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Thursday, April 30, 2009

CRIANÇAS DO MST: HOJE INOCENTES ("ESCUDOS") ÚTEIS,
AMANHÃ GUERRILHEIROS SANGÜINÁRIOS. NÃO SE ILUDAM!

Foto: Inocentes crianças abusadas pelos pais e vagabundos do MST,
porém no futuro serão os algozes dos nossos filhos e netos.














































Click AQUI se desejar ver a imagem no tamanho original (853 x 1280)


ACORDA SOCIEDADE BRASILEIRA!
Mensagem do Grupo Guararapes

A SOCIEDADE está acuada. Pois, nas circunstâncias atuais, está ameaçada de todos os lados. Mas o pior lado é o de onde vem o MST, esse movimento dito dos sem terra, embora boa maioria deles não são propriamente "sem terra", mas ativistas recrutados entre revoltados na pobreza, pobres coitados da sorte, ou vivendo aquém de suas expectativas, lembradas ou reativadas pelos ideólogos do socialismo-comunismo. Estes que não desistem de se apoderar de vez do governo, e a este agora servindo, como já tentaram diversas vezes, como em 1935, 64 e 68; mas sempre derrotados, vencidos pela SOCIEDADE, que não os aceita, porque não se convence de suas ideias, não tolera o marxismo-leninismo. Mas eles teimam, não descansam, persistem, não desistem.

E hoje, numa nova estratégia, sabiamente idealizada e em plena execução, o MST invade a propriedade pública e privada, órgãos públicos e fazendas, nos meios urbano e rural, muitas vezes com a conivência de autoridades e até o apoio financeiro do próprio governo, por portas travessas de organizações, mesmo governamentais. Do próprio governo, onde estão os mesmos ideólogos, sob a máscara de estarem fazendo democracia, quando, valendo-se desta, só pretendem destruí-la, para chegar a um poder ditatorial socialista. Por isso animam e estimulam o MST, fazendo-o seu instrumento. Para fazê-lo crescer a um ponto que, amanhã, quando for tarde demais, enfrentará até as Forças Armadas, que, de reduzido efetivo, mal armadas e mal equipadas - de propósito, poderão não ter condições de contê-lo. E o objetivo dos que estão no poder - e do MST se servindo -, logo se concretizará. E o pior, no propósito jurado de defender a Pátria e as Instituições, com o sacrifício da própria vida, as FFAA se lançarão a um possível desastre pois poderemos ter uma carnificina – quem sabe(?) –, pior que em Canudos. São levas e levas, de Norte a Sul, de Leste a Oeste, em todo o País; de homens e mulheres, - armados a pau, ferro e fogo, acompanhados inclusive de crianças, como escudos protetores, e muitas vezes enganados, a serviço de lideranças mal intencionadas.

Os proprietários, de ordinário de fazendas produtivas, não contam com a segurança do Estado – e até têm o Estado contra eles, como nos recentes incidentes no Pará, onde a governadora - petista, se diga -, ao que se vê na mídia e na Internet, não manda cumprir, ou retarda o cumprimento de decisões da Justiça para reintegração de posse de propriedades invadidas. Os proprietários defendem-se como podem, fazendo despesas extraordinárias para pagar e armar seguranças, defendendo os seus bens, de vez que as forças do Estado lhes faltam para garantir-lhes a posse, direito que a Constituição lhes assegura.

Muitos dos confrontos que o MST provoca têm sido da maior violência, inclusive com mortos e feridos, sendo exemplo marcante o chamado massacre de Eldorado de Carajás, quando a Polícia, depois julgada como assassina irresponsável, teve que reagir, em legítima defesa, acuada por contraventores da Lei, que aos policiais se lançavam, com paus, facões e foices (como se viu repetidamente nas TVs) e mesmo com armas de fogo, como se teria depois verificado.

Os do MST invadem propriedades e nelas se instalam, usando e abusando dos bens alheios, matando rezes para se regalarem, ateando fogo em veículos - de simples transporte ou máquinas agrícolas de alto custo, destruindo ou furtando o que encontram pela frente. E o Executivo, tolerante e conivente, parecendo interessado no quanto pior, melhor, para os seus maus propósitos; e um Judiciário inerte e ausente, que parece também acuado, com receios, não se sabe de que (ministros contrariarem governo que os nomeou?); e um Legislativo acovardado, só receoso de perder votos.

A SOCIEDADE precisa despertar e lembrar-se de que ela não está desprotegida. De que ela tem suas próprias armas e tem, mais, suas armas principais asseguradas no texto constitucional, para manterem a Lei e a Ordem. Armas a que a mesma SOCIEDADE já apelou mais de uma vez. Sempre que esteve em perigo. Armas que são do povo, QUE SÃO SUAS - pois que ela é POVO -, que jamais lhe faltaram, sempre acorrendo para o seu bem, que é o bem do BRASIL!

Mas não há muito que esperar. Pode ficar tarde demais. E não valerá arrepender-se.

ACORDA SOCIEDADE BRASILEIRA!


Publicado no site do "Grupo Guararapes".
Quarta-feira, 29 de abril de 2009.





A T E N Ç Ã O

INFORMAÇÃO EXTREMAMENTE IMPORTANTE PARA A LIBERDADE E A DEMOCRACIA

Recebi de fonte altamente fidedigna (obviamente não divulgável), que foi decidido em reunião realizada recentemente nos "subterrâneos" desse desgoverno autoritário, que quando a gripe suína se propagar por vários estados brasileiros e atingir um certo número de pessoas, com as conseqüentes mortes resultantes da mesma, será primeiramente decretado ESTADO DE DEFESA (Art. 136, CF), e posteriormente ESTADO DE SÍTIO (Art. 137, CF). Isto é tudo o que a canalha comuno-petista deseja para poder implantar de uma vez por todas o seu projeto socialista-comunista bolivariano. Para essa raça uma pandemia viral com todas as suas agravantes, além do pânico correspondente, vêm a calhar para os seus indisfarçáveis propósitos.

A HORA ESTÁ PRÓXIMA, ATENTOS BRASILEIROS!

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GRIPE SUÍNA AVANÇA E ASSUSTA O MUNDO – CENÁRIO PREOCUPANTE – Correio Braziliense





CRIANÇAS DO MST: HOJE INOCENTES ("ESCUDOS") ÚTEIS, AMANHÃ GUERRILHEIROS SANGÜINÁRIOS. NÃO SE ILUDAM!

Monday, April 13, 2009

SOMENTE SERES MORALMENTE DEFORMADOS COMO HITLER, AVOCAM A SI
AS CONDIÇÕES DE APERFEIÇOAR A HUMANIDADE POR MEIO DO ESTADO.
















































TOTALITARISMO IMPERFEITO
por José Nivaldo Cordeiro

Resolvi voltar ao tema do artigo anterior (v. AQUI ) depois de ler os comentários da jornalista Barbara Gancia na Folha de São Paulo (v. AQUI ), em sua edição de hoje (10/04/09). Rememoremos. O governador José Serra apresentou projeto de lei praticamente vedando o uso de tabaco em locais públicos no Estado de São Paulo. A Assembléia Legislativa o aprovou por ampla maioria e o monstrengo legal deverá ser sancionado proximamente. Mais um entulho legal totalitário a infernizar a vida das pessoas. Devo lembrar ao caro leitor que não advogo em causa própria, pois não faço uso do cigarro. Peguei o tema como exemplo do movimento geral que percebo das esquerdas revolucionárias ora governantes. Suas inovações jurídico-legais formam um movimento em pinça que objetiva duas metas importantes: impor a qualquer custo a homogeneização da distribuição de renda, roubando os contribuintes que trabalham e cevando vastas multidões de desocupados com remunerações ilegítimas pagas por impostos; e a regulação da vida pessoal ao ponto de se suprimir a espontaneidade da existência cotidiana.

Em artigo mais antigo (v. AQUI ) demonstrei que o filósofo Ortega y Gasset percebeu o mesmo fenômeno na Europa do seu tempo, fato que registrou no livro monumental A REBELIÃO DAS MASSAS, publicado em 1930. Nas suas palavras: "O estatismo é a forma superior que tomam a violência e a ação direta constituídas em normas. Através e por meio do Estado, máquina anônima, as massas atuam por si mesmas". Estamos em plena rebelião das massas novamente.

Essa lei do governador José Serra é nada mais nada menos que isso, uma forma superior de violência direta contra os homens e mulheres livres. A burocratização da vida cotidiana ao ponto da asfixia está em grau avançado e outro nome não existe para esse processo que não ditadura. Caberia ao governante lúcido avocar para si a proteção das liberdades e das minorias; José Serra faz o seu contrário, no anseio de se credenciar junto às multidões cretinas para receber seus votos.

Mas voltemos ao texto de Barbara Gancia. Lamenta a autora que a lei não tenha sido mais abrangente: "Aos termocéfalos que ainda insistem em se matar a baforadas, ficou reservado o olho da rua e a intimidade (por quanto tempo, ninguém sabe) do próprio lar". A articulista propõe implicitamente que tal lei deveria impedir o cigarro até mesmo no ambiente do.lar, na inviolabilidade da intimidade da pessoa. A estúpida senhora completa: "Nenhum ser provido de massa encefálica pode ser contrário a uma lei que visa proteger os fumantes passivos, evita doenças graves e promove uma melhora generalizada na saúde da população".

Foto: Por quanto tempo?
"Aos termocéfalos que ainda insistem em se matar a baforadas, ficou reservado o olho da rua
e a intimidade (por quanto tempo, ninguém sabe) do próprio lar."
(Barbara Gancia)


























Eu nunca me esqueço de que Hitler subiu ao poder usando da sua obsessão com o tema da saúde como plataforma, como faz agora José Serra. Ficaram famosas suas "guerras" contra o câncer e outras doenças. Ninguém podia fumar perto dele, que também não consumia carne por supostamente fazer mal à saúde. Veja, caro leitor, que só seres moralmente deformados como Hitler avocam a si as condições de aperfeiçoar a humanidade por meio do Estado e onde isso aconteceu a ditadura virou instituição. Mesmo nos EUA vive-se a ditadura do politicamente correto e a indústria mais próspera de lá, que não sofreu com a atual crise econômica, é a ampliação da oferta de novas vagas no sistema prisional. Tudo para a sua segurança e sua saúde.

Tentando ser espirituosa, Barbara Gancia concluiu assim o seu artigo: "Na quarta-feira, jantei na companhia de amigos em um restaurante fantástico dos Jardins. Éramos 16 à mesa, a maioria advogados. Perguntei sobre a lei antifumo e ouvi que ela pode fracassar por conta da enxurrada de contestações que chegarão aos tribunais. Olhei ao meu redor e percebi uma penca de fumantes exercitando o seu vício como se não houvesse amanhã". Veja, caro leitor, que ela deixa no ar que exercitar o direito constitucional de entrar com mandatos de segurança é nocivo (como contestar uma lei supostamente tão boa e preocupada com a saúde de todos?). E observa seus amigos fumantes exercitando um suposto vício, algo contestável, esquecendo-se que a humanidade fuma desde que descobriu-se o tabaco. Ela não enxerga o óbvio: que seus amigos apenas exerciam a sua liberdade, que pessoas adultas, capazes e bem formadas, juristas ou não, são donas de suas próprias vidas. Mas liberdade é algo que essas almas deformadas pelo totalitarismo não suportam.

Nos próximos dias veremos muitos artigos de formadores de opinião assalariados ao poder fazerem a defesa dessa lei estúpida. Atente, caro leitor: são todos eles mentirosos e mal intencionados. São cabos eleitorais de ditadores por vocação. São companheiros de viagem da revolução em marcha. São lacaios dos coletivistas totalitários. Querem destruir o bem mais precioso: a liberdade individual. Precisamos resistir. Existir é resistir. Nenhuma Bárbara Gancia escreverá essas alucinações mentirosas sem ser objeto de minhas contestações. Pode me aguardar.

Aproveito para desejar a você, caro leitor, uma Feliz Páscoa, na paz de Nosso Senhor Jesus Cristo.


José Nivaldo Cordeiro: "Quem sou eu? Sou cristão, liberal e democrata. Abomino todas as formas de tiranias e de coletivismos. Acredito que a Verdade veio com a Revelação e que a vida é uma totalidade, não podendo ser cindida em departamentos estanques. Abomino qualquer intervenção do Estado na vida das pessoas e na economia, além do imprescindível para manter a ordem pública. Acredito que a liberdade é um bem que se conquista cotidianamente, pelo esforço individual, e que os seus inimigos estão sempre a postos para destruí-la. Preservá-la é manter-se vigilante e sempre disposto a lutar, a combater o bom combate. Acredito que riqueza e prosperidade só podem vir mediante o esforço individual de trabalhar. Fora disso, é sair do bom caminho, é mergulhar na escuridão da mentira e das falsas promessas".



José Nivaldo Cordeiro é economista e mestre em Administração de Empresas na FGV-SP e editor do site "NIVALDO CORDEIRO: um espectador engajado". E-mail: nivaldocordeiro@yahoo.com.br


Publicado no site "NIVALDO CORDEIRO: um espectador engajado".
Sexta-feira, 10 de abril de 2009.




TOTALITARISMO EM MARCHA – José Nivaldo Cordeiro





Thursday, April 09, 2009

Um tiro que sairá pela culatra.
Comunista babaca, nunca será… Nunca será!



























TOTALITARISMO EM MARCHA
por José Nivaldo Cordeiro

Os jornais de hoje deram destaque para a aprovação, na Assembléia Legislativa do Estado de São Paulo, do projeto de lei de iniciativa do governador José Serra que veda o uso de cigarros e derivados do tabaco em locais públicos. Chama a atenção a esmagadora maioria obtida no plenário, 69 votos favoráveis contra apenas 18 contrários. Esta lei está em conformidade com a Lei Seca, a que criminaliza no âmbito federal o uso de álcool por motoristas, ainda que em quantidades mínimas.

Meu caro leitor, estamos vendo a construção paulatina da forma mais perversa de totalitarismo, aquela feita pelo "aperfeiçoamento" do sistema jurídico, ainda que mantidas as formalidades da democracia. A cada inovação legal vemos que o espaço de liberdade individual vai se estreitando. Quero aqui me perguntar porque isso está acontecendo, porque uma formidável maioria parlamentar se formou para aprovar um monstro jurídico dessa natureza. O que se esconde por detrás de iniciativas legislativa assim?

Por primeiro, tenho que sublinhar que o sentido da democracia representativa existe quando o respeito às minorias é garantido. Essa lei infringe diretamente esse princípio. Admito que hoje os fumantes são em menor número do que aqueles que não fumam, mas nem por isso são cidadãos de segunda classe. Essa gente precisa ter seu espaço de liberdade individual respeitado. Uma lei dessa natureza simplesmente revoga o direto de fumar. Por mais que médicos bem intencionados digam que o fumo não faz bem à saúde, algo que não tem comprovação científica inquestionável (meu pai morreu aos 77 anos e fumou desde os dez anos, vítima de um mal não associado ao uso do cigarro, por exemplo), não se pode permitir que o Estado use a força para curar preventivamente quem quer que seja, Da mesma forma, a Lei Seca trabalha no conceito de pré-crime, como se o usuário de álcool pudesse ser criminalizado por um suposto crime futuro que viesse a se materializar por dirigir alcoolizado, em qualquer grau.

O que vemos aqui é o mecanismo psíquico das multidões em funcionamento, as massas estúpidas que raciocinam como animais de rebanho ditando o suposto bem comum que gostariam de ver no homem. Querem a perfectibilidade humana produzida pelo sistema legal e patrocinada pelo Estado. Essa tentação desgraçada ganhou corpo no século XX e agora se expandiu de maneira incontrolável. As leis são como cânceres em metástase, uma tentativa de aperfeiçoar o homem leva sempre a uma seguinte. Por que não? Se é possível isso – a ilusão da perfeição humana produzida pelos meios jurídicos – então essa maioria estúpida leva a lógica às últimas conseqüências. E o que vemos é que as leis iníquas geram uma prisão invisível que faz dos brasileiros bois de curral.

O sofisma em que se apóia essa fúria legiferante tem dois lados. De um lado a suposição de que o homem pode ser aperfeiçoado pela engenharia jurídica estatal. Do outro, que a maioria pode ditar seus preconceitos às minorias, ao ponto de eliminá-las, como se tenta agora aos fumantes. Foi assim que começou a experiência nazista contra os judeus. Foi assim que Chicago gerou Al Capone.

Leis dessa natureza contrariam o próprio espírito da democracia, traduzindo-se no seu contrário. A criminalização das banalidades da vida não tolhe apenas as liberdades individuais, ela objetivamente sujeita o cidadão às masmorras do Estado (ou a prejuízos financeiros abusivos) ao menor descuido. Nos EUA 2% da população masculina adulta já estão atrás das grades cumprindo pena, pois naquele país a ânsia por aperfeiçoar os homens por força de lei é esforço mais antigo que aqui. O resultado dessa loucura é a multiplicação das polícias, dos fiscais e das prisões. Viver agora se tornou algo perigoso não por causas outras que não o próprio Estado, que avocou para si a condição divina de tornar os homens perfeitos.

Temos que meditar sobre a motivação dos homens que fazem essas leis iníquas. O que eles querem é uma coisa só: agradar às massas. Então fazem leis que tenham ressonância sobre a sua clientela eleitoral, para informar no horário eleitoral que tal lei é de sua iniciativa, exibindo-a como distintivo. Vivemos a ditadura das multidões estúpidas e os homens a quem cabia conduzi-las são eles mesmo conduzidos pela vontade das massas. Os verdadeiros governantes hoje não são aqueles que têm mandato, mas sim, seus marqueteiros políticos, que lhes dizem o que as massas desejam. É o rabo balançando a cabeça, não a cabeça balançando o rabo. Pesquisas de opinião valem mais do que o voto nas urnas.

A lei será sempre inexorável. Um monstrengo desses, uma vez aprovado, levará muito tempo para ser revogado. E supondo que nossos homens públicos cada vez mais procuram governar atendendo aos apelos das multidões estúpidas, tais dispositivos nunca serão revogados e serão multiplicados. Os homens e mulheres que continuam lúcidos e ciosos de sua liberdade individual correm agora o grande perigo de se tornarem a clientela preferencial do sistema prisional, serão os novos marginais, à margem da lei. Um mundo de horrores é o que nos aguarda.

Não deixa de ser cinicamente paradoxal que as mesmas pessoas que advogam pelas leis antitabagistas são aquelas que querem descriminalizar o uso de entorpecentes, como a maconha. O mundo está de cabeça para baixo. Os homens de bem precisam se unir para fazer frente à estupidez das massas, senão poderão ser destruídos. É a hora do bom combate (v. AQUI ).


José Nivaldo Cordeiro: "Quem sou eu? Sou cristão, liberal e democrata. Abomino todas as formas de tiranias e de coletivismos. Acredito que a Verdade veio com a Revelação e que a vida é uma totalidade, não podendo ser cindida em departamentos estanques. Abomino qualquer intervenção do Estado na vida das pessoas e na economia, além do imprescindível para manter a ordem pública. Acredito que a liberdade é um bem que se conquista cotidianamente, pelo esforço individual, e que os seus inimigos estão sempre a postos para destruí-la. Preservá-la é manter-se vigilante e sempre disposto a lutar, a combater o bom combate. Acredito que riqueza e prosperidade só podem vir mediante o esforço individual de trabalhar. Fora disso, é sair do bom caminho, é mergulhar na escuridão da mentira e das falsas promessas".



José Nivaldo Cordeiro é economista e mestre em Administração de Empresas na FGV-SP e editor do site "NIVALDO CORDEIRO: um espectador engajado". E-mail: nivaldocordeiro@yahoo.com.br


Publicado no site "NIVALDO CORDEIRO: um espectador engajado".
Quarta-feira, 08 de abril de 2009.




Lula, o Vira-Lata – Rodrigo Constantino





Monday, February 09, 2009

Os Estados totalitários conhecem apenas um fator determinante, que é o poder.
(Konrad Adenauer)


Foto: "Saturno devorando a un hijo" - Museo del Prado
Óleo sobre reboco (al secco) de Francisco de GOYA.









































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BASTIAT E A LEI (II)
por José Nivaldo Cordeiro

Em artigo anterior (v. AQUI ) comentei o opúsculo de Bastiat e quero aqui continuar aquela reflexão. Entendo que temos duas ordens de problemas a discutir. Em primeiro lugar, a significância do que seja lei e do que seja Estado, do que seja o próprio poder. Em segundo, entender a lei dentro da perspectiva do direito natural, pois esta é a questão mais central não só do ponto de vista teórico, mas também a questão factual maiúscula a explicar o nosso tempo.

Por primeiro é preciso formular a pergunta: o que é o Estado? Desde a origem o Estado é violência organizada, coerção, e desde a origem procura praticar alguma forma de justiça. A lei é a espada, para expressar hiperbolicamente. É o Estado, em qualquer circunstância, o instrumento da justiça, mas ele mesmo não é a justiça. Desde tempos antigos filósofos e governantes perseguiram a fonte última de justiça e daí que provem a idéia do direito natural. Uma descoberta imorredoura dos filósofos gregos e dos profetas hebraicos é que a lei não é humana, sua fonte é transcendente, cabendo aos viventes a descoberta da sua melhor expressão positiva.

Seguindo a trilha da obra de Michel Villey podemos dizer que a tradição clássica entendia que a lei precedia a norma escrita. Esta só se solidificava na busca dialética entre os fatos e a tradição. O ponto perseguido é que a forma escrita da lei se aproximasse o máximo possível da fonte, segundo a natureza. Por isso que a norma positiva tem que ser necessariamente mutante, como os espécimes particulares são variáveis em comparação com a forma permanente. A lei, por definição, é algo que antecede qualquer expressão escrita. A tradição cristã reconhece que a lei está escrita na alma dos homens, um dom de Deus, podendo ser discernida pela razão. Toda a gente tem noção do certo e do errado, mesmo que pratique o erro de caso pensado.

O poder de Estado, a par do compromisso de proteção dos indivíduos da comunidade política contra o inimigo externo, tem também esse compromisso inescapável com a administração de alguma forma de justiça, ainda que essa venha a ser a vontade idiossincrática do soberano do dia. É essa função judicial que legitima. Defesa e justiça são as funções mais essenciais do Estado e a civilização só é possível ser construída quando essas funções estão desenvolvias.

O poder não é coisa inventada dos príncipes e dos escolhidos por algum critério para exercê-lo. Ele guarda relação com a opinião pública, expressa essa opinião. Pode-se governar pela tirania por certo tempo, mas não por todo tempo. Sem consentimento não há como um poder se manter. Por isso Ortega y Gasset, no famoso livro A Rebelião das Massas, lembrou-nos que governar é menos uma questão de punhos de que de nádegas, menos de fuzis do que de trono.

O problema acontece quando a fonte última do poder, as gentes, está moralmente adoecida, como nos tempos atuais. Como em todos os momentos revolucionários. A corrupção das gentes leva à escolha de governantes moralmente inferiores e intelectualmente despreparados para o desafio da arte de governar. O mister do governante não é técnico, bem que se diga, embora possua uma dimensão técnica que freqüentemente é executada pela tecnoburocracia. É, antes de tudo, um mister filosófico. Tem que ter o sentido da história. Tem que expressar o projeto existencial de toda a gente. Tem que buscar a justiça a mais pura possível.

Quando a corrupção da alma coletiva alcança limites inferiores o processo legislativo descola-se completamente da fonte de justiça. Como a lei é o instrumento pelo qual o Estado toma forma, é, por assim dizer, seu esqueleto, o processo legiferante contraditório agiganta-o e transforma-se no oposto, no instrumento de injustiça. A burocracia só faz aquilo que está expresso em lei. O poder será sempre o do fiscal, do policial da esquina, do vigia de trânsito, do juiz de primeira instância, do oficial de justiça. Quando as leis descolam-se da fonte passam a imperar normas demais, incoerentes entre si e contrárias ao senso de justiça. Dessa forma, o exercício do poder por parte dos agentes transforma a rotina da vida em tirania cotidiana, as prisões ficam abarrotadas e o simples existir passa a correr grande perigo. O Estado transforma-se no Saturno devorador de homens, para lembrar a forte imagem do quadro de Goya.

A doença coletiva atual é a mais profunda e é por causa dela que o Estado agigantou-se como nunca em toda a história da humanidade. A tributação, a regulação e a vigilância alcançaram graus nunca antes imaginados. As populações são agora cativas do poder de Estado e suas patrulhas – policiais, fiscais ou de qualquer natureza – tornaram-se como que expedição de caça. Nesse contexto, a função de justiça já foi sacrificada há muito.

Por isso que a lei positiva passou a ser idolatrada, numa espúria autonomização dos meios e das funções jurídicas, a começar pelo processo legislativo. Por causa da loucura coletiva, da segunda realidade (v. AQUI ) quixotesca. O sistema legal, a cambiar em velocidade alucinante, é a máxima expressão da doença da alma. O positivismo jurídico como filosofia imperante entre legisladores e juristas não é puro cinismo, embora o seja também: é sintoma dessa psicopatologia. Nunca devemos esquecer o que Voegelin escreveu sobre ele, que um Hitler também foi estritamente legalista. A lei insana pede um governante insano; a lei louca pede um governante louco.

Peguemos um exemplo simples, a questão do direito de propriedade. É intuitivo que a propriedade privada é algo sagrado, fundamento da ordem justa. A cada um o que é seu, reza o mais antigo preceito de justiça. Qual a sacrossanta crença dos tempos modernos? Que a socialização é o remédio para todos os males. O megasistema tributário foi construído na suposição de que se estaria praticando justiça social, quando na verdade o que se vê é o sistema de rapina mais escandaloso que já se construiu em todos os tempos. Quando se prende um ladrão qualquer, e uma pena lhe é imposta, eu me espanto, pois o que é um simples ladrão diante do Fisco? Toda a engenharia de distribuição de renda via Estado é o sintoma mais acabado da destruição dos valores da alma, é a paródia mais ridícula da caridade cristã e é o exercício cotidiano da mais profunda injustiça.

Essa monstruosidade foi construída pela combinação da retórica esquerdista mal intencionada, que vem desde a Revolução Francesa, com os apetites bestiais das massas, que perderam as barreiras e passaram a demandar benesses estatais além do que o Estado deveria estar autorizado a dar. Esse dois pólos agindo, tijolo por tijolo, dia a dia, lei a lei, norma a norma, deram nisso que vemos aí: esse horrendo mundo em que tudo está normatizado e só vive e prospera quem estiver como sócio do Grande Saturno. De fato, vivemos a Era do Roubo Institucional.

Minha intuição é que a crise que se instalou, na sua proporção e na sua agudeza, nasceu dessa desordem, da desconexão entre o processo legislativo, o Estado e o senso de justiça. Corrigir o descalabro deverá custar muito. No passado tivemos guerras colossais. Não me atrevo a fazer prognóstico algum.


José Nivaldo Cordeiro: "Quem sou eu? Sou cristão, liberal e democrata. Abomino todas as formas de tiranias e de coletivismos. Acredito que a Verdade veio com a Revelação e que a vida é uma totalidade, não podendo ser cindida em departamentos estanques. Abomino qualquer intervenção do Estado na vida das pessoas e na economia, além do imprescindível para manter a ordem pública. Acredito que a liberdade é um bem que se conquista cotidianamente, pelo esforço individual, e que os seus inimigos estão sempre a postos para destruí-la. Preservá-la é manter-se vigilante e sempre disposto a lutar, a combater o bom combate. Acredito que riqueza e prosperidade só podem vir mediante o esforço individual de trabalhar. Fora disso, é sair do bom caminho, é mergulhar na escuridão da mentira e das falsas promessas".



José Nivaldo Cordeiro é economista e mestre em Administração de Empresas na FGV-SP e editor do site "NIVALDO CORDEIRO: um espectador engajado". E-mail: nivaldocordeiro@yahoo.com.br


Publicado no site "NIVALDO CORDEIRO: um espectador engajado".
Quinta-feira, 05 de fevereiro de 2009.




Estatuto racista – Carlos Alberto Di Franco


O banquete de migalhas de Sarney e Temer – José Nêumanne






 
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