recordam, era o combate aos latifúndios improdutivos. Pois bem, esses não existem mais. Quem tinha terra, e não produzia, tratou de vendê-la para quem o fazia.

Adotou-se então a tese de que a função dos movimentos era a de combater as grandes plantações feitas com sementes geneticamente modificadas. Não colou. Ninguém se comoveu com a causa.

O inimigo, agora, é o agronegócio. Havia pudores no passado quanto a se atacar propriedades reconhecidamente produtivas. Agora não há mais. Não se discute mais a questão da produtividade da terra, mas sim a que essa produtividade serve.

Segundo esta ótica obtusa, 100 hectares de terra nas mãos de um microproprietário rural - mesmo que esse alcance patamares medíocres de produção - cumprem melhor a sua função social do que o mesmo quinhão de terra pertencendo a uma grande usina de açúcar ou a uma fábrica de papel e celulose.

Essa nova razão de ser dos movimentos "sem-terra" seria digna de debate não fosse ela a quinta ou a sexta evocada pelos seus líderes para justificarem a sua existência. Eles se dispõem até mesmo a contrariar os mais óbvios interesses nacionais, ajudando o novo governo populista do Paraguai a expulsar os fazendeiros brasileiros de lá.

Os padres e intelectuais socialistas que no passado recente ainda podiam dizer-se idealistas, tornaram-se todos velhacos e parasitas. Apelam, agora, para qualquer nova bandeira que mantenha os movimentos que dirigem existindo. Para, assim, continuar recebendo preciosas verbas do governo.

Moral da história: sem-terra, que nada! Não passam de uns sem-vergonha que vivem à nossa custa e desperdiçam o nosso dinheiro. Não precisamos mais dessa gente. Tchau! Fora! Abaixo o MST!

Que não fiquem por aí por falta de despedida. Adeus!


João Mellão Neto, nasceu na cidade de São Paulo, SP em 06/11/1955, filho de comerciante de café e agro-pecuarista estudou administração de empresas na Fundação Getúlio Vargas e jornalismo na Fundação Cásper Líbero. João Mellão Neto tem seus artigos publicados, todas as sextas-feiras na página 2 do jornal "O Estado de S. Paulo". Como escritor já publicou diversos livros na área do "pensamento político liberal", em vista que João Mellão também teve uma carreira política bastante diversificada para sua idade, sendo quatro vezes secretário municipal, cumpriu dois mandatos de deputado federal e foi Ministro do Trabalho e da Administração, atualmente é deputado estadual em São Paulo (DEM). E-mail: jmellao@al.sp.gov.br



Publicado no jornal "O Estado de S. Paulo" (Editorial Opinião).
Sexta-Feira, 13 de março de 2009.




Antessala do inferno – João Ubaldo Ribeiro






 
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