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Tuesday, May 05, 2009

OBAMA: O ANTICRISTO E SEUS "TUTORES" SATANISTAS
(Clube de Bilderberg – CFR – Comissão Trilateral).

Filme: "The Obama Deception" (Versão Integral – Legendado)

Click no botão PLAY (4) para ativar o vídeo.
Obs: Caso o download esteja lento ou intermitente, click no botão PAUSE (;), aguarde alguns minutos e então pulse o PLAY novamente.



A FRAUDE OBAMA – DESMASCARADA

O filme "The Obama Deception" é um duro golpe, que destrói completamente o mito de que Barack Obama está trabalhando pelos interesses do povo norte-americano.

O fenômeno Obama é uma farsa cuidadosamente concebida pelos comandantes da Nova Ordem Mundial.

Ele está sendo empurrado como um salvador, na tentativa de que povo americano aceite a escravidão global.

Chegamos a um momento crítico dos planos da Nova Ordem Mundial. Não é sobre a esquerda ou a direita: Trata-se de um Governo Mundial. O plano dos bancos internacionais para saquear o povo dos Estados Unidos da América e transformá-los em escravos de uma Colônia Global.

Este filme abrange: Quem trabalha para Obama, o que ele disse e qual é a sua verdadeira agenda. Se você quer conhecer os fatos e suprimir os exageros, este filme é para você.

Asista "The Obama Deception" e entenda como:

– Obama é a continuação do processo de transformar a América em algo semelhante à Alemanha nazista, com o Serviço Nacional forçado, espiões civis, desgarantia do sigilo nas comunicações, destruição da Segunda Emenda, acampamentos da FEMA e implantação da lei marcial.

– Os manipuladores de Obama estão anunciando abertamente a criação de um novo Banco Mundial, que dominará todas as nações da terra através das taxas de carbono e de uma força militar.

– Os banqueiros internacionais engendraram propositadamente o colapso financeiro mundial para provocar a falência de todas as nações do planeta e implantar o Governo Mundial.

– Os planos de Obama para saquear a classe média, destruir aposentadorias e pensões e federalizar os estados para que a população se torne totalmente dependente do Governo Central.

– A Elite Global está usando Obama para acalmar a opinião pública e para que possam conduzir a União Norte-Americana furtivamente, lançando uma nova Guerra Fria e continuando a ocupação do Iraque e do Afeganistão.

As informações contidas neste filme é vital para o futuro da República e a liberdade em todo o mundo.

O presidente Barack Obama é apenas o instrumento de uma agenda maior. Até que todos sejam informados, a humanidade continuará prisioneira dos mestres da Nova Ordem Mundial.

A verdade agora irá contra-atacar Obama e seu sindicato do crime!

O filme "The Obama Deception", foi produzido e dirigido por Alex Jones de "INFOWARS.COM".

*Agradecemos ao amigo do GG, Socrates Bonfiglio pela pertinente recomendação do vídeo "The Obama Deception".


















































CEM DIAS DE OBAMA
por José Nivaldo Cordeiro

"Não é a economia estúpido, a propaganda é a alma do negócio em política", poderíamos cinicamente arremedar a frase de James Carville,marketeiro de Bill Clinton, referindo-se ao inicio do governo de BarackObama. Mais que arremedar, corrigir. O fator econômico só tem relevância dentro do contexto de normalidade, que defino como sendo a certeza razoável que se pode ter de haver, nos próximos meses, a repetição dos meses anteriores, sem grandes alterações e nem fatos novos que redefinam a vida cotidiana.

Vivemos tudo, menos isso. Os cem primeiros dias de Obama no poder foram acompanhados de problemas econômicos de toda ordem, desemprego, descontrole na oferta de moeda, bailouts atabalhoados e uma caminhada sem paralelo histórico no rumo da estatização da economia, conforme matéria publicada no Estadão de hoje. Em resumo, nada a comemorar, tudo a lamentar. No mesmo Estadão podemos ler que em abril pela primeira vez na história os EUA perderam a liderança como parceiro comercial do Brasil, tendo a China tornado-se nosso maior mercado importador. Uma relação de causa e efeito direta da crise daquele país e das maluquices de política econômica posta em prática por Obama.

E, todavia, a popularidade do líder dos EUA não dá sinais de deterioração.

O fato novo fundamental que tivemos é o desaparecimento do frenesi propagandístico contra os EUA da esquerda militante na mídia, como por um passe de mágica. É como se a guerra no Iraque tivesse acabado, como se EUA não estivessem onde sempre estiveram. Os jornais mudaram sua pauta para uma nova agenda. O frenesi de propaganda contra Bush deu lugar a uma placidez impressionante e a uma tolerância irrestrita para com Barack Obama, cada vez mais pop star. No lugar da malhação do Judas americano apareceu toda sorte de nota apologética ao novo governante, cada vez mais retratado como um salvador do mundo.

Não surpreende que até tenham inventado o falso pânico da gripe suína, que mobilizou a atenção da opinião pública mundial. Claro, o preço foi matar a indústria turística do México por algum tempo. Um mero factóide, mas devastador para a economia mexicana. Fiquei com a impressão que esse fato foi explorado precisamente para desviar a atenção da opinião pública mundial para o desastroso balanço dos cem primeiro dias deObama. Uma análise fria mostrará que seu governo tem sido um rotundo fracasso e que não se pode enfrentar a realidade com retórica vazia. Os fatos atropelam os incompetentes e os despreparados. E os mal intencionados também.

A propaganda só pode ser a alma do negócio por algum tempo, pois não se pode enganar a todos por todo o tempo. Essa mudança nos destinos das exportações brasileiras não é fato isolado, a China de fato tem se agigantado, ocupando o vácuo da outrora pujante economia norte-americana. Penso que essa mudança é estrutural e permanente, redefinindo o jogo de poder mundial. Enquanto os EUA não voltarem ao leito correto da economia de mercado, acabando com os privilégios de aposentados, de parasitas do Tesouro e da regulação estúpida das trocas internacionais, "protegendo" seu mercado interno, a crise só irá se agravar. Enquanto não cuidarem bem se sua própria moeda, o dólar será paulatinamente expulso do mercado mundial como meio de troca. A pirotecnia propagandista não produzirá uma realidade melhor e nem esconderá por muito tempo as mazelas. O povo americano está empobrecendo com muita rapidez.

Obama assumiu, mas não saiu do palanque. Vive de bravatas e frases feitas, como um Sancho Pança governando uma ilha da fantasia. A decadência americana será rápida, sob esse falso líder, esse animador de auditório, esse Chacrinha da política. Um ciclo histórico está sendo concluído.


José Nivaldo Cordeiro: "Quem sou eu? Sou cristão, liberal e democrata. Abomino todas as formas de tiranias e de coletivismos. Acredito que a Verdade veio com a Revelação e que a vida é uma totalidade, não podendo ser cindida em departamentos estanques. Abomino qualquer intervenção do Estado na vida das pessoas e na economia, além do imprescindível para manter a ordem pública. Acredito que a liberdade é um bem que se conquista cotidianamente, pelo esforço individual, e que os seus inimigos estão sempre a postos para destruí-la. Preservá-la é manter-se vigilante e sempre disposto a lutar, a combater o bom combate. Acredito que riqueza e prosperidade só podem vir mediante o esforço individual de trabalhar. Fora disso, é sair do bom caminho, é mergulhar na escuridão da mentira e das falsas promessas".



José Nivaldo Cordeiro é economista e mestre em Administração de Empresas na FGV-SP e editor do site "NIVALDO CORDEIRO: um espectador engajado". E-mail: nivaldocordeiro@yahoo.com.br

Publicado no site "NIVALDO CORDEIRO: um espectador engajado".
Domingo, 03 de maio de 2009.














































Cem dias de governo Obama foram uma "abominação", diz acadêmico conservador
entrevista por Daniel Buarque

Jerome Corsi é autor de "Obama nation", crítica lançada antes da eleição. Ele diz que presidente está levando país rumo ao socialismo.

A previsão do acadêmico conservador norte-americano Jerome Corsi para o futuro do país estava no título do livro lançado meses antes da eleição presidencial do ano passado no país. "The Obama nation" (Nação Obama) lido rapidamente soava como "abomination", abominação. Por mais radical que fosse contra o então candidato democrata, e por mais que tenha sido amplamente rejeitado pela mídia do país, Corsi assistiu aos primeiros cem dias da nova administração se sentindo "vingado": "Eu estava certo", disse.

"Os primeiros cem dias do governo Obama provam que eu estava certo no que escrevi em meu livro. Temos uma presidência de extrema-esquerda, que está guiando o país rapidamente rumo ao socialismo", explicou. Para ele, "o governo Obama é uma abominação", no sentido de uma coisa terrível, que vai levar o país a ter uma economia menor, menos força militar, e todos vão viver de forma pior em meio a uma longa depressão piorada por decisões do governo.

"Vamos acabar com uma economia diminuída, já que o governo Obama não vai conseguir acabar com a crise, e os planos do presidente vão intensificar a recessão. Além disso, vamos ficar enfraquecidos militarmente. Obama está seguindo uma política externa de pedidos de desculpas em diferentes países do mundo, o que não acho eficiente para manter nosso país seguro. Isso demonstra fraqueza e ingenuidade. Isso tudo estava previsto no meu livro, que foi recusado como propaganda quando o publiquei", disse ao G1, por telefone, após ser questionado sobre o que achava das políticas do novo presidente dos Estados Unidos.

Ao completar seu argumento, Corsi se diz preocupado. Segundo ele, já há protestos pelo país contra Obama, e não apenas em movimentos incentivados pelo partido republicano. "A população está insatisfeita com o aumento dos impostos e com o programa de redistribuição do presidente. Isso é algo que Obama tenta ignorar, mas que claramente está deixando as pessoas insatisfeitas."

Popularidade

O acadêmico admite que popularidade de Obama continua alta, mas alega que ela já caiu bastante desde que o presidente assumiu, em 20 de janeiro. "A obamamania já está mudando. Obama se comporta como se estivesse eternamente em campanha. Ele aparece todos os dias na televisão, fazendo discursos de campanha e se expondo demais. Enquanto a economia continua a piorar, as pessoas estão ficando cansadas da campanha e querem ver Obama agir. Mais cedo ou mais tarde, as pessoas vão começar a culpá-lo por manter a economia em queda. Obama está repetindo erros cometidos por Bush, e não está resolvendo nossa crise econômica."

Para ele, a aprovação do governo só não caiu ainda mais porque a mídia norte-americana continua protegendo o presidente. "Eles preferem se preocupar com o que a primeira-dama veste, em comparações entre Obama e Kennedy, e não fazem críticas a suas decisões políticas." A maioria da população norte-americana, entretanto, diz, está longe disso. Sua preocupação é com a manutenção do emprego, com a recuperação econômica, e é isso que Corsi acha que vão cobrar do presidente.

O chamado "caso de amor" da mídia com Obama é usado pelo acadêmico também para refutar as críticas que "Obama nation" recebeu quando foi lançado, em agosto do ano passado. Apesar de ter se tornado rapidamente um dos livros mais vendidos no país, a obra de Corsi foi criticada por quase todas as publicações independentes. "New York Times", "Los Angeles Times", Associated Press, "Time", "Newsweek", "Guardian", CNN, "Independent" e Politifact, além de muitas outras publicações, atacaram veementemente o livro como uma obra de propaganda, obra de teoria da conspiração e chamaram o autor de preconceituoso.

"Os ataques a meu livro tinham interesses políticos. Eles falam que rebateram minhas informações, mas não conseguem provar que estou errado. Meu livro tinha pouquíssimos erros, e nenhum deles muito grande. Eu já previa que ele não iria governar do centro político, mas da extrema esquerda, e que iria tentar redistribuir a renda da população, e é isso que ele está fazendo, nos levando ao socialismo. Meu livro está sendo comprovado pelo governo Obama, ao contrário do que a mídia disse em críticas a meu trabalho. Eu continuo defendendo o que escrevi", disse Corsi, durante a entrevista.

Otimismo

Apesar das fortes críticas, Corsi nega que esteja torcendo para o governo fracassar, como admitiu fazer o radialista Rush Limbaugh, principal porta-voz da oposição à Presidência de Barack Obama. O único problema, diz, é que acha impossível ele ser bem-sucedido continuando o rumo demonstrado até agora.

"Quero que Obama seja bem-sucedido, mas acho que ele precisa ser pragmático e desistir dos planos quando eles não funcionarem. Queria que ele deixasse a abordagem ideológica da economia de lado e trabalhasse de forma a ter sucesso", disse, alegando que não é republicano e que também criticou o governo Bush. "Ficaria feliz se todas as minhas previsões no livro estivessem erradas e o governo Obama fosse bem-sucedido, mas não acredito que isso vá acontecer com estas políticas de extrema-esquerda."

Em meio a tantas críticas, entretanto, ele consegue ver um lado positivo nas decisões tomadas pelo presidente nestes primeiros cem dias de governo. O fato de Obama não ter retirado as tropas do Iraque imediatamente e de ter aumentado a presença militar no Afeganistão foram uma surpresa positiva para ele nesses primeiros meses de governo. "Estou feliz por ele não ter abandonado os esforços que já foram feitos na região."

Além do forte ataque a Obama, Corsi já havia se tornado uma figura célebre nos Estados Unidos por conta de outras publicações bombásticas. Em 2004, um livro sobre a participação do então candidato democrata John Kerry na guerra do Vietnã foi apontado como um dos responsáveis pela reeleição de George W. Bush.

O próximo trabalho, contou, vai ser publicado em outubro, e vai se chamar "America for sale" (América à venda). Segundo ele, trata-se de uma análise da globalização no mundo atual e como Obama se comporta nela. "Obama é um globalista, como Bush foi. Isso é o que acho que vai levar ao colapso da economia americana, transformando o que poderia ser revertido em um ou dois anos em uma longa depressão."


Publicado no site do "G1" - SãoPaulo.
Quinta-feira, 30 de abril de 2009.




PEDIDO DE DESCULPAS – Gen Valmir Fonseca Azevedo Pereira





OBAMA: O ANTICRISTO E SEUS "TUTORES" SATANISTAS

Saturday, October 20, 2007

And the Oscar goes to... "TROPA DE ELITE"! – (THE BOPE)














































Vídeo: Trailer oficial do filme "Tropa de Elite" – (THE BOPE).





Os Segredos de Tropa de Elite.
por Leonardo Bruno (Conde Loppeux de la Villanueva)

Um filme brasileiro que está fazendo grande sucesso em relação ao público é "Tropa de Elite", uma história a respeito da violência do Rio de Janeiro, contada por um policial do Batalhão de Operações Especiais da Policia Militar, o BOPE. A intelectualidade de esquerda, chorosa pelos bandidos, detestou o filme. Achou-o "fascista". Vejam a palhaçada: os filhotes de Stálin e Fidel Castro acham o BOPE fascista. É piada? Raro é o cinema brasileiro chamar a atenção do público. Porém, qual o segredo da popularidade de Tropa de Elite? É simples: os bandidos são vistos como bandidos, os universitários maconheiros que pedem paz nas ruas são cúmplices da violência e a lógica dos Direitos Humanos de apologia do bandido vítima da sociedade é ridicularizada. E o mais interessante: a visão de um policial honesto, embora truculento, do BOPE, consegue ser a mais autêntica expressão da realidade, se comparada à legião de sociólogos, filósofos e acadêmicos que produzem toneladas de papel inútil para falar do que não entendem e nunca conviveram.

O filme não dá uma opinião formada sobre o assunto, não cria estereótipos sobre a polícia. Apenas mostra os fatos e os coloca uma dinâmica em que os personagens decentes se encontram encurralados no caos, na violência e na corrupção. A figura do capitão Nascimento é o que apresenta a própria contradição da polícia, ou seja, a de um homem honesto numa situação de guerra de todos contra todos. Por mais odiosa que seja a tortura, o abuso de poder ou mesmo a violência ilegal contra bandidos, a polícia, naquele caso, segue a lógica do crime que combate: os bandidos também são violentos, arbitrários, tirânicos, frios e torturadores. Por mais errada que nos pareça a ação do capitão, a população aprova seus atos arbitrários, precisamente porque os bandidos também são assim, porque as leis e as instituições brasileiras estão falidas e não alcançam a finalidade de punir o crime. E quando se vê uma sociedade desamparada, o único jeito que cabe a ela é usar do exercício arbitrário das próprias razões, da autotutela. É a vingança privada contra a impotência. Na verdade, o próprio policial é desamparado: o capitão Nascimento é um cidadão à beira de um ataque de nervos. Daí a entender o porquê da população do Rio de Janeiro ter gostado do filme: os bandidos são satirizados, mostrados como eles são. A polícia não refresca com eles; mata-os, espanca-os, tortura-os, tal como os próprios bandidos fazem contra a população civil honesta. É a lei do talião na ausência de leis formais.

Há um outro aspecto do filme que é a sátira dos movimentos sociais e ong´s que divinizam o bandido. A aula de Michel Foucault, em que uma classe universitária delinqüente e maconheira encontra razões para criminalizar a ação correta da policia de combater o crime, é uma paródia da cumplicidade que tal setor possui para com a bandidagem. Que as universidades sejam umas fábricas de delinqüência, isso está provado historicamente. As ideologias mais assassinas do século XX surgiram desses redutos. A criminalidade romantizada não é diferente. Se o Rio de Janeiro e muitas outras cidades brasileiras estão dominadas pela bandidagem, em parte, é devido aos movimentos sociais e organizações de Direitos humanos que transformaram no criminoso em uma vítima da sociedade. Essa é a lógica que predomina nos meios acadêmicos: o policial é um opressor de classe, um lacaio de um sistema perverso e o bandido é um justiceiro social, um indivíduo que clama contra as mazelas da desigualdade e a indiferença das elites. Na prática, contudo, a pior indiferença das elites acadêmicas é crer piamente que o pobre e honesto homem da favela seja um admirador de bandidos. É uma alienação total da realidade, uma negação completa do cotidiano, racionalizada numa espécie de ódio às pessoas de bem. Há de concluir que o próprio acadêmico defensor dessas idéias também é um marginal, um delinqüente. Ora é um drogado, ora é alguém que se sente rejeitado pelo próprio grupo social ao qual pertence.

Uma cena do filme mostra o quão ridículo e caricato são os movimentos sociais e similares, como as organizações de Direitos Humanos. Maria, uma militante de uma ong da favela e namorada do policial honesto, Matias, fala mal da polícia, porque esta não refresca contra os marginais da classe média. A própria mulher fica furiosa quando descobre que seu namorado é policial e do BOPE. Ela mesma participa da criminalidade, porque é usuária de drogas. No entanto, o traficante da favela, Baiano, divinizado pelos voluntários da Ong, seqüestra um casal amigo da moça e, desesperada, ela vai pedir ajuda ao namorado. A cena é cômica: antes, o traficante Baiano tinha "consciência social", era o justiceiro da sociedade; agora que o próprio algoz se revoltou contra seus "opressores", a moça se vê numa encruzilhada. Pede ajuda ao "sistema opressor perverso" na figura do policial Matias. Já era tarde demais. O casal amigo da jovem é barbaramente executado.

Outra cena elucida este alto grau de alienação de uma parte da sociedade dita "letrada". Depois da morte do casal de ativistas, os alunos da universidade fazem uma passeata pedindo a "paz". O paradoxo desta ação é bem clara: os mesmos que pedem paz financiam a violência, usando drogas. E o honesto e severo policia Matias, sinônimo do preto no branco, do certo e errado, algo que carece a seus amigos universitários, espanca um dos manifestantes, que é traficante de drogas. Surra-o, pois foi o mesmo quem denunciou o seu amigo policial ao traficante que matou o casal de ativistas. E chama todo mundo de "maconheiros filhos da puta", "burgueses safados". Alguns conservadores radicais viriam nisso uma espécie de condenação da classe média. Todavia, a maior parte da classe média honesta se identificou com o policial indignado. Classe média honesta não gosta de bandido, mesmo que ele seja, por assim dizer, "burguês". E o personagem Matias está longe de crer na ideologia da luta de classes, já que as únicas classes que ele conhece, e que são antagônicas, é o do homem honesto e do bandido.

Muitos ainda repetem a cantilena de que são as desigualdades sociais e a miséria quem causam a violência. Os próprios atores, pressionados pela esquerda, entre os quais, o protagonista da história que interpretou o capitão Nascimento, repetiram esse mantra politicamente correto. Tamanho policiamento ideológico, por assim dizer, boicotou o filme para concorrer a vários prêmios. Pouparei o ator Wagner Moura das críticas, porque ele estava impecável no filme. Falarei dessa ladainha comum dos críticos. Se há alguém que mais sofre a desigualdade social e de direitos neste país é o cidadão honesto. É o cidadão honesto que está sendo extorquido nas ruas, violentado, assassinado. É este cidadão que não tem ongs, Direitos Humanos, subsídios estatais e segurança pública. E quando alguém honesto se manifesta nas ruas em protestos contra a violência, a esquerda quer calar a boca desse povo. Quer que eles sofram e morram quietos, porque eles reproduzem a ideologia do sistema, dentro do imaginário da luta de classes. Não foi isso que ocorreu com o casal de namorados Liana Friendenbach e Felipe Caffé? Não foi isso que ocorreu com o garoto João Hélio, de apenas 06 anos de idade? Não é isso que ocorre com tantos outros inocentes covardemente assassinos por bandidos? E o que fizeram os Direitos Humanos e os movimentos de esquerda? Quiseram silenciar suas famílias, através da chantagem emocional e da intimidação. Marilene Felinto, dublê de escritora e jornalista da caricata revista Caros Amigos, dizia que a vitima da sociedade era o estuprador e matador de Liana Friedenbach. Tudo porque o pecado da menina era ser judia, rica e bonita. A polícia não está longe de ser a vitima, quando ela é honesta. Não há nenhum apoio ao policial decente que é morto e deixa viúvas e filhos. Lembremos, policiais são agentes do "sistema opressor". Libertários mesmo, na consciência da esquerda, são os estupradores, ladrões e matadores.

Quem conhece o pensamento do pobre honesto, sabe que ele aprova essa forma de violência contra bandidos; que ele odeia os criminosos e deseja, ainda que de forma silenciosa, que a polícia tome providencias e pacifique os subúrbios e favelas, através da força. É um lugar-comum da empregada doméstica ao balconista de uma loja, do operário a um faxineiro, e das demais classes pobres, a seguinte sentença, quase unânime: ladrões, bandidos, estupradores e assassinos devem morrer. As opiniões de muitas dessas pessoas do povo fariam o próprio Cesare Beccaria se revirar do túmulo. As propostas são as mais sanguinárias possíveis: execuções em praça pública, decapitações, espancamentos, linchamentos, fogueiras, enfim. A grande maioria do público bradou quando o capitão Nascimento mandou o policial Matias explodir a cabeça de Baiano com uma escopeta. Era para estragar o velório, desfigurando o rosto do marginal. O interessante é que este sentimento do homem honesto existe em todas as classes sociais. Até eu fiquei feliz com a morte do vagabundo do Baiano.

Alguém me perguntará se sou a favor da tortura e dos métodos policiais arbitrários. A resposta é não. Eu mesmo não consigo gostar da polícia brasileira, apesar de defender suas ações, quando elas são certas. Já presenciei coisas tão absurdas da parte dela, que guardo um profundo ceticismo dessa instituição. Tampouco aprovo os métodos de violência ilegal. Na verdade, eu gosto da ordem e da legalidade. Por mais que me cause indiferença ou mesmo agrade a morte de um bandido, a tortura e a violência ilimitadas da polícia possuem um vicio fatal: o abuso de poder que não se deve permitir ao Estado e nem a seus agentes. Se um policial se acha no direito de torturar e matar bandidos, ele pode fazer isso com qualquer pessoa. O poder corrompe e o poder absoluto corrompe absolutamente. É tudo uma questão de autoridade e de usar a farda. É claro que seria ingênuo e estúpido afirmar que o policial não deve usar da violência: não só deve como pode, dentro da lei.

As limitações legais que existem no poder da polícia e mesmo de punição do Estado servem para defender o cidadão comum do arbítrio. Jamais pensamos que o mesmo poder de violência que é usado contra bandidos, pode ser usado contra nós, cidadãos comuns indefesos. Daí minhas reservas quanto a essa mentalidade vingativa e apaixonada de muitos, a respeito de execuções sumárias e torturas contra bandidos. Até porque esses métodos, além de irracionais, são ineficazes, pois criam novas mazelas ao invés de combatê-las.

Tampouco isso me aproxima dos movimentos de Direitos Humanos. O que essa turma dos Direitos Humanos ignora é que não é somente a polícia que viola direitos: os bandidos nas ruas são muito piores. Como a maioria está imbuída na idéia romântica, estúpida e mesquinha de que o criminoso é vítima da sociedade, esqueceu-se dos direitos das vítimas e mesmo de policiais mortos no cumprimento do dever. O caso de um bandido torturado, por mais que mereça garantias jurídicas, é um mal menor, perto de uma mulher violada ou um policial decente assassinado. Porque enquanto os dois últimos são pessoas inocentes, o primeiro assume os riscos pela violência que provoca. Uma distinção óbvia que os pretensos defensores da dignidade humana não sabem avaliar.

Defender os direitos da sociedade não é defender o bandido: é saber puni-lo dentro da lei. É saber exigir leis e penas rigorosas para eles, quando violam os direitos humanos da população. O problema é que os movimentos sociais são que nem a personagem Maria, a ativista maconheira do filme: a polícia é uma força perversa de repressão social. No entanto, quando precisam dela, só faltam implorar por sua segurança. E aí pedem paz nas ruas, com muita droga e merda na cabeça! Os segredos da popularidade do filme? Preciso falar mais?



Conde Loppeux de la Villanueva, um reacionário hidrófobo, blogueiro da mídia golpista.









Publicado no blog "Conde Loppeux de la Villanueva".
Quinta-feira, 17 de outubro de 2007, 13h39.



Não deixe de ver também: O BOPE REAL EM AÇÃO – (SNIPER)




And the Oscar goes to... "TROPA DE ELITE"!
 
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