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Thursday, July 29, 2010

Brasil: Sobrevivendo no "planeta dos macacos vermelhos".


Video Bonus Post




































Rambo está com a macaca

Declarações de Stallone sobre Brasil indignam mídia. Olavo de Carvalho fecha com Rambo.

Stallone está certo
por Olavo de Carvalho

A mídia inteira está brabíssima com o ator Sylvester Stallone porque ele disse que no Brasil você pode explodir o país e as pessoas ainda lhe agradecem, dando-lhe de quebra um macaco de presente. Alguns enfezados chegaram até a resmungar que com isso o ator estava nos chamando de macacos – evidenciando claramente que não sentem a diferença entre dar um macaco e ser um macaco.

Da minha parte, garanto que Stallone só pecou por eufemismo. Macaco? Por que só macaco? Exploda o País e os brasileiros lhe dão macaco, tatu, capivara, onça pintada, arara, cacatua, colibri, a fauna nacional inteira, mais um vale-transporte, uma quota no Fome Zero, assistência médica de graça, um ingresso para o próximo show do Caetano Veloso e um pacote de ações da Bolsa de Valores.

Exploda o País como o fazem as Farc, treinando assassinos para dizimar a população, e o governo lhe dá cidadania brasileira, emprego público para a sua mulher e imunidade contra investigações constrangedoras.

Seqüestre um brasileiro rico e cinco minutos depois os outros ricos estão nas ruas clamando pela libertação – não do seqüestrado, mas do seqüestrador (passado algum tempo, o próprio seqüestrado convida você para um jantar na mansão dele).

Crie uma gigantesca organização clandestina, armando com partidos legais uma rede de proteção para organizações criminosas, e a grande mídia lhe dará todas as garantias de discrição e silêncio para que o excelente negócio possa progredir em paz; sobretudo, ninguém, ninguém jamais perguntará quem paga a brincadeira.

Tire do lixo o cadáver do comunismo, dando-lhe nova vida em escala continental, e os capitalistas o encherão de dinheiro e até se inscreverão no seu partido, alardeando que você mudou e agora é neoliberal.

Crie a maior dívida interna de todos os tempos, e seus próprios credores serão os primeiros a dizer que você restaurou a economia nacional.

Encha de dinheiro os invasores de terras, para que eles possam invadir mais terras ainda, e até os donos de terras o aplaudirão porque você "conteve a sanha dos radicais".

Mande abortar milhões de bebês, e os próprios bispos católicos taparão a boca de quem fale mal de você. Mande seu partido acusar as Forças Armadas de todos os crimes possíveis e imagináveis, e os oficiais militares, além de condecorar você, sua esposa e todos os seus cupinchas, ainda votarão em você nas eleições presidenciais.

Destrua a carreira de um presidente "direitista" e alguns anos depois ele estará trocando beijinhos com você e cavando votos para a sua candidata comunista no interior de Alagoas.

Um macaco? Um desprezível macaquinho? Que é isso, Stallone? Você não sabe de quanta gratidão, de quanta generosidade o brasileiro é capaz, quando você bate nele para valer.

Fora essa ressalva quantitativa, no entanto, a declaração do ator de "Rambo" é a coisa mais verdadeira que alguém disse sobre o Brasil nos últimos anos: este é um país de covardes, que preferem antes bajular os seus agressores do que tomar uma providência para detê-los.

O clássico estudo de Paulo Mercadante, A Consciência Conservadora no Brasil, já expunha a tendência crônica das nossas classes altas, de tudo resolver pela conciliação. Mas a conciliação, quando ultrapassa os limites da razoabilidade e da decência, chega àquele extremo de puxa-saquismo masoquista em que o sujeito se mata só para agradar a quem quer matá-lo.

Curiosamente, muitos dos que se entregam a essa conduta abjeta alegam que o fazem por esperteza, citando a regra de Maquiavel: se você não pode vencer o adversário, deve aderir ao partido dele.

Esses cretinos não sabem que, em política prática, Maquiavel foi um pobre coitado, que sempre apostou no lado perdedor e terminou muito mal. A pose de malícia esconde, muitas vezes, uma ingenuidade patética.


Olavo Luís Pimentel de Carvalho nasceu em Campinas, SP em 29/04/1947 é escritor, jornalista, palestrante, filósofo, livre pensador e intelectual, tem sido saudado pela crítica como um dos mais originais e audaciosos pensadores brasileiros, publica regularmente seus artigos nos jornais "Diário do Comércio", "Jornal do Brasil" e no site "Mídia Sem Máscara", além de inúmeros outros veículos do Brasil e do exterior. Já escreveu vários livros e ensaios, sendo que o mais discutido é "O Imbecil Coletivo: Atualidades Inculturais Brasileiras" de 1996, que granjeou para o autor um bom número de desafetos nos meios intelectuais brasileiro, mas também uma multidão de leitores devotos, que esgotaram em três semanas a primeira edição da obra, e em quatro dias a segunda. Atualmente reside em Richmond-Virginia, EUA onde mantém o site "Olavo de Carvalho" em português e inglês, sobre sua vida, obras e idéias. E-mail: olavo@olavodecarvalho.org


Publicado no jornal "Diário do Comércio" – Opinião.
Terça-feira, 27 de julho de 2010, 19h54.




Vídeo: Trailer do filme "THE EXPENDABLES".*
Dirigido por Sylvester Stallone e rodado no Brasil.


(*) Expendable = Termo usado por militares para "dispensáveis" (pessoal, equipamentos ou materiais,
que podem ser sacrificados a fim de que se realize um objetivo militar).

Obs: Caso o download esteja lento ou intermitente, click no botão PAUSE    aguarde completar o carregamento
e então pulse PLAY    novamente.




ESTA GENTINHA MERECE A VELHOTA COMUNISTA – Janer Cristaldo








Wednesday, August 19, 2009

"Diógenes 16%" em busca de um "Leônidas".
Uma missão impossível!








































Click AQUI e veja "Diógenes 16%" em pleno "inferno", procurando debalde por um "Leônidas".


ONDE ESTAIS "LEÔNIDAS"?
por Olympio P. S. Junior

Na batalha do desfiladeiro de Termópilas, travada em 481 AC, Leônidas a frente de 300 Espartanos, alguns Tespienses e Tebanos, enfrentou mais de 200 mil Persas. Combateram a sombra pois as flechas lançadas pelo inimigo encobriam o sol. Foram massacrados mas lutaram um bom combate e a proporção, em relação ao exercito inimigo, era muito menor do que 16%.. O que ficou, para a história, foi a coragem e a determinação dos Espartanos em não se entregarem aos invasores, jamais. Ou voltavam para casa segurando seus escudos ou mortos sobre eles.

O que precisamos é de um Leônidas que queira, representando os 16%, concorrer às próximas eleições para Presidente, enfrentando, de peito aberto todas as adversidades, todas as dificuldades mas pronto e decidido a lutar o bom combate. O adversário é poderoso não só pelo número de seguidores mas também pelas armas que possui, mas isso tudo não fez Leônidas e seus Espartanos acovardarem-se. Cerraram fileiras a entrada do desfiladeiro e resistiram até o último homem.

Devemos procurar o nosso Leônidas, aquele que represente os anseios e as aspirações desses 16% que ainda estão conscientes. Vamos nos reunir com ele e apresentar um programa para um novo Brasil.. Vamos lutar o bom combate no campo democrático, no campo das idéias, frente a frente ao adversário, com garra e patriotismo, o que não podemos é nos entregar, sem luta, assistindo a tudo passivamente e protestando pela Internet somente entre nós.

Eles já avançam sobre a Cidade, já preparam-se para a luta reunindo suas forças e seus aliados. Já cavam suas trincheiras e municiam suas armas.

Estamos atrasados. Vamos nos reunir. AGORA , e preparar a nossa defesa conscientes de que vamos lutar o bom combate.

TEMOS QUE ACHAR O NOSSO LEÔNIDAS!


Olympio Pereira da Silva Junior, nasceu no Rio de Janeiro-RJ, em 04 de janeiro de 1951, formou-se bacharel em Direito pela Faculdade de Direito Cândido Mendes em 1975. Ingressou na carreira do Ministério Público Militar em 1976, tendo sido designado pelo Presidente da República Ernesto Geisel para assumir a Procuradoria junto à Auditoria da 4ª CJM em Juiz de Fora-MG, onde permaneceu até 1979, quando então foi transferido para o Rio de Janeiro, exercendo sua atividade junto à 3ª Auditoria do Exército. Trabalhou como Procurador ainda junto às Auditorias de Manaus e Santa Maria-RS. Em 1982, novamente transferido para a Auditoria da 4ª CJM (Juiz de Fora-MG), local onde permaneceu lotado até 1993. Professor da Faculdade de Direito Cândido Mendes, na cadeira de Prática Forense dos anos de 1976 a 1980. Professor da Academia de Polícia no Estado do Rio de Janeiro, na cadeira de Processo Penal de 1978 a 1981. Em 29 de março de 1993, foi nomeado pelo Presidente da República para exercer o cargo em comissão de Procurador Regional da Advocacia-Geral da União, 2ª Região, RJ/ES e, em 18 de novembro de 1994, tomou posse como Ministro do Superior Tribunal Militar, onde permanece até a presente data.


Publicado no site "A verdade sufocada".
Terça-feira, 18 de agosto de 2009.




As elites somos nós – João Mellão Neto




Elite brasileira. Issso ainda existe?

Monday, July 27, 2009

Terminantemente, essa dívida não será prorrogada!
Já está mais do que na hora de efetuarmos a devida cobrança.

Foto: A execução de alguns "filhotes" de Fidel, à moda da "isla paraíso". Porém, sem direito à venda.























Click AQUI para ver a foto no tamanho original.


Nenhum de nós lhes deve nada. Eles nos devem tudo, a começar pela vida.
por Augusto Nunes

"Ainda bem que a gente não chegou ao poder: se isso acontecesse, teria de devolver no dia seguinte", disse Vladimir Palmeira, em maio do ano passado, num debate entre veteranos de 1968. "A gente sabia muito pouco, não tinha preparo para governar país nenhum". Certíssimo. "A gente não tinha nem mesmo um projeto de poder". Errado. Os comandantes do movimento estudantil (e, sobretudo, seus mentores na clandestinidade) tinham um projeto, sim. Tão claro quanto perverso: substituir a ditadura militar pela ditadura do proletariado.

Quem não tinha projeto de poder era a "massa de manobra", como se referiam os chefes à multidão dos ingênuos, generosos, anônimos que repetiam palavras-de-ordem cujo real significado ignoravam e cumpriam ordens e instruções que vinham de cima. Os soldados rasos lutavam pela liberdade. Os comandantes planejavam suprimi-la. O rebanho sonhava com a ressurreição da democracia. Os pastores queriam muito mais, confirma Daniel Aarão Reis, ex-militante do MR-8, ex-exilado e hoje professor de história da Universidade Federal Fluminense.

"As esquerdas radicais não queriam restaurar a democracia, considerada um conceito burguês, mas instaurar o socialismo por meio de uma ditadura revolucionária", fala de cadeira Aarão Reis, principal ideólogo de uma dissidência do PCB que desembocou no MR-8. "Não compartilho da lenda segundo a qual fomos o braço armado de uma resistência democrática. Não existe um só documento dessas organizações que optaram pela luta armada que as apresente como instrumento da resistência democrática".

Recrutados na massa de manobra, os alunos dos cursinhos intensivos de revolução ainda estavam na terceira vírgula de O Capital e no quinto parágrafo de Engels quando descobriam que desistir das aulas semanais era crime sem perdão. "Ele desbundou", diziam os mestres de algum discípulo sumido. Meia dúzia de panfletos de Lenin depois, os aprendizes descobriam que se haviam tornado oficiais do exército mobilizado para sepultar o capitalismo e conduzir o povo ao paraíso comunista.

Muitos se diplomavam sem sequer desconfiar da grande missão. Mas gente como Vladimir Palmeira tinha idade e milhagem suficientes para saber que perseguia um regime ainda mais selvagem, brutal e infame que o imposto ao Brasil. Conviviam com tutores de larga milhagem. O sessentão Carlos Marighela, por exemplo, ensinava aos pupilos da ALN a beleza que há em "matar com naturalidade", ou por que "ser terrorista é motivo de orgulho". Deveriam todos orgulhar-se da escolha feita quando confrontados com a bifurcação escavada pelo AI-5.

A rota certa era a esquerda, avisavam os que nunca tinham dúvidas. Passava pela luta armada e levava à luz. A outra era a errada. Passava pela rendição vergonhosa e levava à cumplicidade ostensiva com os donos do poder. Ou, na menos lamentável das hipóteses, aos campos da omissão onde se amontoavam desertores da guerra justa. A falácia foi implodida pelos que se mantiveram lúcidos, recusaram a idiotia maniqueísta e percorreram o caminho da resistência democrática.

Estivemos certos desde sempre. Desarmados, prosseguimos o combate contra quem os derrotara em poucos meses. Enquanto lutávamos pela destruição dos porões da tortura, eles se distraíam em cursinhos de guerrilha ou no parto de manifestos delirantes. Estavam longe quando militares ultradireitistas tentaram trucidar a abertura política. Só se livraram do cárcere e do exílio porque conseguimos a anistia, restabelecemos as eleições diretas e restauramos a democracia. Nós vencemos. Eles perderam todas. Alguns enfim conseguiram tornar-se contemporâneos do mundo ao redor. Quase todos permaneceram com a cabeça estacionada em algum lugar do passado. E voltaram com a pose dos condenados ao triunfo.

Fantasiados de feridos de guerra, os sessentões de 68 se apropriaram de indenizações milionárias, empregos federais, mesadas de filho mimado. Com a velha arrogância, seguem convencidos de que quem está com eles tem razão. Passa a fazer parte da esquerda, formada por guerreiros a serviço das causas populares. Quem não se junta ao bando é inimigo do povo, lacaio dos patrões, reacionário, elitista, golpista vocacional. O comportamento e a discurseira dos dirceus, franklins, dilmas, genoínos, palmeiras, garcias, tarsos, vannuchis e o resto da turma confirmam: passados tantos anos, estão prontos para errar de novo. Infiltrados no governo de um presidente que não lê, não sabe escrever, merece zero em conhecimentos gerais e faz qualquer negócio para desfrutar do poder, eles aparelharam o Estado e vão forjando alianças com o que há de pior na vizinhança para eternizar-se no controle do país. Se não roubam , associam-se a ladrões. Se não matam, tornam-se comparsas de homicidas.

Sequestradores da liberdade e assassinos da democracia jamais deixam de sonhar com o pesadelo. Não têm cura. Nenhum democrata lhes deve nada. Eles é que nos devem tudo, a começar pela vida.


Augusto Nunes da Silva é jornalista, nascido em Taquaritinga, interior de S. Paulo, foi redator-chefe da revista Veja, diretor de redação das revistas Época e Forbes, dos jornais O Estado de S. Paulo, Gazeta Mercantil e Zero Hora, além de diretor-executivo do Jornal do Brasil. Foi também apresentador do programa Roda Vida da TV Cultura e do programa "Verso & Reverso" da TVJB. Augusto Nunes escreveu diversos livros, entre os quais: "Minha Razão de Viver - Memórias de um Repórter" (livro de memórias de Samuel Wainer), "Tancredo" (biografia de Tancredo Neves), "O Reformador: um Perfil do Deputado Luís Eduardo Magalhães" e "A Esperança Estilhaçada", sobre a atual crise política, entre outros. É um dos personagens do livro "Eles Mudaram a Imprensa", da Fundação Getúlio Vargas (FGV), que selecionou os seis jornalistas mais inovadores dos últimos 30 anos, além de ter ganho por quatro vezes o Prêmio Esso de Jornalismo. Atualmente, Nunes escreve uma coluna na edição eletrônica da Revista "VEJA".




Publicado na seção Direto ao Ponto da "Coluna do Augusto Nunes".
Domingo, 26 de julho de 2009.



Resenha da História do Brasil – A verdadeira





Tuesday, July 21, 2009

Resenha da História do Brasil – A verdadeira.































O país nasceu por engano, balançou no berço da safadeza e agora é controlado pela aliança dos amorais
por Augusto Nunes

O Brasil nasceu por engano. Buscavam o caminho das Índias as caravelas que em abril de 1500 perderam o rumo tão espetacularmente que acabariam caindo nos abismos do outro lado do mundo se não tivessem topado com aquela demasia de praias com areias finas e brancas, banhadas por ondas verdes ou azuis, muita mata, muita flor, muito rio, muito peixe, muito bicho de carne tenra, muita fruta sumarenta e, melhor que tudo, muita índia pelada.

O Brasil balançou no berço da safadeza. Souberam disso tarde demais aqueles viventes cor de cobre, sem roupas no corpo nem pelos nas partes pudendas, os homens prontos para trocar preciosidades por quinquilharias, as mulheres prontas para abrir o sorriso e as pernas para qualquer forasteiro, pois os nativos praticavam sem remorso o que só era pecado do outro lado do grande mar, e não poderiam ser tementes a um Deus que desconheciam.

O Brasil nasceu carnavalesco. Nem um Joãosinho Trinta em transe num terreiro de candomblé pensaria em juntar na avenida, como fez o português Henrique Soares, maior autoridade religiosa presente e celebrante da primeira missa naquelas imensidões misteriosas, um padre de batina erguendo o cálice sagrado, navegantes fantasiados de soldados medievais, marinheiros com roupa de domingo, índios com a genitália desnuda que séculos depois seria banida da Sapucaí por bicheiros respeitadores dos bons costumes e a cruz dos cristãos no convívio amistoso com arcos, flechas e bordunas.

O Brasil balançou no berço da maluquice. Marujos ainda mareados pela travessia do Atlântico, ainda atarantados com a visão do paraíso, decidiram que aquilo era uma ilha e deveria chamar-se Ilha de Vera Cruz, e assim a chamaram até perceberem, incontáveis milhas além, que era muito litoral para uma ilha só, e pareceu-lhes sensato rebatizar o colosso ausente de todos os mapas com o nome de Terra de Santa Cruz, porque disso ninguém duvidava: era firme a terra que pisavam.

O Brasil nasceu preguiçoso. Passou a infância e a adolescência na praia, e esperou 200 anos até criar ânimo e coragem para escalar o paredão que separava o mar do Planalto, e esperou mais um século até se aventurar pelos sertões estendidos por trás da floresta virgem, num esforço de tal forma extenuante que ficou estabelecido que, dali por diante, os nativos da terra, os estrangeiros e seus descendentes sempre deixariam para amanhã o que poderiam ter feito ontem.

Tinha de dar no que deu. Coerentemente incoerente, o Brasil parido pelo equívoco hostilizou os civilizadores holandeses para manter-se sob o jugo do império português, o Brasil amalucado teve como primeira e única rainha uma doida de hospício, o Brasil da safadeza acolheu o filho da rainha que roubou a matriz na vinda e a colônia na volta, o Brasil preguiçoso foi o último a abolir a escravidão, o Brasil sem pressa foi o último a virar República, o Brasil carnavalesco transformou a própria História num tremendo samba do crioulo doido.

O cortejo dos presidentes, ministros, senadores, deputados federais, governadores, deputados estaduais, prefeitos e vereadores aberto em 1889 informa que a troca de regime não mudou a essência da coisa: o Brasil republicano é o Brasil monárquico de terno e gravata, só que mais cafajeste. Muito mais cafajeste, informa a paisagem deste começo de século. Depois de 500 anos, os herdeiros dos traços mais detestáveis do DNA nacional promoveram o grande acerto dos amorais, instalaram-se no coração do poder e vão tornando decididamente intragável a geleia geral brasileira.

Nascido e criado sob o signo da insensatez, o país que teve um imperador com 5 anos de idade que parecia adulto é governado por um presidente que parece moleque. Com um menino sem pai nem mãe no trono, o Brasil não sentiu medo. Com um sessentão no comando, o Brasil que pensa se sente sem pai nem mãe.


Augusto Nunes da Silva é jornalista, nascido em Taquaritinga, interior de S. Paulo, foi redator-chefe da revista Veja, diretor de redação das revistas Época e Forbes, dos jornais O Estado de S. Paulo, Gazeta Mercantil e Zero Hora, além de diretor-executivo do Jornal do Brasil. Foi também apresentador do programa Roda Vida da TV Cultura e do programa "Verso & Reverso" da TVJB. Augusto Nunes escreveu diversos livros, entre os quais: "Minha Razão de Viver - Memórias de um Repórter" (livro de memórias de Samuel Wainer), "Tancredo" (biografia de Tancredo Neves), "O Reformador: um Perfil do Deputado Luís Eduardo Magalhães" e "A Esperança Estilhaçada", sobre a atual crise política, entre outros. É um dos personagens do livro "Eles Mudaram a Imprensa", da Fundação Getúlio Vargas (FGV), que selecionou os seis jornalistas mais inovadores dos últimos 30 anos, além de ter ganho por quatro vezes o Prêmio Esso de Jornalismo. Atualmente, Nunes escreve uma coluna na edição eletrônica da Revista "VEJA".




Publicado na seção Direto ao Ponto da "Coluna do Augusto Nunes".
Domingo, 19 de julho de 2009.




(...) Quando meu vizinho foi dar queixa, o delegado tirou onda da cara dele:

"Vem cá, os militares não conseguem nem defender da sua vila, como é que vão defender o país?"

Pois é... eu também queria saber, "otoridade".

Morar em VILA MILITAR é garantia de "SEGURANÇA"? – TALMA SIMPLESMENTE






PORQUÊ TANTA INDIGNAÇÃO? NÓS SOMOS ISSO MESMO, UM DEPÓSITO DE LIXO A CÉU ABERTO. E VIVA O "POVO BRASILEIRO"!





Tuesday, May 05, 2009

OBAMA: O ANTICRISTO E SEUS "TUTORES" SATANISTAS
(Clube de Bilderberg – CFR – Comissão Trilateral).

Filme: "The Obama Deception" (Versão Integral – Legendado)

Click no botão PLAY (4) para ativar o vídeo.
Obs: Caso o download esteja lento ou intermitente, click no botão PAUSE (;), aguarde alguns minutos e então pulse o PLAY novamente.



A FRAUDE OBAMA – DESMASCARADA

O filme "The Obama Deception" é um duro golpe, que destrói completamente o mito de que Barack Obama está trabalhando pelos interesses do povo norte-americano.

O fenômeno Obama é uma farsa cuidadosamente concebida pelos comandantes da Nova Ordem Mundial.

Ele está sendo empurrado como um salvador, na tentativa de que povo americano aceite a escravidão global.

Chegamos a um momento crítico dos planos da Nova Ordem Mundial. Não é sobre a esquerda ou a direita: Trata-se de um Governo Mundial. O plano dos bancos internacionais para saquear o povo dos Estados Unidos da América e transformá-los em escravos de uma Colônia Global.

Este filme abrange: Quem trabalha para Obama, o que ele disse e qual é a sua verdadeira agenda. Se você quer conhecer os fatos e suprimir os exageros, este filme é para você.

Asista "The Obama Deception" e entenda como:

– Obama é a continuação do processo de transformar a América em algo semelhante à Alemanha nazista, com o Serviço Nacional forçado, espiões civis, desgarantia do sigilo nas comunicações, destruição da Segunda Emenda, acampamentos da FEMA e implantação da lei marcial.

– Os manipuladores de Obama estão anunciando abertamente a criação de um novo Banco Mundial, que dominará todas as nações da terra através das taxas de carbono e de uma força militar.

– Os banqueiros internacionais engendraram propositadamente o colapso financeiro mundial para provocar a falência de todas as nações do planeta e implantar o Governo Mundial.

– Os planos de Obama para saquear a classe média, destruir aposentadorias e pensões e federalizar os estados para que a população se torne totalmente dependente do Governo Central.

– A Elite Global está usando Obama para acalmar a opinião pública e para que possam conduzir a União Norte-Americana furtivamente, lançando uma nova Guerra Fria e continuando a ocupação do Iraque e do Afeganistão.

As informações contidas neste filme é vital para o futuro da República e a liberdade em todo o mundo.

O presidente Barack Obama é apenas o instrumento de uma agenda maior. Até que todos sejam informados, a humanidade continuará prisioneira dos mestres da Nova Ordem Mundial.

A verdade agora irá contra-atacar Obama e seu sindicato do crime!

O filme "The Obama Deception", foi produzido e dirigido por Alex Jones de "INFOWARS.COM".

*Agradecemos ao amigo do GG, Socrates Bonfiglio pela pertinente recomendação do vídeo "The Obama Deception".


















































CEM DIAS DE OBAMA
por José Nivaldo Cordeiro

"Não é a economia estúpido, a propaganda é a alma do negócio em política", poderíamos cinicamente arremedar a frase de James Carville,marketeiro de Bill Clinton, referindo-se ao inicio do governo de BarackObama. Mais que arremedar, corrigir. O fator econômico só tem relevância dentro do contexto de normalidade, que defino como sendo a certeza razoável que se pode ter de haver, nos próximos meses, a repetição dos meses anteriores, sem grandes alterações e nem fatos novos que redefinam a vida cotidiana.

Vivemos tudo, menos isso. Os cem primeiros dias de Obama no poder foram acompanhados de problemas econômicos de toda ordem, desemprego, descontrole na oferta de moeda, bailouts atabalhoados e uma caminhada sem paralelo histórico no rumo da estatização da economia, conforme matéria publicada no Estadão de hoje. Em resumo, nada a comemorar, tudo a lamentar. No mesmo Estadão podemos ler que em abril pela primeira vez na história os EUA perderam a liderança como parceiro comercial do Brasil, tendo a China tornado-se nosso maior mercado importador. Uma relação de causa e efeito direta da crise daquele país e das maluquices de política econômica posta em prática por Obama.

E, todavia, a popularidade do líder dos EUA não dá sinais de deterioração.

O fato novo fundamental que tivemos é o desaparecimento do frenesi propagandístico contra os EUA da esquerda militante na mídia, como por um passe de mágica. É como se a guerra no Iraque tivesse acabado, como se EUA não estivessem onde sempre estiveram. Os jornais mudaram sua pauta para uma nova agenda. O frenesi de propaganda contra Bush deu lugar a uma placidez impressionante e a uma tolerância irrestrita para com Barack Obama, cada vez mais pop star. No lugar da malhação do Judas americano apareceu toda sorte de nota apologética ao novo governante, cada vez mais retratado como um salvador do mundo.

Não surpreende que até tenham inventado o falso pânico da gripe suína, que mobilizou a atenção da opinião pública mundial. Claro, o preço foi matar a indústria turística do México por algum tempo. Um mero factóide, mas devastador para a economia mexicana. Fiquei com a impressão que esse fato foi explorado precisamente para desviar a atenção da opinião pública mundial para o desastroso balanço dos cem primeiro dias deObama. Uma análise fria mostrará que seu governo tem sido um rotundo fracasso e que não se pode enfrentar a realidade com retórica vazia. Os fatos atropelam os incompetentes e os despreparados. E os mal intencionados também.

A propaganda só pode ser a alma do negócio por algum tempo, pois não se pode enganar a todos por todo o tempo. Essa mudança nos destinos das exportações brasileiras não é fato isolado, a China de fato tem se agigantado, ocupando o vácuo da outrora pujante economia norte-americana. Penso que essa mudança é estrutural e permanente, redefinindo o jogo de poder mundial. Enquanto os EUA não voltarem ao leito correto da economia de mercado, acabando com os privilégios de aposentados, de parasitas do Tesouro e da regulação estúpida das trocas internacionais, "protegendo" seu mercado interno, a crise só irá se agravar. Enquanto não cuidarem bem se sua própria moeda, o dólar será paulatinamente expulso do mercado mundial como meio de troca. A pirotecnia propagandista não produzirá uma realidade melhor e nem esconderá por muito tempo as mazelas. O povo americano está empobrecendo com muita rapidez.

Obama assumiu, mas não saiu do palanque. Vive de bravatas e frases feitas, como um Sancho Pança governando uma ilha da fantasia. A decadência americana será rápida, sob esse falso líder, esse animador de auditório, esse Chacrinha da política. Um ciclo histórico está sendo concluído.


José Nivaldo Cordeiro: "Quem sou eu? Sou cristão, liberal e democrata. Abomino todas as formas de tiranias e de coletivismos. Acredito que a Verdade veio com a Revelação e que a vida é uma totalidade, não podendo ser cindida em departamentos estanques. Abomino qualquer intervenção do Estado na vida das pessoas e na economia, além do imprescindível para manter a ordem pública. Acredito que a liberdade é um bem que se conquista cotidianamente, pelo esforço individual, e que os seus inimigos estão sempre a postos para destruí-la. Preservá-la é manter-se vigilante e sempre disposto a lutar, a combater o bom combate. Acredito que riqueza e prosperidade só podem vir mediante o esforço individual de trabalhar. Fora disso, é sair do bom caminho, é mergulhar na escuridão da mentira e das falsas promessas".



José Nivaldo Cordeiro é economista e mestre em Administração de Empresas na FGV-SP e editor do site "NIVALDO CORDEIRO: um espectador engajado". E-mail: nivaldocordeiro@yahoo.com.br

Publicado no site "NIVALDO CORDEIRO: um espectador engajado".
Domingo, 03 de maio de 2009.














































Cem dias de governo Obama foram uma "abominação", diz acadêmico conservador
entrevista por Daniel Buarque

Jerome Corsi é autor de "Obama nation", crítica lançada antes da eleição. Ele diz que presidente está levando país rumo ao socialismo.

A previsão do acadêmico conservador norte-americano Jerome Corsi para o futuro do país estava no título do livro lançado meses antes da eleição presidencial do ano passado no país. "The Obama nation" (Nação Obama) lido rapidamente soava como "abomination", abominação. Por mais radical que fosse contra o então candidato democrata, e por mais que tenha sido amplamente rejeitado pela mídia do país, Corsi assistiu aos primeiros cem dias da nova administração se sentindo "vingado": "Eu estava certo", disse.

"Os primeiros cem dias do governo Obama provam que eu estava certo no que escrevi em meu livro. Temos uma presidência de extrema-esquerda, que está guiando o país rapidamente rumo ao socialismo", explicou. Para ele, "o governo Obama é uma abominação", no sentido de uma coisa terrível, que vai levar o país a ter uma economia menor, menos força militar, e todos vão viver de forma pior em meio a uma longa depressão piorada por decisões do governo.

"Vamos acabar com uma economia diminuída, já que o governo Obama não vai conseguir acabar com a crise, e os planos do presidente vão intensificar a recessão. Além disso, vamos ficar enfraquecidos militarmente. Obama está seguindo uma política externa de pedidos de desculpas em diferentes países do mundo, o que não acho eficiente para manter nosso país seguro. Isso demonstra fraqueza e ingenuidade. Isso tudo estava previsto no meu livro, que foi recusado como propaganda quando o publiquei", disse ao G1, por telefone, após ser questionado sobre o que achava das políticas do novo presidente dos Estados Unidos.

Ao completar seu argumento, Corsi se diz preocupado. Segundo ele, já há protestos pelo país contra Obama, e não apenas em movimentos incentivados pelo partido republicano. "A população está insatisfeita com o aumento dos impostos e com o programa de redistribuição do presidente. Isso é algo que Obama tenta ignorar, mas que claramente está deixando as pessoas insatisfeitas."

Popularidade

O acadêmico admite que popularidade de Obama continua alta, mas alega que ela já caiu bastante desde que o presidente assumiu, em 20 de janeiro. "A obamamania já está mudando. Obama se comporta como se estivesse eternamente em campanha. Ele aparece todos os dias na televisão, fazendo discursos de campanha e se expondo demais. Enquanto a economia continua a piorar, as pessoas estão ficando cansadas da campanha e querem ver Obama agir. Mais cedo ou mais tarde, as pessoas vão começar a culpá-lo por manter a economia em queda. Obama está repetindo erros cometidos por Bush, e não está resolvendo nossa crise econômica."

Para ele, a aprovação do governo só não caiu ainda mais porque a mídia norte-americana continua protegendo o presidente. "Eles preferem se preocupar com o que a primeira-dama veste, em comparações entre Obama e Kennedy, e não fazem críticas a suas decisões políticas." A maioria da população norte-americana, entretanto, diz, está longe disso. Sua preocupação é com a manutenção do emprego, com a recuperação econômica, e é isso que Corsi acha que vão cobrar do presidente.

O chamado "caso de amor" da mídia com Obama é usado pelo acadêmico também para refutar as críticas que "Obama nation" recebeu quando foi lançado, em agosto do ano passado. Apesar de ter se tornado rapidamente um dos livros mais vendidos no país, a obra de Corsi foi criticada por quase todas as publicações independentes. "New York Times", "Los Angeles Times", Associated Press, "Time", "Newsweek", "Guardian", CNN, "Independent" e Politifact, além de muitas outras publicações, atacaram veementemente o livro como uma obra de propaganda, obra de teoria da conspiração e chamaram o autor de preconceituoso.

"Os ataques a meu livro tinham interesses políticos. Eles falam que rebateram minhas informações, mas não conseguem provar que estou errado. Meu livro tinha pouquíssimos erros, e nenhum deles muito grande. Eu já previa que ele não iria governar do centro político, mas da extrema esquerda, e que iria tentar redistribuir a renda da população, e é isso que ele está fazendo, nos levando ao socialismo. Meu livro está sendo comprovado pelo governo Obama, ao contrário do que a mídia disse em críticas a meu trabalho. Eu continuo defendendo o que escrevi", disse Corsi, durante a entrevista.

Otimismo

Apesar das fortes críticas, Corsi nega que esteja torcendo para o governo fracassar, como admitiu fazer o radialista Rush Limbaugh, principal porta-voz da oposição à Presidência de Barack Obama. O único problema, diz, é que acha impossível ele ser bem-sucedido continuando o rumo demonstrado até agora.

"Quero que Obama seja bem-sucedido, mas acho que ele precisa ser pragmático e desistir dos planos quando eles não funcionarem. Queria que ele deixasse a abordagem ideológica da economia de lado e trabalhasse de forma a ter sucesso", disse, alegando que não é republicano e que também criticou o governo Bush. "Ficaria feliz se todas as minhas previsões no livro estivessem erradas e o governo Obama fosse bem-sucedido, mas não acredito que isso vá acontecer com estas políticas de extrema-esquerda."

Em meio a tantas críticas, entretanto, ele consegue ver um lado positivo nas decisões tomadas pelo presidente nestes primeiros cem dias de governo. O fato de Obama não ter retirado as tropas do Iraque imediatamente e de ter aumentado a presença militar no Afeganistão foram uma surpresa positiva para ele nesses primeiros meses de governo. "Estou feliz por ele não ter abandonado os esforços que já foram feitos na região."

Além do forte ataque a Obama, Corsi já havia se tornado uma figura célebre nos Estados Unidos por conta de outras publicações bombásticas. Em 2004, um livro sobre a participação do então candidato democrata John Kerry na guerra do Vietnã foi apontado como um dos responsáveis pela reeleição de George W. Bush.

O próximo trabalho, contou, vai ser publicado em outubro, e vai se chamar "America for sale" (América à venda). Segundo ele, trata-se de uma análise da globalização no mundo atual e como Obama se comporta nela. "Obama é um globalista, como Bush foi. Isso é o que acho que vai levar ao colapso da economia americana, transformando o que poderia ser revertido em um ou dois anos em uma longa depressão."


Publicado no site do "G1" - SãoPaulo.
Quinta-feira, 30 de abril de 2009.




PEDIDO DE DESCULPAS – Gen Valmir Fonseca Azevedo Pereira





OBAMA: O ANTICRISTO E SEUS "TUTORES" SATANISTAS

Wednesday, January 21, 2009

ZARPOU! RUMO AO DESASTRE INEVITÁVEL.










































O ADVENTO
por Reinaldo Azevedo

Talvez eu devesse começar este texto me desculpando por não estar assim muito emocionado. E o artigo é longo. Daqueles que, dizem, não devem ser escritos em blogs. Mas eu os escrevo, como sabem.

As pessoas se emocionam pelos mais diversos motivos, os mais tolos às vezes. Confesso que raramente me comovo diante do discurso de um "amigo de gente". Faço referência a um poema de Alberto Caeiro (Fernando Pessoa), a saber:

XXXII

Ontem à tarde um homem das cidades
Falava à porta da estalagem.
Falava comigo também.
Falava da justiça e da luta para haver justiça
E dos operários que sofrem,
E do trabalho constante, e dos que têm fome,
E dos ricos, que só têm costas para isso.

E, olhando para mim, viu-me lágrimas nos olhos.
E sorriu com agrado, julgando que eu sentia
O ódio que ele sentia, e a compaixão
Que ele dizia que sentia.

(Mas eu mal o estava ouvindo.
Que me importam a mim os homens
E o que sofrem ou supõem que sofrem?
Sejam como eu -não sofrerão.
Todo o mal do mundo vem de nos importarmos uns com os outros,
Quer para fazer bem, quer para fazer mal.
A nossa alma e o céu e a terra bastam-nos.
Querer mais é perder isto, e ser infeliz.)

Eu no que estava pensando
Quando o amigo de gente falava
(E isso me comoveu até às lágrimas),
Era em como o murmúrio longínquo dos chocalhos
A esse entardecer
Não parecia os sinos duma capela pequenina
A que fossem à missa as flores e os regatos
E as almas simples como a minha.

(Louvado seja Deus que não sou bom,
E tenho o egoísmo natural das flores
E dos rios que seguem o seu caminho
Preocupados sem o saber
Só com o florir e ir correndo.
É essa a única missão no Mundo,
Essa -existir claramente,
E saber fazê-lo sem pensar nisso.)

E o homem calara-se, olhando o poente.
Mas que tem com o poente quem odeia e ama?


Louvado seja Deus que não sou bom. "Ah, não misture as coisas, Reinaldo Azevedo; não misture um poema com um evento político de notável importância". Não misturo. Fiquem tranqüilos. Não junto lágrimas com política. Assisti ontem à posse de Obama com bastante interesse, é certo. Mas lastimando também um momento não muito feliz da imprensa — num fenômeno de escala mundial.

É óbvio que não nego o que há de espetacular na posse do "primeiro presidente negro dos Estados Unidos", um homem praticamente desconhecido até havia quatro anos, alçado ao posto de comandante do mais importante e poderoso país do mundo etc... Sim, é claro: há algo de sensacional nisso. E certamente o evento diz muito das qualidades pessoais de Obama. Mas ele também é fruto, curiosamente, da vitória dos inimigos da América. E podem se tranqüilizar os que imaginam que vou aqui exercitar teorias conspiratórias e anunciar que o Grande Satã se apoderou do Cálice Sagrado. Nada disso. Chegarei ao ponto.

Os Estados Unidos estão às voltas com muitos problemas, derivados das guerras, do combate ao terrorismo e da crise econômica. A gestão de George W. Bush, agora aposentado, certamente responde por alguns deles — mas não por todos. E daí? O ódio a Bush começou a ser construído de modo virulento já no dia seguinte ao 11 de Setembro de 2001, com oito meses incompletos de mandato. Nasceu nas eleições de 2000, quando, acredita-se, ele roubou a vitória de Al Gore. Nem a reeleição, em 2004, foi o suficiente para lhe conferir legitimidade.

NÃO É PRECISO ACREDITAR EM MIM. A INTERNET ESTÁ AÍ, À MÃO. Procurem o noticiário sobre os ataques terroristas e vocês encontrarão lá, entre as supostas causas, a política dos Estados Unidos para o Oriente Médio. Bem, tal política era, então, ainda a mesma do democrata Bill Clinton. Pode-se até sustentar que Bush piorou tudo – O QUE É MENTIRA –, mas ainda não era possível recitar mantras como "unilateralismo", "isolacionismo", "belicismo", "desprezo aos aliados" etc. Mesmo assim, a imprensa mundial não foi mais generosa com ele em setembro de 2001 do que em setembro de 2008. O ódio aos Estados Unidos pôde se esconder com facilidade na máscara do ódio a Bush. Reitero: façam uma pesquisa e vocês encontrarão analistas às pencas que viam nos atentados — atenção! — uma reação à política errada dos americanos no Oriente Médio. Assim, eles seriam responsáveis por sua própria tragédia. Os mais rigorosos chegavam ao desmonte dos erros do colonialismo no Oriente Médio. O fenômeno Obama começava a nascer ali.

Ontem, no discurso de posse, o novo presidente dos EUA afirmou:

"Lembrem-se que gerações anteriores enfrentaram o fascismo e o comunismo não apenas com mísseis e tanques, mas com alianças robustas e convicções duradouras. Eles entenderam que nosso poder sozinho não pode nos proteger, nem nos dá o direito de fazer o que quisermos. Em vez disso, eles entenderam que nosso poder cresce com seu uso prudente; nossa segurança emana da Justiça de nossa causa, da força de nosso exemplo, da têmpera das qualidades de humildade e moderação."

Ah, sem dúvida, é uma retórica pronta para encantar. Mas alimenta aquele preconceito de que o Ocidente, e os EUA em particular, respondem pelas ações de seus adversários. Mas quem quer saber disso? A observação nem mesmo é bem-vinda. Porque não me deslumbrei, ao longo da tarde ontem, com o "fato histórico", fui acusado das mais variadas coisas: de preconceito e ressentimento a insensibilidade. Que dias esses, não? Tanto quanto a academia deixou de ser lugar do pensamento, a imprensa, com exceções, se nega a ser o lugar do saudável ceticismo. Há no ar uma certa licença para mandar a objetividade para a cucuia. Afinal, trata-se de exorcizar Bush...

Andando sobre as águas

Obama, claro, cumpre o seu papel. Escrevi, certa feita, que há nele muitos quês de terceiro-mundismo. As parcas e os porcos logo entenderam que me referia à sua origem e à cor de sua pele. Não! Incomoda-me nele essa vocação para inaugurar auroras, para gáudio de seus mistificadores midiáticos, numa espécie de demonização retórica do passado, sem alvo definido. E também não dá para negar os apelos messiânicos de seus discursos. Ontem, falou em "reconstruir a América". Ela foi destruída? Lamento: esse tipo de fala mais me assusta do que me agrada. Ele é, em mais aspectos do que se imagina, uma novidade na política americana. Precisamos saber se boa. Está na dele: vai construindo a sua lenda. Irritante é o obamismo da imprensa... mundial, que só falta lhe atribuir milagres. Questão de tempo.

Ai do jornalista ou do analista que ousar lembrar que talvez Obama não mude tantas coisas assim em áreas que renderam muito ódio a Bush. Afinal, as políticas daquele "cão sarnento", vejam que escândalo!, podem funcionar, conforme lembra em sua página eletrônica Victor Davis Hanson (v. AQUI ), professor de história clássica na California State University. Que os EUA estavam vulneráveis ao terror, é inegável. Ou o 11 de Setembro não teria existido. E, no entanto, não houve um outro atentado. No Iraque e no Afeganistão, há governos constitucionais — o que não quer dizer que não existam também terrorismo e violência. Mas milhares de militantes da Al Qaeda foram mortos nos dois países, e a organização, ao contrário do que reza o antibushismo militante, está combalida. A Síria saiu do Líbano; a Líbia suspendeu seu programa nuclear clandestino; Ahmadinejad e Chávez perderam influência; a Europa elegeu governos pró-americanos; as relações com Índia e China são boas; a África recebeu ajuda para programas humanitários... A verdade é que o segundo governo Bush foi, como queriam, bastante multilateralista. Que o diga o Irã. O ex-presidente dos EUA decidiu dividir com a Europa a negociação sobre o programa nuclear dos aiatolás... Fato: o programa só fez crescer.

Quem ouviu ou leu o discurso de Obama e prestou atenção a seus comentadores fica com a impressão de que, ontem, teve termo uma ditadura e se inaugurou nos Estados Unidos o regime democrático. E, no entanto, Bush pegou o helicóptero, depois o avião e se mandou para seu rancho no Texas. Ao longo de seus oito anos de mandato, vejam que coisa, o Congresso mais poderoso do mundo jamais deixou de funcionar — parte do tempo com maioria democrata. Não gostaria de deixar ninguém chocado, especialmente aqueles que foram às lágrimas, mas a democracia americana esteve vigilante durante todo esse tempo.

Obama, num rasgo demagógico, censurou a política de segurança que se opõe à dos direitos. Pois bem. Espera-se, então, a revogação de leis que garantem ao Estado o direito de interceptar e vigiar ligações telefônicas suspeitas de envolvimento com o terror. Terá ele coragem de revogá-las? Duvido! No primeiro dia útil de seu mandato — esta quarta —, ele havia prometido extinguir Guantánamo. Vai? Talvez sim. Mas, advertiu, o desmonte da prisão pode levar um ano. Entendo... Como levará um tempo a volta de todos os soldados do Iraque. Quanto? Também a recuperação da economia vai demorar um pouco...

Profecias

Ontem, um analista dizia que, não importa o tempo que demore, o certo é que Obama é o mais preparado para resolver todos os problemas. O raciocínio parece chocante, mas assim são as coisas. Estamos diante das profecias destinada ao autocumprimento. Sim, hora ou outra, a economia americana volta a crescer. E será com Obama no cargo. Como seria com McCain? Como saber. A crise, no que respeita à política, tornou-se sua aliada.

Sim, a crise existe, as guerras existem, as dificuldades estão dadas para os americanos e para o mundo. Mas aquela esfera, vamos dizer, "sufocante" em que supostamente nos mantinha George W. Bush era não mais do que uma variante de um delírio coletivo. A democracia americana, com o ex-presidente, esteve no lugar de sempre. E, notou um amigo ao telefone ontem, "para crises imaginárias, nada melhor do que soluções também imaginárias". Quantos já respirarão melhor nesta quarta? Segundo uma analista, "a mudança já começou". Já? Ontem, enquanto Obama subia, os mercados despencavam. E duvido que o trecho específico de seu discurso tenha ajudado, como se lê:

"Também não á a questão que se apresenta a nós se o mercado é uma força para o bem ou para o mal. Seu poder de gerar riquezas e expandir a liberdade é ilimitado, mas esta crise nos fez lembrar que sem vigilância, o mercado pode sair do controle - e uma nação não pode prosperar por muito tempo quando favorece apenas os mais ricos. O sucesso da nossa economia sempre dependeu não apenas do tamanho do nosso Produto Interno Bruto (PIB), mas do poder da nossa prosperidade; na nossa habilidade de estendê-la a cada um, não por caridade, mas porque esse é o caminho mais seguro para o bem comum."

Qualquer um de nós pode dizer coisa assim. A um presidente dos Estados Unidos, talvez o prudente fosse ser menos ligeiro e genérico sobre o assunto. Alguém precisa lhe dizer que ele se tornou também o maior administrador de expectativas do mundo.

Religião sem Deus

Como é mesmo? Um dos problemas de não acreditar em Deus é acreditar em qualquer coisa. Tanta gente que lê horóscopo já tentou me provar que Deus não existe e que as cores interferem na nossa aura... É uma ironia, quase uma piada. O fato é que sempre considerei que as religiões sem Deus, especialmente a da Razão, costumam ser as mais sectárias.

Sabem por quê? As outras sabem que há um fundo irredutível e inexplicável que é a fé. Por mais que você tente explicar a alguém os motivos de sua crença, haverá o momento parecido com uma escolha (só que o crente é que é escolhido): tem ou não tem fé? E não há explicação para isso. O crente sempre se queda um tanto intimidado, como quem fica devendo ao outro a "prova dos noves".

Mas aquele que não acredita em Deus e pode acreditar cegamente em homens não se intimida, não! Obama pode não andar sobre as águas — porque, segundo leis físicas, ninguém pode fazê-lo. Mas já é o grande responsável por uma subversão do tempo. Explico.

ELE VAI MUDAR TUDO NUMA SUPOSTA VELHA ORDEM A SER VENCIDA QUE, NÃO OBSTANTE, DEU À LUZ O DEMIURGO DA NOVA ORDEM.

E isso, gostem ou não, é religião, não é história.

Só falta agora estapear os vendilhões do templo com, como é mesmo?, muita regulação... Mas, acreditem, estou vendo o momento cheio de curiosidade. A nova religião chega ao topo sem o demônio, que se aposentou para cuidar de um racho. Nesse caso, como conjurar e manter excitadas as forças do bem?


Reinaldo Azevedo é formado em Letras pela Universidade de São Paulo (USP) e em Jornalismo pela Universidade Metodista, foi professor de literatura e redação dos colégios Quarup, Singular e do curso Anglo, foi também redator-chefe das revistas República e Bravo!, diretor de redação da revista Primeira Leitura, além de coordenador de política da sucursal de Brasília do jornal Folha de S. Paulo. Escreve freqüentemente sobre política nos jornais "O Estado de S. Paulo" e "O Globo". Reinaldo atualmente é articulista da revista "VEJA" e escreve o blog político mais influente da rede, "Blog Reinaldo Azevedo". Polêmico, irônico, ferino, Reinaldo Azevedo é autor dos livros "Contra o Consenso: Ensaios e Resenhas", pela Editora Barracuda, do best seller "O país dos Petralhas" e por último "Máximas de um País Mínimo", ambos da Editora Record.





Publicado no "Blog Reinaldo Azevedo".
Quarta-feira, 21 de janeiro de 2009, 05h55.


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Não deixe de ler: ISRAEL É UMA SENTINELA AVANÇADA DA DEMOCRACIA E DA CIVILIZAÇÃO JUDAICO-CRISTÃ!


Leia também: A paz como arma de guerra – Olavo de Carvalho



Sunday, June 22, 2008

Suicídio Coletivo: Um país de cegos guiados por um doido!












































Pode ser que ele esteja maluco
por João Ubaldo Ribeiro

Sei que, para os lulistas religiosos, a ressalva preliminar que vou fazer não adiantará nada. Pode ser até tida na conta de insulto ou deboche, entre as inúmeras blasfêmias que eles acham que eu cometo, sempre que exponho alguma restrição ao presidente da República. Mas tenho que fazê-la, por ser necessária, além de categoricamente sincera. Ao sugerir, como logo adiante, que ele não está regulando bem do juízo, ajo com todo o respeito. Dizer que alguém está maluco, principalmente alguém tido como sagrado, pode ser visto até como insulto, difamação ou blasfêmia mesmo. Mas não é este o caso aqui. Pelo menos não é minha intenção. É que às vezes me acomete com tal força a percepção de que ele está, como se diz na minha terra, perturbado da idéia que não posso deixar de veiculá-la. É apenas, digamos assim, uma espécie de diagnóstico leigo, a que todo mundo, especialmente pessoas de vida pública, está sujeito.

Além disso, creio que não sou o único a pensar assim. É freqüente que ouça a mesma opinião, veiculada nas áreas mais diversas, por pessoas também diversas. O que mais ocorre é ter-se uma certa dúvida sobre a vinculação dele com a realidade. Muitas vezes - quase sempre até -, parece que, quando ele fala "neste país", está se referindo a outro, que só existe na cabeça dele. Há alguns dias mesmo, se não me engano e, se me engano, peço desculpas, ele insinuou ou disse claramente que o Brasil está, é ou está se tornando um paraíso. Fez também a nunca assaz lembrada observação de que nosso sistema de saúde já atingiu, ou atingirá em breve, a perfeição, até porque está ao alcance de qualquer cidadão, pela primeira vez na História deste país, ter absolutamente o mesmo tratamento médico que o presidente da República.

Tal é a natureza espantosa das declarações dele que sua fama de mentiroso e cínico, corrente entre muitos concidadãos, se revela infundada e maldosa. Ele não seria nem mentiroso nem cínico, pois não é rigorosamente mentiroso quem julga estar dizendo a mais cristalina verdade, nem é cínico quem tem o que outros julgam cara-de-pau, mas só faz agir de acordo com sua boa consciência. Vamos dar-lhe o benefício da dúvida e aceitar piamente que ele acredita estar dizendo a absoluta verdade.

Talvez haja sinais, como dizem ser comum entre malucos, de uma certa insegurança quanto a tal convicção, porque ele parece procurar evitar ocasiões em que ela seria desmentida. Quando houve o tristemente célebre acidente aéreo em Congonhas, a sensação que se teve foi a de que não tínhamos presidente, pois os presidentes e chefes de governo em todo o mundo, diante de catástrofes como aquela, costumam cumprir o seu dever moral e, mesmo correndo o risco de manifestações hostis, procuram pessoalmente as vítimas ou as pessoas ligadas a elas, para mostrar a solidariedade do país. Reis e rainhas fazem isso, presidentes fazem isso, primeiras-damas fazem isso, premiers fazem isso. Ele não. Talvez tenha preferido beliscar-se para ver ser não estava tendo um pesadelo. Mandou um assessor dizer umas palavrinhas de consolo e somente três dias depois se pronunciou a distância sobre o problema. O Nordeste foi flagelado por inundações trágicas, o Sul assolado por seca sem precedentes, o Rio acometido por uma epidemia de dengue, ele também não deu as caras. E recentemente, segundo li nos jornais, confidenciou a alguém que não compareceria a um evento público do qual agora esqueci, por temer receber as mesmas vaias que marcaram sua presença no Maracanã.

Portanto, como disse Polônio, personagem de Shakespeare, a respeito do príncipe Hamlet, há método em sua loucura. Não é daquelas populares, em que o padecente queima dinheiro (somente o nosso, mas aí não vale) e comete outros atos que só um verdadeiro maluco cometeria. Ele construiu (enfatizo que é apenas uma hipótese, não uma afirmação, porque não sou psiquiatra e longe de mim recomendar a ele que procure um) um universo que não pode ser afetado por cutucadas impertinentes da realidade. Notícia ruim não é com ele, que já tornou célebre sua inabalável agnosia ("não sei de nada, não ouvi nada, não tive participação nenhuma") quanto a fatos negativos. Tudo de bom tem a ver com ele, nada de ruim partilha da mesma condição.

Agora ele anuncia que, antes de deixar o mandato, vai registrar em cartório todas as suas realizações, para que se comprove no futuro que ele foi o maior presidente que já tivemos ou podemos esperar ter. Claro que se elegeu, não revolucionariamente, mas dentro dos limites da ordem (?) jurídica vigente, com base numa série estonteante de promessas mentirosas e bravatas de todos os tipos. Não cumpriu as promessas, virou a casaca, alisou o cabelo, beijou a mão de quem antes julgava merecedor de cadeia e hoje é o presidente favorito dos americanos, chegando mesmo, como já contou, a acordar meio aborrecido e dar um esbregue em Bush. Cadê as famosas reformas, de que ouvimos falar desde que nascemos? Cadê o partido que ia mudar nossos hábitos e práticas políticas para sempre? O que se vê é o que vemos e testemunhamos, não o que ele vê. Mas ele acredita o contrário.

Acredita, inclusive, nas pesquisas que antigamente desdenhava, pois os resultados o desagradavam. Agora não, agora bota fé - e certamente tem razão - depois que comprou, de novo com o nosso dinheiro, uma massa extraordinária de votos. Não creio que ele se julgue Deus ainda, mas já deve ter como inevitável a canonização e possivelmente não se surpreenderá, se lhe contarem que, no interior do Nordeste, há imagens de São Lula Presidente e que, para seguir velha tradição, uma delas já foi vista chorando. Milagre, milagre, principalmente porque ninguém vai ver o crocodilo por trás da imagem.

"É que, às vezes, me acomete a percepção de que ele está, como se diz na minha terra, perturbado da idéia"

"Ao sugerir que o presidente não está regulando bem do juízo, ajo com todo o respeito"



João Ubaldo Osório Pimentel Ribeiro nasceu na Ilha de Itaparica, Bahia, em 23 de janeiro de 1941. Iniciou no jornalismo trabalhando como repórter no Jornal da Bahia e, tempos depois, tornou-se editor-chefe do Jornal A Tribuna da Bahia. Participou de algumas coletâneas antes de publicar seu primeiro livro, intitulado Setembro Não Tem Sentido, em 1968. Com seu segundo livro, Sargento Getúlio, de 1971, ganhou o Prêmio Jabuti. Morou nos EUA, em Portugal e na Alemanha. Participou de adaptações de textos seus e de terceiros para televisão e cinema e foi premiado e homenageado em várias partes do mundo. Atualmente assina textos semanais nos jornais O Globo e O Estado de S. Paulo. É um dos mais importantes escritores brasileiros contemporâneos, autor de clássicos como Viva o Povo Brasileiro, que já superou a marca dos 120 mil exemplares vendidos e é membro da Academia Brasileira de Letras. Escreveu mais de 15 livros, traduzidos em 16 países.


Publicado no jornal "O Estado de S. Paulo".
Domingo, 22 de junho de 2008.



O Testamento do Dr. Mabuse

"Quando a humanidade, subjugada pelo temor da delinqüência, se tornar louca por efeito do medo e do horror, e quando o caos se converter em lei suprema, então terá chegado o tempo para o Império do Crime." Dr. Mabuse

NR. O Dr. Mabuse é um personagem criado pelo escritor luxemburguês Norbert Jacques porém, quem deu fama ao Dr. Mabuse foi o diretor cinematográfico austríaco Fritz Lang em uma série de três filmes (a figura que antecede ao artigo de Ubaldo é uma reprodução do cartaz do primeiro filme de Lang com o personagem: "Dr. Mabuse - O Jogador" de 1924).

Dizia Mabuse então: "Só resta uma coisa de interessante: jogar com as pessoas e seus destinos". Quando seu império do crime desmorona, Mabuse enlouquece e é internado num manicômio em estado catatônico. Era o louco tomando conta do hospício, mas há método por trás da loucura; há planos traçados pela insanidade. Assim era o nazismo; assim é o comunismo; assim é o petismo. Mabuse foi profético.

Para o Dr. Baum, seu psiquiatra (e admirador secreto), Mabuse é acima de tudo, um cérebro para ser estudado, já que se caracteriza por sua absoluta singularidade, sua excepcionalidade, em algumas passagens Mabuse também é comparado com um "fantasma", cuja identidade é incerta, mutável, transitiva (uma metamorfose ambulante?). Interessante notar, que através de todo o filme de Fritz Lang, o Dr. Mabuse tem seu nome repetido pelo seus seguidores como se fosse um mantra (propaganda maciça?).

Seus projetos são complexos e envolvem, em última instância, a destruição das estruturas e instituições sociais. O seu maior disfarce é precisamente o que não esconde nada por detrás da máscara. O criminoso representa o pesadelo de um nome sem referência, numa perpétua e incômoda ausência do objeto nomeado.

O personagem Dr. Mabuse, com seus poderes hipnóticos e telepáticos, manipulava suas vítimas como marionetes, brincando com as vidas de todos os que caiam sob sua influência, cujos planos envolviam a utilização de diversas máquinas (que tal urnas eletrônicas?) e outros aparatos (bolsa-família?), capazes de auxiliá-lo no projeto de estabelecer o "Império do Crime".
Bootlead




Veja também: O "presidente" do Brasil é um louco de pedra!


"SERVIR", NÃO "SERVIL!" – ORDEM ERRADA NÃO SE CUMPRE!



Wednesday, March 19, 2008

BRASILEIROS: ESTE É O SEU PRESIDENTE!












































O "presidente" do Brasil é um louco de pedra!
por Bootlead

Um relatório preparado por alguns peritos psiquiátricos, que por meio de vídeos, gravações e em exposições públicas (avaliações in-loco), considerando as infalíveis e desconexas oratórias do Sr. Luiz Inácio Lula da Silva, diagnosticaram que o atual “chefe da nação” e "comandante-supremo" das FFAA, se submetido a uma Junta Pericial Psiquiátrica, deveria sofrer interdição imediata por absoluta incapacidade civil (restrição legal ou judicial ao exercício da vida civil por incapacidade de avaliar plenamente a realidade e de distinguir o lícito do ilícito), além de apresentar claros sinais de uma personalidade psicopática, apresentando sintomas de “Narcisismo Maligno” (incapacidade em estabelecer relações que não sejam exploradoras, incapacidade de identificar valores morais, incapacidade de compromisso com os outros e inexistência de sentimentos de culpa, como também apresenta uma permanente disposição para atos hostis e agressivos com seus discordantes), tal psicopatia desdobra-se em utilizar o encanto pessoal e, conseqüentemente capacidade de manipulação de pessoas, como meio de sobrevivência e através deste encanto superficial o psicopata acaba coisificando as pessoas, ele as usa e quando não o servem mais, descarta-as, tal como uma coisa ou uma ferramenta usada, além de utilizar a mentira como uma ferramenta de trabalho.

Normalmente está tão treinado (neste caso o treinamento durou mais de duas décadas) e habilitado a mentir que é difícil captar quando mente. Ele mente olhando nos olhos e com atitude completamente neutra e relaxada, ele pode mentir com a palavra ou com o corpo, quando simula e teatraliza situações vantajosas para ele, podendo fazer-se arrependido, ofendido, magoado, etc.

Sua personalidade é narcisística, quer ser admirado, quer ser o mais rico, mais bonito, melhor vestido. Assim, ele tenta adaptar a realidade à sua imaginação, a seu personagem do momento, de acordo com a circunstância, seus interlocutores ou do público ao qual esteja se dirigindo.

Esse indivíduo pode converter-se no personagem que sua imaginação cria como adequada para atuar no meio com sucesso, propondo a todos a sensação de que estão, de fato, em frente a um personagem verdadeiro.

Enfim, como todos os psicopatas ele é portador de uma grande insensibilidade moral, faltando-lhe totalmente juízo e princípios de decência, do mesmo modo que é totalmente desprovido de qualquer noção de ética.


ESTE PSICOPATA NOS CONDUZIRÁ A UM FINAL FUNESTO, QUEM VIVER VERÁ!



Tuesday, February 12, 2008

Façam uma escolha: O "toque de silêncio", pelo Brasil as trevas
ou o "toque de alvorada", por um novo amanhecer da Pátria?


































Esclarecendo: "Stella"? Por quê?
por Bootlead

"Pecar pelo silêncio, quando se deveria protestar, transforma homens em covardes"
Abraham Lincoln


No "post" anterior (que alguns não entenderam), afirmei que quem manda realmente nas FFAA é Dilma Vana Rousseff - Ministra-Chefe da Casa Civil, ou se preferirem, "Stella a terrorista". Por quê? Porque, pela constituição o Comandante Supremo das FFAA é o Presidente da República de plantão, no caso seria o "coiso", porém, é fato e sabido que tal indivíduo não é muito chegado a estudos, trabalho e nem ao menos ao simples ato de "pensar", mais o fato de nutrir uma enorme ojeriza às fardas, botas e à disciplina, coisas pertinentes aos militares, e destes, só lhe interessam a "pompa e circunstância", tais quais: revista às tropas, continências, desfiles e a bajulação de costume por parte alguns chefes militares. Deste modo, delegou a solução dos problemas da área (soldos, equipamentos, projetos e principalmente verbas) àquela mencionada "senhora".

Epa! Não seria o caso então de delegar tais assuntos ao Sr. Jobim (Rolando o Lero), afinal o sujeito é tido como o titular do MD, quiçá ao "neo-aloprado" Mangabeira ou "goiabeira"? Nada disso, vocês não conhecem o "coiso" e o PT? Esses caras (Jobim e Mangabeira) são alienígenas para aquela gente que está no poder, só estão servindo de lastro momentâneo, serão descartados conforme necessitarem de mais "cristãos" sacrificáveis para aplacar a fúria da "plebe" na arena do "Coliseu do Brasil". Logo vocês verão, que continuando a pressão dos militares por aumento de salários (talvez até concedam umas esmolinhas), o Sr. Jobim será defenestrado sem a mínima cerimônia para dar lugar à outra figura (pior ainda) que fará novas promessas, lançará novos desafios e as "legiões" acreditarão mais uma vez na ladainha. Até parecem néscios, ou então tem alguma coisa estranha e malcheirosa por detrás dessa credulidade.

A primeira demonstração do "prestígio" destes dois já foi dada nesta viagem "muy loca", em que os dois fizeram papel de tontos perante alguns "capos" da indústria de armamentos da França e da Rússia, ou seja, foram com uma mão na frente e outra atrás e voltaram com as mãos abanando feito dois doidivanas. Os tais "acordos" com a França, no que tange a armamentos é coisa para daqui uns vinte anos ou mais, se de fato ocorrerem, e com a Rússia, nada, mas nadica mesmo. Agora no caso da França, se analisarem com cuidado, verão que o que ali se ajustou é um perigo para o Brasil, só eles (os franceses) levarão vantagens, e como! Tratarei disso em outra ocasião, estou aprofundado-me nos dados até agora revelados sobre tal "acordo".

Bem, voltando a "Stella", ou Dilma como preferirem, afirmo que tal "senhora", não só está no comando supremo das FFAA como de toda a Nação, ela é quem governa, senão "de direito", mas "de fato", pois foi a ungida pela cúpula do Foro de São Paulo, foro este, que por colegiado determina todos os rumos da América Latina, aí claro, inserido o Brasil como sócio-fundador da organização "criminocrata-comunista".

Assumiu esta posição quando o "escolhido" de Fidel, o sempre presente José Dirceu ou "Daniel", caiu em desgraça e o "Foro" entendeu que o sujeito estava inviabilizado politicamente como o futuro sucessor do "coiso". Esperneou, mas não teve jeito, estava fora. Sem problemas. Como prêmio hoje é um mega "International Business Consultant", inviabilizado politicamente, mas com elevada viabilização econômica, graças aos "cumpanheiros" dentro do desgoverno petista, aí inclusos o próprio "coiso" e a "presidenta" Dilma. "Cumpanheiros" não ficam no "sereno", jamais!

Agora meus caros, imaginem qual será o destino das FFAA, com a Dna. "Stella", como a real "mandachuva" do pedaço, ela jamais esqueceu o tempo em que esteve presa (justificadamente) no DOI-Codi de São Paulo, ela odeia militares, quer ir à forra, quer vingança, e agora está com a faca e o queijo nas mãos.

E a anistia? Balela. Indenização? Só uns trocados. Ela quer mesmo é humilhar, e está conseguindo seu intento. É esperar para ver se eles (militares) suportarão de cócoras a sanha hidrófoba destes tipos nojentos.

Ops! Mas e quanto a ela fazer tremer generais, almirantes e brigadeiros? Ora Srs., quem assistiu o comportamento do Gal Felix na tal coletiva de imprensa, quando ao lado da indigitada, imaginou perfeitamente o que se passa nos bastidores dos gabinetes do poder. Subserviência vergonhosa, certo?

Click AQUI para saber mais sobre Dilma "Stella" Rousseff.





MENSAGEM ÀS FORÇAS ARMADAS – Geraldo Almendra

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