PT usou estrutura do Estado para promover a chantagem
por Aluízio Amorim
A matéria que é manchete na Folha de São Paulo desta sexta-feira e que segue na íntegra após este prólogo liquida com todas as explicações dadas até hoje pelo governo lulista com a finalidade de negar a autoria da elaboração de um dossiê contra o Governo Fernando Henrique Cardoso.
Vejam como as coisas foram feitas. Ao invés de governar o país o governo petista transformou o Estado brasileiro numa extensão do seu partido e usa a estrutura estatal não apenas para permanente maketing político eleitoral, mas como uma máquina perversa e criminosa.
Mandaram os funcionários do Palácio do Planalto catar no arquivo morto supostas informações que comprometeriam o governo FHC, com a finalidade precípua de barrar investigações a respeito dos abusos nos gastos com os cartões corporativos cometidos por Lula e seus sequazes.
O dossiê não teve outra função senão a de chantagear a oposição.
Nada é mais deletério do que a chantagem, um ato vil, covarde, rasteiro e asqueroso. Um governo que se vale do poder para chantagear, que usa a estrutura pública para essa prática nefasta e abjeta não pode continuar governando o Brasil.
Convenhamos. Lula e seus sequazes perderam todas as credenciais para o exercício do poder, ainda que a malta os incense em agradecimento às migalhas que recebem.
A Nação neste momento confronta-se entre a escolha do Estado de direito democrático fundado em princípios morais e éticos aceites e consagrados na Constituição do Estado, ou transige e se rende à devassidão em que o PT transformou a gestão da coisa pública.
Num país verdadeiramente democrático o governo cairia inteirinho. Creio que já passou da hora de se por um fim a esse circo de horror.
Leia mais abaixo a matéria que está no jornal Folha de S. Paulo desta sexta-feira:
Vejam como as coisas foram feitas. Ao invés de governar o país o governo petista transformou o Estado brasileiro numa extensão do seu partido e usa a estrutura estatal não apenas para permanente maketing político eleitoral, mas como uma máquina perversa e criminosa.
Mandaram os funcionários do Palácio do Planalto catar no arquivo morto supostas informações que comprometeriam o governo FHC, com a finalidade precípua de barrar investigações a respeito dos abusos nos gastos com os cartões corporativos cometidos por Lula e seus sequazes.
O dossiê não teve outra função senão a de chantagear a oposição.
Nada é mais deletério do que a chantagem, um ato vil, covarde, rasteiro e asqueroso. Um governo que se vale do poder para chantagear, que usa a estrutura pública para essa prática nefasta e abjeta não pode continuar governando o Brasil.
Convenhamos. Lula e seus sequazes perderam todas as credenciais para o exercício do poder, ainda que a malta os incense em agradecimento às migalhas que recebem.
A Nação neste momento confronta-se entre a escolha do Estado de direito democrático fundado em princípios morais e éticos aceites e consagrados na Constituição do Estado, ou transige e se rende à devassidão em que o PT transformou a gestão da coisa pública.
Num país verdadeiramente democrático o governo cairia inteirinho. Creio que já passou da hora de se por um fim a esse circo de horror.
Leia mais abaixo a matéria que está no jornal Folha de S. Paulo desta sexta-feira:
Aluízio Batista de Amorim é advogado, jornalista, escritor e Consultor de Comunicação Social na cidade de Florianópolis-SC, autor dos livros "Nazismo em Santa Catarina" e "Elementos de Sociologia do Direito em Max Weber", também é o editor do "Blog do Aluizio Amorim".
Publicado no "Blog do Aluizio Amorim".
Sexta-feira, 04 de abril de 2008, 04h02.
Arquivo detalha dossiê da Casa Civil contra FHC
por Leonardo Souza e Marta Salomon
Cópia de arquivo extraído diretamente da rede de computadores da Casa Civil mostra que o dossiê com gastos do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, da sua mulher, Ruth, de ministros tucanos e até da chef de cozinha de FHC saiu pronto do Palácio do Planalto.
O documento, a que a Folha teve acesso, afasta a possibilidade de que tenha havido adulteração nos dados arquivados pela Casa Civil que o governo chama de base de dados, feito de forma paralela ao sistema de controle de gastos de suprimento de fundos, o Suprim.
O conjunto das planilhas, com 27 páginas e 532 lançamentos de despesas ao todo, revela que às 15h28 do dia 11 de fevereiro, a Casa Civil começou a lançar nas planilhas dados colhidos de processos de prestações de contas dos gastos de suprimentos de fundos da Presidência entre 1998 e 2002. Os processos foram retirados do arquivo morto, guardado num prédio anexo do Planalto.
O documento digital revela que, no período de uma semana, foram criadas pastas diferentes para 1998, ano em que FHC foi reeleito, e os quatro anos do segundo mandato.
Foram agrupadas separadamente, também, as despesas de Ruth Cardoso, da chef de cozinha Roberta Sudbrack e de dois dos ministros mais poderosos do Planalto na época, Eduardo Jorge (Secretaria Geral da Presidência) e Clóvis Carvalho (Casa Civil e Desenvolvimento), além de Arthur Virgílio, senador tucano que exerceu o cargo de secretário-geral da Presidência.
O documento mostra como estava essa base de dados da Casa Civil até 18 de fevereiro, mais de um mês antes de a revista "Veja" noticiar a existência de um dossiê destinado supostamente a constranger a oposição a Lula no Congresso.
Meticulosamente planejado
Na data da criação do arquivo ainda não havia sido instalada a CPI dos Cartões, mas a investigação no Congresso de despesas do governo Lula com cartões corporativos tornara-se inevitável. Aliados governistas conseguiriam depois estender as investigações a 1998 e ao segundo mandato de FHC.
A organização dos dados seguiu uma lógica política, e não administrativa. As planilhas, fartas em registros de compras de bebidas alcoólicas, trazem anotações que poderiam orientar os aliados governistas nos trabalhos da CPI.
É identificada também a sigla PR (Presidência da República) na planilha Excel como a empresa onde foi gerado o arquivo. Conforme a Folha revelou na sexta-feira passada, a ordem para a confecção do dossiê foi dada por Erenice Guerra, a número dois da ministra Dilma Rousseff na Casa Civil.
Detalhes do arquivo afastam a possibilidade de montagem a partir de "fragmentos" da base de dados do Planalto.
Anteontem à noite, por meio de nota de sua assessoria, a Casa Civil levantou essa possibilidade como uma nova versão para o caso do dossiê.
"A planilha de 13 páginas, mencionada pelo jornal em suas reportagens, contém informações que constam no banco de dados, como reconhecemos desde o início. No entanto, ela não confere com as nossas nem na seqüência nem na forma de organização das informações. Tal fato sugere a possibilidade de ter sido montada com fragmentos da base de dados", diz a nota.
As pastas do arquivo mostram que não foi mudada nem sequer uma vírgula no relatório de 13 páginas que circulou no Congresso -nem na ordem dos dados nem na organização das informações, com viés claramente político.
Ou seja, o dossiê que chegou às mãos de parlamentares saiu como estava arquivado nos computadores da Casa Civil.
O arquivo registra, nas propriedades do programa Excel, datas e horários de acesso à base de dados do Planalto. Essas informações poderiam ser verificadas por meio de perícia, mas a Casa Civil não admite essa possibilidade.
Desde o início da crise do dossiê, 13 dias atrás, a equipe da ministra Dilma, assim como o ministro da Justiça, Tarso Genro, descartam a possibilidade de a Polícia Federal participar das investigações.
Por ora, elas estão restritas a uma comissão de sindicância composta por três funcionários públicos e que se reporta à Casa Civil, de onde partiu a ordem para montar o banco de dados.
A Casa Civil reconheceu que mandou fazer o banco de dados visando eventuais requerimentos da CPI -que nem estava instalada. Em 20 de fevereiro, dois dias depois da abertura do arquivo do dossiê na Casa Civil, Dilma diria a empresários em um jantar que estava levantando gastos tucanos e que o governo não iria apanhar quieto.
Na versão da Casa Civil, os dados seriam transferidos para o sistema oficial de controle de despesas de suprimento de fundos da Presidência da República, o Suprim.
O governo alegou problemas de ordem tecnológica e a desorganização dos processos de prestação de contas de FHC para justificar a montagem de uma base de dados paralela ao Suprim.
O documento, a que a Folha teve acesso, afasta a possibilidade de que tenha havido adulteração nos dados arquivados pela Casa Civil que o governo chama de base de dados, feito de forma paralela ao sistema de controle de gastos de suprimento de fundos, o Suprim.
O conjunto das planilhas, com 27 páginas e 532 lançamentos de despesas ao todo, revela que às 15h28 do dia 11 de fevereiro, a Casa Civil começou a lançar nas planilhas dados colhidos de processos de prestações de contas dos gastos de suprimentos de fundos da Presidência entre 1998 e 2002. Os processos foram retirados do arquivo morto, guardado num prédio anexo do Planalto.
O documento digital revela que, no período de uma semana, foram criadas pastas diferentes para 1998, ano em que FHC foi reeleito, e os quatro anos do segundo mandato.
Foram agrupadas separadamente, também, as despesas de Ruth Cardoso, da chef de cozinha Roberta Sudbrack e de dois dos ministros mais poderosos do Planalto na época, Eduardo Jorge (Secretaria Geral da Presidência) e Clóvis Carvalho (Casa Civil e Desenvolvimento), além de Arthur Virgílio, senador tucano que exerceu o cargo de secretário-geral da Presidência.
O documento mostra como estava essa base de dados da Casa Civil até 18 de fevereiro, mais de um mês antes de a revista "Veja" noticiar a existência de um dossiê destinado supostamente a constranger a oposição a Lula no Congresso.
Meticulosamente planejado
Na data da criação do arquivo ainda não havia sido instalada a CPI dos Cartões, mas a investigação no Congresso de despesas do governo Lula com cartões corporativos tornara-se inevitável. Aliados governistas conseguiriam depois estender as investigações a 1998 e ao segundo mandato de FHC.
A organização dos dados seguiu uma lógica política, e não administrativa. As planilhas, fartas em registros de compras de bebidas alcoólicas, trazem anotações que poderiam orientar os aliados governistas nos trabalhos da CPI.
É identificada também a sigla PR (Presidência da República) na planilha Excel como a empresa onde foi gerado o arquivo. Conforme a Folha revelou na sexta-feira passada, a ordem para a confecção do dossiê foi dada por Erenice Guerra, a número dois da ministra Dilma Rousseff na Casa Civil.
Detalhes do arquivo afastam a possibilidade de montagem a partir de "fragmentos" da base de dados do Planalto.
Anteontem à noite, por meio de nota de sua assessoria, a Casa Civil levantou essa possibilidade como uma nova versão para o caso do dossiê.
"A planilha de 13 páginas, mencionada pelo jornal em suas reportagens, contém informações que constam no banco de dados, como reconhecemos desde o início. No entanto, ela não confere com as nossas nem na seqüência nem na forma de organização das informações. Tal fato sugere a possibilidade de ter sido montada com fragmentos da base de dados", diz a nota.
As pastas do arquivo mostram que não foi mudada nem sequer uma vírgula no relatório de 13 páginas que circulou no Congresso -nem na ordem dos dados nem na organização das informações, com viés claramente político.
Ou seja, o dossiê que chegou às mãos de parlamentares saiu como estava arquivado nos computadores da Casa Civil.
O arquivo registra, nas propriedades do programa Excel, datas e horários de acesso à base de dados do Planalto. Essas informações poderiam ser verificadas por meio de perícia, mas a Casa Civil não admite essa possibilidade.
Desde o início da crise do dossiê, 13 dias atrás, a equipe da ministra Dilma, assim como o ministro da Justiça, Tarso Genro, descartam a possibilidade de a Polícia Federal participar das investigações.
Por ora, elas estão restritas a uma comissão de sindicância composta por três funcionários públicos e que se reporta à Casa Civil, de onde partiu a ordem para montar o banco de dados.
A Casa Civil reconheceu que mandou fazer o banco de dados visando eventuais requerimentos da CPI -que nem estava instalada. Em 20 de fevereiro, dois dias depois da abertura do arquivo do dossiê na Casa Civil, Dilma diria a empresários em um jantar que estava levantando gastos tucanos e que o governo não iria apanhar quieto.
Na versão da Casa Civil, os dados seriam transferidos para o sistema oficial de controle de despesas de suprimento de fundos da Presidência da República, o Suprim.
O governo alegou problemas de ordem tecnológica e a desorganização dos processos de prestação de contas de FHC para justificar a montagem de uma base de dados paralela ao Suprim.
Publicado no jornal "Folha de S. Paulo".
Sexta-feira, 04 de abril de 2008.
http://bootlead.blogspot.com
A ESCANDALOSA HISTÓRIA DO DOSSIÊ – Aluízio Amorim
Fato Curioso e Grave – Armando Soares
2 comments:
Não cairá, será colocada num cantinho, e observará à espreita o andar da carrugem, depois voltará ainda mais forte.
Ou se mata a cobra e destroem-se os ovos ou a praga se levantará mil vezes.
Stella é um blefe para que o diabo se fortaleça ainda mais... No início minha linha de raciocínio era no sentido de que esse dossiê, apesar de fictício (não quero dizer que FFHC não tenha extrapolado), tinha como mote o fortalecimento dela, mas muito pelo contrário, hoje creio que o vazamento desse relatório foi proposital e foi algo que o próprio Lulla mandou fazer para queimar essa possível opção para o PT... Esse cara é muito sórdido e sua inteligência maligna se não for detida a tempo vai nos levar para o buraco. Abração
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