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Thursday, April 09, 2009

Um tiro que sairá pela culatra.
Comunista babaca, nunca será… Nunca será!



























TOTALITARISMO EM MARCHA
por José Nivaldo Cordeiro

Os jornais de hoje deram destaque para a aprovação, na Assembléia Legislativa do Estado de São Paulo, do projeto de lei de iniciativa do governador José Serra que veda o uso de cigarros e derivados do tabaco em locais públicos. Chama a atenção a esmagadora maioria obtida no plenário, 69 votos favoráveis contra apenas 18 contrários. Esta lei está em conformidade com a Lei Seca, a que criminaliza no âmbito federal o uso de álcool por motoristas, ainda que em quantidades mínimas.

Meu caro leitor, estamos vendo a construção paulatina da forma mais perversa de totalitarismo, aquela feita pelo "aperfeiçoamento" do sistema jurídico, ainda que mantidas as formalidades da democracia. A cada inovação legal vemos que o espaço de liberdade individual vai se estreitando. Quero aqui me perguntar porque isso está acontecendo, porque uma formidável maioria parlamentar se formou para aprovar um monstro jurídico dessa natureza. O que se esconde por detrás de iniciativas legislativa assim?

Por primeiro, tenho que sublinhar que o sentido da democracia representativa existe quando o respeito às minorias é garantido. Essa lei infringe diretamente esse princípio. Admito que hoje os fumantes são em menor número do que aqueles que não fumam, mas nem por isso são cidadãos de segunda classe. Essa gente precisa ter seu espaço de liberdade individual respeitado. Uma lei dessa natureza simplesmente revoga o direto de fumar. Por mais que médicos bem intencionados digam que o fumo não faz bem à saúde, algo que não tem comprovação científica inquestionável (meu pai morreu aos 77 anos e fumou desde os dez anos, vítima de um mal não associado ao uso do cigarro, por exemplo), não se pode permitir que o Estado use a força para curar preventivamente quem quer que seja, Da mesma forma, a Lei Seca trabalha no conceito de pré-crime, como se o usuário de álcool pudesse ser criminalizado por um suposto crime futuro que viesse a se materializar por dirigir alcoolizado, em qualquer grau.

O que vemos aqui é o mecanismo psíquico das multidões em funcionamento, as massas estúpidas que raciocinam como animais de rebanho ditando o suposto bem comum que gostariam de ver no homem. Querem a perfectibilidade humana produzida pelo sistema legal e patrocinada pelo Estado. Essa tentação desgraçada ganhou corpo no século XX e agora se expandiu de maneira incontrolável. As leis são como cânceres em metástase, uma tentativa de aperfeiçoar o homem leva sempre a uma seguinte. Por que não? Se é possível isso – a ilusão da perfeição humana produzida pelos meios jurídicos – então essa maioria estúpida leva a lógica às últimas conseqüências. E o que vemos é que as leis iníquas geram uma prisão invisível que faz dos brasileiros bois de curral.

O sofisma em que se apóia essa fúria legiferante tem dois lados. De um lado a suposição de que o homem pode ser aperfeiçoado pela engenharia jurídica estatal. Do outro, que a maioria pode ditar seus preconceitos às minorias, ao ponto de eliminá-las, como se tenta agora aos fumantes. Foi assim que começou a experiência nazista contra os judeus. Foi assim que Chicago gerou Al Capone.

Leis dessa natureza contrariam o próprio espírito da democracia, traduzindo-se no seu contrário. A criminalização das banalidades da vida não tolhe apenas as liberdades individuais, ela objetivamente sujeita o cidadão às masmorras do Estado (ou a prejuízos financeiros abusivos) ao menor descuido. Nos EUA 2% da população masculina adulta já estão atrás das grades cumprindo pena, pois naquele país a ânsia por aperfeiçoar os homens por força de lei é esforço mais antigo que aqui. O resultado dessa loucura é a multiplicação das polícias, dos fiscais e das prisões. Viver agora se tornou algo perigoso não por causas outras que não o próprio Estado, que avocou para si a condição divina de tornar os homens perfeitos.

Temos que meditar sobre a motivação dos homens que fazem essas leis iníquas. O que eles querem é uma coisa só: agradar às massas. Então fazem leis que tenham ressonância sobre a sua clientela eleitoral, para informar no horário eleitoral que tal lei é de sua iniciativa, exibindo-a como distintivo. Vivemos a ditadura das multidões estúpidas e os homens a quem cabia conduzi-las são eles mesmo conduzidos pela vontade das massas. Os verdadeiros governantes hoje não são aqueles que têm mandato, mas sim, seus marqueteiros políticos, que lhes dizem o que as massas desejam. É o rabo balançando a cabeça, não a cabeça balançando o rabo. Pesquisas de opinião valem mais do que o voto nas urnas.

A lei será sempre inexorável. Um monstrengo desses, uma vez aprovado, levará muito tempo para ser revogado. E supondo que nossos homens públicos cada vez mais procuram governar atendendo aos apelos das multidões estúpidas, tais dispositivos nunca serão revogados e serão multiplicados. Os homens e mulheres que continuam lúcidos e ciosos de sua liberdade individual correm agora o grande perigo de se tornarem a clientela preferencial do sistema prisional, serão os novos marginais, à margem da lei. Um mundo de horrores é o que nos aguarda.

Não deixa de ser cinicamente paradoxal que as mesmas pessoas que advogam pelas leis antitabagistas são aquelas que querem descriminalizar o uso de entorpecentes, como a maconha. O mundo está de cabeça para baixo. Os homens de bem precisam se unir para fazer frente à estupidez das massas, senão poderão ser destruídos. É a hora do bom combate (v. AQUI ).


José Nivaldo Cordeiro: "Quem sou eu? Sou cristão, liberal e democrata. Abomino todas as formas de tiranias e de coletivismos. Acredito que a Verdade veio com a Revelação e que a vida é uma totalidade, não podendo ser cindida em departamentos estanques. Abomino qualquer intervenção do Estado na vida das pessoas e na economia, além do imprescindível para manter a ordem pública. Acredito que a liberdade é um bem que se conquista cotidianamente, pelo esforço individual, e que os seus inimigos estão sempre a postos para destruí-la. Preservá-la é manter-se vigilante e sempre disposto a lutar, a combater o bom combate. Acredito que riqueza e prosperidade só podem vir mediante o esforço individual de trabalhar. Fora disso, é sair do bom caminho, é mergulhar na escuridão da mentira e das falsas promessas".



José Nivaldo Cordeiro é economista e mestre em Administração de Empresas na FGV-SP e editor do site "NIVALDO CORDEIRO: um espectador engajado". E-mail: nivaldocordeiro@yahoo.com.br


Publicado no site "NIVALDO CORDEIRO: um espectador engajado".
Quarta-feira, 08 de abril de 2009.




Lula, o Vira-Lata – Rodrigo Constantino





Tuesday, October 28, 2008

O crime é a extensão lógica de um tipo de comportamento
perfeitamente respeitável no mundo político e dos negócios!

Foto: "Heros Come and Heros Go", óleo sobre tela de John Alexander.








































Click AQUI se desejar ver a imagem no tamanho original (1262 x 1471)

Políticos e mafiosos
por Ipojuca Pontes

Em seu livro-denúncia "Ilícito - o ataque da pirataria, da lavagem de dinheiro e do tráfico à economia global" (Zahar Editora, Rio, 2006, R$ 49,90), Moisés Naim, com a autoridade de quem já dirigiu o Banco Mundial, afirma textualmente: "Em alguns países, traficantes e seus cúmplices controlam partidos, são donos de jornais ou estão entre os principais filantropos, escondidos por trás de ONGs. Quando seus negócios são grandes e estáveis, as redes de tráfico fazem o que tendem a fazer as grandes empresas: diversificam as atividades e investem em política".

Senso crítico aguçado, Naim considera, com riqueza de dados e informações, que, no mundo globalizado, "uma das grandes tendências é a politização do crime e a criminalização da política. Criminosos se transformam em políticos, do mesmo modo que governantes se transformam em mafiosos. No México, militares que estavam envolvidos no combate às drogas foram detidos porque faziam parte das quadrilhas. No Peru, Vladimiro Montesinos, chefe da Inteligência, tinha vínculos com o tráfico de armas. O presidente da Lituânia, Rolandas Paksas, foi preso porque era cúmplice de um grupo mafioso. É impossível que haja uma indústria desse tamanho, com tal sofisticação, sem que as autoridades sejam cúmplices".

Já é lugar-comum afirmar que o porte da indústria do crime organizado é colossal e sem fronteiras. Pois ele atua e se expande em circuito planetário, abocanhando, comprovadamente, cerca de um quarto da economia mundial. Com efeito, não só na Rússia, Japão, Estados Unidos, Itália, Brasil, etc., as máfias, com seus métodos abrangentes e dissuasivos, operam em larga escala nos mais variados negócios, a saber: tráfico de drogas e órgãos humanos, armas sofisticadas, falsificação e lavagem de dinheiro, prostituição, contrabando, jogos ilegais, seqüestros, fraudes, extorsão ou qualquer tipo de atividade que possa envolver lucro e poder.

Alguns especialistas - entre eles, Carlo Lizzani, em "Os Italianos" (Civilização Brasileira, Rio, 1965) - sugerem que a Máfia nasceu como um fato político à sombra da reação dos habitantes da Sicília contra os sucessivos invasores que ocuparam a ilha do Mediterrâneo. No século 19, para sobreviver, a sociedade embrionária passou a cobrar "proteção" dos proprietários e comerciantes nativos, atuando como milícia privada sob os olhares coniventes - e participativos - do poder público local.

[Aqui, vale lembrar o óbvio: Al Capone, o "Inimigo público nº 1 da América", jamais chegaria até onde chegou sem a conivência de juízes e prefeitos de Chicago. Por sua vez, sem o apoio interno da polícia siciliana, Salvatore "Totó" Riina, o poderoso chefão da Cosa Nostra, não ousaria liquidar o juiz italiano Giovanni Falcone. E, o mais evidente, sem contar com a larga legião de agentes da KGB e da elite do Partido Comunista, além de membros do Exército Vermelho, a máfia russa não seria hoje a mais rica e poderosa organização criminosa do mundo. Em particular na exploração do tráfico de armas, droga, prostituição, lavagem de dinheiro e a morte por encomenda - atividade sem a qual o regime autoritário (ainda nas mãos de Putin) poderia fazer desaparecer por envenenamento jornalistas e dissidentes do regime.]

Não há o que contestar: desde o seu início as associações mafiosas modernas estiveram estreitamente ligadas ao poder público, não só financiando e elegendo políticos e dirigentes partidários, mas atuando direta ou indiretamente na administração de negócios considerados lícitos ou ilícitos. Quando a simples manipulação do voto não resolve a questão, apela-se para a eliminação física do oponente.

Hoje, ninguém dúvida que certos partidos políticos, dentro ou fora do poder, aqui ou no exterior, agem como autênticas organizações criminosas, especialmente no que se refere à utilização de métodos em que a fraude, o aliciamento, a intimidação e a corrupção são os instrumentos operativos de sobrevivência e expansão.

No entanto, convém alargar o enfoque do fenômeno. Sem querer realçar o óbvio ou diminuir a contribuição analítica do ex-diretor do Banco Mundial, seria pertinente avançar na avaliação proposta e, de igual modo, evidenciar a semelhança operacional entre o partido político e a empresa do crime organizado: ambos têm presidentes, secretários-executivos, conselheiros e militantes, todos voltados para os objetivos finais de expandir, conquistar, manter, manobrar e usufruir o poder, pouco importa que no âmbito mafioso os seus integrantes sejam reconhecidos pelos nomes de "don", "capo", "capo de tutti capi" ou mero "soldati".

Fora do Estado, ou a ele furtivamente associado, as organizações criminosas cultivam suas idéias, legendas, reverberam o prestígio dos seus chefes e "famílias" e reafirmam os valores da disciplina e do respeito hierárquico, sem os quais não passariam de meras quadrilhas desorganizadas. Elas têm suas leis, crenças, ética, práticas sociais, crises e disputas internas. Punem os seus traidores, "protegem" suas fontes de recursos e exterminam os que se atrevem a contrariá-las. Para enfrentar os organismos internacionais de repressão, nos tempos da internet, as máfias se reúnem em encontros estratégicos, negociam e se ajudam mutuamente em rede mundial.

No âmbito do Estado, uma luva para a mão da delinqüência legalmente admitida - ou dentro dos partidos políticos, uma instância legal e ideológica do poder -, seus condutores podem exercer os mesmos direitos, quase sempre encobertos pelos eufemismos de arrocho fiscal, impostos, subsídios, incentivos (diretos e indiretos), financiamentos a fundo perdido, isonomias, verbas representativas, gratificações, adicionais, medidas provisórias, CPIs, foro privilegiado, prisões domiciliares, penas corretivas e o diabo a quatro - tudo, evidentemente, sustentado pelo suor do trabalho do homem comum, coitado, que nunca reflete sobre a própria sina e condição.


Ipojuca Pontes é jornalista, cineasta e escritor, nasceu em Campina Grande, na Paraíba, e ao longo de sua carreira conquistou mais de trinta prêmios nacionais e internacionais. Foi também Secretário Nacional da Cultura no governo Fernando Collor de Mello.






Publicado no site " MídiaSemMáscara" (Editorias).
Segunda-feira, 27 de outubro de 2008.



Candidato do medo – Olavo de Carvalho



ATENÇÃO!

Se por um acaso você der azar de ser atacado por uma cobra sucuri de + ou – quatro metros de comprimento, não reaja. Morra! É a lei!

O mesmo procedimento deverá ser observado no caso de ataques por onças, jacarés, piranhas (as de rios), ariranhas, tubarões, cães hidrófobos e militantes petistas, ou seja: MORRA!

Afinal de contas isto é Brasil...sil...sil...sil..., onde, répteis, animais selvagens e raivosos, "lindenbergs" e petistas-comunistas devem ser preservados. Você? Ora, você não passa de "lixo" descartável, sua única utilidade é pagar impostos.

Não entendeu? Veja o vídeo abaixo:




Click na SETA ou no botão PLAY, para ativar o vídeo.


 
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