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Friday, October 23, 2009

CaLUguLA*: O tiranete demente.

Fotomontagem: Percebam a "olhadura" do desqualificado. São olhos que riem, riem de nós.






























Um fatalismo conveniente
editorial do jornal O Estado de S. Paulo

O presidente Lula é um realista radical. Para governar o Brasil, afirma, quem quer que chegue ao Planalto, "pode ser o maior xiita deste país ou o maior direitista", não terá escolha. Deverá se resignar à realidade política, formando alianças com as forças partidárias dominantes no Congresso, qualquer que seja o perfil - ou a folha corrida - de seus líderes e qualquer que seja o custo dessas barganhas. "Entre o que se quer e o que se pode fazer tem uma diferença do tamanho do Oceano Atlântico", justificou-se Lula numa entrevista à Folha de S.Paulo. E, para não deixar dúvida sobre os extremos a que chega o seu fatalismo, a sua crença no predomínio absoluto dos imperativos do poder sobre valores, princípios e afinidades, saiu-se com uma analogia que é puro Lula. "Se Jesus Cristo viesse para cá, e Judas tivesse a votação num partido qualquer", imaginou, "Jesus teria de chamar Judas para fazer coalizão."

O sistema político brasileiro, de fato, conduz a isso - não se chamasse, em linguagem acadêmica, presidencialismo de coalizão. O modelo eleitoral, ao mesmo tempo que incentiva a proliferação de partidos, muitos dos quais mal se distinguem uns dos outros, praticamente impede que a legenda ou a coligação do candidato vitorioso ao Executivo receba, na disputa para as Câmaras legislativas, a proporção equivalente de votos, o que daria ao governante a maioria parlamentar natural. Mas, em sete anos no Planalto, Lula não moveu uma palha para reformar o sistema que obrigaria Jesus a negociar o apoio de Judas. Ao contrário, com os recursos de poder ao seu alcance, montou a mais enxundiosa base de sustentação da história do Congresso Nacional - e está perfeitamente confortável com a "realidade política" de que tirou proveito e que, em outra encarnação, prometia transformar. Nesse sentido, a teoria lulista da inexorabilidade dos pactos fisiológicos revela a sua conveniência: serve para legitimar a acomodação ao que está aí.

Lula não tem sentimento de culpa - ou o esconde admiravelmente. Perguntado, na mesma entrevista, se sentia algum aperto no peito por ter reatado com o ex-presidente e senador Fernando Collor, depois de todas as baixezas de que foi vítima da parte dele, na campanha de 1989, respondeu friamente que não tem razão para "carregar mágoa ou ressentimento". E tornou a teorizar: "Quando se chega à Presidência, a responsabilidade nas suas costas é de tal envergadura que você não tem o direito de ser pequeno." Em abstrato, o argumento é perfeito. Mas, visto na perspectiva dos fatos desta Presidência, é mais uma racionalização. Está no mesmo departamento de sua justificativa para o apoio ao presidente do Senado, José Sarney, a quem considera um "grande republicano", envolvido em denúncias que, em outras circunstâncias, o teriam apeado do cargo. "A manutenção do Sarney era questão de segurança institucional", exagerou. Se caísse, a oposição faria "um inferno neste país".

Além de ostentar a costumeira autoindulgência, Lula não hesita em desqualificar quem se atreva a questionar os seus atos. O alvo, no caso, foi o presidente do Supremo Tribunal Federal, ministro Gilmar Mendes, que chamou de "vale-tudo" a sua campanha antecipada, com recursos públicos, em favor da pré-candidata Dilma Rousseff - cujo maior evento até agora foram os 3 dias de "inspeções" das obras de transposição do Rio São Francisco, na semana passada. Primeiro, disse que "ninguém pode ser contra a Dilma ir às obras comigo". Depois, acusou o ministro de fazer "um debate pequeno". "Cada brasileiro tem o direito de falar o que bem entender", arrematou, "mas vamos continuar inaugurando." Isso também é puro Lula, no que contém de desprezo pela ética e de subordinação dos meios aos fins. (Num discurso, anteontem, ele foi ainda mais rombudo. "Agora desgraçou tudo", disparou, "porque os homens estão ficando nervosos porque nós estamos inaugurando obra.")

Confiante na sua supremacia política, ele se permite tudo. Enquanto isso, a oposição patina na definição de seu candidato para 2010 e frequentemente se mostra intimidada pelos 80% de aprovação popular ao presidente e o renovado clima de otimismo com a economia. Apenas a imprensa parece fazer sombra a Lula - a ponto de levá-lo a dizer que o seu papel não é de "fiscalizar" o poder, mas apenas de "informar". É o retrato de uma mentalidade.


Publicado no jornal "O Estado de S. Paulo" – (Editorial Opinião).
Sexta-feira, 23 de outubro de 2009.










*NR. O nosso CaLUguLA, tem tudo a ver com o verdadeiro Calígula, senão vejamos: Conforme escritos do filósofo do Império Romano, Sêneca, "O Moço": "Calígula transformou-se num homem arrogante, cheio de ódio e grosseiro na sua ascensão ao trono". Suetônio, filósofo e escritor latino (69 d.C.–141 d.C.), que escreveu a obra "A vida dos doze Césares", onde dedicou 21 capítulos a Calígula, definiu-o como "um monstro". Josefo, historiador romano de origem judaica afirmou que foi o poder que tornou Calígula um arrogante, fazendo-lhe acreditar que era "um deus". Juvenal, poeta e filósofo romano, o mesmo que cunhou a máxima: "As pessoas comuns - em vez de cuidar da sua liberdade - estão apenas interessados em pão e circo" (conhecemos isso, não?), afirmava que Calígula bebera uma poção que o tornara louco (seria 51?). Muitos historiadores defenderam que Calígula padecia de hipertiroidismo, diagnóstico este, baseado na irritabilidade e na "olhadura" do imperador. Também a política econômica de Calígula, pontuada pela generosidade (leia-se corrupção) e a extravagância, esgotou as reservas financeiras do império, levando Roma a bancarrota e o povo à miséria. Como podem ver o nosso CaLUguLA tem muita semelhança com o Calígula imperador romano, que pensava ser Deus, arruinou seu império e foi descrito por quases todas as fontes contemporâneas como como um demente irascível, caprichoso, derrocador e enfermo sexual (animais, menino do MEP, etc.). Na certa, nos dias de hoje, Calígula seria disgnosticado como um psicopata no grau máximo. É isso, esse é o nosso "cara". Calígula reencarnou!
Bootlead
E.T. Alguém saberia informar se Calígula possuía somente "nove" dedos?



O alerta de um soldado – J. R. Nyquist





Tuesday, July 21, 2009

Resenha da História do Brasil – A verdadeira.































O país nasceu por engano, balançou no berço da safadeza e agora é controlado pela aliança dos amorais
por Augusto Nunes

O Brasil nasceu por engano. Buscavam o caminho das Índias as caravelas que em abril de 1500 perderam o rumo tão espetacularmente que acabariam caindo nos abismos do outro lado do mundo se não tivessem topado com aquela demasia de praias com areias finas e brancas, banhadas por ondas verdes ou azuis, muita mata, muita flor, muito rio, muito peixe, muito bicho de carne tenra, muita fruta sumarenta e, melhor que tudo, muita índia pelada.

O Brasil balançou no berço da safadeza. Souberam disso tarde demais aqueles viventes cor de cobre, sem roupas no corpo nem pelos nas partes pudendas, os homens prontos para trocar preciosidades por quinquilharias, as mulheres prontas para abrir o sorriso e as pernas para qualquer forasteiro, pois os nativos praticavam sem remorso o que só era pecado do outro lado do grande mar, e não poderiam ser tementes a um Deus que desconheciam.

O Brasil nasceu carnavalesco. Nem um Joãosinho Trinta em transe num terreiro de candomblé pensaria em juntar na avenida, como fez o português Henrique Soares, maior autoridade religiosa presente e celebrante da primeira missa naquelas imensidões misteriosas, um padre de batina erguendo o cálice sagrado, navegantes fantasiados de soldados medievais, marinheiros com roupa de domingo, índios com a genitália desnuda que séculos depois seria banida da Sapucaí por bicheiros respeitadores dos bons costumes e a cruz dos cristãos no convívio amistoso com arcos, flechas e bordunas.

O Brasil balançou no berço da maluquice. Marujos ainda mareados pela travessia do Atlântico, ainda atarantados com a visão do paraíso, decidiram que aquilo era uma ilha e deveria chamar-se Ilha de Vera Cruz, e assim a chamaram até perceberem, incontáveis milhas além, que era muito litoral para uma ilha só, e pareceu-lhes sensato rebatizar o colosso ausente de todos os mapas com o nome de Terra de Santa Cruz, porque disso ninguém duvidava: era firme a terra que pisavam.

O Brasil nasceu preguiçoso. Passou a infância e a adolescência na praia, e esperou 200 anos até criar ânimo e coragem para escalar o paredão que separava o mar do Planalto, e esperou mais um século até se aventurar pelos sertões estendidos por trás da floresta virgem, num esforço de tal forma extenuante que ficou estabelecido que, dali por diante, os nativos da terra, os estrangeiros e seus descendentes sempre deixariam para amanhã o que poderiam ter feito ontem.

Tinha de dar no que deu. Coerentemente incoerente, o Brasil parido pelo equívoco hostilizou os civilizadores holandeses para manter-se sob o jugo do império português, o Brasil amalucado teve como primeira e única rainha uma doida de hospício, o Brasil da safadeza acolheu o filho da rainha que roubou a matriz na vinda e a colônia na volta, o Brasil preguiçoso foi o último a abolir a escravidão, o Brasil sem pressa foi o último a virar República, o Brasil carnavalesco transformou a própria História num tremendo samba do crioulo doido.

O cortejo dos presidentes, ministros, senadores, deputados federais, governadores, deputados estaduais, prefeitos e vereadores aberto em 1889 informa que a troca de regime não mudou a essência da coisa: o Brasil republicano é o Brasil monárquico de terno e gravata, só que mais cafajeste. Muito mais cafajeste, informa a paisagem deste começo de século. Depois de 500 anos, os herdeiros dos traços mais detestáveis do DNA nacional promoveram o grande acerto dos amorais, instalaram-se no coração do poder e vão tornando decididamente intragável a geleia geral brasileira.

Nascido e criado sob o signo da insensatez, o país que teve um imperador com 5 anos de idade que parecia adulto é governado por um presidente que parece moleque. Com um menino sem pai nem mãe no trono, o Brasil não sentiu medo. Com um sessentão no comando, o Brasil que pensa se sente sem pai nem mãe.


Augusto Nunes da Silva é jornalista, nascido em Taquaritinga, interior de S. Paulo, foi redator-chefe da revista Veja, diretor de redação das revistas Época e Forbes, dos jornais O Estado de S. Paulo, Gazeta Mercantil e Zero Hora, além de diretor-executivo do Jornal do Brasil. Foi também apresentador do programa Roda Vida da TV Cultura e do programa "Verso & Reverso" da TVJB. Augusto Nunes escreveu diversos livros, entre os quais: "Minha Razão de Viver - Memórias de um Repórter" (livro de memórias de Samuel Wainer), "Tancredo" (biografia de Tancredo Neves), "O Reformador: um Perfil do Deputado Luís Eduardo Magalhães" e "A Esperança Estilhaçada", sobre a atual crise política, entre outros. É um dos personagens do livro "Eles Mudaram a Imprensa", da Fundação Getúlio Vargas (FGV), que selecionou os seis jornalistas mais inovadores dos últimos 30 anos, além de ter ganho por quatro vezes o Prêmio Esso de Jornalismo. Atualmente, Nunes escreve uma coluna na edição eletrônica da Revista "VEJA".




Publicado na seção Direto ao Ponto da "Coluna do Augusto Nunes".
Domingo, 19 de julho de 2009.




(...) Quando meu vizinho foi dar queixa, o delegado tirou onda da cara dele:

"Vem cá, os militares não conseguem nem defender da sua vila, como é que vão defender o país?"

Pois é... eu também queria saber, "otoridade".

Morar em VILA MILITAR é garantia de "SEGURANÇA"? – TALMA SIMPLESMENTE






PORQUÊ TANTA INDIGNAÇÃO? NÓS SOMOS ISSO MESMO, UM DEPÓSITO DE LIXO A CÉU ABERTO. E VIVA O "POVO BRASILEIRO"!





Tuesday, June 09, 2009

MONSIEUR "BAVARD" EM UM PAÍS COM HÍMEN COMPLACENTE.






























França elogia militares brasileiros
Apesar dos disparates do ministro Nelson "Jim das Selvas" Jobim (Defesa), virou unanimidade entre os leitores dos principais jornais franceses a atuação da Marinha e da Aeronáutica do Brasil na tragédia do voo 447. São só elogios pela rapidez e seriedade de nossos militares, ironizando a lentidão nas buscas do governo francês com mais recursos e equipamento moderno. Muitos agradecem, comovidos, aos brasileiros.

Publicado no site "claudiohumberto.com.br".
Quarta-feira 10 de junho de 1009, 00h00.


ENTENDEU MONSIEUR "BAVARD", OU PRECISA DESENHAR? MILITARES!
Aqueles que Vossa Excremência nunca foi , não é, como também nunca será!



O ministro insensato, o sino sumido e a Constituição violentada
por Augusto Nunes

Em outubro de 2003, o Brasil foi confrontado com um crime que, praticado 15 anos antes pelo deputado constituinte Nelson Jobim, assumiu dimensões bem mais perturbadoras ao ser revelado por um Nelson Jobim já vestindo a toga de ministro do Supremo Tribunal Federal. Com a naturalidade de quem explica por que prefere chimarrão a café, o ex-parlamentar do PMDB gaúcho confessou ter infiltrado na Constituição de 1988, cujo texto definitivo lhe coube redigir, dois artigos que não haviam sido votados, muito menos discutidos no plenário.

Se o país tivesse juízo, a reação indignada obrigaria Jobim a devolver a toga, identificar os textos contrabandeados (para que fossem prontamente expurgados), pedir perdão ao povo em geral e a seus eleitores em particular, voltar aos Rio Grande do Sul e ali ficar à espera da intimação para explicar-se no tribunal. Se o Brasil fosse sensato, milhões de cidadãos ultrajados estariam tentando entender como pôde quem faz uma coisa dessas ter virado ministro da Justiça e depois ministro da corte incumbida de decidir o que é ou não é constitucional.

Como o país não tem juízo e raramente é sensato, fez de conta que Jobim continuava, na terceira idade, tão brincalhão quanto o estudante de direito que fez parte do grupo que furtou o sino da faculdade e, em vez de devolver o símbolo da instituição, transformou-o em troféu de uma confraria de marmanjos. Nações com hímen complacente não gritam nem quando a Constituição é afrontada.

Três dias depois da revelação, o réu confesso voltou espontaneamente ao tema para garantir que não agira sozinho. As infiltrações ilegais, alegou, foram encomendadas pelo deputado Ulysses Guimarães, presidente da Assembléia Nacional Constituinte morto no começo dos anos 90. Ulysses não viveu para confirmar ou desmentir a versão que o reduz a mandante do crime de falsificação de documento público.

Por se achar muito brincalhão, ele costuma tratar coisas sérias com a leviandade do garotão que ajudou a fundar a Ordem do Sino. Brinca de general, almirante, brigadeiro, até já incorporou o herói de araque Jobim das Selvas para duelar com a sucuri. Era previsível que acabasse brincando com o que mata, fere, espanta, dói, atormenta, traumatiza. Um acidente aéreo apavorante, por exemplo.


Augusto Nunes da Silva é jornalista, nascido em Taquaritinga, interior de S. Paulo, foi redator-chefe da revista Veja, diretor de redação das revistas Época e Forbes, dos jornais O Estado de S. Paulo, Gazeta Mercantil e Zero Hora, além de diretor-executivo do Jornal do Brasil. Foi também apresentador do programa Roda Vida da TV Cultura e do programa "Verso & Reverso" da TVJB. Augusto Nunes escreveu diversos livros, entre os quais: "Minha Razão de Viver - Memórias de um Repórter" (livro de memórias de Samuel Wainer), "Tancredo" (biografia de Tancredo Neves), "O Reformador: um Perfil do Deputado Luís Eduardo Magalhães" e "A Esperança Estilhaçada", sobre a atual crise política, entre outros. É um dos personagens do livro "Eles Mudaram a Imprensa", da Fundação Getúlio Vargas (FGV), que selecionou os seis jornalistas mais inovadores dos últimos 30 anos, além de ter ganho por quatro vezes o Prêmio Esso de Jornalismo. Atualmente, Nunes escreve uma coluna na edição eletrônica da Revista VEJA.




Publicado na seção Direto ao Ponto da "Coluna do Augusto Nunes".
Sábado, 06 de junho de 2009.



UMA BOIAÇU PARA DOIS BOIOLAS.











































Franceses criticam as declarações de Jobim.
por Andrei Netto (Paris)

Ministro da Defesa descartou explosão ou incêndio, mas investigadores e especialistas são mais prudentes.

As declarações do ministro da Defesa do Brasil, Nelson Jobim, anteontem, descartando as hipóteses de uma explosão e de um incêndio no Airbus A330-200 foram vistas com ceticismo e críticas, ontem, na França, antes mesmo de a Marinha confirmar que os destroços recolhidos não eram do avião da Air France. Enquanto as autoridades dizem que nenhuma hipótese pode ser descartada, especialistas reiteraram que, mesmo em caso de explosão, o combustível transportado pela aeronave poderia não se pulverizar no oceano.

Em entrevista coletiva concedida na quarta-feira no Rio de Janeiro, Jobim afirmou que a concentração de óleo em uma mancha no Oceano Atlântico - que depois foi descartada como sendo do avião - indicaria que o Airbus teria colidido contra a água e não se partido em pleno voo. "A existência de mancha de óleo pode eventualmente excluir uma explosão", avaliou Jobim.

Em Paris, a declaração repercutiu na imprensa porque, pela primeira vez, uma autoridade de um dos dois países envolvidos no caso descartou hipóteses relacionadas às causas do acidente com o voo AF 447. Procurada pelo Estado, a direção do Escritório de Investigações e Análises para a Segurança da Aviação Civil (BEA) se recusou a comentar a posição de Jobim. O órgão é o responsável pela investigação, já que o desastre aconteceu em águas internacionais e com avião matriculado na França.

Na manhã de quarta-feira, Paul-Louis Arslanidan, diretor da entidade, havia reafirmado que nenhuma hipótese poderia ser descartada no atual momento das investigações, antes da recuperação dos primeiros destroços e das caixas-pretas.

O silêncio também foi adotado pelo porta-voz do Estado-Maior das Forças Armadas da França, Patrick Prazuck. Segundo ele, a instituição não se envolverá em questões técnicas, relativas à investigação do acidente, nem se posicionará sobre as declarações do ministro brasileiro.

Entre especialistas, a presteza com que Jobim descartou a possibilidade de uma explosão no Airbus A330 gerou críticas. Para Eric Derivry, porta-voz do Sindicato de Pilotos da França e comandante de um aparelho idêntico ao destruído no acidente, os comentários do ministro podem, mais do que serem precipitados, serem errados.

"Mesmo quando uma aeronave sofre uma explosão em pleno voo, partes importantes de sua fuselagem podem ficar inteiras. Este pode ter sido o caso dos reservatórios de querosene", estimou. "Eles podem não ter sido fragmentados até o choque com o mar, o que explicaria um vazamento posterior e uma mancha."

FALADOR?

A velocidade das conclusões do ministro Jobim também foi explorada pela imprensa do país. A maior parte dos veículos se agarrou à informação como um passo à frente nas investigações. Outros foram mais céticos. Na emissora de TV TF1, a mais importante rede da França, Jobim foi chamado de "bavard", que em francês significa "indiscreto" ou "falador". Na concorrente France 2, uma reportagem afirmou que "a França é mais prudente antes de falar".


Publicado no jornal "O Estado de S. Paulo" (Cidades - Metrópole).
Sexta-feira, 05 de junho de 2009.










Jobim das Selvas ressurge no papel de especialista em desastres aéreos – Augusto Nunes





MONSIEUR "BAVARD" EM UM PAÍS COM HÍMEN COMPLACENTE.

Sunday, March 08, 2009

EM QUE CONSISTE A PIOR DAS COVARDIAS?

Parecermos covardes perante aos outros e mantermos a paz?
Ou sermos covardes perante nós próprios e provocarmos a guerra?

(Jean Giraudoux)








































Foto: Um dos oitenta mil "kits" de uniformes "Verde Patriota" (Made in China, via Venezuela),
que vêem sendo distribuídos e armazenados nos "paióis secretos" do MST, pelos seus diversos
"acampamentos paramilitares" país afora. Por quê e para quê?



NEM TUDO ESTÁ DOMINADO – A DECISÃO DO CONFRONTO NECESSÁRIO I
por Geraldo Almendra

"O Regime Militar de 64 é a muleta moral dos intelectuais — eles o acusam de todos os crimes para melhor acobertarem os próprios... a esquerda, com o objetivo de demonizar os militares, transformou o falacioso conceito de direitos humanos num dogma divino. Como se vê, a criminalização paranóica dos militares só atende a um objetivo — esconder que os intelectuais de esquerda forjaram um país muito pior que o deles." (Julio Severo)

O controle civil das Forças Armadas é o mais importante passo que o petismo precisa dar para que seu projeto de poder perpétuo tenha sucesso. Em uma sociedade absolutamente dominada pela desagregação moral e ética, e com a corrupção, o corporativismo sórdido, e a prevaricação, dominando o poder público, ficamos em um impasse: ou nos unimos com os militares que não querem o país entregue ao socialismo genocida, ou nos conformamos, para mais tarde enterramos nossos mortos nas valas comuns do genocídio que sempre foi um instrumento de controle das sociedades pelas ditaduras socialistas.

Diante desta realidade, o comentário de Julio Severo é rigorosamente pertinente. O texto de onde foi retirado representa, em minha opinião, uma das mais felizes avaliações de alguns aspectos do regime militar. Naquela época – e ainda atualmente – ênfase deve ser dada à reza de fé, proferida pela maioria dos integrantes da academia sob inspiração de um verme comunista ainda vivo: "Guevara, eu não sou digno de que entreis em minha morada, mas dizei uma só palavra e serei salvo"; com esta prece comunista esses canalhas terroristas iniciam todos os dias suas conspirações contra nossos sonhos de liberdade, dignidade e justiça social. A destruição do Estado de Direito Democrático é o objetivo final do projeto de poder perpétuo do petismo no país.

Antes da explanação do tema título do artigo, me permito explorar algumas outras colocações desse autor, que refletem de forma límpida as canalhices que essa esquerda corrupta, meliante, corporativista e sórdida tem feito contra as Forças Armadas.

Realmente podemos dizer que "As principais mazelas do Brasil são fomentadas artificialmente pela universidade, que, desde a década de 50, na ânsia de criar um novo mundo, especializou- se em destruir o existente. Isso fica muito claro quando se estuda a origem social dos guerrilheiros que pegaram em armas contra o regime militar. Eles vieram, em sua maioria, das universidades. Não tinham o menor apoio popular. Como é que o povo podia apoiar um bando de tresloucados que, de arma em punho, pregavam a derrubada de uma ditadura imaginária? Porque até o final de 1968, com a edição do AI-5, só havia ditadura na imaginação dos universitários."

"Boa parte do chamado movimento social — que hoje alimenta o PT e demais partidos de esquerda — começou a ser construído graças a esse processo de institucionalização do país gestado pelos militares. Começando pelas próprias universidades federais — cobras a quem os militares deram asas. A Reforma Universitária feita pelos militares em 1968 profissionalizou o ensino superior no país, instituindo antigas reivindicações da própria comunidade acadêmica, como dedicação exclusiva de docentes, introdução de vestibular unificado e implantação de mestrados e doutorados. Valendo-se dessa estrutura, os intelectuais de esquerda se infiltraram nas universidades e, a partir delas, forjaram em todo o país um movimento social de proveta, destinado não a resolver problemas, mas a fomentá-los".

Vamos ao tema título do artigo.

As denúncias e os fatos são incontáveis. O MST, um movimento ilegal, já conta com mais de cem mil militantes espalhados pelo país. Já sem tem notícia que em locais "sigilosos", existem armas armazenadas para um eventual confronto em larga escala, além de seletos grupos estarem recebendo treinamento militar por guerrilheiros de forças revolucionárias estrangeiras.

O MST, neste cenário, já é uma força paralela – paramilitar – no país responsável direto por uma guerra fria com os poderes instituídos, observando-se que a necessária e dura retaliação legal, diante das sistemáticas ações do movimento que colocam contra a parede o Estado de Direito – invasão de propriedades, destruição de propriedades, assassinatos – tem se mostrado inexpressiva por medo, covardia ou cumplicidade dos representantes do poder público, subordinados aos ditames proferidos - no submundo da conspiração contra o país - pelo Retirante Pinóquio que, enquanto publicamente se finge de "bom moço", dizendo não concordar com os crimes cometidos pelos quadrilheiros, nos bastidores dá as ordens necessárias para proteger seus militantes do MST.

O MST nunca foi refém do sistema legal institucional, no qual cada um é submetido ao respeito do direito, do simples indivíduo, da propriedade privada, até a potência pública. A hierarquia das normas legais é sistematicamente agredida pelo movimento.

Aos guerrilheiros do MST se junta outra tropa de apoio do petismo: mais de dez milhões de cidadãos que recebem as bolsas assistencialistas e que entrarão de cabeça nesse conflito para garantirem o direito de continuar recebendo dinheiro do contribuinte sem a contrapartida do trabalho.

Nas grandes metrópoles temos milhares de encarcerados indo para o asfalto defenderem o "direito" de continuarem agredindo, roubando e assassinando inocentes de todas as idades, graças ao STF, que defende o direito de defesa em liberdade sem restrição, em um processamento jurídico imoral, regido por manipulações desonestas e subterfúgios jurídicos, cujo objetivo maior é manipular de forma sub-reptícia os códigos legais a favor de quem comente toda a sorte de crimes.

O inevitável, então, deve acontecer, se a sociedade não decidir transformar-se em uma Cuba Continental. As Forças Armadas a pedido da sociedade sai dos quartéis e parte para um contingenciamento da ação terrorista ou para um confronto armado com a turma do socialismo petista. Se assim não fizerem, os cidadãos que não quiserem ser perseguidos devem começar a fazer fila para sua filiação ao Grande Partido para não parar diante das valas comuns das vítimas do socialismo genocida.

Na ausência dessa atitude dos nossos militares – a defesa do Estado de Direito – o país vai ser devastado por uma crise social de grandes proporções com nossas fronteiras absolutamente desprotegidas, o que permite a invasão de nosso território por forças revolucionárias amigas do retirante. É bom lembrar que o poderio bélico do ditador Chaves pode se aventurar a subjugar as Forças Armadas do país, especialmente, pelo ar, a um simples pedido do Retirante Pinóquio. Amigos comunistas revolucionários, que comungam do mesmo interesse em transformar a América do Sul em um novo repositória do comunismo assassino, não hesitarão em se unir contra os que lutam pela preservação de sonhos de liberdade e justiça social.

Pela paralisia do poder público em proibir este movimento ilegal – o MST –, que recebe milhões do desgoverno petista por vias indiretas, a obviedade do que pode acontecer é gritante: uma guerra civil entre os sem terra e as forças civis de defesa dos proprietários de fazendas que também tem o direito de defender seu patrimônio na ausência do Estado.

Neste cenário, o PT vive um paradoxo. Ou assume o comando das Forças Armadas para poder controlar as ações criminosas dos sem terra do seu jeito, ou assiste a uma guerra civil que se aproxima em que perderá o controle das ações desse grupo terrorista fantasiado de movimento social, fazendo com que uma intervenção civil-militar em seu próprio desgoverno seja inevitável.

Ao aproximar-se o cenário acima, a ilicitude do desgoverno petista, de continuar financiando um grupo armado, não será mais tolerada durante muito tempo, nem pelas Forças Armadas nem pela sociedade civil não vinculada ao petismo.

O paradoxo está colocado. E não poderia ser diferente conforme os ensinamentos contidos na história dos conflitos armadas a partir de movimentos sociais.

Aproxima-se o risco do projeto de poder perpétuo do petismo ser abortado pelo radicalismo de um movimento em que um dos seus fundadores foi o próprio presidente, que precisará de Forças Armadas sob o comando dos seus generais, para evitar ou combater o radicalismo do movimento dos sem-terra, sem perder o controle da caserna.

Esse cenário pode ser uma lógica explicação para um endurecimento das ações dos difamadores das Forças Armadas que estão agora correndo contra o tempo com o fortalecimento do poder dos sem-terra que já praticam ações de guerrilha cada vez mais violentas controlada pelos seus líderes, podendo se expandir a qualquer momento. A guerra fria e suja contra o Estado de Direito Democrática, promovida pelos sem-terra, já está em andamento.

A estratégia do Retirante Pinóquio em afirmar que a Lei de Anistia deve ser respeitada, deixando para os "togados" a decisão do aprofundamento do processo de perseguição e desmoralização das Forças Armadas, mostra mais uma vez os traços da personalidade doentio-etílica-hipócrita-leviana do maior estelionatário da política que já apareceu no nosso país. De um lado finge querer respeitar as leis, enquanto no submundo do movimento petista aciona todas as baterias para fazer do socialismo genocida uma alternativa para controlar o país, protegendo, pelo tráfico de influencia, pelo incitamento à corrupção, e pelo corporativismo sórdido, os cúmplices do petismo que se comportam, impunemente, no mais absoluto arrepio aos códigos legais do país.

A posição da sociedade em eleger As Forças Armadas como a Instituição mais confiável do país através da FGV (que não tem nada a ver com aquela que promove 84% de aceitação para o retirante Pinóquio) acelera os atos indiretos do desgoverno petista para promover a desmoralização de quem o povo mais confia. O PT precisa ter nas mãos o comando das Forças Armadas humilhadas, para obter seu domínio e contando com suas tropas para manter o MST sob controle, até que sua sucessora Estela assuma o Poder. Aí não tem mais jeito não.

O cenário é propício para a desagregação social: "A situação do País é caótica. Pode-se dizer que ele está na UTI. Os poderes constituídos e as principais Instituições estão desacreditados, por que inoperantes e ineficientes, seus dirigentes sem autoridade, sem moral, sem ética pública no desempenho de suas funções, contaminados com a corrupção desenfreada, com a máquina administrativa falida e a impunidade dos criminosos que gera a banalização dos crimes. Essa situação põe em risco a nossa frágil Democracia que assisti a desmoralização das Instituições, do Parlamento, da Justiça, compromete a interdependência dos Poderes Constituídos, a Soberania e as Integridades Territorial e Nacional." (Gen Torres de Melo – Grupo Guararapes)

A permissão da sociedade em que se eleja, em 2010, o candidato indicado pelo Retirante Pinóquio, será a capitulação da sociedade nos seus sonhos de liberdade e justiça social, passando a imperar o assistencialismo clientelista para a maioria, a riqueza para a burguesia comunista, e a paz e proteção garantida pelo desgoverno petista apenas para o peleguismo sindical – capacho corrupto do petismo –, para a academia comunista, para o jornalismo marrom vendido, para os artistas amantes de uma Cuba Continental, e para os financiadores da traição do país: os banqueiros, as empresas estatais e os grandes empresários. Para o resto, subordinados a uma Justiça relativista e corporativista sórdida, o resto: a prisão, a falência social, a vala comum, a falta de oportunidades de educação, cultura e trabalho, a perseguição, a censura, e a eterna procrastinação da esperança de viver em um país decente, democrático, digno, e com justiça social.



Cegueira ou conivência?






























NEM TUDO ESTÁ DOMINADO – A DECISÃO DO CONFRONTO NECESSÁRIO II
por Geraldo Almendra

"Não importa quem seja o próximo presidente do Brasil, nada vai melhorar porque os problemas do país chegaram a um nível que não tem mais retorno. E você não deve alimentar esperanças nos militares, pois o que está acontecendo hoje é legado dos governos militares. E os atuais chefes militares estão ganhando muito bem para ficarem quietos e calados."

Esta frase, de um amigo, no contexto político-prostituído em que estamos vivendo, traz, na sua essência, a maior razão do alastramento da degradação moral e ética no poder público.

A pergunta que nos incomoda é a seguinte: - será que nossas Forças Armadas, combatentes do comunismo genocida durante o regime militar, sofreriam uma mutação moral tão degradante sob a "inspiração" ou ordens de oficiais subornados pelo petismo?

E se isso fosse verdade, ao que tudo indica, será que as tropas aceitariam a transformação do país em um Cuba Continental?

Apesar de termos tido conhecimento pela mídia de fatos que nos levam a crer que alguns oficiais – junto com centenas de civis – estejam cumprindo um papel de intermediários na transformação das Forças Armadas em subalternos dos canalhas do petismo que estão, descaradamente, cometendo ou sendo cúmplices de inúmeros crimes de lesa pátria, entre muitos outros, e sendo sistematicamente beneficiados por uma absurda impunidade que nos leva a crer na falência da Justiça no contexto da degeneração moral e ética do poder público.

A lógica da colocação está fundamentada em um princípio tido como verdadeiro: as nossas Forças Armadas não são comunistas e, dado o seu poder, mesmo desfigurado pelos desgovernos civis, se o petismo está afundando o país no mar da degradação moral e ética, como determina o método leninista de tomada do poder, é porque nossas Forças Armadas estão permitindo.

Se nossa Constituição não é comunista, mas o país está sendo conduzido para a falência do Estado de Direito Democrático, com inúmeros atos de desrespeito a essa mesma Constituição, especialmente a criminosa revolução promovida pelo MST, estamos testemunhando a consolidação do projeto de poder perpétuo do Retirante Pinóquio sem que a caserna esboce qualquer reação para impedir o pior.

Diante do quadro da falência social do país, contrapondo com o absurdo enriquecimento das elites dirigentes, dos financiadores do desgoverno do PT, e da nova burguesia petista-comunista e seus cúmplices, o silêncio da caserna comprova a essência da frase do meu amigo, que tem conhecimento de causa por ter participado da luta contra os canalhas dos terroristas durante o regime militar.

Então chegamos a um terrível impasse. Ou nos unimos aos militares que não concordam que as Forças Armadas sejam transformadas em um braço armado do comunismo no país, ou temos que, infelizmente, reconhecer que vivemos em uma sociedade absurdamente corrupta, corporativista, desonesta, apátrida e covarde, que precisa ser aniquilada pelo socialismo genocida para acordar da letargia provocada pela falência cultural e educacional promovida pela canalha dos desgovernos civis, que são os grandes responsáveis pela tomada do poder pelo petismo, muito especialmente o desgoverno FHC.

Está na hora do confronto necessário ou, então, a covarde entrega do país, definitivamente, nas mãos dos canalhas do socialismo.

A crise que estamos vivendo é antes de tudo uma crise moral e ética que reflete, de forma transparente, que tipo de sociedade ocupa as terras de uma das mais promissoras potências econômicas do mundo, mas que, no final das contas, está sendo entregue nas mãos de participantes da nata da falta de ética, da imoralidade, da desonestidade, da leviandade, da hipocrisia, da falsidade, da corrupção e do corporativismo mais sórdido.

Toda ditadura precisa de armas. Após promover o desarmamento da sociedade, o petismo tem agora as armas do MST, de forças policiais e militares cúmplices do petismo, das ditaduras vizinhas, e do crime organizado. Será que eles conseguirão ter as armas das Forças Armadas disparando contra a sociedade em defesa do comunismo? Será que homens como o General Heleno permitirão que as Forças Armadas cumpram esse papel?

Se isso vier a acontecer os livros de história não descreverão mais nossa história como de História do Brasil, mas sim como a história de uma das sociedades mais canalhas, sem vergonha e corruptas da civilização ocidental, que vivia em um pedaço de terra chamada de Brasil, colonizado, ocupado e "desenvolvido" pelo que de pior existe em matéria de seres humanos.


Geraldo Almendra é Economista, Consultor e Professor de Matemática.
E-mail: glaf@superig.com.br








Enviado por M., via e-mail.
Domingo, 08 de março de 2009, 12h23.




Você imaginou que viveria o suficiente para ver isto?





























































Foto: Comandante-em-Chefe das FFAA, totalmente encachaçado
e em "ótima" companhia. Como prestar continência a "isto"?




























Sobre a Estratégia Nacional de Defesa (END) – Cel Av Luís Mauro Ferreira Gomes





Saturday, February 28, 2009

O único objetivo destes derrotados é denegrir o conceito das FFAA junto à população.
"Governo prepara comercial com parentes de desaparecidos".










































































Ministro sugere que famílias questionem Lei da Anistia
matéria do jornal Zero Hora de Porto Alegre

Ministro da Secretaria Especial de Direitos Humanos, Paulo Vannuchi pediu ontem que vítimas da repressão do regime militar, familiares e entidades de classe se organizem para propor ações judiciais em massa questionando a abrangência da Lei de Anistia.

Em uma solenidade no Rio, ele propôs que a sociedade intensifique a pressão para que documentos e informações sobre o paradeiro de desaparecidos sejam revelados e informou que o governo prepara uma campanha publicitária com familiares.

– Casos como os de Rubens Paiva e Stuart Angel não podem ser abandonados. Essa informação (o paradeiro deles) tem de aparecer – discursou Vannuchi na abertura da 8º Anistia Cultural, que julgou pedidos de indenização de 21 estudantes banidos de universidades durante a ditadura.

Vannuchi informou que os ministros Dilma Rousseff (Casa Civil) e Franklin Martins (Comunicação) devem lançar até maio o sistema de acesso a dados de 14 arquivos estaduais, chamado Projeto Memórias Reveladas, com um edital que convoca donos de acervos particulares a transferir documentos para arquivos públicos. Segundo o ministro, Martins prepara uma comercial de TV em que aparecerão mães ainda vivas de desaparecidos políticos segurando fotos dos filhos e dizendo que não querem morrer sem saber o paradeiro deles.

Para Vannuchi, só a "saturação" provocada por um grande volume de processos mostrará ao Supremo Tribunal Federal (STF) que há uma demanda da sociedade por uma nova interpretação, sem o perdão a torturadores, da Lei de Anistia, que completa 30 anos em agosto.

Até agora, o entendimento que prevalece é o de que os militares envolvidos em violações não podem ser processados por terem sido anistiados pela lei de 1979 como os militantes de esquerda que pegaram em armas, embora não tenham sido submetidos a qualquer processo investigatório que os identifique.

– Na Argentina, Uruguai e Chile os familiares criaram centenas de ações. No Brasil, temos três, quatro, meia dúzia – argumentou.

Para ele, talvez as vítimas da ditadura e seus familiares tenham subestimado a Justiça. Em entrevista na saída do evento, Vannuchi disse que sua secretaria e o Ministério da Justiça continuarão o debate interno no governo até uma posição do STF.


Publicado no jornal "ZERO HORA".
Sábado, 28 de fevereiro de 2009.



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SOS JUSTIÇA ELEITORAL – Maria Lucia Victor Barbosa





Monday, December 15, 2008

AÇÃO MAÇÔNICA





MANIFESTO À NAÇÃO BRASILEIRA


Nós, do Conselho Maçônico de Sorocaba e Votorantim, tendo jurado "Glorificar a Verdade e a Justiça" e " ...promover o bem estar da Pátria e da Humanidade", vimos, por meio deste manifesto, demonstrar nosso veemente repúdio para com as espoliações anunciadas de nosso Território, que se quer perpetrar contra o Povo Brasileiro, inclusive afetando as gerações futuras, decorrente da demarcação da Reserva Indígena Raposa da Serra do Sol (RIRSS), em áreas contínuas e com superfície desproporcional ao número de índios, de diversas etnias, que nela habitam.

Não somos contra os direitos das tribos indígenas, desde que tais direitos não se amparem em ingerências de organismos nacionais e internacionais, que possam colocar em risco a Soberania Nacional.

I - DIRIGIMO-NOS:

1 - Ao Poder Judiciário, particularmente ao Supremo Tribunal Federal (STF), responsável precipuamente pela guarda da Constituição da República Federativa do Brasil (Constituição) como redigida em seu Art. 102º e a quem cabe decidir em favor da união indissolúvel da Nação e de sua soberania, como reza seu Art. 1º;

2 - Aos integrantes do Poder Legislativo (Câmara dos Deputados e Senado), nossos representantes eleitos e Legais, responsáveis pela fiscalização dos atos exercidos pelos poderes constituídos;

3 - Às Forças Armadas, Instituições Nacionais Permanentes e Regulares, destinadas à defesa da Pátria (Art. 142º da Constituição);

4 - Às Associações de Classe, Empresariais e de Trabalhadores Brasileiros;

5 - Às Instituições Universitárias, Acadêmicas e Estudantis;

6 - À População Brasileira.

Para alertá-los sobre, fatos, decisões, concessões e constatações de extrema gravidade, no cenário Político-Estratégico da Amazônia Brasileira, neste início de século XXI, conclamando, a todos os nominados a agir, dentro de suas esferas de atuação, para que não exista a possibilidade de desmembramento do Território Nacional, em decorrência da política indigenista adotada desde Governos anteriores até ao Governo atual.

II - APRESENTAMOS OS FATOS

1 - Em decreto assinado pelo Exmo. Presidente Fernando Collor de Mello, em 15 de novembro de 1991, uma área demarcada de forma contínua de 96.649 km² na fronteira com a Venezuela, foi transformada na Reserva Indígena Ianomâmi (RII). Essa superfície foi e é destinada a cerca de 5.000 índios, e onde se encontram vastas riquezas minerais, inclusive as maiores reservas conhecidas no mundo de Titânio, Ouro e Diamantes. A assinatura de tal decreto foi o resultado de pressões diretas de Governos Estrangeiros, executadas com diligência e paciência, desde o final da década de 60.

2 - Em 15 de abril de 2005, o Exmo. Presidente Luis Inácio Lula da Silva assinou um decreto de homologação da Reserva Indígena Raposa Serra do Sol (RIRSS), em área contínua, nas fronteiras com a Venezuela e Guiana (ex-Guiana Inglesa e hoje membro da "Commonwealth of Nations" - Comunidade das Nações - antiga Comunidade Britânica). A área abrange 160.000 km², habitada por cerca de 16.000 índios. Seu subsolo é rico em Diamantes, Ouro e Nióbio, sendo este um metal fundamental para as pesquisas de FUSÃO NUCLEAR, que promete acabar com a dependência da energia gerada pelo Petróleo.

Juntas as Reservas Indígenas totalizam uma área de 256.649 km² destinadas a 21.000 índios, ou seja, cada índio ocupa 12,22 km² (densidade populacional de 0,08 índios por km²).

Apenas para efeito de comparação, nos Estados Unidos da América a área total das Reservas Indígenas é de 225.000 km², para uma população indígena de 2.786.652, o que dá 0,081 km² para cada índio (densidade populacional de 12,38 índios por km²).

Se excluirmos a Reserva Indígena Ianomâmi e a Reserva Indígena Raposa Serra do Sol (território e população indígena) do cálculo de nosso Território e População (8.514.876 km² e População de 183.987.291 habitantes, segundo IBGE em 2007), teremos cada habitante ocupando 0,045 km² (densidade populacional de 22,28 habitantes por km²).

Outro dado importante: a área da Reserva Indígena Ianomâmi e a Reserva Indígena Raposa Serra do Sol, somadas, equivalem a área da Grã-Bretanha (258.256 km²). Essa área é ocupada por cerca de 60.000.000 de habitantes, ou seja, cada habitante Britânico ocupa 0,004 km².

Como se verifica, a área destinada aos índios pelo Governo Brasileiro ultrapassa qualquer bom senso.

3 - Há vários anos, declarações importantes sobre a "internacionalização da Amazônia", a "soberania relativa dos Brasileiros sobre este território"e outras do gênero, vêm sendo feitas por entidades e dirigentes dos Países detentores de tecnologia, os maiores usuários de matérias primas, conforme "Declarações" no final deste documento.

4 - A Emenda Constitucional nº 45/2004, introduziu no Art. 5º da Constituição, os parágrafos 3º e 4º, que dizem, textualmente:

§ 3º - Os tratados e convenções internacionais sobre direitos humanos que forem aprovados, em cada Casa do Congresso Nacional, em dois turnos, por três quintos dos votos dos respectivos membros, serão equivalentes às emendas constitucionais.

§ 4º - O Brasil se submete à jurisdição de Tribunal Penal Internacional a cuja criação tenha manifestado adesão.

5 - Os Diplomatas Brasileiros, cumprindo determinação do Exmo. Presidente Luis Inácio Lula da Silva, assinaram, em 13 de setembro de 2007, a Declaração da Organização das Nacões Unidas (ONU) sobre os Direitos dos Povos Indígenas. Em que pese a ambígua e única redação, protegendo os direitos dos "Estados" (Art. 46º), os Art. 3º e 45º, dentre dezenas de outros, exemplificam bem a real intenção de tal documento.

Artigo 3º
Os povos indígenas têm direito à livre determinação. Em virtude desse direito, determinam livremente a sua condição política e perseguem livremente seu desenvolvimento.

Artigo 45º
Nada contido na presente Declaração interpretar-se-á no sentido de que se limitem ou anulem os direitos que os povos indígenas têm na atualidade, ou possam adquirir no futuro.

Como se verifica com uma simples leitura deste item, e do anterior (Emenda Constitucional), a Declaração da ONU tem que ser ratificada pelo Congresso, e se o for, tem força de Lei. Ou seja: um documento que possibilita nosso desmembramento territorial estará incluído em nossa Constituição. E os Brasileiros que agirem contra, serão submetidos ao Tribunal Penal Internacional!

Está aberto o caminho, sob tutela da ONU e endosso de nossos representantes, para que "Nações Indígenas" esquartejem o Brasil.

É fato também que, os Estados Unidos da América, Canadá, Austrália e Nova Zelândia, que têm indígenas em seus Territórios, não são signatários da Declaração da ONU, mas o primeiro tem assento permanente no seu Conselho de Segurança, e os demais são membros da Comunidade das Nações (Britânicas), e todos têm interesses específicos na região Amazônica.

6 - A Lei Federal nº. 11.284, de 02 de março de 2006, que dispõe sobre a gestão de florestas públicas, permite que empresas multinacionais com sede no Brasil, explorem áreas do tamanho de países, para "produção sustentável" e, no Art. 35º, prevê até 40 anos para exploração dessas florestas, de "acordo com o ciclo de colheita ou exploração", e até 20 anos, para exploração de "serviços florestais".

7 - Segundo a Polícia Federal e a ABIN (Agência Brasileira de Inteligência) existem ONGs (organizações não governamentais) estrangeiras e "Missões Religiosas" que, a pretexto de "filantropia ecológica", ou de apoio à cultura indígena, na realidade praticam o contrabando de minerais e madeiras, a biopirataria, e o aliciamento de indígenas para sua causa, efetuando, ainda, minuciosos levantamentos estratégicos das riquezas minerais do subsolo da Amazônia, notadamente das áreas das Reservas Indígenas, enviando-os aos Países patrocinadores, os maiores interessados na riqueza mineral da região.

8 - Existem "Missões Religiosas" e ONGs nacionais e estrangeiras, que estão aliciando nossos indígenas de modo que as tribos por eles influenciadas, por vezes, nem falam a Língua Portuguesa (exprimindo-se, porém, em inglês e francês), e seus membros são levados a estudar no exterior, voltando impregnados de ilusões e conceitos contrários aos interesses do Povo Brasileiro.

III – EXIGIMOS

Como Brasileiros, e preocupados com a Nação que iremos legar aos nossos descendentes, que:

1 - O Poder Executivo cesse imediatamente esta política indigenista equivocada, leniente, e conivente com os interesses internacionais, em detrimento de nossa autodeterminação enquanto Nação Soberana;

2 - Sejam responsabilizados, e punidos de acordo com as Leis Brasileiras, todos os indivíduos que se encontrarem em solo brasileiro, representantes de ONGs, "Missões Religiosas" e seus congêneres, envolvidos com a biopirataria, com o contrabando de minerais e madeira, com o aliciamento de indígenas Brasileiros, e a espionagem de nossas riquezas.

IV - SOLICITAMOS:

1 - Ao STF, em sintonia com suas obrigações constitucionais, parecer contrário à demarcação contínua, e em área de fronteira, da Reserva Indígena Raposa Serra do Sol, estendendo à Reserva Indígena Ianomâmi, e a outras em igual situação, sua decisão.

2 - Ao Congresso Nacional que não endosse a Declaração da ONU sobre os Direitos dos Povos Indígenas, preservando o Brasil, sem dar margem a possíveis ações dos atores globais, baseadas em nossos próprios equívocos, com o intuito de espoliar nosso território e nossas riquezas (Culturais, Étnicas, Naturais e outras)

3 - Às Forças Armadas, presentes na Amazônia, em especial nas regiões de fronteira, para que ocupem todos os espaços que lhes cabem, inclusive dentro das Reservas Indígenas, pois serão, como sempre, o último baluarte e argumento quando toda a Diplomacia falhar, no interesse de nosso País, agindo, como se espera que hajam, com a autoridade moral que sempre tiveram em defesa da Pátria.

E ainda zelem pelas nossas Leis, com base no Art. 142º do Código Penal Militar, agindo Legalmente contra indivíduos ou organizações que atentem contra nossa integridade e soberania:

Art. 142º - Tentar

I - submeter o território nacional, ou parte dele, à soberania de país estrangeiro;

II - desmembrar, por meio de movimento armado ou tumultos planejados, o território nacional, desde que o fato atente contra a segurança externa do Brasil ou a sua soberania;

III - internacionalizar, por qualquer meio, região ou parte do território nacional:

Pena - reclusão, de quinze a trinta anos, para os cabeças; de dez a vinte anos, para os demais agentes

4 - Às Associações de Classe, Empresariais e de Trabalhadores Brasileiros; às Instituições Universitárias, Acadêmicas e Estudantis; e a todo o Povo Brasileiro, que reflitam sobre a Nação que iremos legar aos nossos filhos e netos, e não se omitam, unam-se e participem dessa luta, que é de todos e por todos nós.

Sorocaba, SP, 30 de setembro de 2008.

Conselho Maçônico de Sorocaba e Votorantim
José Marcos de Souza Barros
Presidente

DECLARAÇÕES

"Se os países subdesenvolvidos não conseguem pagar suas dívidas externas, que vendam suas riquezas,
seus territórios e suas fábricas"
(Margareth Tatcher, 1983, então Primeira-Ministra da Inglaterra).

"Só a internacionalização pode salvar a Amazônia"
(Grupo dos Cem, 1989, Cidade do México).

"A destruição da Amazônia seria a destruição do Mundo"
(Parlamento Italiano, 1989).

"Ao contrário do que os brasileiros pensam, a Amazônia não é deles, mas de todos nós"
(Al Gore, 1989, então Vice-Presidente dos Estados Unidos).

"O Brasil precisa aceitar uma soberania relativa sobre a Amazônia"
(François Mitterrand, 1989, então Presidente da França).

"A Amazônia deve ser intocável, pois constitui-se no banco de reservas florestais da Humanidade"
(Congresso de Ecologistas Alemães, 1990).

"O Brasil deve delegar parte de seus direitos sobre a Amazônia aos organismos internacionais competentes"
(Mikhail Gorbachev, 1992, ex-Presidente da extinta União Soviética).

"As nações desenvolvidas devem estender o domínio da lei ao que é comum de todos no mundo. As campanhas ecologistas internacionais que visam à limitação das soberanias nacionais sobre a região amazônica estão deixando a fase propagandística para dar início a uma fase operativa, que pode, definitivamente, ensejar intervenções militares diretas sobre a região"
(John Major, 1992, então Primeiro Ministro da Inglaterra).


"A Amazônia é um patrimônio da humanidade. A posse dessa imensa área pelos países mencionados (Brasil, Venezuela, Colômbia, Peru e Equador) é meramente circunstancial"
(Conselho Mundial de Igrejas Cristãs, reunidas em Genebra, 1992).

"É nosso dever garantir a preservação do território da Amazônia e de seus habitantes aborígenes para o desfrute pelas grandes civilizações européias, cujas áreas naturais estejam reduzidas a um limite crítico"
(Conselho Mundial de Igrejas Cristãs, reunidas em Genebra, 1992).

"Os países industrializados não poderão viver da maneira como existiram até hoje se não tiverem à sua disposição os recursos naturais não renováveis do planeta. Terão que montar um sistema de pressões e constrangimentos garantidores da consecução de seus intentos"
(Henry Kissinger, 1994, ex-Secretário de Estado americano).

"A liderança dos Estados Unidos exige que apoiemos a diplomacia com a ameaça da força"
(Warren Christopher, 1995, então Secretário de Defesa dos Estados Unidos).

"Se o Brasil quiser fazer um uso da Amazônia que ponha em risco o meio ambiente dos Estados Unidos, precisamos interromper esse processo imediatamente"
(General U. S. Army, P. Hugges, em 1998, então Diretor da Agência de Inteligência de Defesa dos Estados Unidos - DIA).

"Se definirmos as florestas tropicais como bem público, diante do papel fenomenal que elas têm, então se impõe um certo número de regras de gestão coletiva delas"
(Pascal Lamy, em 2005, então Comissário do Comércio da União Européia, e hoje Diretor-Geral da Organização Mundial do Comércio - OMC).

"A Amazônia é um recurso global"
(Barack Obama, candidato do Partido Democrata ao cargo de Presidente dos EUA, em 2008).


"A MAÇONARIA é UNIVERSAL - SEM FRONTEIRAS, em qualquer ORIENTE, de qualquer RITO, de qualquer POTÊNCIA, somos todos IRMÃOS".



Publicado no site "TERNUMA – Terrorismo Nunca Mais".



Como ser popular no Brasil moderno – Augusto Nunes


Lula surfando na marolinha – Carlos Alberto Cordella



Sunday, November 16, 2008

Os "bocas-de-fossa"!





























Perdão seletivo – Vannuchi e Genro acham que a anistia ampla e irrestrita não vale para inimigos
por Augusto Nunes

Caso se interessassem pelo futuro do Brasil, o ministro da Justiça e o secretário nacional dos Direitos Humanos estariam exibindo as olheiras superlativas dos inconformados com a institucionalização da tortura no sistema carcerário. Tanto o ministro Tarso Genro quanto o secretário Paulo de Tarso Vannuchi sabem que, neste momento, centenas de presos comuns estão sendo seviciados por policiais que preferem o choque elétrico à investigação ou por integrantes dos bandos criminosos que governam as cadeias. Como só se interessam pelo próprio futuro político, os dois ordenanças vencidos na guerra suja esquecem os carrascos do presente para acertar contas com torturadores do passado.

Nas capitanias confiadas à dupla, problemas é o que não falta. Mas os companheiros resolveram que não existe urgência mais urgentíssima que a revisão da Lei de Anistia decretada em 1979. Seria "ampla, geral e irrestrita", combinaram os negociadores do documento, ao fim de conversas especialmente delicadas. Nem tanto, descobriram quase 30 anos depois os parceiros ansiosos pela vingança.

Quem olha por espelhos retrovisores caminho à margem do penhasco é forte candidato ao título de homem sem visão do ano. Quem olha só pelo retrovisor direito, garimpando imagens de torturadores aposentados, é um cretino fundamental. Para os tarsos, a anistia que livrou Genro do medo crônico e Vannuchi da cadeia não se estende aos porões da ditadura.

"A lei se aplica tanto aos adversários do regime militar quanto aos agentes do poder público que eventualmente praticaram torturas contra presos políticos", discordou José Antonio Toffoli, advogado-geral da União. "Tortura é crime imprescritível", replicaram em coro os tarsos. "Terrorismo também é", avisou Gilmar Mendes, presidente do STF, amparado no artigo 43 da Constituição.

Foi a senha para o desembarque na frente de batalha dos heróis de araque, sempre fantasiados de credores da imensa maioria que nada lhes deve.

É um absurdo chamar de terroristas os que, por falta de opções, lutaram contra a ditadura de armas na mão, viajaram de novo os rufiões dos anos de chumbo. Havia opção, sim, deveriam berrar milhões de brasileiros que resistiram até que a liberdade abrisse as asas sobre nós e restaurasse a democracia. Anos a fio, a resistência democrática suportou a arrogância dos extremistas de esquerda e a prepotência dos direitistas radicais. Uns menosprezavam os "pequeno-burgueses a serviço do capitalismo". Outros tentavam conter a cólera provocada pela parvoíce dos "inocentes úteis a serviço dos comunistas".

Enquanto o delírio durou, os devotos da luta armada não fizeram reparos ao manual da guerrilha redigido por Carlos Marighela. "A ação terrorista deve ser executada com muita calma, decisão e sangue frio", ensina um trecho. "O terrorismo é uma arma que o revolucionário não pode abandonar". Só agora os guerrilheiros cismaram que o estigma foi invenção da ditadura.

A anistia não será revogada, mas nada impede escavações históricas amplas, gerais e irrestritas. Ex-torturadores merecem ser tratados como figuras abjetas. Ex-terroristas, também.


Augusto Nunes da Silva é jornalista, nascido em Taquaritinga, interior de S. Paulo, foi redator-chefe da revista Veja, diretor de redação das revistas Época e Forbes, dos jornais O Estado de S. Paulo, Gazeta Mercantil e Zero Hora, além de diretor-executivo do Jornal do Brasil. Foi também apresentador do programa Roda Vida da TV Cultura e do programa "Verso & Reverso" da TVJB. Augusto Nunes escreveu diversos livros, entre os quais: "Minha Razão de Viver - Memórias de um Repórter" (livro de memórias de Samuel Wainer), "Tancredo" (biografia de Tancredo Neves), "O Reformador: um Perfil do Deputado Luís Eduardo Magalhães" e "A Esperança Estilhaçada", sobre a atual crise política, entre outros. É um dos personagens do livro "Eles Mudaram a Imprensa", da Fundação Getúlio Vargas (FGV), que selecionou os seis jornalistas mais inovadores dos últimos 30 anos, além de ter ganho por quatro vezes o Prêmio Esso de Jornalismo. Atualmente, Nunes escreve uma coluna na edição eletrônica da Revista "VEJA".





Publicado no jornal "Jornal do Brasil" (Sete Dias).
Domingo, 16 de novembro de 2008, 02h00.



Atentado à unidade nacional – Editorial do Estadão



Os "bocas-de-fossa"!

Wednesday, August 27, 2008

A hora é agora Coronel! Já sabemos do resultado, para que esperar mais?
Aprestados! Ordene a Área de Concentração. SELVA!!!





















Contra a demarcação: Coronel vê risco de surgir "nação étnica" na fronteira
entrevista para a o jornal "Folha de S.Paulo", em Brasília

Gélio Fregapani, 72, diz conhecer como poucos o Estado de Roraima, onde pisou pela primeira vez no início dos anos 1960. Coronel reformado do Exército, foi um dos fundadores do Cigs (Centro de Instrução de Guerra na Selva), trabalhou por dez anos na Abin (Agência Brasileira de Inteligência). Diz que o Exército é "fervorosamente contra" a demarcação contínua da reserva.

Apontado pela PF como um dos responsáveis por municiar os arrozeiros que atacaram índios, disse que, se isso tivesse ocorrido, a PF não estaria mais na região. "Esse pessoal não pode competir comigo".


FOLHA - Por que a Raposa/Serra do Sol deve ser demarcada em ilhas?

FREGAPANI - A demarcação contínua de uma grande área indígena, com diferentes etnias e culturas, provoca a criação de algo parecido com o Curdistão, uma nova nação étnica separada dos países. Se for em ilhas, não tem problema nenhum.

FOLHA - Há pressão internacional para formar uma nova nação?

FREGAPANI - Sim. Essa história de índios nômades é falácia. Claro que existe possibilidade de migrações, mas os índios não são nômades. Não é necessária uma área do tamanho de Portugal para isso tudo. Na fronteira é o perigo.

FOLHA - O sr. defende que os índios não levem em conta sua cultura e se considerem apenas brasileiros?

FREGAPANI - Sim. Se nós (fizermos isso), damos (permissão) à criação de nações dentro do Brasil, estamos contribuindo para desagregar o país. Os EUA desejam isso, a Inglaterra, a Alemanha. Porque querem aquelas jazidas que têm lá e querem lidar com um governo mais dócil, não com o governo brasileiro. Se o Brasil ganhar a Raposa, haverá condições de contestarmos outras (terras).

FOLHA - O governo diz que pode entrar a qualquer tempo nas terras.

FREGAPANI - O governo está dividido. Há uma parcela de traidores no governo. Além do mais, o Exército é fervorosamente contra essa reserva, a ponto de poder haver motins se a demarcação for contínua.

FOLHA - Quem são os traidores?

FREGAPANI - Não vou citar. Há um esforço para dividir o Brasil. Chega um momento em que nem o Exército consegue entrar. Nenhuma fronteira é sagrada. Só ficam razoavelmente definidas quando habitadas. Fala-se da floresta, mas é para desviar o assunto. Querem é a serra que separa o Brasil da Venezuela e das Guianas, por causa do potencial mineral.

FOLHA - Os índios não têm direito?

FREGAPANI - Eles têm toda a terra de que precisam. Aquilo é grande. É terra demais e os índios não estão ligados a isso. Isso é coisa de estrangeiro.

FOLHA - A PF o acusa de ajudar os arrozeiros com táticas de guerrilha.

FREGAPANI - Se tivesse ensinado táticas de guerrilha não tinha um policial federal lá. E quem afirmou isso estaria morto. Esse pessoal não pode competir comigo. Agora, quando a região se declarar independente, aí sim vou fazer guerrilhas.


Publicado na "Folha Online".
Quarta-feira, 27 de agosto de 2008, 08h15.



A Hora da Decisão – Cel Av Luís Mauro Ferreira Gomes



Podemos "chiar" à vontade.
Ele continua rindo e "avançando", "avançando" e rindo, inexoravelmente.








































ATENÇÃO: NÃO PERCA! Entrevista do Cel Ustra e do Gen Azevedo ao programa "E aí?" da Rede Gênesis de TV.




A Hora da Decisão
por Luís Mauro Ferreira Gomes

Mais uma vez, vive o Brasil um momento decisivo em sua História.

Sempre que a nacionalidade se viu ameaçada, fosse por quem fosse, não faltou quem, independentemente de quaisquer considerações, enfrentasse e batesse o inimigo, para devolver ao País a segurança indispensável ao desenvolvimento, e à paz e à harmonia dos que aqui vivem e trabalham honestamente.

Assim agia o Imperador, assim agiam os Militares, entre os quais, destacamos o Duque de Caxias, herói máximo que dedicou toda a vida a defender a nossa integridade territorial, que, hoje, um bando de terroristas apátridas, a serviço de ideologias e interesses espúrios, resolveu demolir.

Herói que o Presidente da República, com a falta de compostura e de decoro de sempre, mas fingindo uma ignorância maior do que a que lhe é peculiar, fez questão de desconhecer, em comício recente, mesquinho e desagregador.

No mesmo ato sectário e maniqueísta, o presidente, eterno candidato, cometeu, ainda, a apologia do seqüestro, do assalto, do assassinato e do terrorismo, e esbanjou dinheiro público para financiar meia dúzia de estudantes subversivos.

Desta vez, a responsabilidade por colocar esta grande Nação a salvo recai sobre os Ministros da Suprema Corte e, como sempre, sobre as nossas Forças Armadas.

No dia 27 próximo, o STF decidirá sobre a inconstitucionalidade da demarcação contínua das terras indígenas.

Na tentativa de garantir o sucesso de sua política indigenista deletéria e criminosa, o governo federal não tem poupado, nestes últimos dias, ataques preventivos a essas duas Instituições, não hesitando em, mais uma vez, afrontar a Constituição para constranger o Presidente do Supremo com uma cilada cuidadosamente preparada, numa interferência absolutamente indevida e intolerável em outro Poder da República, sepultando o que ainda restava da farsa de Estado de Direito em que vivemos.

A tentativa não deu, de todo, certo, e o governo, com a covardia característica de seus militantes, temendo o agravamento da crise, teve de retroceder e admitir os abusos da Polícia Federal – não por desistência, mas, apenas, para ganhar tempo.

Antevendo o sério risco de derrota no STF, os marqueteiros devem ter orientado os jornalistas a soldo da traição, que já começaram a insinuar, quase como uma proposição, que "o Supremo poderia adotar uma solução intermediária que conciliasse todos os interesses envolvidos". Nova tentativa de dar os anéis para salvar os dedos.

Infelizmente, tal solução não existe. O governo é mal-intencionado e não desistirá dos seus propósitos e dos compromissos secretos já assumidos internacionalmente.

Se perdermos este momento histórico, enquanto ainda é possível por fim, definitivamente, a todas as mazelas que nos são impostas – uma das quais a demarcação das terras indígenas – eles se fortalecerão e logo voltarão aos objetivos clandestinos tradicionais, levando, inevitavelmente, a grande derramamento de sangue em confronto com a sociedade, que tem dado claras mostras de que não está mais disposta a tolerar as arbitrariedades de governos ditatoriais e populistas.

Não há, portanto, solução sem que se fulmine, como inconstitucional, a demarcação contínua das terras indígenas. Reservas, quando imprescindíveis, não deverão passar de pequenas ilhas indispensáveis à vida dos índios ainda não aculturados, sempre cercadas de Brasil por todos os lados, e bem longe das nossas fronteiras.
É primordial que os brasileiros lúcidos e ainda livres, que tenham acesso aos Ministros do STF, lhes digam que eles terão todo o apoio da sociedade brasileira para enfrentar as prováveis investidas retaliativas do Governo e dos que lhe são coniventes.

Isso ficou claro depois das denúncias do General Heleno, quando, praticamente, a unanimidade dos intelectuais, dos formadores de opinião, dos jornalistas, dos políticos, dos empresários, do povo, e, também, dos militares expressou-se contra a posição do governo, condenando-o a um isolamento absoluto.

Somente se disseram favoráveis o ministro da justiça, o presidente da FUNAI, o advogado da geral da União, e o próprio presidente da República, todos, partes integrantes do problema. Nem a "base aliada" ousou manifestar-se.

O que vimos, então? Mais uma vez, a covardia entrou em cena e, em um esforço infantil de dissimulação, essas mesmas autoridades passaram, a falar em soberania nacional (palavras cujo significado não conhecem), em controle das ONG (só agora descobertas) e, em aumentar a presença das Forças Armadas na Amazônia (com a ajuda de dois analfabetos em Defesa Nacional, os ministros Nelson Jobim e Mangabeira Unger).

Tudo falso, enganador, hipócrita, para esconder as verdadeiras intenções.

Mas vislumbramos dias melhores para o Brasil, cujos cidadãos nunca lhe faltaram. Sempre que algum falhou, logo apareceu outro para fazer o que deveria ser feito.

Neste grave momento, depositamos as nossas esperanças no Supremo Tribunal Federal, que saberá ficar com os brasileiros de bem, neutralizando as manobras dos aproveitadores, cujo apetite insaciável terminaria por nos levar ao esgotamento, caso não fosse detido.

Todos os dias vemos no que dá ser conciliador com quem não quer concerto. Foram eles que se posicionaram em termos de "nós ou eles".

Assim, o mal precisa se cortado pela raiz.

Não é possível conviver com que nos quer destruir.


Luís Mauro Ferreira Gomes é Coronel Aviador da Força Aérea Brasileira.








Publicado no site "Ternuma - Terrorismo Nunca Mais".
Segunda-feira, 25 de agosto de 2008.



A falácia do quadro de medalhas - Marcos Tavares Martins (O Globo)

EM MARCHA SOLDADOS DO BRASIL! (HOMENAGEM AO DIA DO SOLDADO)



Podem "chiar" à vontade! Ele continua rindo e "avançando", "avançando" e rindo, inexoravelmente.
 
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